quinta-feira, 27 de novembro de 2014

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS ( SANTA CATARINA DELABOURÉ)

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.
Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.
Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.
Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:
“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.
Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.
Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.
Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.
Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.
Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.
Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.
Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

ENVIAI SENHOR O VOSSO ESPÍRITO

Enviai Senhor o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos:
Ó DEUS que instruístes os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Isso Vos pedimos ó Pai em Nome de Jesus Cristo Vosso Filho nosso Senhor na unidade do Espírito Santo. Amém.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA : HORA DE AGIR

No quarto estágio motivacional, o sujeito coloca em prática os planos desenvolvidos no estágio anterior
Aqui, a missão de quem deseja ser uma ajuda adequada é criar alternativas de reforço, oferecer técnicas de relaxamento e, para os que creem, propiciar um aprofundamento no relacionamento da pessoa com Deus. A fé é um instrumento eficaz, quando manejado de forma adequada. Deve-se também, sempre que possível, treinar o dependente em habilidades para recusar a substância da qual se faz uso abusivo ou nocivo e fortalecê-lo para enfrentar situações em que não se sente capaz de tolerar a falta da droga. Apesar da motivação para a mudança, ele pode ainda apresentar dúvidas (ambivalência).
Nessa circunstância, é preciso encorajar o usuário e dar força à sua autoeficácia para que ele permaneça firme na decisão de mudar. Podemos inferir disso que, nesse estágio, o sujeito requer acompanhamento constante.
E a família, como pode ajudar nessa etapa?
Ela deve ficar atenta às recaídas do dependente. Não achar que ele está curado nem se comportar como se isso fosse verdade. Não “boicotar” o que já foi conquistado com um comportamento de descrédito, desconfiança e desmotivação. Levá-lo para acompanhamento regular, auxiliá-lo nos passos efetivos para a mudança.
A marca desse estágio é a modificação do comportamento-alvo por meio de esforços para a transformação. Isso significa alcançar um critério em particular. No consultório, geralmente, faço assim: primeiro, estabelecemos juntos o dia D para a mudança (‘D’ de decisão). A partir desse dia, no caso de consumo de tabaco ou álcool, pode-se diminuir o número de cigarros consumidos ou doses ingeridas, assim como trocar cigarros por outros de baixos teores de alcatrão e nicotina ou bebidas com menor teor alcoólico. No caso do crack e da cocaína, pode-se seguir os mesmos passos, assim como outras substâncias de uso abusivo.
Para alguns, pode ser necessário o uso de medicação coadjuvante, por isso a importância de ela também fazer parte do plano de ação. Agora é só preparar os pés, escolher o melhor ritmo e o estilo mais eficaz para, então, dançar. Sem esquecer que estar unido ao parceiro, sem invadir espaços e confiando naquele que conduz cada movimento, faz a dança se tornar mais envolvente, bela e atraente, levando também outros a dançarem e, certamente, a aprender os passos e recriá-los para a própria mudança. Parceiro, agora é hora do dia D, dia de mudança.
Há um tempo para cada coisa. “Tempo chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de dançar.” (Eclesiastes 3,4)

Érika Vilela

VOCE TEM ACREDITADO NOS SEUS SONHOS E LUTANDO POR ELES ?

Nossos sonhos estão intimamente ligados à vida. Falar sobre eles mexe com nossas emoções e nossos sentimentos
Falar a respeito de sonhos exige uma maestria que talvez esteja além da que possuo. Porém, é justamente porque acredito no poder dos sonhos que me arrisco a tocar no assunto.
Nossos sonhos estão intimamente ligados à vida, por isso, falar sobre eles mexe com nossas emoções e nossos sentimentos, os quais podem estar ligados ao presente, ao passado ou relacionados ao futuro. Por isso, quando você leu a frase “Não deixe de sonhar”, pode ser que isso lhe tenha despertado um sentimento de ânimo, que o encoraje a continuar lutando por seus sonhos e o faz ler um pouco mais; ou pode ser também, que tenha despertado um sentimento de frustração ligado ao fato de você ter sonhado muito no passado, e, hoje, viver uma realidade totalmente inversa a que desejou. Eu peço licença para entrar em seu coração, esteja como ele estiver, e convidá-lo para falarmos sobre o assunto com calma e sinceridade.
Um xícara de chá, um fim de tarde com vista para um lago ao pôr do sol seria meu cenário escolhido para nossa partilha. Mas vamos fazer bom uso do que temos, o coração tem o poder de nos levar além. Então, respire fundo, imagine a calma do entardecer e permita que a suave brisa da primavera o ajude a pensar nos seus sonhos.
Talvez, você precise fazer uma pequena viagem antes de começarmos a conversa. Então, coragem! Vá até seu baú de lembranças, abra com cuidado e recolha de lá seus sonhos de criança, pegue também os sonhos da adolescência, da juventude e todos os outros que encontrar. Traga tudo com cuidado e comece a rever um por um antes de falar qualquer coisa. Verá que alguns já não fazem sentido, pois estavam ligados às fantasias próprias da idade, enquanto outros continuam com todo sentido, embora estejam desbotados pelo tempo e amassados pelos acontecimentos. Então, sopre sobre eles com força e retire a poeira que tenta os encobrir. Pegue seus sonhos de volta, pois eles são seus e isso os faz preciosos, exclusivos e especiais. Nada nem ninguém neste mundo tem mais poder sobre eles do que você mesmo. Portanto, segure-os com firmeza e não dê a ninguém o direito de os destruir.
Tenho escutado muitos relatos de pessoas que deixaram de sonhar. As razões são diversas, mas o resultado, infelizmente, é o mesmo. A falta de esperança, o desânimo e o viver por viver têm inquietado meu coração, porque acredito que viver sem sentido, sem sonhos, sem esperança e alegria não é a vontade de Deus para ninguém. Quando, por inúmeras razões, alguém deixa de sonhar é como se, de certa forma, desistisse também de viver. Torna-se insatisfeito com tudo e com todos, não consegue se alegrar com o sucesso do outro, gasta muita energia procurando defeito em tudo; geralmente, não acha graça em quase nada nesta vida e está sempre se referindo ao passado ou ao futuro, nunca vive o presente. Conhece alguém assim? Tomara que você não diga: “sou eu”!
Mas se for seu caso, não se preocupe! Tem jeito! É possível voltar a sonhar e a viver plenamente com a ajuda do maior Sonhador que a humanidade já conheceu: Jesus Cristo! Ele passou por este mundo distribuindo sonhos e contagiando multidões. Eu faço parte do grupo d’Ele, fui cativada por Seu jeito de sonhar e, desde então, tento seguir Suas pegadas. Às vezes caio, mas Ele me levanta. Às vezes acerto, e Ele me aplaude. Às vezes erro, e Ele me espera. Com Sua graça retomo e tento seguir em frente. Aliás, é por isso que estou aqui convidando você para também segui-Lo.
Acredito que Deus nos criou para vivermos plenamente, por isso nos capacitou com a possibilidade de sonhar. Ele sabe que enquanto lutarmos para conquistar nossos ideais, experimentaremos uma alegria antecipada que nos move, enche-nos de esperança, o que é essencial para uma vida plena.
Quem sonha consegue ir além, vê nas adversidades a oportunidade para crescer e não para diante dos desafios. Quando olhamos para a história, vemos que as grandes conquistas mundiais passaram pelo coração de um sonhador. Podemos recordar, por exemplo, Thomas Edison, considerado o mais fértil inventor de todos os tempos. Ele criou o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o projetor de cinema e aperfeiçoou o telefone. Mas precisou acreditar que tudo isso era possível, mesmo quando a maioria dos mortais afirmava que não daria certo. É graças a sua insistência em sonhar que hoje temos essas e outras preciosidades da ciência e da técnica a nosso favor. E você, tem acreditado nos seus sonhos e lutado por eles?
Há uma música do Juninho Cassimiro que diz: “Tudo o que é teu está no coração de Deus. Não deixe de sonhar, basta enfim acreditar…”
Foi ouvindo essa canção que comecei a rabiscar este texto. Tomara que, de alguma forma, ele o ajude a continuar acreditando em seus sonhos. Eu sei que esperar não é fácil, também faço parte do grupo que espera o cumprimento das promessas de Deus, mas o que não podemos fazer jamais é deixar de sonhar. Se enquanto estiver examinando o “baú de suas recordações”, perceber que alguma coisa não deu certo, comece de novo sem medo.
Lembre-se de que você nunca está sozinho. Aquele que sonhou com você, antes mesmo de sua existência, estará ao seu lado dando-lhe a força necessária para cada instante. Se me permite, termino nosso encontro de hoje com um conselho: com relação aos seus sonhos, não se dê por vencido! As promessas de Deus para sua vida hão de se cumprir no tempo d’Ele e do jeito que for melhor para você. Para o Senhor tudo é possível, peça a Ele que renove sua esperança e o ajude a dar os passos certos na direção da vitória. Não deixe de sonhar!

Dijanira Silva

REZE PELA SUA FAMÍLIA

Perdão, Senhor, pelos pecados da família que me deste. Eu os assumo sobre mim como o Senhor assumiu sobre Ti os pecados do Teu povo, da família que o Pai Te deu. O Senhor foi até a cruz e derramou o Teu Sangue por essa família.
Senhor, peço-Te perdão por todos os pecados de pensamentos, julgamentos, palavras, sentimentos e emoções que minha família cometeu. Peço-Te perdão por todos os pecados de omissão que ela cometeu, por tudo aquilo que os meus entes queridos fizeram, desagradando e ofendendo o Teu coração, desagradando e ferindo os meus irmãos.
Eu e a minha casa rompemos com o pecado, não queremos mais pecar. Eu e a minha casa não queremos mais ser uma filha apóstata, não queremos mais ficar vagando pelos caminhos errados da tentação, resvalando no pecado e dando abertura a ele. Meu Senhor e meu Deus, lava-nos agora com o Teu Sangue precioso.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova