domingo, 14 de setembro de 2014


EXALTAÇÃO A SANTA CRUZ


282392_279879095454808_1773178340_nA Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz no dia 14 de setembro. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene). A partir dai a cruz passou a ser o sinal da salvação.
Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um. São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da santa Cruz na Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo: Vinde! Adoremos!”
O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus escolheu para nos salvar porque foi a soberba e a desobediência que nos separaram de Deus. Por isso, amamos e exaltamos a santa Cruz. Santo Antônio, Doutor do Evangelho, dizia: “Porque Adão no paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não se envergonhasse de servir ao Senhor.”
Poucos, como esse santo, conheceram o profundo mistério da encarnação do Verbo e Sua obediência até a morte de cruz para nos salvar. São Paulo resumiu tudo, dizendo aos filipenses que “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente” (Fl 2,6-9).
Se o Senhor passou por esse caminho de obediência, humilhação e crucificação, será que para nós, cristãos (imitadores de Cristo!), haverá outro caminho de salvação?
Somente pela cruz, que significa morte ao egoísmo, à própria vontade, para acatar com fé, alegria e ação de graças a vontade de Deus, poderemos nos salvar. E é o próprio Senhor quem nos diz isso muito claramente: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9,23) e “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto” (Jo 12,24b). Cada um tem a sua cruz.
Por que essa necessidade de tomar a cruz a cada dia? Por que é preciso morrer para dar fruto? A resposta é que o homem velho, corrompido pela concupiscência, só pode ser despojado de si mesmo pela cruz, a fim de que, como disse São Paulo, seja “revestido do homem novo, criado à imagem de Deus em justiça e santidade verdadeira” (Ef 4,22-24).
É pela nossa cruz de cada dia que cada um carrega, que Deus nos santifica (cf. Hb 12,10), fazendo-nos morrer para todas as más inclinações do nosso espírito. É pela cruz que chegaremos à glorificação, como o Senhor Jesus. É por isso que exaltamos a santa Cruz. E é por essa cruz de cada dia (doenças, aborrecimentos, penúrias, humilhações, cansaços, injustiças, incompreensões, etc.) que temos a graça e a honra de poder “completar em nossa carne o que falta à paixão do Senhor no seu Corpo, a Igreja”(cf. Cl 1,24).
São João da Cruz, doutor da Igreja, dizia que o que mais nos faz sofrer é o medo que temos da cruz. E Santa Teresa, sua amiga, dizia que, quando abraçamos a nossa cruz com coragem e vontade, ela se torna leve. Enfim, precisamos levar a cruz e não arrastá-la…
A maior lição que aprendi com os santos foi esta: não há maior glória que possamos dar a Deus do que sofrer com fé, paz e esperança, dando graças a Ele por ter-nos achado dignos de sofrer por Seu amor.
“A alegria dos moradores do céu, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, consiste em sofrer e amar por amor a Deus”. Mas para isso precisamos da graça de Deus, pois nossa natureza tem horror à cruz. Entretanto, o que é impossível à natureza é possível à graça, disse Santo Agostinho.
Fiquemos em paz porque  Deus é fiel; e não nos dará cruzes mais pesadas do que as nossas forças; e cada uma delas será para o nosso bem, por mais incrível que possa parecer. Enfim, “tudo concorre para os que amam a Deus” (Rm 8,29); por isso devemos glorificá-lo sempre, especialmente nas horas amargas. Exaltemos a santa Cruz!
O cristão não sai em busca de cruzes e sofrimentos, mas abraça aquelas das quais não consegue se livrar, porque por meio delas Deus nos santifica.
Prof. Felipe Aquino

DEZ PENSAMENTOS DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ


1 - "Queixar-se e desculpar-se é coisa muito natural. No entanto são os meios que o diabo emprega para aumentar o nosso orgulho. Corrigir-se, às vezes, incomoda, sobretudo quando é verdade”.
2 - "Como é belo pensar que foi Deus que nos criou, a ti e a mim. Pensar que foi Deus quem criou este pobre vagabundo, muito pobre, faminto, pedinte."
3 - "Para obter a paz do coração, procuremos de falar mais de Jesus e menos dos homens".
4 - "O nascimento de uma criança constitui a presença mais bela e também a mais maravilhosa do amor de Deus no mundo”.
5 - "O aborto é o maior destruidor da paz do mundo atual. Se uma mãe é capaz de eliminar o próprio filho, como se podem impedir os outros de se destruírem mutuamente?".
6 - "A alegria é uma das melhores defesas contra as tentações. Um coração alegre sabe como defender-se de toda a imundície e pompa do demônio. Uma pessoa cheia de alegria, prega sem pregar”.
7 - "A verdadeira santidade consiste em fazer a vontade de Deus com um sorriso".
8 - "Onde recebemos o dom da alegria de amar? Na Eucaristia".
9 - "Que as nossas casa sejam, verdadeiramente, oásis de amor e de união, para assim poderem contrastar com todo o ódio que há no mundo. O amor começa em casa".
10 - "É mais difícil saciar a fome de amor que a fome de pão".

ENCONTRAR A PAZ

Um dos grandes desejos da maioria das pessoas é encontrar a paz. É possível alcançar a paz mesmo no meio dos mais terríveis problemas. É uma ilusão imaginar que teremos paz somente quando conseguirmos nos livrar das dificuldades. 

Todos os dias somos submetidos a desafios. Temos que mudar o modo como lidamos com a vida. Deus quer que aprendamos a ter paz, mesmo quando as coisas não vão bem. Por exemplo, quem já não sonhou em realizar determinada coisa, e no final nada acontece. Nesta hora existe a tentação de imaginar: “ Nada vai mudar em minha vida, tudo dá sempre errado.”

No momento da raiva podemos até pensar assim, mas é necessário reagir conforme o que cremos. O cristão não pode desistir. Se cai, se levanta. Se erra, se arrepende. Se nada acontece, continua acreditando. As vezes, é pela espera ou demora que colhemos as melhores bênçãos. Guarde bem no coração a palavra de 2º Tm 1,7 “Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e sabedoria

Padre Alberto Gambarini

CONFIANÇA EM DEUS

A cada  dia basta o seu cuidado” (Mt 6, 34).
São muitas as preocupações que trazemos em nosso coração a respeito de como vai ser o futuro da nossa família, dos nossos filhos, do nosso trabalho, entre outras. Contudo, precisamos entregar todas as nossas aflições aos cuidados de Jesus, confiantes de que Ele tem cuidado de nós.
“Desejo aproveitar o momento presente da melhor maneira possível, cumprindo fielmente tudo que ele me oferece. Em tudo submeto-me a Deus com confiança inabalável” (Diário de Santa Faustina n° 1.400).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago