terça-feira, 4 de novembro de 2014

SÃO CARLOS BORROMEU

Carlos, o segundo filho de Gilberto, nasceu em 2 de outubro de 1538. Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado destas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Ainda criança, era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram sinais mais positivos da vocação sacerdotal.
O ano de 1562 veio a Carlos com a graça do sacerdócio. No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Estes todos se concentraram na ideia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Carlos, sem cessar, chamava a atenção do seu tio (que era Cardeal e foi eleito Papa, com o nome de Pio IV) para esta necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que por esta obediência tivesse de deixar sua posição para ocupar outra inferior.
Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isto foi que grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando ele para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isto não aguenta comparação com as obras de caridade que o Arcebispo praticou, quando em 1569-1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram a cidade de Milão. Não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio, que teriam ficado fechadas.
Quando, porém, em 1576, a cidade foi atingida pela peste, e o povo abandonado pelos poderes públicos, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes dos quais ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía, para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de  cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do Arcebispo, e este se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.
Gregório XIII, não só rejeitou as acusações infundados feitas ao Arcebispo, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a este gesto do Papa, o governador de Milão, organizou no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa celebrada pelo Arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera, e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo Bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O Arcebispo gozou deste período só dois anos.
Quando em outubro de 1584, como era de costume, se retirara para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, aos quais não deu importância e dizia: “Um bom pastor de almas, deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”. São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de 46 anos.
O Papa Paulo V, canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro.
São Carlos Borromeu, rogai por nós!
JESUS ME ENSINA A PROCURAR TUA FACE
E CONFIAR SOMENTE EM TI !!!!!
"Recorrei ao Senhor e ao Seu poder, procurai continuamente Sua Face". (Salmos 104, 4)

EM TUDO DAI GRAÇAS A DEUS

Recebemos como um presente especial durante a nossa vida, a possibilidade de realizarmos diversas atividades. Devemos viver e desfrutar cada momento. Mas, diante de tantas ações, é perigoso ficarmos sobrecarregados e darmos prioridade ao que não é importante. Mais do que fazer coisas durante a vida, precisamos de sabedoria para discernir o que devemos fazer e quanto podemos fazer.

Quem deve guiar nossas atividades é Deus. Em 1 Coríntios 10,31 lemos: “Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Somente em comunhão com Deus teremos a direção para fazer o que deve ser feito.

Diariamente precisamos questionar nossas ações. Fugindo do erro de assumir uma carga muito grande de compromissos e não dar conta de cumpri-los. Devemos nos concentrar nas prioridades.

É muito comum as pessoas fazerem muitas coisas ao mesmo tempo e acabarem não fazendo nada direito. Pode ser hora de voltar a fazer coisas antigas que abandonamos por falta de tempo. Talvez devamos nos preocupar mais em ajudar outras pessoas, fazer o bem.

Ações humildes que visam a glória de Deus. Descubra o que você deve fazer. Mas, independente do que estiver realizando, faça-o com alegria e gratidão a Deus, sem murmurações e discussões, dando glória sempre. 

Padre Alberto Gambarini

PEÇAMOS A INTERCESSÃO DA VIRGEM MARIA

Foi com muita ternura que nos apresentamos a vós, como uma mãe que acalenta os seus filhinhos” (1 Ts 2,8).
Nossa Senhora nos acolhe, porque ela é Mãe e, com muita ternura, vem ao nosso encontro. Acreditamos que, na Canção Nova, é ela quem tudo faz. Vemos a sua providência e sempre recorremos ao auxílio dela em todas as nossas necessidades.
Seja qual for a situação pela qual você está passando, entregue-a a Virgem Maria pedindo que ela leve as suas intenções ao coração misericordioso de Jesus. Como nas bodas de Caná, ela vem interceder por nós dizendo: “Eles já não têm vinho” (Jo 2, 3).
Rezemos: Ó doce Mãe da Providência, lançai um olhar materno sobre mim; e, se ofendi o Coração Sagrado de Jesus, cobri-me com o manto de vossa proteção e serei salvo. Vós sois a minha esperança neste mundo, guiai com segurança os meus passos até a vida eterna.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago