quinta-feira, 30 de outubro de 2014


EU SOU A RESSURREIÇÃO

Jesus nos enche de esperanças e nos dá certeza de que podemos contar com Ele em todos os momentos, basta crermos na glória que circunda Nosso Senhor ressuscitado, tendo vencido a morte Ele é a nossa esperança e a certeza de quanto mais perto chegamos de Deus mais abundante são os nossos dias.
Padre Alberto Gambarini

O QUE A IGREJA DIZ SOBRE A ESTERILIZAÇÃO NO CONTROLE DA NATALIDADE

Vasectomia no homem e laqueadura ou ligadura de trompas nas mulheres. O que dizer desses procedimentos de esterilização?
A esterilização pode ser entendida como ato ou efeito de tornar-se infértil, infecundo e improdutivo, permanecendo incapaz de procriar de maneira usual. Nos seres humanos, a esterilização consiste no ato de empregar técnicas especiais, cirúrgicas ou não, no homem e na mulher para impedir a fecundação. Esse procedimento pode ser classificado como eugênico, terapêutico, estético e de controle de natalidade. O método é usado para atender às necessidades terapêuticas e contraceptivas dos seres humanos; atualmente, é o contraceptivo mais utilizado no mundo. Importante considerar que esse processo é permanente, irreversível. Nesse caso, temos como métodos esterilizantes a vasectomia no homem e a laqueadura ou ligadura de trompas nas mulheres, que provocam a infecundidade permanente.
O que se deve dizer da moralidade dos procedimentos de esterilização? A Igreja Católica avalia como moralmente inaceitável toda esterilização especificamente direcionada para a contracepção ou o impedimento da gravidez. “A esterilização direta, isto é, aquela que tende a tornar impossível a procriação como fim e como meio, é uma violação grave da lei moral e, por conseguinte, ilícita”1.
A esterilização da faculdade generativa é proibida por um motivo ainda mais grave, pois produz na pessoa um estado de esterilidade quase sempre irreversível. Nem pode ser invocada nenhuma disposição da autoridade pública, que procure impor a esterilização direta como necessária para o bem comum, pois essa destrói a dignidade e a inviolabilidade da pessoa humana. (…) Essa esterilização está absolutamente proibida 2.
“A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”3. Portanto, deve-se ainda excluir toda ação que, ou em previsão do ato conjugal ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação. Deve-se excluir igualmente, como o Magistério da Igreja declarou muitas vezes, a esterilização direta, perpétua ou temporal, tanto do homem como da mulher”4.
Esterilização como meio terapêutico
Entende-se esterilização indireta ou terapêutica as exigidas especificamente para a preservação imediata da saúde ou vida da pessoa que enfrenta uma patologia que, de algum modo, envolve o sistema reprodutor. Por exemplo: ovários, úteros ou testículos cancerosos podem ser removidos.A Igreja, por outro lado, não considera ilícito o recurso aos meios terapêuticos, verdadeiramente necessários para curar doenças do organismo, ainda que daí venha a resultar um impedimento, mesmo previsto, à procriação, desde que tal impedimento não seja, por motivo nenhum, querido diretamente. “Embora o homem tenha direito à integridade física, quando a conservação ou funcionamento de algum órgão ou membro constitui direta ou indiretamente uma séria ameaça para todo o corpo, podem ser amputados ou reduzidos à incapacidade de funcionamento se não se dispõe de outros meios (esterilização terapêutica)”5. E ainda, “(…) fora das indicações médicas de ordem estritamente terapêutica, as amputações, as mutilações ou esterilizações diretamente voluntárias de pessoas inocentes são contrárias à lei moral”6.
Padre Mario Marcelo Coelho

A IMPORTANCIA DO ROSÁRIO EM FAMILÍA

É fundamental que a família cristã reze o rosário todos os dias
Segundo uma tradição, São Domingos de Gusmão, espanhol, recebeu de Nossa Senhora a devoção do santo rosário, que ele rezava continuamente em suas caminhadas pela conversão dos hereges cátaros que agitavam a vida da Igreja na França.
Em suas aparições, em Fátima e Lourdes, Nossa Senhora pediu insistentemente aos videntes para que rezassem o terço sempre. Ela disse aos pastorinhos, em Fátima, que “não há problema de ordem pessoal, familiar, nacional e internacional, que o santo terço não possa ajudar a resolver”. Por isso, o terço e o rosário tornaram-se orações amadas pelo povo de Deus. O Papa João Paulo II disse que essa era “a sua oração predileta”; sempre o víamos rezando-a
Bento XVI o recomendou fortemente. Disse: “O rosário é oração bíblica, toda tecida da Escritura Sagrada. É a oração do coração, em que a repetição da Ave-Maria orienta o pensamento e o afeto para com Cristo, tornando-se súplica confiante na nossa Mãe”.
“O terço, quando rezado de modo autêntico, não mecânico ou superficial, mas profundo, traz paz e reconciliação. Contém em si a potência curadora do nome santíssimo de Jesus, invocado com fé e com amor no centro de cada Ave-Maria” (5 de maio de 2008 -ZENIT.org).
Na sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 2005, São João Paulo II disse: “Uma oração tão fácil e, ao mesmo tempo, tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pela comunidade cristã”.
Muitos Papas recomendaram o rosário: Leão XIII, em 1883, na Encíclica Supremi apostolatus officio, apresentou-o como “um instrumento espiritual eficaz contra os males da sociedade”. São Pio V, em 1571, estabeleceu a invocação a Nossa Senhora do Rosário, como agradecimento à Virgem pela vitória da cristandade, na batalha de Lepanto, contra os turcos otomanos muçulmanos que pretendiam destruir o Cristianismo na Europa.
Além dos inúmeros Papas, também muitos santos se destacaram pelo amor ao rosário: São Luís Maria Grignion de Montfort, Santo Afonso de Ligório, São Pio de Pietrelcina e muitos outros. Essa devoção tem como base o fato de que, do alto da cruz, Jesus Cristo, num ato de amor, nos deu Maria como Mãe (cf. Jo 19,26). Se Jesus no-la deu como Mãe, é porque precisamos dela para nossa vida e salvação. Então, cada cristão e cada família cristã precisa da proteção materna de Nossa Senhora para enfrentar a luta da vida, as tentações, provações etc. A Igreja sempre ensinou que “família que reza unida permanece unida”, sobretudo quando reza o terço.
Na oração do santo rosário, a Virgem Maria nos ensina e nos anima na vida de Cristo, partilhando conosco aquelas coisas que “ela guardava no seu coração” (cf. Lc 2,52). “É uma oração contemplativa, não pode ser apenas uma repetição mecânica de fórmulas”, disse o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Marialis cultus.
Lembro-me, com saudade, de que minha mãe, todos os dias, reunia seus nove filhos, às 18h em ponto, para rezar o terço. Era algo que não falhava. Hoje, vejo todos os meus irmãos na Igreja, todos casados, nenhum separado. Não me lembro de um dia de desespero em nosso lar, embora tivéssemos todos os problemas que toda família tem. O santo terço diário foi sempre a nossa força, o nosso consolo. Nunca o deixei de rezar, mesmo nos meus tempos de cadete do Exército, durante três anos na Academia Militar.
Sobretudo hoje, em que se multiplicam os problemas e os pecados, a ofensa a Deus, e os filhos estão muito mais sujeitos aos maus exemplos, é fundamental que a família cristã reze, todos os dias, o santo terço para se colocar debaixo da poderosa intercessão de Nossa Senhora. Então, terão paz, mesmo neste mundo tão conturbado.

Felipe Aquino

O SENHOR VIRÁ ELE NÃO TARDARÁ

Nós precisamos aguentar firme, porque Deus logo chegará e nós teremos um banquete, que será de céus novos e uma terra nova, e lá o Senhor enxugará todas as nossas lágrimas. Isso o Senhor nos disse e nós exclamaremos: “Esse é o nosso Deus, esperamos n’’Ele até que Ele nos salvou”.
Meu irmão, falar da volta do Senhor é falar de certezas, evidências e esperanças. Sua vinda é uma questão de tempo, e Ele só está demorando, porque está nos dando o tempo da misericórdia.
Quando chegarmos à terra nova, estaremos seguros, porque a mão do Senhor repousará sobre nós. Não será apenas no fim dos tempos que Ele nos guardará. Deus está vindo a cada dia. Você não percebe a presença palpável d’’Ele na sua vida, no seu dia a dia?
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova