sábado, 12 de abril de 2014


O SENHOR ENDIREITARÁ AS SUAS VEREDAS

Muitas vezes nos encontramos em situações bastante difíceis, as quais nos levam a entrar em desespero. Não conseguimos enxergar a luz no fim do túnel, nem sentir paz em nossos corações. São os problemas do dia a dia, pequenos ou grandes, mas que nos incomodam a ponto de tirar o nosso ânimo. 

Somos humanos e nem sempre nossas forças são suficientes para suportar os fardos, sejam eles quais forem. Não aceitamos a nossa realidade e, por isso nos sentimos infelizes. Nosso Deus é tão misericordioso que, sabendo da nossa fragilidade, nos abastece com Sua Força e coloca em nossas vidas pessoas que nos ajudam a seguir.

Em 1Ts 5,11 lemos: consolai-vos mutuamente e edificai-vos uns aos outros, levar uma palavra de consolo, de paz, nos faz bem e edifica os irmãos. Quando estamos tristes e alguém nos consola, isso nos dá um ânimo redobrado. Da mesma forma devemos fazer, aos nossos semelhantes, enxugando as lágrimas, ajudando a retirar as pedras e espinhos de seus caminhos e ajudando no fortalecimento da fé. Isto é também religião: amar, consolar, edificar o próximo. Fazer o bem é também uma prece a Deus.

Bondoso Pai,
assim como recebemos o Vosso consolo,
ajudai-nos a ser instrumentos de Tua paz e de Teu amor,
dá-nos sabedoria para ajudar sempre nossos irmãos.
Amém!

Padre Alberto Gambarini

PAPA PEDE PERDÃO PELOS ABUSOS FEITOS POR ALGUNS SACERDOTES DA PARTE DAS CRIANÇAS


O Papa Francisco pede perdão pelos abusos feitos por alguns sacerdotes da parte das crianças

O Papa Francisco pediu perdão pelos abusos contra menores perpetrados por alguns sacerdotes. Fê-lo diante dos membros do Departamento internacional católico para a infância (Bice), recebidos em audiência esta manhã, 11 de Abril, na Biblioteca privada. Num trecho longo do discurso improvisado disse que sesente chamado a assumir «todo o mal» praticado por alguns sacerdotes e «a pedir perdão pelo dano que causaram e pelos abusos sexuais contra as crianças».

A Igreja – acrescentou – está ciente deste dano. É um dano pessoal e moral, mas de homens de Igreja. E não queremos dar um passo atrás no que se refere ao tratamento deste problema e às sanções que devem ser cominadas. Ao contrário, creio que devemos ser muito fortes. Com a vida das crianças não se brinca!»

Depois o Santo Padre dirigiu a sua atenção às muitas formas de violência que sofrem as crianças – do trabalho escravo ao recrutamento como soldados e a todos os tipos de malvadez – reivindicando com decisão o seu direito a crescer numa família, com um pai e uma mãe capazes de criar um ambiente idóneo ao seu desenvolvimento. Mas sobretudo condenou sem meias-palavras todas as tentativas de submeter as crianças aos «horrores da manipulação educativa» e da experimentação no campo da formação: «não são cobaias de laboratório», frisou.

Na sucessiva audiência ao Movimento italiano pela vida o Papa Francisco confirmou a sua condenação ao aborto e à «cultura do descartável». O ser humano, disse, não é um produto «descartável». A vida humana «é sagrada e inviolável» e «todos os direitos civis – evidenciou – se apoiam no reconhecimento do primeiro e fundamental direito, à vida, que não está subordinado a condição alguma, qualitativa, económica e ideológica». Hoje, insistiu o Pontífice, «devemos dizer “não” a uma economia da exclusão e da iniquidade» porque «esta economia mata». E entre as suas vítimas recordou em particular «as crianças e os avós», que são «a esperança de um povo».

A MURMURAÇÃO NOS AFASTA DOS CAMINHOS DE DEUS !

A vida em Deus vai morrendo dentro de nós quando nos deixamos enveredar pelo veneno maldito da murmuração!
”Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável” (Números 21, 5).
Nós, hoje, estamos refletindo, na liturgia, sobre a riqueza maravilhosa da primeira leitura da Santa Missa de hoje, a qual fala sobre o povo de Deus que caminha no deserto, rumo à Terra Prometida. E no meio da caminhada, eles caem na terrível tentação de se revoltarem contra Deus. Primeiro, são movidos por uma impaciência e, quando essa impaciência toma conta do coração deles, eles começam a murmurar contra Deus e contra Moisés; e, na murmuração, saem muitas palavras duras e pesadas de suas bocas. Reclamam e amaldiçoam o pão que estão comendo, sentem nojo do próprio alimento e começam a falar mal de tudo.
Deixe-me dizer-lhe uma coisa: A murmuração daquele povo, a indignação daquele povo, a revolta daquele povo, a forma tão ingrata com que se voltam contra Deus e contra Moisés lhes  atrai o veneno da serpente. E você sabe o que a serpente venenosa faz: onde ela pica a morte entra e, muita gente em Israel morreu porque se voltou contra Deus pela murmuração, pela reclamação, pela indignação e pela revolta.
A vida em Deus vai morrendo dentro de nós quando nos deixamos enveredar por esse veneno maldito que se chama ”murmurar”. É verdade que onde nós estamos existem sempre pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, estão sempre azedas e azedando os outros também; colocando uns contra os outros, criando rebeldias em nossas comunidades. E o pior é colocar o veneno para que as pessoas se rebelem contra Deus e contra a Igreja!
Quantas pessoas, meu Deus, não saem mais de suas casas, não vão mais para a igreja, não caminham mais no deserto da vida rumo à “Terra Prometida”, que é o céu, porque pararam no meio do deserto, foram contaminadas por esse veneno terrível da murmuração; porque escutaram outras pessoas da Igreja falando mal de outras, fazendo fofocas e todas aquelas coisas malditas que existem no meio de nós, fruto da nossa revolta.
Deixe-me dizer a você: Moisés levantou a serpente e todo aquele que olhava para ela ficou curado. Jesus foi levado à cruz para curar a mim e a você de todo o espírito de rebeldia, que há dentro de nós.
Deus nos quer ver curados; Ele não nos quer ver azedos, Ele não nos quer ver murmurando. Ele nos quer sadios e curados! Quando conseguimos tirar esse azedume de dentro de nós e conseguimos olhar a vida, as pessoas e, sobretudo, Deus, não pelo olhar negativo, mas pelo olhar vivo da fé, a vida nova brota dentro de nós
Padre Roger Araújo

Com tua mão ó meu Senhor, segura a minha! Pois não me atrevo a um passo só, sem teu amparo, sem teu apoio

QUEM SOMOS NÓS PARA CONDENAR ALGUÉM ?

Quem é atingido pela misericórdia de Deus não julga ninguém. Ama, analisa e tenta ajudar, mas não julga ninguém e, acima de tudo, não condena! Quem somos nós para condenar alguém?
”Porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos” (Lucas 6,38).
Quem foi atingido pelo amor misericordioso de Deus é transformado por esse amor misericordioso, pois esse amor de Deus vai até o fundo da nossa alma, atinge todas as nossas membranas, todas as nossas células são tocadas por este amor maravilhoso. Este amor nos cura e nos liberta. Só quem é atingido pela misericórdia de Deus é capaz de se tornar misericórdia para com o seu próximo, para com o seu irmão.
Este é o convite que Deus  faz a nós neste tempo de graça: que nos deixemos ser moldados pela Sua misericórdia. Que nos permitamos ser atingidos até o profundo do nosso ser por Sua infinita misericórdia e esta graça [misericórdia] irá produzir muitos frutos em nossa vida. Primeiro: seremos misericordiosos uns com os outros, saberemos ter paciência com os limites, com as dificuldades e com o passo que cada um tem. E não é assim que Deus age conosco? Não é Deus que tem paciência conosco? Não é Deus que compreende os nossos limites? Não é Deus que compreende sempre as nossas fragilidades? Por que é que nós não podemos compreender, ter paciência e suportar os defeitos, os limites e as condições que cada um tem?
Quem é atingido pela misericórdia de Deus não julga ninguém; ama, analisa, tenta ajudar, mas não julga ninguém e, acima de tudo, não condena! Quem somos nós para condenar alguém?Quem somos nós para emitir sentença a respeito do outro? Para dizer que ninguém vale nada, para dizer que alguém está perdido? Quem somos nós para excluirmos alguém do coração de Deus ou do Reino de Deus?
Por mais que vejamos os erros que as pessoas cometem, o máximo que devemos fazer é pedir ao Senhor: ”Senhor, guarda o meu coração, previna-me da queda! Senhor, ajuda-me a enxergar os meus próprios erros e os meus próprios limites”. Porque, quem enxerga demais os defeitos e os problemas dos outros, não é capaz de enxergar os seus próprios defeitos e limites! Não se esqueça do que nos ensina a Palavra: é da maneira como nós julgamos, medimos ou respeitamos o próximo que nós também seremos julgados, medidos e respeitados!
Nós, às vezes, somos exigentes demais com as pessoas, cobramos demais delas e  esperamos demais delas. E com essa medida dura, muitas vezes, impiedosa, com que nós lidamos com o outro é que nós também seremos medidos!
Que Deus nos ensine a medida da Sua misericórdia, para que, com essa mesma medida, possamos usar nas relações uns com os outros.
Padre Roger Araújo

OS HOMENS A QUEM O CÉU OBEDECE


Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja
Será que existem esses homens? É claro que existem, e por vontade do próprio Deus. Hoje, o primeiro deles, é aquele que escolheu o nome de Bento XVI, o nosso querido Papa.
Quando Jesus instituiu a Sua Igreja – uma sociedade humana e divina – deu a seu chefe visível e humano, o poder de fazer o céu ligar o que ele ligasse aqui na Terra. E ninguém pode questionar isso, pois foi determinação do próprio Filho de Deus. Ele o quis, quem pode contestá-lo? Ele disse a Pedro, o primeiro Papa, explicitamente, com todas as letras, o que vale, é claro, para os seus sucessores: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).É por isso, que o Papa é infalível quando proclama “ex-cathedra” um dogma de fé. É claro que no céu não pode ser ligado nada de errado; então, Deus não permite, por assistência especial do Espírito Santo, que o Papa decida algo errado em termos de fé e de moral. Jesus assim o quis e fez para que a Sua Igreja, “o Sacramento universal da Salvação”, como a chamou o Concílio Vaticano II, jamais permitisse que o “depósito da fé”, a “sã doutrina” (1Tm 1,10; 4,6 – Tt 2,1) se corrompesse.
Dando ao Papa essa prerrogativa, Jesus garantia para a Igreja o exercício pleno da verdade que salva, como diz o nosso Catecismo (cf. §851). Demos, portanto, graças a Deus, por tanto poder que Jesus concedeu ao Papa aqui na Terra, para o bem de todos nós.
Sem isso, a Igreja seria uma Instituição humana a mais, sujeita a erros e subjetivismos que destruiriam a Verdade que Cristo a ela confiou para a salvação dos homens
É claro que a proclamação de um dogma é algo raríssimo, e o Santo Padre não decide sozinho uma questão de fé, quando é necessário; ele houve toda a Igreja: os cardeais, os bispos do mundo todo, os grandes teólogos, os superiores das Congregações religiosas, os Seminários de Teologia, e até os fiéis (“sensus fidei”), etc; e, alguns dogmas foram proclamados juntamente com um Concílio Ecumênico, como o da infalibilidade do Papa, no Concilio Vaticano I, em 1870, pelo Papa Pio IX.
Não mais do que umas doze vezes, em toda a história da Igreja, um Papa definiu um dogma de fé, especialmente quando um ponto fundamental do depósito da fé era colocado em dúvida por alguns teólogos.
E também o Colégio dos Apóstolos, nossos bispos, quando chefiado pelo Papa, recebeu do Senhor Jesus esta prerrogativa, como se vê em Mateus 18,18: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu”.
É por isso, que o nosso Catecismo diz que: “A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro, sobretudo em um Concílio Ecumênico”… “Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina” (§891).
Logo, é lamentável sob todos os aspectos, quando algum leigo, sacerdote, bispo, ou teólogo, se ponha contra o Papa. É triste quando observamos que alguns, ao ler um documento novo do Pontífice, ao invés de dar graças a Deus, e beber dessa fonte de graça e sabedoria, começam a criticar o texto. Na verdade são pessoas orgulhosas, prepotentes, que se acham melhores que o Papa e mais sábios e doutos que Ele. Até podem ser, mas não tem a mesma assistência especial do Espírito Santo. Não é sem razão que a Igreja sempre ensinou que a humildade e a obediência são virtudes fundamentais para a nossa salvação. Demos graças a Deus.

Prof. Felipe Aquino

DEUS É CONTIGO

Não sei qual é o milagre que você esta precisando, mas eu quero dizer para você que Deus está desejoso em te atender, em lhe dar aquilo que vai lhe trazer animo redobrado, alegria em todas as áreas de sua vida.

Você pode estar diante de uma situação em que acha ser impossível a reversão ou difícil de suportar, mas Deus lhe diz, em Marcos 9, 23b “Tudo é possível ao que crê”.

É preciso despertar para a palavra clara de Deus, para o que Ele nos diz com seu amor de Pai. Peça sabedoria para ser um homem e uma mulher simples de coração e sempre confiantes na oração.
A palavra de Deus tem como propósito revelar para nós que um passo muito importante para alcançar milagres é a fé. A fé é crer no poder de Deus na realização de todas as suas promessas.

Precisamos exercitar os nossos olhos para enxergar e crer que nos sucessos ou fracassos Deus age em nosso favor. Por isto, quem se achega a Deus e o busca constantemente convidando a entrar em sua vida recebe toda a graça e toda a força para não perder a esperança diante de nenhum problema.

Tenha sempre um coração cheio de fé e tenha certeza Deus está abençoando você!

Meu Deus,
dai-nos alegria na esperança,
paciência na tribulação e perseverança na oração.
Vinde em nosso auxílio e sede-nos propício.
Amém!

Padre Alberto Gamabarini