segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SANTO ANDRÉ ,APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”
Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”
Santo André Apóstolo, rogai por nós!

OLHAR PARA CRUZ

Olhar para a Cruz é ver a plenitude do amor de Deus, um Deus apaixonado pelo ser humano, um Deus apaixonado por mim!
"Óh sangue e água que jorrastes do coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós".
Obrigado por esse amor, Jesus, que me conquista a cada novo dia e que me impulsiona a viver. Tomo posse da salvação conquistada por mim! Obrigado, Senhor!
Padre Roger Luis


O QUE A IGREJA DIZ SOBRE PURGATÓRIO ?

Se quem já morreu não pode fazer nada por si mesmo, o que os vivos poderão fazer por quem já se foi?
Se temos uma certeza a respeito da vida é que a morte um dia virá, ela é certa; cedo ou tarde nós nos depararemos com ela. O que nos consola como cristãos é a nossa fé na ressurreição. Jesus ressuscitou e com Ele todo aquele que n’Ele crer ressuscitará. Talvez, você já tenha se perguntado: “O que vai ser daquele meu parente ou amigo que faleceu? Ele era gente boa, porém, tinha uns pecados. Ele vai para o céu? E se eu morrer, mas não estiver “tão em Deus”, o que vai ser de mim?”
O ideal é que morramos em Deus, sem pecados, e que tenhamos vivido a reconciliação com todos com amor e gratidão. Enfim, se morrermos em Jesus Cristo, na pureza e sem pecado, com certeza o céu será o nosso destino final, pois lá é a morada dos santos. Devemos, dia após dia, viver o anúncio de Jesus Salvador para alcançarmos a pátria eterna que, por misericórdia, Ele concede aos Seus filhos.
Parece impossível, não é? Mas muitos santos conseguiram, e eles eram pessoas como nós. De qualquer forma, se morrermos não tão santos ou com alguns pecados, a Igreja nos ensina sobre o Purgatório, o lugar da purificação final dos eleitos, daqueles que morreram em Deus, mas ainda precisam de purificação para chegar à glória dos céus.
Foi no Concílio de Florença e de Trento que se desenvolveu a fé no purgatório. Na Bíblia, há algumas passagens que falam desse fogo que purifica (I Cor 3,15; I Pd 1,7). O segundo livro do Macabeus 12,46 fala de Judas, que ofereceu sacrifícios em expiação dos pecados de falecidos. Quando se menciona Purgatório, não diz respeito aos condenados ao céu ou ao inferno, não se trata ainda de um lugar, mas de um estado onde é possível a purificação. Assim, como em nossas orações, preces, Missas e em nossos jejuns somos purificados, quem já morreu não pode fazer mais nada por si mesmo.
Se quem já morreu não pode fazer nada por si mesmo, o que os vivos poderão fazer por quem já se foi? Cremos na comunhão dos santos e no batismo que nos une a Cristo. Por meio de orações, sacrifícios e, principalmente, pela celebração da Santa Eucaristia pedimos pelos falecidos, por aqueles que partiram.
Por fim, irmãos, essa é a nossa fé católica. Vamos com muita confiança viver nossa vida cristã na busca constante e perseverante pela santidade. Vamos, com muita garra, anunciar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e orar por aqueles que partiram, por parentes e amigos falecidos. Vamos rezar também por aqueles que morreram esquecidos, perdidos ou abandonados, para que também sejam purificados pelo fogo do Senhor e cheguem ao Seu Reino.

Padre Marcio

DEUS TEM TRES MANEIRAS DE NOS RESPONDER

Deus tem três maneiras de nos responder: sim, não e espere. Algumas vezes, Ele nos dá aquilo de que precisamos. Outras vezes, ele acha que é melhor que esperemos, porque não estamos preparados ou o que pedimos não depende apenas de Deus, mas de outras pessoas. Como é o caso de quando pedimos a conversão de outra pessoa, pois é preciso que ela queira isso, queira mudar de vida. Nesse “espere” de Deus, nós precisamos insistir, porque tudo pode ser mudado pela oração.
O Senhor também pode dizer não, e muitas vezes Ele nos diz. Mas quantas vezes dizemos: “Que bom que Deus não me deu aquilo que pedi”. Ele sabe das coisas, do futuro, da situação que rodeia aquilo que estamos pedindo. Às vezes, pedimos pelo nosso próprio interesse, mas não vemos as outras coisas que estão ao nosso redor.
Deus sabe o que é bom para nós. Ele tem todo um projeto para nós e para os outros. Ele precisa executar esses planos, por isso tem o direito de negar nossos pedidos. Jesus, por vontade do Pai, foi até a Cruz e nos abriu as portas da eternidade, do céu, para que pudéssemos entrar e desfrutar das glórias do Senhor. Quanta graça nós recebemos! Por isso, sejamos dóceis e abertos a vontade de Deus.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova