sábado, 18 de janeiro de 2014

BENÇÃO E MALDIÇÕES

Em todo o tempo e lugar estão sendo derramadas sobre nós as bênçãos de Deus, e nós precisamos crer nisso. Em Deuteronômio 11, 26-28, lemos sobre a bênção e a maldição, mas sabemos que viemos aqui para escolher a bênção. Se obedecermos às leis de Deus, estaremos optando pelas bênçãos, mas se as desobedecermos estaremos na maldição. 

A escolha é pessoal, é você quem escolhe, mas devemos viver dentro dos mandamentos, que são as estradas que nos levam ao céu. Cada mandamento é como uma placa que nos orienta. Andar na bênção é viver os mandamentos de Deus. Se observarmos a voz de Deus estaremos andando de acordo com a vontade do Senhor. É por isso que o Antigo Testamento, por diversas vezes, nos pede para ouvi-Lo e sabemos que a todo o momento o Senhor fala conosco. Somos o povo da Terra Prometida. 

Se não os [mandamentos de Deus] praticarmos cuidadosamente estaremos longe da vontade de Deus e seremos alcançados pela maldição. É importante sabermos sobre a existência, pois o Senhor colocou diante de nós a vida e a morte e muitos de nós não escolhemos a vida, mas a morte. Permaneça unido a Deus. O Senhor veio trazer vida em abundância,  para nós, por isso devemos escolher a vida e não a morte. 

Na Sagrada Escritura, lemos no livro de Deuteronômio que Josué optou por Deus, quando ele e sua família escolheram servir ao Senhor. É na fidelidade que Josué quis andar. O Senhor batalhava em favor daquele povo, pois este escolheu Deus como seu Senhor. Quanto a nós, irmãos, precisamos deixar de seguir os falsos ídolos e, assim como ele, optar por Deus e sermos inteiramente livres. Chega de cadeias e opressões! Você é livre, pois o Senhor o libertou de todos os tipos de escravidão. Temos a graça de sermos, diante de Deus, completamente livres. 
Sejamos herdeiros da bênção, porque foi para isso que fomos chamados, como está em I Pedro 3, 9b. Fazemo-nos de cegos, abandonando o nosso Deus e, por vezes, pagamos o mal com mal. Vivemos armados, até os dentes, de raiva! A situação do mundo em que vivemos é essa: desarmonia, vícios, desentendimentos, no qual se paga o mal com o mal. 

Quando perdemos ou cedemos diante de algumas situações, achamos que somos perdedores, mas nós não o somos! Aquele que cede à bênção é abençoado; e o que cede ao mal é amaldiçoado. Hoje em dia, é comum os filhos não pedirem mais a bênção aos pais, porque se esqueceram dos bons costumes! Amados, precisamos voltar para a bênção. 

Somos chamados a abençoar, pois para isso fomos chamados pelo Senhor, como diz São Pedro em sua carta. As palavras malditas têm sido um costume cada vez mais forte dentro das nossas casas. Mas, você pode se perguntar: "A quem devemos perdoar?", e eu lhe respondo: a todos, até mesmo àqueles que nos fazem mal.
Irmã Maria Eunice 
Missionaria da Comunidade canção Nova
E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra." Mateus 8:3

O Amor de Jesus Cura o Leproso

Jesus quebrou paradigmas ao tocar o leproso. Ele poderia tê-lo curado com apenas uma palavra. Mas o mestre mostrou toda a sua humanidade e amor. Jesus estava a curar naquele momento não só o corpo, mas com o toque ele curava, também, a alma tão ferida daquele pobre homem.

E só Jesus conhecia o sofrimento daquele homem. Só ele sabia de suas lágrimas, de seus pesares. E o mestre o toca com amor. Um toque de paz e consolo.
Jesus vê, no leproso, grandes qualidades: humildade (ele caiu de joelhos), fé viva no poder de Jesus (a ponto de atrair o milagre do Senhor), vontade (a ponto de ir ao Senhor, largando a aldeia de leprosos para trás e dizendo: “Podes curar-ME”)
Aí está a receita do leproso: humildade, fé e vontade.

E o mestre continua compadecido de muitos ainda hoje. Muitos que como o leproso, que queria ser limpo de sua enfermidade, mas não podia a si mesmo se limpar.

Muitos querem vir a Deus. Mas há um temor. Estão miseravelmente presos por paixões, pecados, vícios, ódio, ira, inveja... Querem ser libertos, mas não podem a si mesmos libertar.

Jesus se compadece e está movido de íntima compaixão por esses.

Talvez você esteja dizendo: “Quem se importa comigo?” Jesus se importa contigo! Ele diz: “Eu quero, sê curado!
Só Jesus ousou tocar naquele homem e quer tocar em você agora! Seja humilde, tenha fé, vontade... entrega seu coração ao Senhor

O MUNDO MUITAS VEZES NOS ASSUSTA


Às vezes somos atormentados por coisas do passado ou por preocupações. 
Em cada cruz da vida está Jesus. 
Dores físicas, vergonha por um erro, perseguições, noticias, aborrecimentos, é Ele quem está presente. Você muitas vezes se sentirá como que remando contra o vento. 
Temos que perseverar na fé, mesmo quando agitada e açoitada pelas ondas e pelos ventos de provações e de perseguições, quaisquer que sejam as dificuldades e os obstáculos no caminho que temos que percorrer para ir ao encontro com Jesus e para obedecer à missão recebida dele.
A vida humana é toda feita de luta. As circunstâncias podem variar, sendo mais leves ou mais pesadas. Nossa capacidade de enfrentar os problemas pode ser maior ou menor, dependendo do momento.
O medo cria muitas fantasias dentro de nós, o medo cria doenças, cria fantasmas.
O medo que se apodera de nós tira a nossa fé e a nossa confiança no Deus único e verdadeiro; o medo faz de nós pessoas fracas e doentes. E é por isso que o Mestre Jesus, ao olhar para os Seus discípulos, olha para nós também e diz:
”Coragem, sou eu! Não tenhais medo!”

DOENÇAS ESPIRITUAIS :UM OLHAR QUE CURA


Diz o Catecismo da Igreja Católica que "o desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus" (CIC 27). Pode-se inferir dessa afirmação que o homem foi criado fundamentalmente bom por Deus, já que Ele é o Sumo Bem e a Suma Perfeição. Esta é a primeira notícia: o homem é bom.

Apesar dessa bondade fundamental, ontológica, o homem ESTÁ mal. Esta é uma das consequências do pecado dos primeiros pais. Por causa da desobediência deles, por herança, toda a raça humana encontra-se maculada pela tendência ao pecado. Esta afirmação pode ser comprovada pela simples observação cotidiana, quando percebe-se até mesmo em crianças pequenas, que nem chegaram à idade da razão uma tendência para o egoísmo, para a mentira. É a lei da gravidade do pecado original. Assim, o homem está doente, mas não é doente. Esta é a segunda grande notícia.

Em consequência do pecado original, a natureza humana está enfraquecida em suas forças, submetida à ignorância, ao sofrimento e à dominação da morte, e inclinada ao pecado (inclinação chamada de concupiscência)" (CIC 418)
O livro "Um Olhar que Cura - Terapia das Doenças Espirituais", é um esforço de levar a um número ainda maior de pessoas um esclarecimento acerca dessa condição humana. Nas páginas iniciais, o livro traz que:

É próprio do homem amar, como é próprio da luz iluminar. Esta verdade ressoa em nossos corações como algo evidente e, ao mesmo tempo, difícil de acreditar. Ao ouvi-la, sentimos um forte apelo para alçar voo na arriscada aventura de amar. Mas dentro de nós - melhor ainda, diante de nossos olhos - encontramos a evidência patente de nossa fragilidade: uma espécie de força que nos leva a chafurdar na lama. A grandeza de nosso chamado contrasta clamorosamente com a miséria de nossa situação.

Desde os séculos mais remotos, a humanidade perplexa percebe estas duas tendências contraditórias, mas não consegue explicá-las. Nós, cristãos, no entanto, aprendemos a origem dessa contradição por meio da única realidade que poderia esclarecê-la: a Revelação.

A Revelação nos ensina: o homem é bom, mas está mal. Ou seja, o homem não é uma doença, mas está doente. E seu estado de doença espiritual requer uma cura.
Assim, este curso se propõe a "ser uma pequena introdução ao conhecimento deste estado doentio e de sua terapia de acordo com a tradição mais antiga da Igreja", colocando o doente sob o olhar de Cristo, ao mesmo tempo compassivo e exigente. O olhar severo é o amor que exige conversão e nos desafia. O olhar amoroso é o amor que acolhe e perdoa. Num único semblante, é possível contemplar o mistério pascal, morte e ressurreição, amor que supera todo o entendimento: o olhar que cura.
Padre Paulo Ricardo

REZEMOS MUITO AO LONGO DO DIA

Nós sempre estamos em busca de um modelo para nossa vida, mesmo quando não nos damos conta disso, porque o anseio mais profundo do nosso coração é tomar decisões acertadas.
Conheço uma pessoa que podemos seguir e imitar sem medo nem receio: Jesus.
Ao fazer qualquer coisa, tomar uma decisão, uma atitude, perguntemo-nos sempre: Se fosse Jesus, como Ele faria? A Sua maneira de pensar e de agir é bem diferente da nossa. “Ele não julga pelas aparências e não decide pelo que ouve dizer” (Is 11, bc), ao contrário, Seu critério é sempre de amor e misericórdia.
“Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6,34).
Se fôssemos nós, qual sentimento teríamos por essa multidão? O de Jesus foi de compaixão, porque viu a necessidade mais profunda daquele povo.
Rezemos muito, ao longo deste dia, pedindo a Jesus a graça de termos em nós os Seus pensamentos e os Seus sentimentos
Luzia Santiago

INTERCESSORES SÃO MINISTERIADOS

A intercessão não é um serviço a ser exercido por qualquer tipo de pessoa escalada, colocada para ficar em oração. 

Quase sempre, nas divisões de tarefas de um encontro, aquelas pessoas que não têm nada que fazer ou aqueles que sobram são colocadas para o grupo dos intercessores. Mas não é isso! Os intercessores são ministeriados em intercessão, são aqueles que dão suporte espiritual àqueles que estão à frente da missão, aos pregadores.

Nossas orações mudam o destino do mundo e da Igreja! Esta, mais do que nunca, está precisando de cristãos orantes. Se ela ainda vai tão mal, é porque temos muitos poucos cristãos que oram.

Alguns acham que rezamos demais. Não! Rezamos pouco ainda. Infelizmente, rezamos muito pouco.

Padre Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova