sexta-feira, 14 de março de 2014



Alma de Cristo, santificai-me
Corpo de Cristo, salvai-me
Sangue de Cristo, inebriai-me
Água do lado de Cristo, lavai-me
Paixão de Cristo, confortai-me
Ó Bom Jesus, ouvi-me
Dentro de vossas chagas, escondei-me

Não permitais que eu me separe de Vós
Do espírito maligno defendei-me
Na hora da morte,
Na hora da morte chamai-me

E mandai-me ir para Vós
Para que com Vossos Santos Vos louve
Por todos os séculos dos séculos, Amém
Por todos os séculos, Amém

Amém.

QUEM TEM O ESPIRÍTO SANTO COMO AMIGO NUNCA ESTÁ SÓ

Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força” (At 1,8a).
Temos um Amigo maravilhoso que quer conviver conosco intimamente em todos os momentos e quer ser em todas as circunstâncias da nossa vida um Companheiro inseparável. Ele quer ser um conosco na oração, nos nossos pensamentos, nos nossos sonhos, nas nossas lágrimas, nas nossas alegrias, nos nossos afetos e em toda a nossa vida cotidiana.
Creio que você deve estar ansioso para saber quem é este Amigo e Companheiro que está ao nosso inteiro dispor. Esta Pessoa é o Divino Espírito Santo que quer derramar hoje em nós a Sua graça benfazeja. Quem O tem por Amigo nunca está só, porque Ele está no mais íntimo de cada um de nós fortalecendo-nos e dando-nos um verdadeiro sentido à nossa vida.
Vamos nos abrir hoje largamente a este relacionamento com o Santo Espírito de Deus? Em todos os momentos rezemos assim: Vinde, Espírito Santo, e faz-me uma nova pessoa.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

A IMPORTANCIA DO JEJUM

A Essa prática deve ser acompanhada de mudança de vida
A Igreja chama o jejum, a esmola e a oração de “remédios contra o pecado”; pois cada uma dessas atividades, a seu modo, nos ajudam a vencer o maior mal deste mundo, o pecado. A oração nos fortalece em Deus; a esmola (obras de caridade) “cobre uma multidão de pecados”; e o jejum fortalece o nosso espírito contra as tentações da carne e do espírito e nos liberta e abre para os valores superiores da alma.
“Ordenai um jejum” (cf. Jl. 1, 14). São as palavras que ouvimos na primeira leitura da Quarta-feira de Cinzas, quando começa a Quaresma. O jejum no tempo quaresmal é também a expressão da nossa solidariedade com Cristo, preso, torturado, flagelado, coroado de espinhos, condenado à morte, crucificado e morto.
Ao jejuar devemos concentrar-nos não só na prática da abstenção do alimento ou das bebidas, mas no significado mais profundo desta prática. O alimento e as bebidas são indispensáveis para o homem viver, disso se serve e deve servir-se, mas não lhe é lícito abusar, seja da forma que for. O jejum tem como finalidade nos levar a um equilíbrio necessário e ao desprendimento daquilo que podemos chamar de “atitude consumística”, característica da nossa civilização.
O homem orientado para os bens materiais, muitas vezes, abusa deles. Hoje, busca-se, acima de tudo, a satisfação dos sentidos, a excitação que disso deriva, o prazer momentâneo e a multiplicidade cada vez maior de sensações. E isso acaba gerando um vazio no coração do homem moderno; pois sem Deus ele não pode se satisfazer. O barulho do mundo e o prazer das criaturas não conseguem preencher o seu coração.
A criança hoje (e também muitos adultos) vive de sensações, procura sensações sempre novas… E torna-se assim, sem se dar conta, escrava desta paixão atual; a vontade fica presa ao hábito, a que não sabe se opor.
O jejum nos ajuda a aprender a renunciar a alguma coisa. Ele nos faz capazes de dizer “não” a nós mesmos, e nos abre aos valores mais nobres de nossa alma: a espiritualidade, a reflexão, a vontade consciente. Essa prática nos coloca de pé e de cabeça para cima. Há muitos que caminham de cabeça para baixo; isso acontece quando o corpo comanda o espírito e o esmaga. É o prazer do corpo que o comanda e não a vontade do espírito.
É preciso entender que a renúncia às sensações, aos estímulos, aos prazeres e ainda ao alimento ou às bebidas, não é um fim em si mesmo, mas apenas um “meio” que deve apenas preparar o caminho para conquistas mais profundas. A renúncia do alimento deve servir para criar em nós condições para podermos viver os valores superiores. Por isso o jejum não pode ser algo triste, enfadonho, mas uma atividade feliz que nos liberta.
Os Padres da Igreja davam grande valor ao jejum. Diz, por exemplo, São Pedro Crisólogo (†451): “O jejum é paz do corpo, força dos espíritos e vigor das almas” e ainda: “O jejum é o leme da vida humana e governa todo o navio do nosso corpo” (Sermão VII: sobre o jejum, 3.1).
Santo Ambrósio (†397) diz: “A tua carne está-te sujeita (…): Não sigas as solicitações ilícitas, mas refreia-as algum tanto, mesmo no que diz respeito às coisas lícitas. De fato, quem não se abstém de nenhuma das coisas lícitas, está também perto das ilícitas» (Sermão sobre a utilidade do jejum, III. V. VII). Até escritores que não pertencem ao Cristianismo declaram a mesma verdade. Esta é de alcance universal. Faz parte da sabedoria universal da vida.
O Mahatma Gandhi dizia:
“O jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera”. “Cada jejum é a oração intensa, purificação do pensamento, impulso da alma para a vida divina, a fim de nela se perder”. “O jejum é para a alma o que os olhos são para o corpo”. (Toschi, Tomas – Gandhi mensagem para hoje, Editora mundo 3, pag. 97, SP, 1977).
O jejum confere à oração maior eficácia. Por ele o homem descobre, de fato, que é mais “senhor de si mesmo” e que se tornou interiormente livre. E se dá conta de que a conversão e o encontro com Deus, por meio da oração, frutificam nele.
Assim, essa atividade não é algo que sobrou de uma prática religiosa dos séculos passados, mas é também indispensável ao homem de hoje, aos cristãos do nosso tempo.
A Bíblia recomenda muito o jejum, tanto o Antigo como o Novo Testamento; Jesus o realizou por quarenta dias no deserto antes de enfrentar o demônio e começar a vida pública; e muito o recomendou. “Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum” (Mt 17,20).
“Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos” (Tb 12,8).
O nosso jejum deve ser acompanhado de mudança de vida, de conversão, de arrependimento dos pecados e volta para Deus. O profeta Isaías chamava a atenção do povo para isso:
“De que serve jejuar, se com isso não vos importais? E mortificar-nos, se nisso não prestais atenção? É que no dia de vosso jejum, só cuidais de vossos negócios, e oprimis todos os vossos operários”. Passais vosso jejum em disputas e altercações, ferindo com o punho o pobre. Não é jejuando assim que fareis chegar lá em cima vossa voz. O jejum que me agrada porventura consiste em o homem mortificar-se por um dia? Curvar a cabeça como um junco, deitar sobre o saco e a cinza? Podeis chamar isso um jejum, um dia agradável ao Senhor? Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? – diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo” (Is 58,3-6).
Cada um de nós tem a própria individualidade; por isso, cada um deve realizar a forma de jejum que mais lhe seja adequada. Este livro prático do monsenhor Jonas Abib, sobre o jejum, ajudará você a buscar a forma correta de viver esta prática espiritual tão importante.
Prof. Felipe Aquino

PERSEVERANTES NA ORAÇÃO

Pedi e vos será dado!” (Mt 7,7)
Convido hoje você a ser perseverante na oração. A cada dia o Senhor tem uma graça particular para cada um de nós, por isso, diante dos problemas e demoras não desanimemos. Pois temos um Pai que olha por nós e só que o nosso bem.
Peçamos ao Senhor, hoje, a graça de sermos perseverantes na oração em todos os momentos da nossa vida.
Jesus, ensina-nos a confiar nas suas promessas.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

ATOS DE AMOR NOS TRAZEM ESPERANÇA


Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe.”(Marcos 12, 31)
Hoje, o Senhor nos chama a amar com atitudes concretas. Olhemos para as pessoas que estão ao nosso lado e não sejamos indiferente a elas. Ao contrário, tenhamos uma atitude de amor ao próximo com um sorriso, um abraço, uma carta e tantas outras formas que temos para nos aproximar dele. Atos de amor salvam pessoas que estão sem esperança.
Como nos diz a Palavra: “Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão. Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele.” (Lucas 10,33-34)
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

ANJOS, COMPANHEIROS NO DIA A DIA


Padre Pio tinha uma devoção muito especial, delicada e respeitosa pelo Anjo da Guarda. Seu “pequeno companheiro de infância, o bom anjinho”, sempre o ajudou. Foi o amigo obediente, fiel e pontual, que, como grande mestre de santidade, exerceu sobre ele um estímulo contínuo para progredir no exercício de todas as virtudes.

Sua ação assídua e discreta foi de guia, conselho e amparo. Se, por artes do demônio, algumas cartas de seu confessor chegavam até o padre manchadas de tinta, ele sabia com torná-las legíveis, porque “o anjinho lhe sugerira que, quando a carta chegasse, a aspergisse com água benta antes de abri-la” (cf. Epistolário, I, p. 321).

Quando recebia uma carta escrita em francês, era o anjo da guarda quem lhe servia de tradutor: “Se a missão de nosso anjo da guarda é grande, a do meu é ainda maior, já que deve fazer também o papel de mestre e me ensinar outras línguas”.
Valia-se do auxílio do anjo para difundir seu apostolado mariano: “Gostaria de ter uma voz muito alta para convidar os pecadores de todo o mundo a amar Nossa Senhora. Mas, como isso não está em meu poder, orei e continuarei a orar ao meu anjinho para que fizesse isso por mim”.

O anjo da guarda era o amigo íntimo que, de manhã, depois de acordá-lo, louvava ao Senhor junto com ele:

“Quando a noite chega, ao fechar os olhos, vejo o véu cair e abrir-se diante de mim o Paraíso. Assim, embalado por essa visão, durmo com um sorriso de doce beatitude nos lábios e com uma perfeita calma na fronte, esperando que o pequeno companheiro de minha infância venha despertar-me para que, juntos, possamos elevar os louvores matutinos ao Escolhido de nosso coração.”


Nas investidas infernais, era o anjo da guarda, seu amigo invisível, que aliviava seus sofrimentos: “O companheiro de minha infância procura atenuar as dores que aqueles apóstatas impuros me infligem, acalentando-me o espírito de esperança”.

Quando o anjo demorava a intervir, Padre Pio, confidencialmente, sabia dirigir-lhe uma reprovação áspera e fraterna: 

“Nem imaginam como aqueles infelizes têm me machucado! Algumas vezes, tenho a impressão de que vou morrer. Sábado, pareceu que queriam acabar comigo. Não sabia nem qual santo invocar. Volto-me para meu anjo. Depois de esperar algum tempo, ei-lo, enfim, a voar ao meu redor e, com sua voz angelical, cantar hinos à Divina Majestade. Então, eu o repreendi duramente por ter demorado tanto, enquanto eu não me esquecera de o chamar em meu socorro. Para castigá-lo, recusei-me a olhar seu rosto, queria afastar-me dele, queria evitá-lo, mas ele, coitadinho, alcançou-me quase chorando, até que, elevando o olhar, vi seu rosto e o encontrei todo desgosto. 'Estou sempre perto de você', ele disse, 'nunca o abandono, esta minha afeição por você não terminará nem mesmo com a vida'”.

Padre Pio reconheceu e apreciou a função de mensageiro do amigo invisível. “Se precisarem”, dizia a seus filhos espirituais, “enviem-me o seu anjo da guarda”. Durante várias horas, de dia ou de noite, ocupava-se em ouvir as mensagens de seus filhos que tantas criaturas angelicais, obedientes, lhe traziam.
Monsenhor Jonas Abib