sábado, 23 de agosto de 2014

SANTA ROSA LIMA


Santa Rosa de Lima é muito bonita por sua grandeza de alma. Teve uma vida de piedade eucarística e mariana e de muita penitência. Morreu aos 31 anos, em 1617, depois de enfrentar agudos sofrimentos e dizia na hora da morte: "Jesus, Jesus, fica comigo".

A CONTRUÇÃO DA PATERNIDADE DESDE A GESTAÇÃO

Quisera existir escola para pais, a paternidade é construída ao longo da vida
“O que move o meu interesse pelo mundo é a experiência de estar nele. Ser pai foi muito importante para mim e nutre o meu trabalho.” (Vik Muniz – Revista Azull, pp. 127)
Para aqueles pais que acreditam que sua função é de extrema importância na vida do filho, a paternidade é iniciada desde o momento em que decidiu ser pai ou quando recebeu essa confirmação. Com origem do latim pater, o pai é representado como genitor de uma pessoa. Ele não precisa ser, essencialmente, o pai biológico, mas adotivo ou de criação, que não deixa de ser pai. A paternidade é definida pela grandeza da função que seu nome impõe. Mas até que seria justo que os pais tivessem uma licença-paternidade tão longa quanto a das mães!
Ser pai é ter a certeza de que seu filho está sendo gerado no ventre de outra pessoa, representada pela figura materna. Portanto, enquanto a licença-paternidade de 4 a 6 meses não chega, o pai deve tratar com muito carinho e cuidado da mãe da criança. Ele deverá ser o principal mediador, o ancoradouro do encontro da harmonia, da paz, da segurança e do equilíbrio da gestante e do filho. Durante a gravidez, ele deverá proporcionar um tempo possível de amor, aceitação e compromisso, aguardando a melhor de todas as notícias: o nascimento.
Nasceu! É um menino! É uma menina! Assim como a mãe alimenta o filho pelo cordão umbilical, o pai deverá alimentá-lo pelo amor, pelo vínculo estabelecido com a mãe, independente da formação familiar em que se encontrem.
Junto da mãe, todas as mudanças, que começam a despontar durante os nove meses – enjoo, dores na coluna, sensibilidade à flor da pele, falta de disposição na área da sexualidade – podem ser superadas com alegria, paciência, boa comunicação e cumplicidade entre o casal. Mas essa licença-paternidade estendida não é ainda uma realidade. Que pena! Contudo, nada tirará do pai o amor e o compromisso para viver com equilíbrio a gestação e o nascimento do bebê.
Dizem que, algumas vezes (muitas vezes, na verdade), a figura materna estabelece um vínculo tão simbiótico com o filho recém-nascido, que o pai passa a se sentir um “peixe fora d’água”, fora do seu próprio sonho, da sua própria casa, e do seu próprio quarto. Isso nos faz entender que o nascimento de um filho mexe com o ambiente da casa e da família de forma tão significativa que pai e mãe deveriam estar mais preparados para essa linda missão.
É muito bom ter filho! Quisera existir escola para pais! Mas não há, não existe receita pronta nem metodologia perfeita. O que há é a certeza de que um bom filho tem alta probabilidade de ser um bom pai. O comportamento deste não é algo que cai de paraquedas, o pai não é um personagem que sai dos contos de fadas. Ele já existia antes de assumir essa função. Um homem se torna pai dentro de um contexto histórico. Ele é aquele filho que respeitava seus pais, que cuidava dos irmãos, auxiliava nas tarefas de casa e assim por diante? O pai é formado ao longo da sua história, portanto, se na formação de homem algo precisa ser ajustado, que se faça agora, porque um bom pai é importantíssimo na vida de um filho.
Escolha ser o pai que seu filho carregará no lado esquerdo do peito. Vale salientar, por causa do vínculo estabelecido entre o filho e a mãe no ventre, que o pai terá de fazer a sua parte, ocupando-se de cuidados para estabelecer vínculos também duradouros e deixar marcas positivas na vida do filho, em especial após o seu nascimento.

Judinara Braz


POR QUE A IGREJA CATÓLICA É SANTA ?

vaatiicanooAlguns confundem os pecados dos “filhos da Igreja” com “pecados da Igreja”. É dogma de fé que a Igreja não tem pecado. O Papa Paulo VI disse no Credo do Povo de Deus, que ela é “indefectivelmente Santa”. Mas, por que ela é santa?
Em primeiro lugar porque é divina, Cristo é sua Cabeça e o Espírito Santo é sua alma. O seu único Fundador é santo: Jesus Cristo, o Verbo de Deus. Ele é a fonte de toda santidade, o “único santo”[LG, 39]. Todos os outros santos chegaram à santidade porque participaram da Sua Santidade. São Paulo disse aos efésios que Cristo santificou a Igreja – “se entregou por ela para santifica-la”. “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível (Ef 5, 25-27).”
A Igreja é santa pelos meios de santificação que ela oferece: a graça santificante. Só quem é santa pode dar levar outros à santidade. O Papa João Paulo II disse que a Igreja existe para nos levar à santidade. É pelos Sacramentos, pela doutrina que está nos Evangelhos, pela Liturgia, etc., que a Igreja santifica. Paulo VI disse no seu Credo que ela “não possui outra vida senão a da graça”[n.19] a qual procede de seu Fundador. Por isso o nosso Catecismo afirma que: “A Igreja, unida a Cristo, é santificada por Ele; por Ele e n’Ele torna-se também santificante. Todas as obras da Igreja tendem, como seu fim, ‘à santificação dos homens em Cristo e à glorificação de Deus’. É na Igreja que está depositada ‘a plenitude dos meios de salvação’. É nela que ‘adquirimos a santidade pela graça de Deus’.”[n.824]
E a Igreja é santa também em seus membros: São Paulo chamava os cristãos de “santos”[ Cf. Rm 1,7; Rm 15,26; Rm 16,15; 1Cor 1,2; 2Cor 1,1; Ef 1,1; Fl 1,1; 1Te 5,27; Hb 3,1.]. Todo cristão que está em estado de graça assemelha-se a Cristo, e vive a santidade. E aIgreja já canonizou mais de vinte mil santos; mesmo em nossos tempos de tanto paganismo e pecado, a Igreja continua canonizando santos: João Paulo II, João XIII, José de Anchieta, Padre Pio, Madre Paulina, Santa Faustina, Edith Sthein… Continuamente o Papa proclama novos beatos e santos. Essas pessoas são o reflexo da santidade da Igreja. Ela os levou à santidade.
A santa por excelência, Santíssima, foi a Virgem Maria, isenta de toda culpa do pecado original e de toda culpa pessoal. Nela, diz o Catecismo da Igreja,  “a Igreja já atingiu a perfeição, pela qual existe sem mácula e sem ruga, nela, a Igreja é já a toda santa”[n.829]. Além de Imaculada, ela é Virgem Perpétua e Assunta ao céu de corpo e alma, porque é a Santa Mãe de Deus (Aghios Theotókos).
Ao fundar a Igreja Jesus já sabia que nela haveria pecadores como Judas. Ele comparou sua Igreja à “rede que apanha maus e bons peixes” (cf Mt 13, 47-50); ao joio no meio do trigo (cf Mt 13, 24-30); à festa de casamento onde há convidados  sem a veste nupcial (cf Mt 22, 11-14)”.
A Igreja é santa porque é a única Instituição terrena que tem uma dimensão divina. Sua substância [=natureza, essência] permanece pura. Os homens  podem pecar, mas a Igreja não.
Prof. Felipe Aquino

ORAÇÃO PEDINDO UM MILAGRE





Senhor, está escrito na tua palavra que: “Os impossíveis do homem, são possíveis para Deus”. Eu creio que Tu és o Deus Todo Poderoso e que, ainda hoje, Tu podes fazer muitos milagres. Creio sem vacilar, que este milagre que preciso vou receber em Teu nome.

