domingo, 27 de julho de 2014

SÃO JOÃO PAULO II

"
Você pode até desistir de TUDO, mas só não desista daquele que nunca desistiu de você, Jesus."

SEM DEUS PERDEMOS O SENTIDO DO PECADO

O Espírito Santo é tudo o que precisamos para fazer a vontade de Deus. Quando cantamos uma canção que diz: “Hoje o céu se abre para derramar as graças do Pai”, de maneira especial o Senhor nos dá a graça de desejá-Lo, de querer fazer a vontade d'Ele. Deus é grande e tem coisas grandes para nos dar. Então, peçamos a Ele que nos liberte de toda força do mal que quer se manifestar na nossa vida. 

“No ano seguinte, na época em que os reis saíam para a guerra, Davi enviou Joab com seus suboficiais e todo o Israel. Eles devastaram a terra dos amonitas e sitiaram Raba. Davi ficara em Jerusalém. Uma tarde, Davi, levantando-se da cama, passeava pelo terraço de seu palácio. Do alto do terraço avistou uma mulher que se banhava, e que era muito formosa. Informando-se Davi a respeito dela, disseram-lhe: É Betsabé, filha de Elião, mulher de Urias, o hiteu. Então Davi mandou mensageiros que lha trouxessem. Ela veio e Davi dormiu com ela. Ora, a mulher, depois de purificar-se de sua imundície menstrual, voltou para a sua casa, e vendo que concebera, mandou dizer a Davi: Estou grávida.” (2 Samuel 11,1-5) 

Depois desse acontecimento, Davi armou uma emboscada para matar Urias, esposo de Betsabé. Nesse contexto, há o início do pecado de Davi, o grave pecado da acomodação:  “Davi, porém, ficou em casa”. Quando tiramos os olhos daquilo que deve ser feito, nós nos perdemos e nossos olhos se detêm em outras coisas e perde o sentido da missão para a qual existia. Esse fato, que aconteceu na vida de Davi, pode acontecer em nossa vida também. 

Certa vez, uma pessoa pediu minha ajuda, porque não estava conseguindo tempo para rezar. Eu lhe disse que tempo é questão de prioridade, e a nossa vida com Deus precisa ser uma prioridade. Para orar é preciso ter disciplina, um horário propício, um cantinho só nosso. Quando a pessoa tem dificuldade de rezar à noite, precisa encontrar um outro horário. Não dá para rezar o terço e assistir à televisão ao mesmo tempo. 

No dia em que me encontro cansado, vou para o meu cantinho de oração e digo ao Senhor: “Sei que está aqui me esperando. Vamos conversar!”. O que eu não posso é me acomodar. Se eu não for para a guerra, como Davi não foi, ficarei em casa na mesmice e o comodismo tirará de mim a noção daquilo que é pecado. 

Na história do filho pródigo, vemos que ele percebeu seu pecado e voltou à casa do pai. Mas, antes, precisou chegar a uma situação de não ter nem a comida dos porcos para comer, porque havia perdido a noção de pecado. No mundo de hoje, nós também estamos assim, por isso precisamos nos sentir incomodados pelo Espírito Santo para mudar.
Um dos sentidos da palavra "incomodar" é "perturbar". A Virgem Maria perturbou-se, incomodou-se e foi depressa ao encontro de Isabel. Estamos na Igreja e seremos incomodados. Quando nos sentirmos incomodados por Deus, mesmo errados, tenhamos a coragem de ir às pessoas e lhes pedir perdão. 

Depois de todas as tragédias na casa de Davi, ele foi visitado pelo profeta Natã. Este jogou, na cara de Davi, todos os seus pecados a fim de que ele tomasse conhecimento de seus erros. Então, Davi pediu perdão a Deus por sua iniquidade, ou seja, por saber qual era a vontade do Senhor, mas não cumpri-la.

“Ó Deus, criai em mim um coração que seja puro. Renovai-me o espírito de firmeza. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito. Restitui-me a alegria da salvação” (Salmo 50, 12-14a). Davi caiu em si e percebeu que havia perdido o que tinha de mais precioso: o sentido de Deus.

Muitas coisas ruins têm acontecido, porque temos perdido o sentido do pecado. O que cabe a mim e a você fazer? Ser de Deus. Isso não é fanatismo, mas uma decisão do coração.

Corremos o risco de nos acostumarmos com o que fazemos, mas se chegar o tempo de ir para a guerra, não poderemos ficar em casa.

Peçamos ao Espírito Santo que nos dê a novidade da Palavra todos os dias. O demônio quer que caiamos na tentação da mesmice, que percamos o sentido de Deus.

Não podemos perder a esperança; do contrário, ficamos moles e as coisas perdem sentido dentro de nós. É preciso nos encontrarmos com Deus, todos os dias, em todos os momentos e instantes. O pecado pode nos levar para um caminho sem volta. Sem Deus perdemos o sentido do pecado.
Edson Oliveira 
Coordenador da RCC de Curitiba

A INTIMIDADE DO CASAL E A REALIZAÇÃO SEXUAL

A chave da realização sexual está na intimidade do casal
Uma das coisas mais belas e santas que Deus colocou na vida humana foi o sexo. De diversas outras maneiras, Ele poderia ter feito a procriação dos homens, mas escolheu essa forma tão íntima de relacionamento para gerar uma nova vida. Sim, o sexo é algo de Deus, algo santo, que renova a intimidade e a união do casal cada vez que acontece de maneira verdadeira. É a forma de renovar a consagração matrimonial do casal a Deus, fortalecendo também a união do marido e da esposa com Ele.
Quando feito da maneira correta, o sexo traz uma grande realização para o casal. Eles se sentem amados, completos, satisfeitos e realizados. Mas quando feito da maneira errada, com egoísmo, gera uma terrível sensação de uso, de ter sido objeto de prazer. E isso os deixa carentes de intimidade. E todos têm essa necessidade.
Atualmente, o conceito de intimidade está um pouco deturpado. A origem dessa palavra deriva do latim intimus, um superlativo de in, “em, dentro”. Ela não se define pelo caráter privado (uma pertença, propriedade pessoal), mas por ser a partilha de algo que vem do interior, algo que mostra quem realmente somos (geralmente revelado para poucos). Duas pessoas podem ter uma relação sexual intensa, mas sem intimidade. Por outro lado, um casal que não tem mais sexo pode manter uma grande intimidade nos carinhos e no diálogo. Mas o que seria, então, a intimidade sexual verdadeira?
A intimidade vem quando abrimos o nosso interior para o outro e oferecemos a ele o que realmente somos, a nossa verdade. O objetivo é nos doarmos para enriquecer o outro, para que ele seja saciado. É uma atitude de dentro para fora, que gera em nós a realização pessoal de nos entregarmos. Quando acontece a acolhida por parte do outro, surge em nós a sensação de sermos amado, de estarmos com alguém que nos quer por completo, que deseja nos conhecer de verdade, que nos ama sem barreiras, sem “joguinhos” emocionais. Isso nos faz feliz! E ainda temos o prazer como extra, como ótima consequência disso tudo. O sexo é algo muito lindo, um presente de Deus para nós.
O problema é que a sociedade tem deturpado o sentido do sexo. Nossa geração prazer-facilidade está acostumada a relacionar felicidade com o que dá boas sensações, com prazer – quanto mais rápido e fácil, melhor (se possível sem efeitos colaterais!). Fast foods, acesso rápido às informações cada vez mais superficiais e supérfluas, conforto em todos os níveis (sapatos, móveis, roupas, carros, eletrônicos), masturbação/pornografia. Tudo isso tem nos ensinado a usar das coisas para nos dar prazer. E assim temos feito com o sexo. Em vez de entrarmos na relação para nos doar e para dividir intimidade, queremos apenas nos saciar, ter prazer, ser preenchidos. Assim, usamos do outro para nosso benefício e geramos uma sensação de rejeição profunda. Unimo-nos e a alguém que, na verdade, não deseja o nosso íntimo, não está interessado em quem somos. Isso gera em nós uma frustração grande, mesmo que tenhamos tido grande prazer físico.
A chave da realização sexual está em entendermos que só poderemos ter sexo verdadeiro se este for consequência do amor (um dos motivos pelos quais a Igreja defende o sexo somente dentro do casamento – eu concordo!). O resto é só prazer. É o amor que dá sentido e faz com que a união dos corpos seja a representação de uma união interior que aconteceu antes, no convívio, no carinho, no respeito, na valorização do outro, na partilha da vida. Precisamos lutar contra o egoísmo e mudar o foco do nosso relacionamento. A felicidade está na nossa atitude, está em sermos fiéis ao que acreditamos; ela não depende da resposta do outro. Temos de nos arriscar a ser íntimos de quem amamos!

Roberta Castro

MARIA É O ATALHO QUE NOS LEVA AO CÉU

Há algo que o Senhor aponta para nós, homens, e que não posso deixar de registrar aqui. O Senhor, que põe um anjo para caminhar conosco, também põe Maria, sua Mãe, como um meio fácil de chegar à meta!

Jesus é o Caminho. Maria, podemos assim definir, é o atalho.

Para chegar ao alto, aonde devemos ir, o caminho vai fazendo muitas voltas. E há momentos difíceis em que precisamos de um atalho. Pelo atalho chegamos mais rápido ao destino. Vamos cortando caminho e chegamos aonde queremos. Por isso, se Jesus é o Caminho, Maria é o atalho. 

Maria é o atalho que o Senhor Jesus está lhe apresentando. Talvez você tenha perdido muito tempo, deixando muita coisa para trás, se atrapalhando demais durante toda a sua vida. Agora, o próprio Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, apresenta-lhe o atalho que vai ajudá-lo a chegar mais rápido. Você não tem outra coisa a fazer neste momento: consagre-se a ela!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova