sexta-feira, 16 de maio de 2014

PAPA INDICA O CAMINHO PARA CONHECER JESUS

Santo Padre destacou que estudo do catecismo é necessário, mas não é o suficiente para conhecer Jesus
papa_conhecer Jesus Papa Francisco explicou o que é preciso para conhecer Jesus verdadeiramente: não bastam o estudo nem as ideias, é preciso rezar com o coração, celebrar Jesus e imitá-Lo. Novamente, Francisco convidou os fiéis a lerem o Evangelho que, segundo ele, tantas vezes fica cheio de pó, porque nunca é aberto.
Comentando a afirmação de Jesus – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” –, o Papa observou que o conhecimento de Jesus é o trabalho mais importante da vida, mas o estudo do catecismo, embora necessário, não é o suficiente para que isso aconteça.
“As ideias por si só não dão vida, e quem percorre o caminho somente das ideais acaba num labirinto e não sai mais dele! É por isso que, desde o início da Igreja, existem as heresias. Heresia é tentar entender quem é Jesus somente com a nossa mente e com a nossa luz. Um grande escritor inglês dizia que a heresia é uma ideia que enlouqueceu. É assim. Quando as ideais estão sós, enlouquecem… Este não é o caminho!”
Para conhecer Jesus, então, o Santo Padre indicou três portas, sendo o primeiro deles a oração, pois o estudo sem ela não serve. “Os grandes teólogos fazem teologia de joelhos. E com o estudo, com a oração, aproximamo-nos um pouco…. Mas sem oração jamais conheceremos Jesus. Jamais!”
O segundo caminho é celebrar Cristo com alegria, em Seus sacramentos que dão vida, força, alimento e conforto. “Sem a celebração dos sacramentos, não conseguiremos conhecer Jesus. Isso é próprio da Igreja: a celebração”.
A terceira e última porta indicada por Francisco para conhecer Jesus é imitá-Lo. Trata-se de pegar o Evangelho e tentar fazer a mesma coisa que Jesus fez, o que Ele disse e ensinou. Segundo Francisco, entrar por essas três portas significa entrar no mistério de Jesus e, só assim, é possível conhecê-Lo. “Podemos, hoje, durante o dia, pensar em como anda a porta da oração na minha vida: mas a oração do coração, não a do papagaio! Como anda a celebração cristã na minha vida? E a imitação de Jesus? Como imitá-Lo?”
Para quem não se lembra disso, porque o Evangelho está “todo empoeirado e nunca é aberto”, o Papa aconselhou abri-lo, pois lá encontrará como imitar Jesus. “Pensar como estão essas três portas na nossa vida fará bem a todos”, concluiu.
A Missa, na Casa Santa Marta, foi a única atividade do Papa Francisco esta manhã. Os demais compromissos previstos foram cancelados devido a uma leve indisposição do Pontífice


DE ONDE VEM O DESÂNIMO

Imagine se você abafar uma vela com um copo. O que acontecerá? A chama se apagará em poucos segundos, porque faltará oxigênio para ela. 

Com você acontece o mesmo que com a vela: você tem o combustível, tem uma cerca de qualidade, mas, infelizmente, o desânimo se instalou em você e o abafou. 

Muitas pessoas estão com a chama apagada, com a alma morta, porque se entregaram ao conformismo dos fatos e se deixaram permanecer no desânimo. Como resultado, ficaram tristes e deprimidas.

O que é alguém desanimado? É uma pessoa sem alma. A própria palavra "desanimar" vem da negação de animare [no latim], que significa "dar alma", dar vida, movimento, coragem, entusiasmo e vivacidade.

Com certeza, você jamais venderia sua alma nem ficaria sem ela. Ninguém quer ficar desanimado! 

A alma está juntamente com o corpo e o espírito. A doença da alma contagia o espírito e, consequentemente, faz surgir as doenças do corpo como dor de cabeça, dor na coluna, no pescoço, nas pernas; sem contar a insônia, a pressão alta, os problemas de coração, a bronquite asmática... E vêm os remédios! Tudo por causa da doença da alma chamada "desânimo".

Todos pensam ser algo pessoal: "Mas como não vou desanimar diante de fatos tão concretos que tenho vivido?" Pelo contrário, diante dos problemas, você precisa ter muito mais ânimo ainda.

Hoje, é revelado a você que o desânimo é uma arma terrível de autodestruição. Mesmo que você já saiba e que isso pareça absolutamente óbvio, hoje lhe é revelado.
De onde vem o desânimo? Parece tão óbvio! Todos sabem que problemas trazem desânimo, pois já experimentaram demais isso. Problemas trazem desânimo. Essa é a constatação. Mas trazem de onde? De onde vem o desânimo que os problemas trazem?

Para que você compreenda, vou lhe contar uma história: o diabo resolveu vender os instrumentos que usava para perder as pessoas. E fez uma enorme exposição com todos os instrumentos que costumava usar. Eram grandes ferramentas como: ódio, violência, bebedeira, corrupção, prostituição, tráfico de drogas, de armas, ofensas à pureza das pessoas... Enfim, lá estavam todos os seus instrumentos à venda. Porém, havia um separado de todos os outros; apesar de velho e gasto, o seu valor era equivalente ao preço de todos os outros objetos juntos. Havia uma enorme curiosidade a respeito dele. 

Por que era tão caro? E o diabo lhes respondia: "Compre e você vai saber usá-lo".

Devido ao custo, ninguém o comprou e o diabo voltou a usá-lo, reconquistando tudo o que tinha e muito mais. O instrumento surrado e dispendioso que ninguém comprou chamava-se "desânimo". 

E o diabo explicou: "Só venderia por um alto preço, porque me foi muito útil. Se uso a droga, a violência ou a prostituição, logo a pessoa me reconhece e sabe que o instrumento é meu. Mas o desânimo, não. As pessoas pensam ser algo de sua personalidade ou do seu temperamento, acham que têm o direito de ficar desanimadas por causa dos problemas". E acrescentou: "Quando lhes dou a arma do desânimo e vocês ficam desanimadas e desfalecidas, faço qualquer coisa com elas. Elas acreditam que já possuem uma boa justificava para sofrer, e não reagem, afinal de contas, 'Deus as quis assim'."

Graças a Deus, o diabo acabou entregando o jogo. Desânimo, nunca mais!

Quantas pessoas caíram por causa do desânimo, diante de problemas no casamento, problemas com os filhos, desemprego, falta de dinheiro e até por causa das enfermidades? 

Quando bater o desânimo em seus sentimentos, renuncie a ele! 

Monsenhor Jonas Abib

A EUCARISTIA É O REMÉDIO PARA QUEM ESTÁ EM PECADO MORTAL ?


Para comungar do Corpo e Sangue do Senhor, “não basta a fé, mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade”

O Doutor Angélico, ao falar do sacramento da Eucaristia, ensina que este é o maior de todos os sacramentos, porque, “ao passo que nos outros sacramentos está contida uma certa virtude instrumental participada de Cristo”, “nele está contido o próprio Cristo substancialmente” . Por esse motivo, a Igreja sempre prestou a este sacramento o culto de adoração, reconhecendo que, debaixo do véu das espécies eucarísticas, estava escondido, realmente, ninguém menos que o próprio Deus.
Ao falar de “comunhão”, então, é preciso reconhecer, com coragem, o primado de Deus. Na celebração da Santa Missa, quando os fiéis se aproximam da mesa eucarística, devem ter em mente que aquele ato de “comunhão” é apenas um sinal visível de algo que já acontece invisivelmente em sua alma, em estado de amizade com o Senhor. São João Paulo II ensina que “a integridade dos vínculos invisíveis é um dever moral concreto do cristão que queira participar plenamente na Eucaristia, comungando o corpo e o sangue de Cristo”. E acrescenta: “Não basta a fé; mas é preciso perseverar na graça santificante e na caridade” [2].
Por isso o Apóstolo já advertia à comunidade de Corinto que se examinasse antes de aproximar-se da Eucaristia, pois “quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor” [3]. Na mesma linha, São João Crisóstomo levantava a sua voz, pedindo aos fiéis que não se abeirassem “desta Mesa sagrada com uma consciência manchada e corrompida”: “De fato, uma tal aproximação nunca poderá chamar-se comunhão, ainda que toquemos mil vezes o corpo do Senhor, mas condenação, tormento e redobrados castigos” [4]. O Concílio de Trento corroborou este costume da Igreja, afirmando que “é preciso um exame para que ninguém, por mais contrito que ele considere, se aproxime da sagrada Eucaristia sem antes confessar sacramentalmente, caso esteja consciente de algum pecado mortal” [5].
Hoje, no entanto, algumas pessoas têm, senão negado esse ensinamento, pelo menos obscurecido sua importância. Tratam a Eucaristia com irreverência e desrespeito, distribuem a comunhão como quem distribui qualquer coisa no meio da rua e querem porque querem que todas as pessoas comunguem, mesmo que nem todas estejam verdadeiramente em comunhão com Cristo, isto é, em estado de graça.
Não se quer, com isso, negar o grande dom que é participar da comunhão frequente, nem criar uma “casta” dentro da Igreja, transformando-a numa “alfândega”. Como escreveu o Papa Francisco, “a Eucaristia (...) não é um prêmio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos” . E ainda Santo Ambrósio: “Devo recebê-lo sempre, para que sempre perdoe os meus pecados. Se peco continuamente, devo ter sempre um remédio” . A cada pessoa, porém, deve ser dado o remédio adequado à sua enfermidade, como indica o Aquinate:
“Não é qualquer remédio que convém a qualquer doente. Assim, o remédio para fortificar os que já não têm febre, faria mal dos febricitantes. Assim também o batismo e a penitência são remédios purificativos, para tirar a febre do pecado. Ao passo que este sacramento [a Eucaristia] é um remédio fortificante, que não deve ser dado senão aos que se livraram do pecado.
Por isso, São João Paulo II sublinha a íntima união entre o sacramento da Eucaristia e o sacramento da Penitência: “Se a Eucaristia torna presente o sacrifício redentor da cruz, perpetuando-o sacramentalmente, isso significa que deriva dela uma contínua exigência de conversão” 
A quem se encontra com a alma manchada pelo pecado mortal, ao invés de ofender mais a Nosso Senhor aproximando-se da Eucaristia, é preferível que faça a já conhecida prática da “comunhão espiritual”. Santa Teresa de Jesus recomendava essa devoção às suas irmãs: “Quando não comungardes, filhas, e ouvirdes Missa, podeis comungar espiritualmente, que é de grandíssimo proveito, e fazer depois o mesmo de vos recolherdes em vós, que assim se imprime muito o amor deste Senhor”  Assim, o desejo de receber a Eucaristia, da qual sobressai com força o “primado de Deus”, tornará essas pessoas cada vez mais unidas a Cristo, preparando-as para o arrependimento de seus pecados e a reconciliação com Deus.
Àqueles que se encontram em estado de graça, mas feridos pelos pecados veniais e pelos defeitos pessoais, no caminho da purificação, não devem deixar de recorrer ao sacramento da Eucaristia, tomando-o como “remédio fortificante”, para que os ajudem na luta contra o mal e na própria santificação.

