quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A tempestade vai passar!

QUANDO CREMOS EM DEUS NENHUM VENTO CONTRÁRIO NOS DERRUBA

Quando cremos em Deus, Ele não deixa que nenhum vento contrário e nenhuma situação adversa nos derrubem e nos joguem no chão. 
Jesus, porém, logo lhes disse: ‘Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!’” (Mateus 14, 27).
Jesus despediu as multidões e vai agora para um lugar deserto a fim de continuar a Sua comunhão com o Pai e continuar se abastecendo e se alimentando da presença divina do Pai em Sua vida. Enquanto Jesus faz isso, o barco dos discípulos segue adiante e um vento contrário vem agitá-lo, porque as ondas são fortes e o vento está contrário.
Quantos ventos contrários estão agitando o nosso coração! Às vezes, está tudo calmo dentro de nós, está tudo bem, tudo tranquilo – “Como vai você? Estou bem, graças a Deus!”. Quando tudo parece estar bem, começam a vir os ventos das contrariedades. E como não sabemos lidar com as contrariedades, elas nos tiram do sério e começamos a nos agitar e a ficar inquietos e, à medida que damos vazão e importância aos ventos contrários que vêm em nossa vida,  até perdemos o nosso sono, a nossa paz e a nossa tranquilidade interior. Porque os ventos nos perturbam e os ventos contrários se transformam em fantasmas e fantasias dentro de nós, de modo que o medo, o pavor, a inquietação e o excesso de preocupação tomam conta de nós. E mesmo quando a mão de Deus vem nos socorrer, até ela nos apavora; até das mãos de Deus temos medo.
As palavras corretas para discernir tudo isso são, justamente, medo e temor. Tanto o medo como o temor manifestam a falta de confiança. O medo manifesta o tamanho do desespero que há em nós: quem muito se desespera, muito medo tem; e quem pouco se desespera tem menos medo.
Mas a verdade é que quando nos desesperamos tiramos a nossa confiança daquilo por que esperamos. E então, meus irmãos,  somos realmente movidos para lá e para cá. Quando perdemos a nossa paz interior perdemos tudo. E Jesus diz para mim e para você no dia de hoje: “Coragem, não tenhais medo, estou contigo!” Por mais agitado que esteja o mar da sua vida, por mais ondas contrárias que estejam vindo ao seu encontro, por mais percalços que você encontre pelo caminho, Ele está com você. Não desanime! “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Mateus 14, 27).
Sabem, meus irmãos, o Senhor não deixou nenhum dos Seus apóstolos perecer por mais medrosos que estes fossem. Se você crê e confia no Senhor, Ele não vai deixar que nenhum vento contrário, nenhuma situação adversa, que nada venha tentar derrubá-lo e jogá-lo no chão. Maior que tudo isso é a mão do Senhor, é Ele quem nos segura pela mão. E se a mão d’Ele não for suficiente, Ele nos segura nos braços, mas não nos permite perecer pelo caminho.
Padre Roger Araújo

ENTREGUEMOS NOSSA VIDA A DEUS

“Entrega ao Senhor o teu futuro, espera nele, que ele vai agir” (Salmo 37, 5).
A nossa segurança está no Senhor! Acreditamos nisso, mas as nossas atitudes não são de quem confia n’Ele. Por que agimos assim? Nós nos deparamos com a doença, com problemas na família, com o filho, com a esposa, com o marido… Talvez seja o salário não chegue ao fim do mês. São muitas as realidades, mas não podemos ter medo de enfrentá-las. Temos de confiar em Deus e entregar tudo a Ele.
A nossa esperança está no Senhor, por isso, entregue a Ele as suas preocupações na certeza de que O temos conosco.
Peçamos a Jesus a graça viver bem o dia de hoje, entregando a nossa vida e o nosso futuro nas mãos d’Ele.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

OS ANJOS NOS DIRECIONAM Á VONTADE DE DEUS

Gedeão, num tempo em que este não tinha muito o que fazer, não tinha como lutar, porque possuía poucas armas. O anjo o visitou e lhe disse: “Coragem, valente guerreiro!”. 

Todas as vezes que um anjo aparece na Bíblia, é como a presença do próprio Deus. A Palavra do Senhor está permeada de acontecimentos assim. Deus escolhe os menores, os pequeninos. Ele fez assim com Gedeão e também com a Virgem Maria. A história dos anjos com a história da salvação se misturam, confundem-se. Desde o pecado até o anúncio da salvação são marcados pela presença dos anjos. A voz deles é a voz de Deus que direciona o Seu povo. 
A devoção aos anjos está um pouco esquecida, mas precisa ser retomada de forma correta. As pessoas estão sendo confundidas por satanás, que tem deturpado o sentido da palavra "anjo", querendo que as pessoas encontrem o nome de seu anjo. Não é assim que acontece! 

O valente guerreiro é aquele que não olha as condições, mas vai à luta. Deus, muitas vezes, utiliza-se das circunstâncias indesejadas para nos moldar, porque estamos cheios de nós mesmos. Quando temos o coração sensível, ouvimos a voz do Senhor nas situações mais inusitadas. Os anjos de Deus se manifestam por meio das pessoas. Muitos já alimentaram anjos, acolheram-nos sem saber, mas também muitos os desprezaram sem saber. 

O Senhor fala conosco de várias maneiras. Mas como reconhecer as pessoas de Deus? Vendo como elas agem, não deixando a graça passar. Você pode estar acostumado ao conforto da sua casa e do seu carro, mas quando precisa passar por uma situação desconfortável, murmura. Deus quer que, neste encontro PHN, você faça um retiro e se aproveite dessas situações para ouvi-Lo. 

Neste dia, quero trazer para vocês a história de um anjo em especial. “Apenas saíra, Tobias encontrou um jovem de belo aspecto, equipado como para uma viagem. Sem saber que se tratava de um anjo de Deus, ele o saudou e disse-lhe: 'De onde és tu, ó bom jovem?' Ele respondeu: 'Sou israelita'. Tobias perguntou-lhe: 'Conheces, porventura, o caminho para a Média?'. Oh, muito!, respondeu-lhe ele. 'Tenho percorrido frequentemente esse caminho. Hospedei-me em casa de Gabael, nosso compatriota que habita em Ragés, na Média, cidade que está situada na montanha de Ecbátana'” (Tobias 5,1-8).

Aquele anjo ofereceu-se para cuidar de Tobias durante o caminho; porém, ele tinha um propósito muito maior que esse. Sua missão era proporcionar o encontro glorioso entre Tobias e Sara. 

“Há aqui, respondeu o anjo, um homem de tua tribo e de tua família, chamado Raguel, que tem uma filha chamada Sara; além dela não tem mais filha. Todos os seus bens te devem pertencer: mas é preciso que a recebas por mulher. Pede-a, pois, ao seu pai, e ele ta dará por mulher. Tobias replicou: Ouvi dizer que ela já teve sete maridos, e que todos morreram. Diz-se mesmo que foi um demônio que os matou, por isso eu temo que o mesmo venha a me acontecer, a mim que sou filho único, e desse modo faça descer lamentavelmente a velhice de meus pais à habitação dos mortos. O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder. A nossa felicidade passa pela nossa vocação. Precisamos buscar a vontade de Deus para que sejamos felizes em nossas vidas”
 (Tobias 6,15-17). 

Imagino que, quando Tobias saiu de casa para ir ao encontro de Sara, a mãe dele deve ter chorado, deve ter se preocupado com o filho, com medo de ele não voltar. Se seu filho quiser sair de casa para realizar uma vocação, para fazer a vontade de Deus, deixe que o Senhor o conduza. É melhor ver seu filho no caminho de Deus do que em outros caminhos. Não aprisione o que não é seu. 

Você, jovem, que quer descobrir o que Deus tem para você, eu lhe digo: “Não tenha medo!”. Dê um passo em direção a Jesus. Se você ouvir o Senhor lhe dizer que ele o quer em determinada vocação, não tenha medo! O caminho vocacional é justamente para isso, para você discernir sobre sua vocação. 

É terrível quando encontramos um jovem medroso que não tem coragem de dar um passo de desprendimento na vocação. Onde está esse valente guerreiro? Deus olha para você e não o vê como está hoje, mas lá na frente. O Senhor vê o que você pode se tornar. Dê abertura ao Senhor, dê os passos necessários para que você cumpra a vontade do Pai. Existem vários carismas. Se você sentir que seu lugar
Tiago Camargo - TIBA 
Missionário da Comunidade Canção Nova

VOCAÇÃO, DOM GRATUITO DE DEUS

Toda vocação nos remete a uma experiência de felicidade
Vocação é um dom gratuito de Deus e nós precisamos entendê-lo muito bem. A primeira vocação que recebemos é a vida; a segunda é o chamado à santidade que todo cristão recebe de Deus. Depois, existem as vocações específicas, pessoas que são vocacionadas para a medicina, outras para o direito etc. Mas existe também a vocação cristã. É o caso da vocação ao matrimônio, à vida religiosa, ao sacerdócio, ou seja, é Deus quem nos inspira; é Ele quem nos vocaciona e coloca em nós essa iniciativa.
Algumas pessoas vão discernir que a vocação delas vai ser só a do batismo e não vão se casar; outras, vão ver que não são vocacionados a uma comunidade, à vida religiosa ou ao sacerdócio. O importante é descobrir a felicidade, porque a vocação nos remete a uma experiência de felicidade.
Para a vocação religiosa, por exemplo, é fundamental estar em Deus e ver os caminhos pelos quais Ele nos leva. Para discernir uma vocação como o matrimônio, a vida ao sacerdócio ou a uma comunidade é sempre bom ter um diretor espiritual que o acompanhe, é bom fazer uma leitura de sua história e ver para onde Deus o chama, onde Ele o encaixa.

Já vocação profissional é aquela dinâmica de saber com o que nos identificamos. É uma identificação pessoal.
São vários os sinais. Na vocação religiosa, por exemplo, nós vamos percebendo cada um deles. Eu nunca me imaginei padre, não nasci sonhando que ia ser um sacerdote, não me imaginava celebrando a vida quando era criança, nunca fui coroinha. Mas, com o decorrer do tempo, eu fui me observando, vendo essas aptidões e percebendo que Deus estava me encaminhando à vocação sacerdotal, porque eu ia rezar e me vinha uma Palavra na Bíblia que me indicava essa vocação. Eu ia para a Santa Missa e me via celebrando no lugar do padre. Isso foi algo muito novo para mim, porque não era uma vontade do meu coração. A vontade que eu tinha era a de constituir uma família, mas Deus foi me convencendo a ser padre. Então, é a partir dessa experiência com o Senhor que vai se revelando a nós aquilo que é o nosso chamado.
Deus não nos obriga a nada. Ele não me obrigou a ser padre, Ele me chamou, esperou pela minha resposta e eu a dei livremente; mas poderia ter dito ‘não’. Um exemplo: eu sinto um chamado vocacional ao sacerdócio, mas vou casar. Eu não estaria pecando, não nesse mérito de pecado. Talvez, eu cometesse um pecado contra mim, porque se eu não der uma resposta positiva e não caminhar onde Deus me quer, eu posso não ser plenamente feliz como eu seria se respondesse ao Senhor. Mas eu não acho que isso entre em mérito de pecado, mas sim de liberdade. Deus não nos deu o livre-arbítrio? Eu o tenho para dizer ‘sim’ ou ‘não’ para o Senhor.
Às vezes, pai e mãe sonham que o filho será padre e ficam pressionado-o; ele se torna sacerdote, mas essa não é a vocação dele. O mesmo acontece quando o pai é médico e quer que seu filho também o seja, mas o jovem não quer, e acaba sendo infeliz ao seguir o desejo do pai.
Também pode acontecer a forma negativa, ou seja, o filho quer ser padre, mas os pais querem impedi-lo de seguir sua vocação. Geralmente, aquele que tem um chamado vai em frente, independentemente do apoio da família. É claro que, se essa pessoa foi chamada, mas se deixa influenciar pela voz dos familiares, corre o risco de não se sentir realizado. O importante é discernir o que Deus quer para nós; discernindo isso, vamos nos encontrar com Ele e ser felizes.
Eu, com um ano de caminhada com Deus, comecei a frequentar a Santa Missa diariamente e a me apaixonar pelo altar e pela Palavra. Eu via o padre celebrando e pregando, e a minha vontade era de estar no lugar dele, mas eu achava que aquilo era “coisa da minha cabeça”. Eu ia rezar, abria a Palavra e vinha-me a vocação do profeta: “Eu não sei falar, sou apenas uma criança” (Jr 1,6). Rezando, eu abria a Palavra no Salmo: “Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que Ele me tem dado? Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor” (Sl 115,3). Ou, então: “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 109,4). E eu pensava: “Isso tudo é coisa da minha cabeça”.
Procurei o padre da minha paróquia para me ajudar a discernir. Falei para ele todas as coisas erradas que eu tinha feito na minha vida, pois queria que ele me dissesse: “Não, essa não é a sua vocação”. Mas, pelo contrário, ele me mostrou que eu poderia ser, realmente, um padre, mesmo tendo o passado obscuro que eu tive. No entanto, eu lhe disse: “Olhe, padre, o senhor me desculpa, mas eu não quero ser padre”. “Tudo bem, disse ele, então arruma uma namorada, viva um namoro santo como você nunca viveu antes”.
Eu saí de lá liberto, achando que eu tinha encontrado ali a resposta, mas fui percebendo, no dia-a-dia, que não era o matrimônio a minha vocação. Eu namorei e não me preenchi. A partir daí, procurei o padre e disse que queria ser acompanhado dentro da dinâmica do sacerdócio. Então, fui descobrindo que, realmente, a minha felicidade estava na vocação sacerdotal.
Padre Roger Luís
Missionário da Canção Nova

DEUS ILUMINA A VIDA DAQUELES QUE PROCURAM POE ELE

Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho” (Salmo 119, 105).
O Senhor é luz! Como o sol que nasce e faz brilhar o nosso dia, assim é a Palavra de Deus em nossa vida. Ele ilumina a vida daqueles que procuram por Ele.
A Palavra traz esperança e confiança em todas as circunstâncias. Hoje, faça a experiência com Jesus, que está presente na Palavra, e peça a Ele que ilumine o seu caminho. E que cada novo passo seja com junto d’Ele, para que você não ande mais sozinho.
Tome a decisão de buscar ao Senhor todos os dias. Que, na luz de Cristo, você seja luz onde estiver.
Rezemos: “Vinde, Espírito Santo, com o Filho e com o Pai, inundai a nossa mente, nossa vida iluminai”.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago