quarta-feira, 17 de setembro de 2014


Que no final deste dia possamos pedir ao Senhor essa virtude tão necessária que é a humildade. Jesus manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

FESTA FAMÍLIA FRANCISCANA

No dia 17 de setembro a Família Franciscana celebra, em todo o mundo, a festa da impressão das Chagas, também chamada de Estigmas de São Francisco de Assis. A introdução litúrgica da Missa e Liturgia das Horas diz o seguinte:
“O Seráfico Pai Francisco, desde o início de sua conversão, dedicou-se de uma maneira toda especial à devoção e veneração do Cristo crucificado, devoção que até a morte ele inculcava a todos por palavras e exemplo. Quando, em 1224, Francisco se abismava em profunda contemplação no Monte Alverne, por um admirável e estupendo prodígio, o Senhor Jesus imprimiu-lhe no corpo as chagas de sua paixão. O Papa Bento XI concedeu à Ordem dos Frades Menores que todos os anos, neste dia, celebrasse, no grau de festa, a memória de tão memorável prodígio, comprovado pelos mais fidedignos testemunhos.”
O Sentido e o Significado das Chagas de São Francisco
Mais do que desvendar o caráter histórico das Chagas de São Francisco, importa refletir sobre a experiência de vida que se esconde sobre este fato. O que significa a expressão de Celano “levava a cruz enraizada em seu coração”? O que isso significou para o próprio Francisco? Há um significado para nós hoje, naquilo que com ele ocorreu?
Um erro comum é o de ver São Francisco como uma figura acabada, pronta, sem olhar para a caminhada que ele fez até chegar à semelhança perfeita (configuração) com o Cristo. O que ocorreu no Monte Alverne é o cume de toda uma vida, de uma busca incessante de Francisco em “seguir as pegadas de Jesus Cristo”. Francisco lançou-se numa aventura, sem tréguas, na qual deu tudo de si: a vontade, a inteligência e o amor. As chagas significam que Deus é Senhor de sua vida. Deus encontrou nele a plena abertura e a máxima liberdade para sua presença.
O segundo significado das chagas é o de que Deus não é alienação para o ser humano, ao contrário, é sua plena realização e salvação. Colocando-se como centro da própria vida é que o homem se aliena e se destrói; torna-se absurdo para si mesmo no fechamento do seu ‘ego’. O homem só encontra sua verdadeira identidade, sua própria consistência e o sentido de sua existência em Deus. E Francisco fez esta descoberta: Jesus Cristo foi crucificado em razão de seu amor pela humanidade – “amou-os até o fim” – , e ele percorre este mesmo caminho.
O terceiro significado: as chagas expressam que a vivência concreta do amor deixa marcas. A exemplo de Cristo, Francisco quis suportar/carregar e amar os irmãos para além do bem e do mal (amor incondicional). Essa atitude o levou a respeitar e acolher o ‘negativo’ dos outros mantendo a fraternidade apesar das divisões. Esse acolher e integrar o negativo da vida é a única forma de vencer o ‘diabólico’, rompendo com o farisaísmo e a autosuficiência, aniquilando o mal na própria carne. Só assim, o homem é de fato livre, porque não apenas suporta, mas ama e abraça o negativo que está em si e nos outros.
O quarto significado: seguir o Cristo implica em morrer um pouco a cada dia: “Quem quiser ser meu discípulo, tome a sua cruz a cada dia e me siga” (Lc 9,23). Não vivemos num mundo que queremos, mas naquele que nos é imposto. Não fazemos tudo o que desejamos, mas aquilo que é possível e permitido. Somos chamados a viver alegremente mesmo com aquilo que nos incomoda, vencendo-se a si mesmo e integrando o ‘negativo’, de modo que ele seja superado. Nós seremos nós mesmos na mesma medida em que formos capazes de assumir nossa cruz. As chagas de São Francisco são as chagas de Cristo, e elas nos desafiam: ninguém pode conservar-se neutro, sem resposta diante da vida.
São Francisco não contentou-se em unicamente seguir o Cristo. No seu encantamento com a pessoa do Filho de Deus, assemelhou-se e configurou-se com Ele. Este seu modo de viver está expresso na “perfeita alegria”, tema central da espiritualidade franciscana: “Acima de todos os dons e graças do Espírito Santo, está o de vencer-se a si mesmo, porque dos todos outros dons não podemos nos gloriar, mas na cruz da tribulação de cada sofrimento nós podemos nos gloriar porque isso é nosso”.

COMO FAÇO PARA OUVIR A VOZ DE DEUS

Você já ouviu a voz de Deus? Como saber se realmente é Ele quem fala e não nós mesmos?
No início da Bíblia, encontramos um verbo que é vinculado a Deus em todo o Livro Sagrado: “Deus disse” (Gn 1,3). Ao longo de toda a Escritura, podemos observar que o Senhor mantém uma relação íntima com o homem, a qual é baseada no diálogo. O próprio Livro da Bíblia é um meio que Ele usa para nos falar. Mas você já ouviu a voz de Deus? Como saber se realmente é Ele quem fala, e não nós mesmos? Ele fala apenas com pessoas perfeitas?
Podemos nos assustar ao observarmos a vida dos santos e notar o nível de diálogo que eles mantinham com Deus. Santa Teresa, por exemplo, em certa ocasião em que viajava, caiu em uma poça de lama. Então, olhou para o céu e disse: “Senhor, por que tantas dificuldades no caminho se estou cumprindo Tuas ordens?”. O Senhor lhe respondeu: “Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos?”. Ela retrucou: “Ah, Senhor, então é por isso que tens tão poucos!”.
Deus deseja ser próximo do homem, criar intimidade e amizade com ele. Observemos, por exemplo, a relação de Deus com Adão. Ao criá-lo, o Senhor permitiu que ele desse nome a toda criação e o alertou sobre o fruto proibido. O Senhor Deus também lhe disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada’” (cf. Gn 2,15s). Vejamos a proximidade com que Deus conservava o homem! Ele nos criou para convivermos em Sua intimidade.
Existe um caminho a ser seguido para chegar a uma escuta íntima de Deus, porém, é um caminho, não uma fórmula, pois há grande erro em buscar uma uniformidade quando queremos escutar o Senhor. Ele nos fez únicos e nos ama com um amor particular, portanto, nos fala de forma individual. O Senhor usa da linguagem que estamos acostumados, fala no idioma que compreendemos.
Vamos, então, observar alguns passos importantes nessa experiência:
- Buscar a Deus. Isso é obvio, mas precisa ser dito. Não ouviremos o Senhor se não o buscarmos. Deus é uma pessoa, e quando queremos dialogar com uma pessoa, procuramos meios para chegar a ela. Busque momentos para estar com o Senhor, só com Ele, sem celular, sem música, sem leitura, apenas com o Pai. “Quando rezar, entre no seu quarto, feche a porta e reze ao seu Pai” (Mt 6,6).
- Fale o que você quer falar. Muitos sofrem, pois ficam com a cabeça cheia durante a oração, pensam em muitas coisas, veem muitas situações e se distraem facilmente. O que pode nos ajudar é, ao chegarmos à capela, falarmos para Deus tudo o que queremos, gastar uns dez minutos de limpeza da mente, falar do cansaço, do trabalho, da família, e, após isso, silenciar um pouco.
- O desejo de ouvir, às vezes, atrapalha. Muitas vezes, criamos ansiedade e expectativas que nos atrapalham. A tensão não colabora para que nosso coração encontre o coração de Deus. É importante que haja liberdade em estar com Ele, sem obrigações, sem cobranças. Não cobre Deus para que fale, e não se cobre uma atitude ou a necessidade de fazer alguma coisa. Esteja livremente junto d’Ele.
- Silencie. Estamos falando de diálogo, uma grande dificuldade da relação humana, pois não aprendemos a ouvir o outro. A agitação e o ritmo acelerado que a sociedade vive nos deixam sempre apressados, querendo tudo para agora. Assim, não deixamos as pessoas falarem, nos antecipamos à fala do outro, queremos adivinhar o que ele vai dizer. Do mesmo jeito que agimos com as pessoas, na agitação, transferimos para Deus. Após um momento de oração, de dizer tudo o que quer a Deus, é importante dar tempo para que Ele fale, é necessário silenciar no ambiente e em nosso coração. O princípio de uma boa escuta é dar tempo para o outro falar.
Deus realmente falou comigo?
Deparamo-nos, às vezes, com essa dúvida. Para isso, precisamos sempre ter em mente que o Senhor não se contradiz. Por isso, se aquilo que ouvirmos for contra alguma lei que Ele já instituiu, contra o amor ao outro ou contra a Igreja, ficará fácil saber que não vem d’Ele.
Conforme criamos intimidade com o Senhor, reconhecemos com mais rapidez Sua voz em nossa consciência. Ele também nos fala nos fatos, na Bíblia, por meio de uma música ou por intermédio de outra pessoa. Particularmente, eu já O ouvi num momento de contemplação a Jesus Eucarístico. O Senhor também já falou diretamente ao meu coração. Em um outro momento, Ele respondeu minha pergunta através de um fato: eu queria saber se era da vontade d’Ele que algo acontecesse em minha vida, e as coisas se esclareceram de tal forma, que eu vi a mão de Deus agindo sobre mim.
Diante das experiências que trago, há um ponto importantíssimo que prova, realmente, se Deus falou comigo. Quando Ele fala, Suas palavras ecoam por muito tempo, e o que Ele diz se cumpre. “O que disse, executarei; o que concebi, realizarei” (Isaías 46,11). Deus é fiel ao que diz! E o que Ele fala fica gravado em nós, não se apaga, porque Sua voz ecoa em nossa existência.
O Senhor deseja cultivar, com cada um de Seus filhos, uma relação pessoal e íntima. Reze  e peça essa intimidade ao Espírito Santo, pois Ele é o mediador.
Que o Senhor nos dê um coração aberto e ouvidos atentos à Sua voz