Senhor, libera o Teu poder sobre esta situação que estou passando, para que, com a fé que o Senhor me deu, eu receba o milagre e glorificarei o Teu nome.

Eu Te agradeço, porque, com a minha fé, posso remover montanhas e receber das tuas mãos as bênçãos que só o Senhor pode me conceder.

Em nome de Jesus,

Amém!

NENHUM DE NÓS ESCAPA DA TENTAÇÃO

Os combatentes precisam compreender: nenhum de nós escapa à tentação. Pedro foi tentado, Paulo também. O próprio Jesus passou pela tentação. A derrota não está em ser tentado, mas em ceder a ela. Por isso, o tentador tem minado nossa vontade. Ele faz de tudo para enfraquecer nossa capacidade de decidir.

Sabendo disso, os combatentes que o Senhor escolheu e está treinando para serem seus valentes guerreiros se esmeram para adquirir têmpera. Os combatentes vergam, mas não se deixam quebrar. A tática é não ceder. 

Nosso coração é um terreno em que Jesus e o inimigo são os semeadores. Podemos frutificar as sementes que Jesus semeia, ou, infelizmente, frutificar as sementes que o príncipe deste mundo lança sobre nós. É preciso decidir frutificar unicamente as sementes de Jesus; senão, veja o que acontece:

"Quando o espírito impuro sai de um homem, ele percorre as regiões áridas em busca de descanso, mas não o encontra. Então, diz consigo mesmo: 'Vou tornar à minha morada de onde saí'. Ao chegar, encontra-a desocupada, varrida e arrumada. Então, vai tomar consigo mais sete espíritos piores do que ele, lá entram e se instalam. E o último estado deste homem torna-se pior que o primeiro" (Mt 12,43-45a).

Jesus nos mostra, nesta Palavra, que o inimigo não desiste, ele é usurpador.

Se, no passado, ele conseguia se instalar em sua vida, se você abria brecha para entrar, fique atento. Saiba que, embora Jesus o tenha libertado, o inimigo continuará rodeando e buscando uma antiga brecha para entrar de novo e se instalar.

"O inimigo faz de tudo para enfraquecer nossa capacidade de decidir".


Jesus nos alerta: "Preparem-se para a tentação, porque o inimigo não vai querer perder vocês! Ele não vai querer perder o terreno que havia usurpado". Ao mesmo tempo, Ele nos garante: "Eu orei por ti, a fim de que a tua fé não desapareça" (Lc 22,32a). E ao Pai Ele ora: "Eu rogo por eles. Eu não te peço que o tires do mundo, mas que os guardes do maligno" (Jo 17,9a. 15).

Enfrentaremos tentações, mas não estaremos sós. Jesus está conosco, orando por nós, torcendo por nossa vitória. Até o fim de nossa vida seremos um terreno disputado. 

A quem você quer servir? Quem você deixará entrar em sua vida?

No passado, muitas vezes, demos vitória ao demônio. Deixamos que ele tomasse nossa mente, nossos sentimentos e nosso corpo. Tornamo-nos tolos nas mãos do inimigo. Mas Jesus é o Senhor desse terreno que somos nós. Só a Ele podemos dar a vitória. 

Diante dessa realidade, temos uma promessa de Jesus na carta de São Tiago:

"Feliz o homem que suporta a provação, porque, depois de testado, receberá a coroa da vida, prometida àqueles que O amam" (Tg 1,12).

A palavra "testado" aqui é muito importante, porque "todos nós, criaturas humanas, passando pela provação". Também os anjos passaram pela prova. Uma multidão de anjos venceram, foram vitoriosos, porque obedeceram ao Senhor. Mas houve também uma quantidade enorme de anjos que não passaram na "prova", ou seja, foram testados, mas, infelizmente, desobedeceram a Deus, rebelaram-se, revoltaram-se e tornaram-se os anjos do mal: os demônios. O mesmo ocorre conosco. Não há quem não passe pela provação. Porém, o Senhor nos garante que não estamos sós. Ele está conosco, orando e intercedendo por nós, para que não caiamos novamente em tentação. 
Monsenhor Jonas Abib