sábado, 2 de agosto de 2014


VOCAÇÃO, TODOS NÓS FOMOS FEITO PARA DAR CERTO

Vocação: um olhar de amor vindo de Deus para cada pessoa. (São João Paulo II)
Há um costume na Igreja Católica no Brasil de dedicar anualmente o mês de agosto à reflexão sobre uma das dimensões fundamentais da vida cristã: a vocação. São João Paulo II chamou a vocação de um olhar de amor vindo de Deus para cada pessoa. Tendo diante dos olhos, com a ajuda da comunidade cristã, os vários estados de vida e possibilidades de serviço ao Reino de Deus, a Igreja quer oferecer, especialmente às crianças, adolescentes e jovens, o caminho seguro. Sabemos que o Senhor concede a todos os homens e mulheres uma imensa quantidade de dons e capacidades, com as quais podem realizar-se. Todos nós fomos feitos para dar certo e ninguém pode ser excluído.
Não é raro que em escolas e outros ambientes se ofereçam os chamados testes vocacionais, com os quais as habilidades são identificadas, contribuindo para as novas gerações encontrarem seu lugar na sociedade. Podem ajudar a descobrir os campos de atividade mais adequados às capacidades de cada um e facilitar o acesso aos cursos adequados e à posterior entrada no mercado de trabalho. Nem sempre as pessoas acertam na escolha do curso a fazer e são muitas aquelas que, em virtude de um concurso feito, dependentes dos salários que recebem, permanecem longos anos em ambientes inadequados aos seus próprios dons. Todos nós almejamos um mundo em que as pessoas se integrem bem e sejam felizes, no lugar certo, com sua dignidade reconhecida e possibilidades de desenvolvimento de todas as suas potencialidades. O sonho pode parecer distante, mas não podemos desejar menos do que uma sociedade livre e igualitária, com oportunidades oferecidas a todos. Daí a importância a ser dada a todos os instrumentos técnicos e pedagógicos que nos aproximem de tal ideal. Acrescente-se a isso o esforço a ser empreendido para multiplicar os postos de trabalho destinados às novas gerações.
No entanto, é outra a compreensão da ideia cristã de vocação. Os testes vocacionais e outros recursos podem conduzir à profissão e à realização das capacidades, mas vocação tem a ver com vida cristã e experiência religiosa, o que pode conduzir à escolha de um estado de vida e disponibilidade para o serviço do próximo por causa de uma realidade que supera as atividades cotidianas ou o trabalho a ser realizado. Vocação exige dois polos. De um lado, Deus que cria, chama e ama. A outra parte é de cada pessoa humana, que precisa aprender a discernir os sinais da vontade de Deus e responder com coragem.
O ponto de partida está na família, convidada, por meio do sacramento que a constitui, o matrimônio, a criar um ambiente adequado ao trato pessoal com Deus. Tudo começa no ato gerador do amor conjugal, com o qual uma vida tem início, com a colaboração dos pais, conscientes de que, ao conceberem uma criança, Deus cria uma alma chamada a viver por toda a eternidade (Cf. Encíclica Humani Generis, do Papa Pio XII, número 36). Há um relacionamento pessoal e direto de amor entre Deus e cada pessoa humana, no qual o Senhor mantém a plena liberdade com a qual fomos criados e, ao mesmo tempo, provoca positivamente uma resposta de cada homem e de cada mulher, em vista da felicidade a que somos destinados. Deus não é fruto de nossa imaginação ou criatividade, mas nos precede como Senhor e Criador. Ele vem na frente! Nós é que somos Suas criaturas!
A vida de oração na família cria condições para que as crianças, tendo recebido de presente a inserção no Corpo de Cristo, na graça do Batismo, venham a responder a uma pergunta fundamental: “O que Deus quer de mim?” Não é suficiente ensinar os filhos a desenvolver suas capacidades e descobrir como ser importantes ou ganhar dinheiro na sociedade. Uma pessoa não chegou à sua plena realização quando faltou a experiência de Deus e a resposta a este amor pessoal. O nome de Deus e o amor a Ele sejam sagrados em cada casa. A família evangeliza e lança as sementes das vocações cristãs autênticas quando dentro dela se respiram os valores evangélicos verdadeiros, traduzidos em gestos e palavras tão simples, como pedir um favor, agradecer, dar espaço aos outros, o perdão, a gentileza, a polidez no trato. Para cultivar este ambiente, a família seja o espaço da iniciação à vida paroquial. Criança que vai à Missa com os pais tem futuro na vida cristã. Participação familiar na Santa Missa é Pastoral Vocacional! Depois, a Igreja, seus sacramentos, seus ministros, sua história, tudo venha a ser valorizado e respeitado na família!
O cultivo do ambiente vocacional continua com a inserção na catequese e nos grupos paroquiais, segundo as idades das crianças, adolescentes e jovens. Ali se ampliam os horizontes, outras pessoas são conhecidas. Nas paróquias e comunidades, faça parte do esforço pastoral a orientação vocacional e o reconhecimento das diversas vocações e estados de vida, nos quais o amor de Deus é acolhido e respondido com generosidade. Todas as vocações sejam consideradas importantes e nenhuma preterida nas paróquias. Além disso, seja valorizada a figura dos orientadores vocacionais. Leigos e leigas, religiosos e religiosas, assim como os sacerdotes, estes na magnífica tarefa do sacramento da penitência e da direção espiritual, são agentes imprescindíveis para uma cultura vocacional a ser desenvolvida na Igreja.
As grandes vocações eclesiais a serem cultivadas são o matrimônio, o sacerdócio, a vida religiosa e missionária, a dedicação a Deus nas comunidades novas, a virgindade consagrada nas Igrejas Particulares e outras formas de compromisso pessoal com o Senhor. Há lugar e oportunidade para todos e ninguém pense não ter uma vocação. Todos, sem exceção, têm um olhar pessoal de Deus a ser realizado na Igreja.
E somos ainda convidados a retornar ao argumento inicial, à profissão e à vocação. Um dia, perguntei a um jardineiro o que estava atrás da beleza de seu trabalho. Respondeu-me com simplicidade que era apenas o amor com que suas mãos realizavam as tarefas. Apenas! E encontro homens e mulheres de tantas outras profissões que as realizam com inigualável unção! Capacidades humanas foram elevadas a uma sacralidade impressionante. Tive inúmeros contatos com médicos, para dar um exemplo, que se deixam conduzir pelo Espírito Santo em suas delicadas tarefas. A diferença está lá dentro da pessoa, que pode ser apenas um profissional frio ou se deixar conduzir pela graça de Deus. Acontece então um encontro maravilhoso entre a iniciativa do Senhor, que nos leva em conta, e as capacidades humanas, cuja fonte se encontra também n’Ele.
A Ele a honra, o louvor e a glória para sempre.

Dom Alberto Taveira Corrêa

HÁ AMOR EM VOCÊ !


Existe amor em você! Mas, infelizmente, não sentindo esse amor, você acaba dizendo para si mesmo que não ama. Você se acusa e se condena por isso.

Quando estamos voltados para o Senhor, sentimos Seu amor e começamos a amar: voltamos à vida. Sabemos que passamos da morte para a vida, porque o amor de Deus está em nós. Porque estamos voltados para Ele, começamos a amar o próximo.

Não é possível amar os outros se não amamos a Deus em primeiro lugar. Não é possível amar a Deus se não sentimos o amor dEle por nós.

Precisamos passar pela experiência de que foi Deus quem nos amou primeiro. Porque somos amados e experimentamos Seu amor, começamos a amá-Lo também. E amando a Deus, começamos também a amar o próximo.

Há amor em você. O amor de Deus foi derramado em seu coração pelo Espírito Santo que lhe foi dado. Se esse amor não se manifesta é porque forças de morte caíram, pesaram sobre ele e o sufocaram. Deus quer retirar todas essas forças de morte e fazer você voltar a experimentar o amor.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

QUER ALCANÇAR VITÓRIA


Um dia você ainda vai olhar pra trás e ver que as derrotas eram, na verdade, os degraus que te levarão à vitória.
Quer vencer os desafios? - Confie em Deus.
Quer ser bom no que faz? – Pratique... pratique e pratique muito....
Quer alcançar o objetivo? - Jamais desista!
Quer crescer? - Tenha raízes.
Quer ver resultados? - Persevere.
Quer ser feliz? - Olhe o passado como aprendizado.
Quer falar bem? - Escute melhor.
Quer aprender? - Persista em ler, aprenda com quem sabe, busque especialista.
Quer realização pessoal? - Sirva!
Quer fazer diferença? - Pague o preço do sacrifício, sem ele não tem vitorias.
Aqueles que nada fazem e esperam algum tipo
de vitória estão enganados....
A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que
saem do porto" do comodismo...
A vitória é dos que se arriscam para alcançar o alto
da montanha.
Padre Wagner Baia

COMO ELOGIAR SEU FILHO DO JEITO CERTO

Como, quando e o quanto elogiar nossos filhos?
O segredo da maioria das coisas é a forma como elas são administradas. A falta ou o excesso de elogios pode ser prejudicial em muitas situações.
Elogiar a inteligência ou o esforço de uma criança? Essa é uma questão que certamente gera dúvida
Quando elogiamos a inteligência de um filho, não damos margem, por exemplo, a um erro ou a uma nota baixa. Quando elogiamos seu esforço, damos estímulo para que ele possa se esforçar outras vezes.
Elogios excessivos acabam sendo vazios e não ajudam no desenvolvimento saudável dos filhos, porque acabamos colaborando para um estilo quase infalível e muito vaidoso de uma criança. O elogio excessivo pode, até mesmo, colaborar para que uma criança não aceite uma correção quando necessário. Ou seja, quando estiver errada, certamente terá dificuldade de ser orientada em suas atitudes.
Quando uma criança é elogiada demais, sente-se muito melhor que os outros e pode, em muitos casos, crescer em sua presunção e arrogância.
Preferencialmente, elogios devem estar firmados em fatos, em comportamentos ou atitudes. O elogio do tipo “como você é lindo, meu filho!”, ou “que maravilha de menina!” estão firmados nas impressões de um adulto, mas não colaboram especialmente em alguma atitude diferenciada na criança.
Mas, então, que elogios podem ajudar uma criança a ter uma atitude saudável? Por exemplo: “Filho, que bom que você ajudou seu colega de escola!”, “Parabéns pelo seu esforço no estudo e pelas notas que tirou!”, “É muito legal você ter dividido seus brinquedos com seu amigo. Dividir é muito importante!”, “Que bom você ter me ajudado, gosto muito quando você faz isso!”.
Esses elogios são baseados em coisas reais, em coisas que seu filho realmente fez e não em impressões vazias que contribuem para que ele possa repetir esses comportamentos positivos.
Fazer uma criança amada não é dizer a ela, o tempo todo, “eu te amo”, “como você é lindo”ou coisas desse tipo.
A medida é importante, já o excesso não faz bem. Quando uma criança passa a frequentar outros ambientes como escola, igreja ou natação, nem sempre será elogiada na mesma quantidade que os pais fazem, e isso pode gerar nela grande decepção e frustração, inclusive na fase adulta, quando tiver de lidar com a falta de elogios e recompensas no trabalho, o que pode ser altamente desmotivador e frustrante para ela.
Procure dar atenção não apenas às qualidades, mas às atitudes da criança, pois são perceptíveis e envolvem a ação e o empenho dela em algo. Também o cuidado de não desejar que ela seja o que não fomos é importante. Muitas vezes, o elogio é dado no sentido de que seu filho sempre supere, sempre seja o melhor, sempre seja mais. Daí, novamente, a medida é importante e a intensidade também para que o positivo seja um fato desmotivador para ele.

Elaine Ribeiro

SEJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

Quanto mais intimidade você tiver com o Senhor, mais Ele fará coisas lindas em sua vida. Então, quem já recebeu os dons do Espírito Santo, leve isso a sério; quem ainda não os recebeu, peça-os e os receberá. 

Você pode pedir hoje, pode começar a se preparar agora, tomando conhecimento dessa realidade. Peça hoje, peça amanhã, peça insistentemente. Faça da maneira como quiser, mas faça algo. Peça, queira e verá que o Senhor vai derramar sobre você o Espírito Santo no momento em que menos esperar!

Você vai experimentar na sua vida duas lindas realidades: Deus lhe dando a graça do batismo no Espírito para renovar a sua vida e usando você por meio dos dons do Paráclito

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova