segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LIVRE DE TODAS AS MALDIÇÕES

São tantas as maldições existentes em nossas vidas, por isso devemos fazer tudo para ficar livres delas. Por vezes, nós, por falta de instrução, erramos com relação às pessoas e até mesmo impulsionados por forças ocultas ou maldições. Em Números 6, 22-27 vemos a bênção que Aarão deu aos seus descendentes: “Dize a Aarão e seus filhos o seguinte: eis como abençoares os filhos de Israel: O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça! O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz! E assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e eu os abençoarei”. 

Se quisermos ficar livres das maldições, temos que contar com a bênção, principalmente esta que está na Palavra de Deus e que deve ser dada a nós pelos ministros de Deus, ou seja, os sacerdotes. As fórmulas especiais de bênção, como encontramos em Hebreus 4, 5 e em I Corintios 10, 16, são para os levitas, ministros de Deus. 

Nós somos chamados a crer no Senhor e a manifestar isso por meio dos sacramentos. Quem pode, deve comungar! Há pessoas que estão livres para comungar, no entanto, não fazem isso! Questione-se sobre isso! Se você não participar do sacerdócio de Cristo, você não estar
á em comunhão com Ele e, assim, será alcançado pela maldição. 

Nestes dias eu refletia sobre os pecados que proferimos com a nossa língua. É uma verdade, muitas vezes, a nossa índole está errada, mas se nós nos configurarmos a Cristo, seremos cada vez mais semelhantes a Ele. Você que comunga é portador de Cristo. Já os sacerdotes são agraciados por Deus e por Ele foram chamados, bem como o Senhor fez com Aarão. Esta b
ênção está somente na Igreja Católica, é a graça maior: temos o Cordeiro Imolado na cruz por nós: a Eucaristia. Busquemos, então, por meio da Eucaristia, nos assemelharmos a Cristo e nos libertarmos da maldição. 

Recorra a esta b
ênção e aos sacramentos cada vez que puder. Não fique sem a confissão, mesmo que você participe ativamente do grupo de oração. Devemos nos converter e buscar a confissão dos pecados, pois, cada vez que estamos em Deus, é natural que nos envergonhemos das ocasiões de pecado. Existem certas atitudes que não condizem com os cristãos, como, por exemplo, participar das celebrações litúrgicas com vestes inadequadas. 

Somos cristãos e seguimos a Jesus Cristo, por isso devemos nos livrar dos sinais do paganismo. Há pessoas que estão na Igreja, mas vivem como pagãs e se sentem até mal quando alguém chama 
à atenção delas com relação a esse fato. 
Por intermédio do sacramento da confissão ou da penitência recebemos a bênção sacramental. Veja que graça! Sejamos, pois, sinal de bênção na vida dos outros! Nós que pertencemos  à Igreja Católica temos esta bênção dos sacramentos.
Irmã Maria Eunice 
Missionaria da Comunidade canção Nova


SÃO SEBASTIÃO

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.
Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.
São Sebastião, rogai por nós!

CONFISSÃO

A confissão freqüente dos nossos pecados está muito relacionada com a santidade, pois nela o Senhor afina a nossa alma com o seu divino coração, e nos ensina a ser humildes!

UMA VIDA COM SENTIDO

A todo o momento há valores a serem vividos
Uma vida com sentido, diferente do que muitas pessoas pensam, não é uma vida cheia de prazeres, mas vivida com significado. Quando realizamos valores, colocamos sentido em nossas vidas.
Viktor Frankl, o precursor da Logoterapia, avalia três categorias de sentido: de criação, de vivência e de atitude. Ao inventarmos, criarmos ou realizarmos algo, como um projeto profissional, um livro, um estudo, entre outros, estamos concretizando um valor criador.

O trabalho que realizamos – quando o fazemos em prol do bem –, ajudando os outros e a humanidade, enche nossa existência de sentido. Isso traz a certeza de termos contribuído com aquilo que temos de melhor para o bem de outros; dessa forma, nós nos sentimos realizados e felizes.
Quando amamos e dedicamos nossa vida às pessoas – para as quais este amor é destinado – ou quando nos dedicamos a uma causa como a evangelização, a luta pela vida ou mesmo a preservação da natureza, realizamos os valores vivenciais.
Também podemos realizar os valores de atitude, um dos mais nobres, pois quando não podemos mudar algo ao nosso redor ou nas pessoas que nos cercam, podemos mudar nossa atitude frente à situação. Podemos responder de forma positiva, subjugando-nos ou enfrentando com a cabeça erguida e um sorriso no rosto. Isso é fazer com que o momento difícil se torne fonte de crescimento pessoal e espiritual.
A todo o momento, há valores a serem vividos, grandes e pequenos; em sua maioria, pequenos, mas que tornam nossa vida repleta de significado e cheia de sentido. Mas se você sente que ainda não encontrou o sentido de sua vida, comece a observar ao seu redor e a ver o quanto o mundo e as pessoas precisam de você; o quanto só você pode fazer por elas. E se não há nada a fazer, sua atitude pode ser diferente e especial.
Realizamos valores quando nos voltamos para fora, quando ajudamos os outros, e isso podemos fazer mesmo que imobilizados: rezando e intercedendo pelas pessoas e pelas causas que lutam pela vida e sua dignidade.
Por mais simples que seja a nossa vida, há uma missão a ser cumprida; ao realizá-la, encontraremos o sentido da nossa vida. E essa missão só nós podemos realizar.
Mara S. Martins Lourenço

10 CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO AOS JOVENS


Garimpamos, nos discursos do Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, dicas importantes para vivermos bem a juventude em nossos dias, assim como os desafios reservados para a nossa geração na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Os temas não possuem importância hierárquica, trata-se apenas de tópicos que nos ajudam a entender melhor a mensagem de nosso querido Pontífice aos jovens de todo o mundo.

1) Ter um coração jovem sempre: “Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos vivê-la com um coração jovem sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!” (Homilia de Domingo de Ramos 24/03/2013 – Dia da Juventude)

2) Ir contra a corrente: “Sim, jovens, ouvistes bem: ir contra a corrente. Isso fortalece o coração, já que “ir contra a corrente” requer coragem, e o Senhor nos dá essa coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam nos meter medo se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade d’Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida”. (Santa Missa dos crismandos em Roma – 28 de abril de 2013)

3) Apostar em grandes ideais: “Não enterrem os talentos! Apostem em grandes ideais, aqueles que alargam o coração, aqueles ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não é dada para que a conservemos para nós mesmos, mas para que a doemos. Queridos jovens, tenham uma grande alma! Não tenham medo de sonhar com coisas grandes!” (Catequese do dia 24/04/2013).

4) Estar com Deus em silêncio: “Aprendam a permanecer em silêncio diante d’Ele, a ler e meditar a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a dialogar com Ele, todos os dias, para sentir a Sua presença de amizade e de amor”. (Mensagem aos jovens reunidos para a “Sexta Jornada dos Jovens” da Lituânia 28-30 de junho)

5) Rezar o Rosário: “Gostaria de destacar a beleza de uma oração contemplativa simples, acessível a todos, grandes e pequenos, cultos e pouco instruídos: a oração do Santo Rosário. O Rosário é um instrumento eficaz para nos ajudar a nos abrirmos a Deus, porque nos ajuda a vencer o egoísmo e a levar a paz aos corações, às famílias, à sociedade e ao mundo.” (Mensagem aos jovens reunidos para a “Sexta Jornada dos Jovens” da Lituânia 28-30 de junho)

6) Fazer barulho: “Aqui, no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também, nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos”. (Discurso aos Jovens Argentinos durante a JMJ Rio 2013)

7) Aproximar-se da cruz de Cristo: “Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a sermos como o Cireneu, aquele que ajuda Jesus a levar o madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o fim, com amor, com ternura. E você, como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?” (Discurso aos Jovens durante a Via-sacra, em Copacabana, durante a JMJ Rio 2013)

8) Ser protagonista das mudanças: “Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não ‘olhem da sacada’ a vida, entrem nela. Jesus não ficou na sacada, Ele mergulhou… ‘Não olhem da sacada’ a vida, mergulhem nela como fez Jesus”. (Discurso na Vigília de Oração, na praia de Copacabana, durante a JMJ Rio 2013)

9) Servir sem medo: “Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da Sua misericórdia e do Seu amor”. (Homilia da Missa de encerramento da JMJ Rio 2013)

10) Ser revolucionário: “Na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é ‘curtir’ o momento, que não vale a pena se comprometer por toda a vida, fazer escolhas definitivas ‘para sempre’, uma vez que não se sabe o que nos reserva o amanhã. Nisso peço que se rebelem: que se rebelem contra a cultura do provisório, a qual, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ‘ir contra a corrente’. E também tenham a coragem de ser felizes!” (Discurso aos voluntários da JMJ Rio 2013)

Daniel Machado

O QUE NOS MOTIVA A SER MELHORES

O amor tem o poder de ser sempre novo
Se quiser ser de Deus, terá que viver as duas vias do Senhor: ‘Amarás ao Senhor teu Deus e ao próximo como a ti mesmo’. 
O que você entende por esta palavra 'amor'? 
É impressionante o quanto o amor de Deus nos toca. Os poetas sempre tentaram decifrar esse sentimento, mas nunca conseguiram. Assim como Luiz de Camões em seu célebre poema: ‘O amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer’. 
O amor não se poetiza. Quantas vezes o sentimos e não sabemos onde realmente dói. O amor é revelação, inauguração, tem o poder de ser novo com aquilo que estava velho. 

Jesus sabe da capacidade de olhar as coisas miúdas da vida, as que não damos valor e aquelas que ninguém havia visto antes. Colocando os pés no seguimento de Cristo, ouvimos a Palavra para olhar a vida diferente: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas’. E o que significa amar o meu próximo? O que significa olhar para o meu irmão e saber que nele tem uma sacralidade que não posso violar? Como posso descobrir esse convite de Deus de abrir os olhos às pessoas? No dia de hoje, eu lhe proponho que acabe com os 'achismos' do amor. A primeira coisa que Deus precisa curar é o que nós achamos do amor. Pois, muitas vezes, em nome dele [amor], nós fazemos absurdos: seqüestramos, matamos, fazemos guerra, criamos divisões. 

O amor nos dá uma força que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. É a capacidade que ele tem de nos costurar. Quantas vezes olhamos para a objetividade do outro que nos motiva a ser melhores. É o amor com suas clarezas e suas confusões... Muitas vezes, em nome do amor tratamos as pessoas como ‘coisas’. Quando Deus entra em nossa vida e entramos na vida de outras pessoas, temos de entrar como Ele: agregando valores. Caso contrário é melhor que fiquemos de fora, porque você é um território que merece respeito. 

Na passagem da sarça ardente (cf. Ex 3,2ss ) Deus se manifesta em uma árvore que pega fogo, mas não é consumida. Esse é o amor de Deus: Quanto mais nós amamos, mais somos consumimos; e se estamos esgotados é porque amamos ‘de menos’. Vamos ficando sem o vigor; mas a sarça queima sem se consumir. O fogo do amor não queima, pois é um fogo que faz outro fogo, e a experiência do amor de Deus é feita pelo amor de um para o outro. 

Quantas vezes você passou noites inteiras acordado pelo seu filho? Quanto sono perdido? Isso é por amor... Amar o outro é levar prejuízo. Você vai saber o que é o verdadeiro amor quando você se consome, mas não se esgota. Você nunca vai dizer que está cansado de amar o seu filho. Você está cansada dos problemas causados por ele, mas não de amá-lo. Quantas pessoas que procuram e estão necessitadas do amor, mas em sua busca correm atrás das micaretas e baladas? A busca do amor está aguçada. Todos estão querendo saber o que é o amor e todos estão precisando de cura. Quantas pessoas foram amadas erroneamente, trazendo as marcas de um amor estragado. 

Tenha coragem de tirar as histórias do passado que doem e que você as carrega até o dia de hoje. Nenhuma pessoa pode amar a Deus se não se ama. Nenhuma pessoa pode ter uma experiência com Deus se não for pelo amor a si própria, pelo respeito por si mesma. O amor a Deus passa o tempo todo pelo cuidado que eu tenho com a minha vida, com a minha história. Como sou capaz de amar o próximo como a mim mesmo se ainda não me amo? Faça caridade a você primeiro. Os seus amigos irão agradecer por você se amar. 

Quando o amor nos atinge, somos mais felizes. Um povo que se ama é um povo que sabe aonde vai. Eu ainda acredito no que Deus pode em mim. Volte a gostar de você!
Padre Fábio de Mello

O MEDO NOS AFASTA DE DEUS E NOS TORNA DOENTE

O medo nos torna pessoas desesperadas e, onde está o desespero, Deus não se faz presente!
Com efeito, todos o tinham visto e ficaram assustados. Mas Jesus logo falou: ‘Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”’ (Mc 6, 50).
Olhe o drama que os discípulos do Senhor vivem no dia de hoje, acostumados a ter a presença do Mestre em todas as situações da vida, Jesus os quer ver caminhando sozinhos, por isso, enquanto Ele fica no monte rezando, os discípulos seguem mar adentro, no barco, no mar da Galileia.
Enquanto eles vão remando, lá pelas três da madrugada, chegam ventos contrários e o medo começa a tomar conta deles, no primeiro vento que vem. Deixe-me dizer, sabendo da fraqueza deles, o Senhor vai ao encontro deles caminhando sobre as águas; aí é que eles se apavoram realmente e começam a ver, em Jesus, um fantasma, e começam a gritar sem parar. Aqueles homens barbudos, que andavam com Jesus para lá e para cá, estão apavorados e tremendo de medo.
O medo é uma coisa terrível, o medo é o pior dos fantasmas que assombra a humanidade e que assombra a nossa alma e o nosso coração. Porque, na verdade, fantasmas não existem, mas o nosso medo cria muitos fantasmas e muitas fantasias; o nosso medo é capaz de transformar até Deus, até Jesus Nosso Senhor, em um fantasma! Porque, quando o medo se apodera de nós, perdemos toda a confiança e a segurança que nós temos. O medo nos torna pessoas desesperadas e, onde está o desespero, Deus não se faz presente! Porque o desespero afugenta a presença de Deus, o desespero é a falta de confiança no Senhor, o desespero é a falta de fé.
Quem mandou os discípulos irem de barco, à frente, foi o Senhor, e eles não confiaram! Quando o mar se agitou, quando as coisas começaram a balançar o medo falou mais alto, eles gritaram e se apavoraram, e não foram capazes nem de reconhecer o Senhor presente no meio deles vindo sobre as águas.
O medo cria muitas fantasias dentro de nós, o medo cria doenças, cria fantasmas. O medo que se apodera de nós tira a nossa fé e a nossa confiança no Deus único e verdadeiro; o medo faz de nós pessoas fracas e doentes. E é por isso que o Mestre Jesus, ao olhar para os Seus discípulos, olha para nós também e diz: ”Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”
Como nós precisamos, hoje, do Mestre Jesus para curar tudo aquilo que o medo faz em nós, tudo aquilo que o medo lançou em nós! Toda fraqueza que o medo gera dentro de nós e não nos permite que, nas aflições, nas dificuldades e nos ventos contrários que a vida manda ao nosso encontro, nós tenhamos reação, que nós sejamos curados dos fantasmas e das fantasias que o medo gerou dentro de nós.
Padre Roger Araújo