Paulo Pereira

O QUE É ATO DE REPARAÇÃO ?

A importância da espiritualidade da reparação na recepção dos sacramentos e na prática das devoções
A espiritualidade reparadora faz parte da piedade cristã, pois é um dos efeitos constitutivos do mistério da redenção realizado por Jesus Cristo. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “toda a vida de Cristo é mistério de Redenção”1. Esta nos vem, antes de tudo, pelo sacrifício de Cristo na cruz, mas este mistério está em ação em toda a vida de Jesus. Por isso, Sua submissão a José e Maria, no tempo de Sua vida oculta2, serve de “reparação para nossa insubmissão”3. Entretanto, a reparação dos nossos pecados acontece de forma radical e definitiva no sacrifício de Cristo: “Como pela desobediência de um só homem todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos”4. Pela Sua obediência até a morte, Jesus se tornou o Servo Sofredor, que oferece Sua vida em “sacrifício expiatório”5. Cristo “tomou sobre si o pecado de muitos homens”6, justificou-os tomando “sobre si suas iniquidades”7Por Seu sacrifício na cruz, “Jesus prestou reparação por nossas faltas e satisfez o Pai por nossos pecados
Essa reparação pelos nossos pecados, realizada por Jesus Cristo no Seu sacrifício na cruz, está presente nos sacramentos e se atualiza na celebração da Santa Missa. Pois, “enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida em reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios espirituais ou temporais”9. Por isso, a participação na Santa Missa nos faz participantes da obra reparadora de Jesus Cristo. Na celebração da Eucaristia, a reparação pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo faz parte do culto espiritual oferecido a Deus, juntamente com devida adoração, a ação de graças e a súplica.
No sacramento da penitência, a reparação pelos pecados cometidos também está presente, poisna absolvição é perdoada a pena eterna, ou seja, o castigo merecido pelos nossos pecados. Esse sacramento é constituído de três atos do penitente e da absolvição dada pelo sacerdote.
“Os atos do penitente são o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a penitência e as obras de reparação”10. Quando os pecados são cometidos contra a justiça, no caso de um bem roubado ou contra a verdade, no caso de calúnia ou difamação, além da reparação espiritual11, que se dá pela oração, faz-se necessária a reparação material12, que pode ser a devolução do bem roubado ou a prática de uma obra de caridade, no primeiro caso, ou a reparação moral13, que pode ser o reconhecimento público do mal cometido, no segundo caso. A reparação moral e às vezes material do mal causado deve ser avaliada segundo a medida do prejuízo causado e no quanto este obriga a consciência do penitente14.
Depois de recebermos a absolvição dos pecados no sacramento da penitência e cumprir a penitência e as obras de reparação, a pena eterna é perdoada. Entretanto, a pena temporal, que é a tarefa de eliminar as raízes que o pecado deixou em nós mediante a mortificação das paixões desregradas, permanece. Por isso, são particularmente importantes o jejum, a esmola, a penitência e a oração, que podem ser oferecidos em reparação das penas pelos nossos próprios pecados e pelos pecados das almas que estão no purgatório.
As obras de misericórdia corporais podem também ser oferecidas em reparação pelos pecados: dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; assistir aos enfermos; visitar os presos; enterrar os mortos. Igualmente podemos oferecer as obras de misericórdia espirituais: dar bom conselho; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os aflitos; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; rogar a Deus por vivos e defuntos. Além das obras de misericórdia, podemos oferecer as indulgências concedidas pela Igreja para apagar as penas temporais pelos nossos pecados ou pelas almas que estão no Purgatório. São várias as celebrações, como a Festa da Misericórdia, as orações, como o Rosário; e as ocasiões, como peregrinações aos santuários e aos lugares santos, que são enriquecidas com as indulgências.
A espiritualidade da reparação se faz presente de modo especial na devoção ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Muitos santos propagaram essa devoção. Dentre eles, destacamos São Boaventura, Santo Alberto Magno, Santa Gertrudes, Santa Catarina de Sena, o Beato Henrique Suso, São Pedro Canísio, São Francisco de Sales, São João Eudes, São João Bosco e Santa Margarida Maria Alacoque. Com a ajuda do seu diretor espiritual, o beato Cláudio de la Colombière, Santa Margarida, com o seu ardente zelo, conseguiu que o culto ao Sagrado Coração de Jesus adquirisse um grande desenvolvimento e, revestido das características do amor e da reparação, se distinguisse das demais formas da piedade cristã. Dentre as associações que promovem o culto ao Coração de Jesus, as piedosas práticas de reparação, de modo especial destacam-se as manifestações de ardentíssima piedade e devoção do Apostolado da Oração. Este propaga a devoção da comunhão reparadora nas nove primeiras sextas-feiras em desagravo ao Sagrado Coração de Jesus, segundo as revelações a Santa Margarida Maria Alacoque.
Para que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus produza frutos mais abundantes na família cristã e em toda a humanidade, o Papa Pio XII recomenda: “procurem os féis unir a ela estreitamente a devoção ao coração imaculado da Mãe de Deus”15. Pois, foi por vontade de Deus que, na obra da Redenção humana, a Virgem Maria estivesse inseparavelmente unida a seu Filho Jesus Cristo; tanto que a nossa salvação é fruto da caridade de Cristo e dos Seus sofrimentos, aos quais foram intimamente associados o amor e as dores de Sua Mãe Santíssima. “Por isso, convém que o povo cristão, que de Jesus Cristo, por intermédio de Maria, recebeu a vida divina, depois de prestar ao Sagrado Coração o devido culto, renda também ao amantíssimo coração de Sua Mãe celestial os correspondentes obséquios de piedade, de amor, de agradecimento e de reparação”16.
Considerando que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus está intimamente unida à do Imaculado Coração da Virgem Maria, a espiritualidade da comunhão reparadora ganha particular importância. Essa realidade nos foi confirmada pela própria Virgem Maria, em uma de suas aparições a Irmã Lúcia em Fátima, Portugal. Nossa Senhora mostrou o seu Coração Imaculado rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados, e pediu que fizéssemos atos de reparação, de desagravo, para tirar esses espinhos dele. De modo especial, a Virgem de Fátima recomendou a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Segundo Irmã Lúcia, “da prática da devoção dos primeiros sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”17. Por isso, nos tempos de guerra e violência em que vivemos, torna-se particularmente urgente o desagravo das ofensas contra o Coração Imaculado da Virgem Mãe de Deus.
Assim, a espiritualidade reparadora tem como finalidade nos conduzir a Jesus Cristo e à salvação eterna. Por isso, procuremos com maior empenho conhecer melhor essa doutrina da Santa Mãe Igreja sobre a reparação das penas temporais e das ofensas contra o Sacratíssimo Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria. Pois, conhecendo melhor a espiritualidade da reparação, viveremos melhor esse caminho que nos coloca no mistério da Redenção da humanidade. Que a vivência da espiritualidade da reparação das penas temporais pelos nossos pecados e pelas almas do purgatório e do desagravo das ofensas contra o Coração de Jesus e o Coração de Maria sejam causa de salvação eterna para muitos.
Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!

Natalino Ueda

LOUCOS POR JESUS


Os problemas de toda ordem são normais na vida de todas as pessoas. Não existe nenhuma fórmula para evitá-los. Nestas horas o importante é não se deixar envenenar pelo desânimo. Quando isso acontece uma das nossas decisões é a de desistir de Deus.

Neste momento surgem questionamentos como: “Onde está Deus que não vê meu sofrimento?” Deus está sempre no mesmo lugar: junto de nós. Em Jo 3,16 lemos: “E Deus amou tanto o mundo que enviou seu Filho, para que todo o que Nele crer não pereça”. Deus está dentro de você.

Não ocupando um espaço, mas, essencialmente em você, fazendo parte do seu ser. Você é templo vivo de Deus. Portanto, sempre que estiver trabalhando, descansando, passeando, ouvindo sua música, pensando ... Deus está com você, porque ele está no seu ser, como presença viva a acompanhar cada instante da sua vida.

Não existem situações difíceis da nossa vida que não possa ser mudadas pelo amor de Deus. Reaja diante de qualquer problema afirmando a certeza de que você pode enfrentar qualquer situação. E isso é possível para quem mantem acesa a chama da fé.

Meu bom Deus, se estás conosco, quem poderá estar contra nós? Sim, cremos na tua presença e na tua ajuda. Fica conosco. Amém
Padre Alberto Gambarini

NECESSITAMOS DO ESPÍRITO SANTO

Ser instrumento do Espírito Santo não é resultado da nossa perfeição nem da nossa santidade. Pelo contrário! Nosso caminho de santificação, de perfeição, passa, necessariamente, pela efusão do Espírito Santo, pois não é possível apenas com nosso esforço. Certamente, podemos colaborar, cooperar, deixar-nos trabalhar pelo Senhor, mas é Ele quem faz tudo.
Nossa conversão verdadeira acontece quando somos recriados no Espírito Santo. A partir daí, tomamos gosto pela oração, pela escuta da Palavra de Deus, e começamos a participar realmente da Missa e dos sacramentos, a trabalhar na Igreja, cooperando com o Senhor.
Desse modo, não podemos, por nós mesmos, conceder nem privar os outros da graça que recebemos gratuitamente. “Quem crê em mim, do seu seio, do seu interior, jorrarão rios de água viva.” Basta isso
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova