sexta-feira, 7 de novembro de 2014


O QUE FAZER QUANDO SENTIMOS MEDO ?

O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo?” (Sl 26, 1).
Temos Deus e com Ele nada precisamos temer. Mas o que fazer quando sentimos medo? Precisamos ter coragem de enfrentar os riscos para vencer os desafios com os quais nos deparamos no nosso dia a dia.
Quando não enfrentamos o medo, ele nos paralisa; por isso é importante enfrentá-lo e vencer todos os medos, fazendo as nossas escolhas sem errar.
Façamos a experiência de confiar que Deus tem cuidado de nós, e em todas as situações escolhamos o amor, como nos ensina a Palavra: “No amor não há temor!” (I Jo 4,18).
Senhor, conceda-nos o Espírito Santo para que possamos enfrentar as lutas deste dia sem vacilar nem temer.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

VESTIR A ARMADURA DE DEUS

Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio.” (Efésios 6, 11)
“Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever.” (Efésios 6, 13)

CONFIAMOS NOSSA VIDA INTEIRAMENTE A DEUS


Quando confiamos inteiramente nossa vida a Deus a situação vai melhorando, as tempestades de nossa vida se acalmam, lembre-se que as promessas de Deus sempre são cumpridas, se você acha que não sabe como pedir ajuda a Deus se coloque em uma atitude de humildade diante Dele e deixe Ele agir. O Senhor é quem deve conduzir a nossa vida, se permitimos felicidade e todo o bem hão de seguir-nos.
Padre Alberto Gambarini

COMO SUPERAR A TRAIÇÃO NO RELACIONAMENTO ?

Apesar de ser tão doloroso e traumático, será que pode existir vida a dois após a traição?
Essa é realmente uma das situações mais difíceis que encontramos na vida a dois, e cada vez mais comum, seja por homens ou por mulheres. A traição gera marcas de desconfiança e de decepção muito fortes, que para sempre vão estar presentes na vida de toda a família. Quando alguém trai seu cônjuge, está distorcendo também a imagem de homem e mulher na visão de seus filhos, o que pode torná-los pessoas isoladas, com dificuldade para construir laços afetivos ou com tendência à traição posterior.
Mas apesar de ser tão doloroso e traumático, será que existe vida a dois após a traição? Será possível reconstruir o laço de fidelidade após o adultério? Acredito que a melhor resposta seja: depende. Vários fatores vão interferir nisso.
O adultério aconteceu várias vezes? A pessoa traiu em seus relacionamentos anteriores? Acontecia desde o namoro? A sexualidade dele/dela está desequilibrada e há vícios sexuais? Existe uma herança familiar muito forte de traição? Se a resposta for afirmativa para algumas dessas perguntas, então essa pessoa provavelmente só irá mudar se experimentar uma grande transformação em sua vida – conversão radical, tratamento terapêutico/psicológico. Se a pessoa se fecha às ações de mudança, fica muito complicado ajudá-la. Em alguns casos extremos, deve-se pensar na possibilidade do afastamento, que pode ser até menos traumático do que o convívio instável. A separação, desde que seguida pela vivência da castidade individual, não é pecado (pode-se inclusive manter a comunhão Eucarística), e tende a garantir um ambiente menos agressivo para a criação dos filhos. Algumas vezes, ao sentir a perda concreta da família, o adúltero acaba encontrando o incentivo para buscar a mudança.
Por outro lado, são muito frequentes os casos de traição isolada, em casais que tinham como conduta moral a fidelidade. Em uma determinada fase da vida, o casamento deixa brecha e espaço para que uma terceira pessoa entre no meio (“a outra” pode ser também o trabalho, o serviço a Deus, os filhos…). A pessoa não tinha a intenção de trair, mas em um momento de fragilidade pessoal e de instabilidade do relacionamento, permitiu-se envolver com alguém externo. Essa traição pode sim ser superada, desde que ambos estejam muito dispostos a reconstruir.
O primeiro passo da reconstrução é o perdão. Sim, houve um erro concreto. Em determinado momento, o adúltero tomou a decisão errada de se envolver com outra pessoa. É preciso reconhecer o erro e pedir perdão (com muita sinceridade, humilhar-se mesmo). Nessa fase muito dolorosa, é preciso ser verdadeiro e esclarecer todas as dúvidas e perguntas. Acredite: na maioria das vezes, a imaginação do traído é muito pior do que a realidade da traição. Deve haver muita conversa, trazendo sinceridade e realidade ao pedido de perdão.
A segunda etapa é a decisão do perdão. Quem foi traído precisa decidir se vai tentar reconstruir ou se não consegue fazer isso. E a partir do momento que decidir, faça todo esforço para que dê certo. Claro que não é algo que será esquecido, e para sempre será um erro grave cometido pelo outro. Mas perdoar não é esquecer nem dizer que aquilo foi certo. O perdão só significa que você abre mão de ser o acusador daquela pessoa. Há o erro, mas não cabe a você cobrar a culpa e a justiça. Você abre mão de carregar as pedras que “teria o direito” de jogar na pessoa, todos os dias, para o resto da vida. O perdão é um processo, mas a decisão é um degrau indispensável.
A partir daí, é preciso voltar-se para o relacionamento. Se houve esse tipo de traição (por pessoas que tinham o propósito firme de fidelidade), é muito provável que ambos tenham construído um casamento onde ficou um vazio, uma falta de intimidade, permitindo que uma terceira pessoa tivesse a oportunidade de entrar. Apesar de, na prática, um só ter cometido o erro, esse desequilíbrio no relacionamento foi causado pelos dois, 50-50%. É preciso então, avaliar como cada um estava atuando na vida a dois. Deixo claro que essa avaliação é uma autoavaliação. Não é um julgamento do outro, mas meu. Quais foram as brechas que eu deixei? Em terapia, entendemos que o período mais importante a ser avaliado é o de seis meses que antecederam a traição. Como andava o carinho, o diálogo, o sexo? Dedicava tempo suficiente para o outro? Fazia com que ele/ela se sentisse amado, valorizado e especial? Permiti interferências externas excessivas (parentes, crises financeiras, trabalho)? Tornei nossa casa um ambiente desagradável e áspero – estresse, brigas e agressões? Descuidei do meu corpo,

Roberta Castro

PELO BATISMO SOMOS CONSAGRADOS

Deus escolheu você, porque o ama, não por merecimento seu, mas por pura escolha d’Ele. Você precisa assumir que é um consagrado e viver a sua consagração de forma plena. Você foi feito para o céu, para a eternidade.
Quantas pessoas, que foram batizadas, interessam-se apenas pelos bens materiais e se consomem nas coisas passageiras desta terra, não investem, não colocam a sua força na consagração, não vivem a verdade, a sinceridade, o amor e a justiça. Quanto mais nos assumirmos como pertença de Deus, mais Ele nos abrirá os caminhos e ficaremos imunes à tentação e ao pecado.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova