terça-feira, 8 de julho de 2014

A PALAVRA DE DEUS É VIVA E EFICAZ

A bíblia é a Carta de Amor que Deus escreveu para nós. Em cada página encontramos ricas histórias, ensinamentos que direcionam os nossos passos. Em Jo, 17,17 lemos: “Santifica-os pela verdade. A Tua palavra é a verdade”.

A palavra de Deus é Vida para nossa vida, Luz forte que brilha nas trevas. O Livro dos Salmos é um bálsamo para o nosso espírito, que nos traz a certeza da vitória para aqueles que seguem e servem o Senhor.

O poder da Palavra de Deus faz cair as barreiras que julgamos impossíveis. Naqueles momentos que não vemos saída, que nada parece dar certo é que, de repente, algo acontece e as portas se abrem trazendo as soluções para cada situação. Todo o peso vai embora e a paz é instaurada em nosso coração. E o que é esse “de repente”? É o exato momento em que a graça de Deus se materializa aos nossos olhos. O Pai, a todo o momento, está nos dando provas de Seu amor eterno.

Temos muitos motivos para louvar a Deus, que nos concede toda a bênção e toda a graça. Desde o início dos tempos Ele nos amou, nos criando a Sua imagem e semelhança e criando absolutamente tudo o que era bom e necessário para a nossa vida. O Verbo de Deus habitou sobre nós e esse é o primeiro motivo pelo qual devemos agradecer, sempre!

Deus habita no meio de nós também através de Tua palavra e Sua presença ativa, através do Espírito Santo. Ele atua em todas as áreas de nossa vida e nos abastece com o Seu amor. Alegremo-nos e N´Ele exultemos! Nenhum mal pode entrar quando nossa vida é um eterno louvor a Deus.

Meu bom Deus,
muito obrigado pelas bênçãos recebidas e
pelo perdão pelos pecados cometidos.
Consolai os aflitos e pacificai o nosso coração.
Amém!

Padre Alberto Gambarini
Evangelho de hoje:"Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.”
...............Jesus se compadece ainda de nós,Ele até sofre conosco...Quem não sofre,quem nunca passou uma humilhação,uma dor física ou moral? Mas Ele é o Bom Pastor,o Salvador que nos toma pela mão e nos conduz para a verdadeira vida.

CÉUS NOVOS E UMA TERRA NOVA

Hoje é o tempo para que nós voltemos para Deus. Nós temos a esperança de que tudo passará e nós estamos à espera de Céus Novos e uma Terra nova. Mas a indiferença pode nos afastar desta realidade quando não nos preparamos para isso. Para nos prepararmos para estes Céus Novos e Terra nova, precisamos nos voltar para Deus. O tempo de voltar para Deus é agora! Não é daqui a pouco, porque podemos não ter mais tempo para isso.

“Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade, 12. enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os elementos abrasados! 13. Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça. 14. Portanto, caríssimos, esperando estas coisas, esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz” (2 Pd 3, 11-14). 

Nós estamos fundamentados não em uma promessa política, mas numa promessa de Deus. Por isso, “esforçai-vos em ser por ele achados sem mácula e irrepreensíveis na paz” (2 Pd 3, 14). A nossa santidade apressa a vinda do Senhor, por isso necessitamos de uma vida pura, que nos dê a paz. Que a nossa santidade incomode as pessoas. Vida de santidade se dá no dia a dia. O que mais nos forma numa vida pura, sem mancha e em paz se chama 'imprevisto'. Nós estamos fundamentados na espera e o que mais nos forma na vida é o imprevisto. Essas coisinhas do dia a dia que acontecem e que podem nos levar para Deus ou nos afastar d’Ele dependendo de nossa atitude. Um dia o Reino de Deus estará aqui. Jesus voltará para julgar os vivos e os mortos. 

Nós cremos que o Senhor virá. Mas como está o nosso dia, a nossa vida? Esse dia vai tardar se nós não nos convertermos, pois Deus não quer perder ninguém. É tempo de voltar para Deus, pois somos eleitos, nossa vocação é a santidade. Vida de piedade é conversão, é ter uma vida de filhos de Deus. É hoje que eu preciso me converter, pois já perdemos tempo demais com todo o lixo que nos é oferecido e que nos vai afastando de Deus!

Não nos acostumemos com tudo que nos é oferecido pela política, pela televisão, por todo o lixo que nos é, muitas vezes, imposto pelas mídias, novelas, pelo mundo. Olhando tudo isso com o olhar de Deus entendemos a pressa de Deus para a Sua vinda. A nossa urgência é lutarmos para viver a santidade e sermos encontrados numa vida sem mancha e em paz na vinda do Senhor. 

Precisamos nos preparar constantemente para o Dia do Senhor. Eu não posso deixar a graça passar, pois eu não sei quando Ele virá. Deus está à espera de que aceitemos a Sua misericórdia em nossa vida, em nosso coração. Para receber o perdão de Deus é necessário deixar a "coletoria de impostos", ou seja, deixar a vida velha e seguir Jesus, que nos diz hoje: “Segue-me” (Mt 9, 9). Ao deixar a vida velha Mateus recebeu a misericórdia de Deus. Jesus está passando na "vida de lixo" que eu e você estamos levando e dizendo a mim e a você: “Segue-me”. Seguir Jesus é deixar a sujeira, o pecado e os vícios e segui-Lo.
A misericórdia de Deus está intimamente ligada à palavra 'seguimento', pois se não seguirmos o Senhor a misericórdia d'Ele não entrará em nossa vida. Se Mateus tivesse ficado na coletoria de impostos ele não teria recebido a misericórdia de Deus em sua vida. Precisamos nos preparar, não para sermos superpoderosos ou superpoderosas, mas para Deus. O desejo de Céus Novos e uma Terra nova deve causar um desconforto em nosso interior, nos fazer nos sentir peixes fora d'água neste mundo. Devemos buscar este Dia de Deus e a nossa santidade vai apressar estes Céus Novos e Terra nova. 

Estamos dispostos a apressar a vinda do Senhor com a nossa santidade? Este desejo de Céus Novos e Terra nova nasce do descontentamento com as coisas más deste mundo. Precisamos largar a "coletoria de impostos", isto é, a vida velha, e decidir buscar e construir estes Céus Novos e Terra nova. Para isso são necessárias quatro coisas. Primeira: desejar Céus Novos e Terra nova, desejo que nasce ao nos sentirmos "peixes fora d'água" diante da realidade que temos visto no mundo. Isso nasce do descontentamento ao vermos os males que têm sido praticados. Segunda: Buscar esse Dia de Deus, que nasce da disposição de largarmos a vida antiga e nos prepararmos para a vinda do Senhor. Terceira: Esses Céus Novos precisam ser construídos, ou seja, precisamos traçar metas de santidade, deixar a vida de pecado e renunciar a certas práticas e situações de pecado. O grande problema é não querermos nos adaptar aos planos de Deus. Nós é que precisamos de Deus e nos adaptar aos planos d'Ele e não o contrário, como pregam muitas ideologias. Quarta: Esse Céu Novo tem de ser conquistado. Nós precisamos nos deixar ser conquistados por Deus! Chega de lixo! Prepare-se para o céu, que é o seu lugar!  

Precisamos nos adaptar e nos colocar no projeto de Deus, que é a santidade, para apressarmos a vinda do Senhor. Ele está passando na "coletoria de impostos" em que estamos, mas nós O recebemos somente se decidirmos segui-Lo. Prepare-se para o Dia de Deus, apressando a Sua vinda ao levar uma vida de santidade.
Padre Anderson Marçal 
Missionário da Comunidade Canção Nova

RECONHECER-SE DEPENDENTE DE DEUS

Abra a sua Bíblia em João 15, 1-11. Esta passagem é um convite que o Senhor está nos fazendo: “Aquele que encontra o Cristo, deve permanecer em Cristo”. Por diversas vezes e em várias ocasiões o evangelista São João nos convida a permanecermos em Cristo.

Amados, estamos num mundo completamente mudado, é tempo de voltar para Deus, pois os dias em que vivemos são maus. Percebemos isso em nosso dia a dia e nas notícias que recebemos, como as destruições por causa das enchentes e catástrofes por causa da seca. Há a sensação de que até o clima está diferente. Em razão disso, nós nos lembramos de uma passagem da Sagrada Escritura que nos diz que “a natureza geme como em dores de parto esperando a manifestação dos filhos de Deus.”

São Paulo nos ensina que o tempo se abreviou e isso não está relacionado ao “efeito Schumann” [que fala sobre a abreviação dos tempos] de que muitos falam, mas é uma promessa que está na Sagrada Escritura, por isso é tempo de voltar para Deus.

A cultura atual que vivemos é a da superficialidade, até mesmo os nossos relacionamentos são superficiais. Somos pessoas que não têm mais coragem de olhar no olho do outro e dizer que ele está errado e perguntar como ele está, mas colocamos nas redes sociais que estamos tristes, que estamos felizes, etc! Amado, se você está triste com alguém ou se ele lhe fez alguma coisa, vá até essa pessoa e se reconcilie com ela, é o que o Senhor nos ensina. Jesus tinha com os Seus discípulos um relacionamento pessoal, Ele os amava e também os exortava quando necessário.

Quando Jesus veio para a Terra viver a Sua missão, Ele pregava e dava testemunho de vida e era agradável. Não dá para imaginá-Lo com cara feia! Ele pregava e as pessoas diziam: “de onde vem tamanha autoridade?”. Ele não era um filósofo, pelo contrário, era simples e tinha profundidade naquilo que falava.

O contexto geral que vivemos é de um mundo que produz notícias más que se abatem sobre nós em doenças e outras situações delicadas. Estas notícias sanguinárias nos levam ao consumismo desenfreado, assim ficamos endividados e acabamos fazendo o uso de medicamentos para cuidar de doenças que vamos adquirindo. A cultura superficial tem produzindo em nós estas reações.

Por que os homens da Bíblia permaneciam fiéis ao Senhor mesmo vivendo realidades tão duras? Alguns até derramaram o sangue, como mártires. Qual era o segredo deles? Eles eram profundos e viviam totalmente dependentes e íntimos do Senhor, não dos homens. 

 No dicionário, "superficialidade" significa algo sem profundidade. Os santos nos ensinam a vivermos o contrário de tudo isso, tinham uma intimidade profunda com Deus, eram dependentes d'Ele. Meus irmãos, São Bernardo nos ensina: “Temo que no meio das vossas ocupações inumeráveis, desesperados de lhes ver o fim, deixeis endurecer a vossa alma. Andareis com mais prudência subtraindo-vos a essas ocupações, por alguns instantes que seja, do que permitindo que elas vos dominem e que, pouco a pouco, mas infalivelmente, vos arrastem para onde não quereis ir. Então para onde? Direis talvez. Para o endurecimento do coração. Eis até onde vos podem levar essas malditas ocupações, se ainda continuais, como já a princípio fizestes, a consagrar-vos inteiramente a elas, nada reservando para vós mesmos”. 
Não se ocupe das ocupações da obra deixando de lado a intimidade com o Dono da obra! Saia disso e torne-se dependente de Deus. Você quer continuar com o Cristo que você encontrou? Se nossas ocupações e trabalhos nos tirarem da intimidade de Deus, mesmo quando trabalhamos para alguma obra d'Ele, essas ocupações serão malditas, como denunciou São Bernardo. Intimidade é sair da superficialidade e ir ao encontro de Deus.

Quantas propostas recebemos, não é mesmo, meus irmãos? Aquela “maracutaia” em seu trabalho para que você possa receber ainda mais! O mundo continua mundo, mas eu e você encontramos o Cristo, por isso precisamos viver na verdade! 

Para sermos perseverantes até o fim e vencermos nossas fraquezas e vícios precisamos ser íntimos de Deus e totalmente dependentes de Cristo. Ao nos encontrarmos com Cristo conseguimos enfrentar nossos sentimentos, admitir nossos erros, pecados e fraquezas, ter equilíbrio e limites, maturidade humana e espiritual e força para superar as provações. A maturidade está em olhar e depender de Cristo e não dos homens, está na disciplina e na intimidade com Deus. O encontro com Deus nos leva ao amadurecimento da fé e a sairmos da infantilidade. A maturidade está em depender de Cristo e não dos homens. Tenha um coração inteiramente voltado para o Coração de Deus. 

Quando encontramos o Cristo queremos viver em comunidade, entre os irmãos e não isolados. Nós cristãos nascemos para servir e conviver. Como vamos viver o Evangelho se não vivemos em comunhão com os irmãos e sendo indiferentes a eles? Nós somos da família de Deus e precisamos ter comunhão com todos e não viver como inimigos.
Padre Roger Luís 
Padre da Comunidade Canção Nova

SOMOS TENTADOS PELA RIQUEZA E PELO PODER


Quantos de nós somos tentados pela riqueza e pelo poder! Basta ver uma roupa da moda, um carro do ano, um emprego com o salário mais alto, e logo somos tentados a querer aquilo que nos é mostrado. Assim como nós somos tentados pela riqueza e pelo poder, o inimigo também tentou Jesus no deserto.

"O diabo o conduziu mais alto, mostrou-lhe num instante todos os reinos da terra, e lhe disse: 'Eu te darei todo esse poder com a glória desses reinos, porque é a mim que ele foi entregue e eu o dou a quem eu quiser. Tu, portanto, se me adorares, tudo isso será teu'. Jesus lhe respondeu: 'Está escrito: Adorarás ao Senhor, teu Deus, e a ele só prestarás culto'" (Lc 4,5-8).

Hoje, as pessoas se encontram tristes e frustradas, porque não conseguem saciar sua busca pela riqueza e pelo poder. Em vez de saciar sua alma em Deus, elas pensam em comprar e comprar, assim fazendo dívidas em cima de dívidas. Trabalham mais do que vivem. 

O fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, diz em seu livro 'Combatentes na provação' que Jesus também foi tentado por satanás com as riquezas deste mundo. O inimigo, querendo ser adorado, ofereceu todo seu "poder" a Cristo; mas, hoje, ele o oferece para os filhos de Deus, os quais, muitas vezes, se deixam levar pelo poder sem que percebam o perigo que correm.

Padre Jonas acrescenta: "Todo aquele que serve ao diabo ganha muitas coisas. Mas, infelizmente, com o passar do tempo, ele descarta essa pessoa com tudo o que lhe deu. Adorar o diabo não é somente ficar de joelhos e fazer reverências diante dele. O inimigo não está muito interessado nisso. O que ele quer de nós é que sirvamos aos interesses dele, que entremos no seu jogo. Por isso, ele se agarra à nossa ambição, porque ela é desmedida".

Quantos filhos reclamam e cobram a ausência dos pais, porque estes passam a maior parte do tempo no trabalho! E quando estão com os filhos, pensam que podem suprir suas carências lhes dando presentes e fazendo os "caprichos" deles. No entanto, o que os filhos esperam dos pais é serem ouvidos e amados. 

Quando me refiro ao trabalho, não falo que ele seja errado; pelo contrário, ele precisa ser santificado. Mas não podemos fazer dele o centro da nossa vida. Nossa prioridade precisa ser sempre Deus, depois aqueles que o Senhor nos deu para cuidar. 

Não pensemos que tendo o carro do ano, a roupa da moda, teremos a alegria que buscamos. A nossa alma só será saciada quando nos encontrarmos com o amor perfeito que é Jesus. 

Talvez, você esteja se perguntando: "O que me falta para ser feliz? Tenho o melhor emprego, a melhor namorada (o), a (o) mais bonita (o), tudo o que quero". Mas o que Jesus disse para o jovem rico, Ele diz a você: "Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!", (Mateus 19,21).

Possuir bens, ser rico, não é pecado. Mas se torna pecado a partir do momento em que o egoismo e o apego a esses bens tomam conta do nosso coração, e damos prioridade a eles, em vez de priorizarmos o Senhor.

Monsenhor Jonas também alerta aqueles que estão no caminho de Deus: "Queremos ter, possuir. Nossa natureza humana não é melhor que a dos outros. Os que estão no caminho de Deus e trabalham para Ele são igualmente ambiciosos. Não sejamos ingênuos! A ambição existe também em nosso coração. Não podemos lhe dar regalias, não podemos lhe fazer concessões. Ela é traiçoeira. Você dá um "dedinho", ela avança e toma a mão e o braço. Não podemos ceder nem um pouco! É preciso mortificar, sempre, em tudo. Essa é a condição para sermos vitoriosos; do contrário, seremos vencidos. A regra é mortificar" .
Monsenhor Jonas Abib