VINDE MARIA

Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio, no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.”

A ETERNIDADE É PRESENÇA DE DEUS NO MEIO DE NÓS

Que tudo aquilo que nós somos: corpo, alma e espírito, seja inteiramente saciado pela presença maravilhosa do Senhor entre nós!
”Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia” (João 6, 40).
Por meio desta catequese maravilhosa que Jesus faz a nós sobre o pão da vida, sobre o que esse pão da vida realiza em nós, Ele, hoje, nos introduz na eternidade, nos dá a vida e concede a ela [à vida] um sentido mais pleno, um sentido eterno. Qualquer alimento que nós comemos nessa Terra pode até nos fazer mais fortes e mais saciados, mas não existe nenhum alimento que nos sacie para a eternidade, não existe nenhum alimento que gere a eternidade dentro de nós.
Quando nós nos alimentamos de Jesus e de Sua Palavra e fazemos d’Ele o alimento da nossa vida, a vida d’Ele resplandece em nós. A vida do Senhor Jesus acontece dentro de nós, e assim como Jesus ressuscitou e não morre mais, a eternidade é presente, é perene n’Ele. Cristo nos sacia, nos convida e nos introduz e nos faz participar da eterna bem-aventurança, que o Pai preparou para nós.
É um engano nosso acharmos que a eternidade é a realidade depois da morte. A eternidade é a presença de Deus em nós, que jamais se acaba e jamais terá fim. Mesmo em meio aos sofrimentos, ao vale de lágrimas, mesmo em meio às coisas perecíveis da Terra, nós já somos introduzidos na eternidade quando nós levamos a vida em Deus e Ele passa ser um em nós.
O que a Eucaristia faz em nós, primeiro, é nos ajudar a vencer o medo da morte, o drama da morte que nos causa inquietações, dúvidas, incertezas, sentimentos que geram um vazio no coração de tantas pessoas. A morte é que causa tristeza para muitos, em Deus ela é apenas uma passagem, é apenas o prêmio: assumir plenamente aquilo que o Senhor sempre nos prometeu, porque, quando nós nos saciamos de Jesus, nós já começamos a fazer parte dessa eternidade feliz.
A promessa de Jesus, para nós, é justamente esta: primeiro nos fazer participar da eternidade, e depois ainda que o nosso corpo pereça, seja aniquilado, destruído, ainda que a terra sugue todo o nosso corpo físico, o Senhor, no dia final, promete nos ressuscitar. A Eucaristia, a presença de Jesus entre nós, não é um alimento só para a nossa alma ou só para o nosso espírito (ainda que alma contenha todo o nosso ser); pois até nosso corpo é saciado com esse  sacramento, porque ele também vai participar da eternidade em Deus.
Que tudo aquilo que nós somos: corpo, alma e espírito, seja inteiramente saciado pela presença maravilhosa do Senhor entre nós! Que nós sejamos saciados pela eternidade com o corpo de Nosso Senhor!
Padre Roger Araújo

DEIXE-SE ILUMINAR PELA LUZ DE CRISTO

O Senhor é a tua luz permanente” (Isaías 60, 20).
No início deste dia, deixe-se iluminar pela luz de Cristo; Ele é o nosso salvador que nos liberta de todo mal.
Busque o Senhor em todos os momentos, pois Ele ouve suas orações. A luz de Deus tudo pode transformar. Acredite que, no tempo do Senhor, tudo pode ser mudado.
“O próprio Senhor será para ti luz permanente, e o teu brilho será o teu Deus” (Isaías 60,19).
Rezemos: “Fazei brilhar, Senhor, a Vossa luz, em meu coração, e dissipai todas as trevas que o escurecem.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago