quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


Para discernir bem,se algo é bom ou não para sua vida,é preciso saber se isto te unirá ou te afastará dos caminhos de Deus.
Discernir bem,porque se for para o nosso bem colheremos alegria e paz;se for para nos afastar de Deus,a nossa escolha nos trará muitas lágrimas.Aprendendo a buscar a vontade de Deus,para ser feliz verdadeiramente.

O PREVILÉGIO DE RECEBER JESUS NA EUCARISTIA


Em cada Missa o Senhor quer cear e ter um contato íntimo conosco. A Celebração Eucarística é um banquete íntimo, no qual Jesus põe sobre a mesa o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue. É mais do que um banquete, é um sacrifício.

Os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia até mesmo nos tempos difíceis de perseguição. Faziam isso de forma clandestina, às escondidas. 

É preciso reanimar o nosso zelo pela Eucaristia, arrepender-se e voltar-se com ardor, com fé e gratidão ao tesouro que nos foi dado. Temos de participar da Santa Missa frequentemente ou, pelo menos, aos domingos, e que essa participação seja viva e fervorosa, tendo consciência de que se comunga o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus.

Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia. Precisamos valorizar esse tesouro.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A GRAÇA RECEBIDA NO BATISMO

O Pontífice anunciou o início de uma série de catequeses sobre os Sacramentos, começando pelo Batismo.
O Batismo, juntamente com a Eucaristia e a Confirmação, forma a chamada “iniciação cristã”, que nos configura com o Senhor Jesus e faz de nós um sinal vivo da sua presença e do seu amor.
“O Batismo é realmente necessário para viver como cristãos e seguir Jesus?”, questionou o Papa, que respondeu:
Não se trata de mera formalidade! Uma criança batizada não é igual a uma criança não batizada. No Batismo, somos imersos naquela fonte inexaurível de vida que é a morte de Jesus, o maior ato de amor de toda a história; e, em virtude deste amor, podemos viver uma vida nova de comunhão com Deus e com os irmãos, e não ficar à mercê do mal, do pecado e da morte.
Muitos de nós não têm a menor lembrança da celebração deste dia, já que fomos batizados pouco depois do nascimento. E mais uma vez o Pontífice pediu aos fiéis que, ao regressarem a suas casas, procurem saber a data em que foram batizados.
O risco, advertiu Francisco, é perder a consciência daquilo que o Senhor fez em nós, do dom que recebemos. Então acabamos por considerá-lo somente como um evento que ocorreu no passado — e nem mesmo por nossa vontade, mas dos nossos pais —, motivo pelo qual não tem mais nenhuma incidência sobre o presente. Ao invés, somos chamados a viver o nosso Batismo todos os dias, como realidade atual na nossa existência. “Devemos despertar a memória do Batismo”, pediu o Papa.
Se conseguimos seguir Jesus e permanecer na Igreja, não obstante os nossos limites e as nossas fragilidades, é por obra do Sacramento no qual nos tornamos novas criaturas e fomos revestidos de Cristo. Graças ao Batismo, somos portadores de uma esperança nova, que nada e ninguém pode apagar; somos capazes de perdoar e de amar inclusive quem nos ofende e nos faz mal; conseguimos reconhecer nos últimos e nos pobres a face do Senhor que nos visita e se faz próximo.
“Ninguém pode batizar-se a si mesmo”, concluiu. Podemos pedir e desejar o Batismo, mas sempre precisamos de alguém que nos administre este sacramento em nome do Senhor. É um dom concedido num contexto de solicitude e partilha fraterna.
Peçamos ao Senhor que nos faça experimentar cada vez mais, na vida diária, a graça recebida no Batismo. Quando os outros se cruzarem conosco, possam encontrar verdadeiros filhos de Deus, verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus, verdadeiros membros da Igreja.

NÃO JULGUE

Não me julgue ,sem antes me conhecer de verdade. Não me rotule sem antes entrar na minha história e adentrar no meu coração. Não me avalie pelos critérios dos outros e nem pelas mágoas de ninguém.Não existe algo mais desagradavel do que tratar as pessoas com rotulos, preconceitos e apartir de conceitos formulados por outros. Se sua história comigo ou com alguém não foi a melhor, não signfica que a do outro será igual. Cada um de nós pode ser unico para outro, desde que o outro me acolha como unico e não com critérios e preconceitos de outros!
Padre Roger Araújo

EXPERIMENTAR A SALVAÇÃO QUE VEM DE DEUS


Hoje, queremos trazer para a nossa vida a presença de Cristo. Juntos, vamos refletir o Salmo 90,16: "Será favorecido de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação".


Este é o Salmo que vocês gostam de rezar quando vão se deitar e ao se levantar, porque expressa a total dependência e o abrigo que Jesus é na nossa vida, afinal, o que seria de nós sem Ele? Esta profecia chega até o nosso coração de uma forma profética, pedindo-nos a confiança em Deus. Todos nós somos chamados à salvação, porque o Senhor, muitas vezes, não nos conta tudo de uma vez; Ele espera, primeiramente, que tenhamos confiança n'Ele.

Para ter fé em Deus é preciso acreditar e confiar fielmente em Sua Palavra. O Salmo nos ensina que precisamos ser 'favorecidos', por isso, quando o Senhor nos promete isso, quer dizer que Ele nos oferece esta gratidão. Nós queremos viver longos dias! O que Ele nos promete vai muito além da nossa vida nesta terra. Por isso, para termos longos dias é preciso estarmos ao lado do Pai diariamente.

Devemos caminhar longos dias à procura da salvação, estar ao lado de Jesus Cristo. Às vezes, a nossa vida é longa, passamos por um tempo de tristezas e lágrimas, porque ainda não experimentamos a cura dessa longevidade divina, que é a busca para a vida eterna. Precisamos viver sempre ao lado de Cristo; não podemos deixar para depois esta vivência. Devemos ter uma vida longa no céu, porque a vida na terra é passageira.

Quantas vezes passamos horas reclamando da vida! E por caus daquilo que não temos, acabamos deixando de aproveitar o que temos ao nosso alcance. Nós só pensamos naquilo que não temos e ficamos murmurando em torno da dor, do sofrimento e das angústias, mas nos esquecemos de experimentar a bondade de Deus em nossa vida.

Devemos viver a profundidade do amor do Pai por nós. Deus nos concede livremente este amor, e só isso é motivo para passarmos o tempo agradecendo-O.

Devemos abrir o coração e dar o acesso para Deus nos conceder Seu amor. Quando estamos de braços abertos, significa que o nosso coração está aberto para receber o favor divino. Todos nós somos capazes de experimentar o que Ele tem para nos dar.

Na nossa vida, o Altíssimo nos concede muitos favores e utiliza de muitos mecanismos para que seus favores cheguem até nós, mas, muitas vezes, nós não os aceitamos. Deus nos mostra a salvação e, a qualquer hora, podemos experimentar este mistério da salvação, porque Ele é nossa glória eterna.
Natal é tempo de aproximação de Jesus, e quem nos ajuda a compreender isso é o Espírito Santo, que mora dentro de nós, que nos faz ver Jesus.

Os longos dias que Deus nos prometeu não são com bens materiais, mas uma vida eterna ao lado d'Ele. O Senhor nos faz promessas; por isso, vamos ler todo este capítulo 90 do Salmo e compreender cada uma das promessas que o Senhor nos fez. Como vamos encontrar o caminho da salvação se não o estivermos procurando?

Às vezes, nós deixamos de estar abrigados ao lado de Jesus para viver coisas que nos afastam da salvação. Na nossa caminhada, há coisas que nos apontam caminhos longe de Jesus e não escutamos Sua Palavra.

Precisamos entrar em nosso coração e arrancar as coisas ruins que nos cegam, impedem-nos de ver os favores que Deus nos oferece. Se nos afastarmos de Cristo, acabaremos não enxergando a salvação que chega até nós; portanto, precisamos tirar do nosso coração tudo aquilo que impede que a salvação de Deus se manifeste em nós.

O Senhor já nos mostrou a salvação, mas não conseguimos enxergá-la. Assim, abramos os olhos e o coração para compreender a salvação, para experimentar e vislumbrar o que Senhor traz para nós. O nosso coração pode experimentar todo o amor que Deus tem para nos conceder.

Não nos afastemos de Deus, porque Ele nos ama!
Padre Junior Periquito

UM MILAGRE QUE FAZ PARTE DE NOSSOS DIAS

Em nossa vida familiar se repete, continuamente, o milagre da multiplicação dos pães. Em geral, quando chegamos em casa, depois de um dia de serviço, estamos sem forças, pois já demos tudo que tínhamos para dar. Todos estão muito necessitados de nós, mas não temos mais o que dar, não temos mais forças. Como viver em família nessa hora?

A primeira tendência é deixarmos cair os braços e dizermos: "Não dá, não é possível". Então, nos isolarmos, ficamos no nosso canto ou nos ausentamos. 

Todos nós nos defrontamos sempre com essa tentação. Mas, graças a Deus, a experiência já nos comprovou que, pelo fato de estarmos juntos, sem termos o que dar, quase sem forças para nos comunicar, mas juntos, lado a lado, o milagre se renova. O Senhor toma os nossos restos e, em Suas mãos, o quase nada se multiplica. E todos nós recebemos, todos nós nos alimentamos, somos restaurados e revitalizados.

Esse milagre já faz parte do nosso dia a dia. Corremos o risco de não mais percebermos, mas ele acontece, porque, apesar de tudo, ousamos viver em comunidade. 

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib

PORQUE TUDO NESTA VIDA ACABA ?



Acho que você já perguntou por que tudo nesta vida é precário. A cada dia é preciso renovar uma série de procedimentos: dormir, tomar banho, alimentar-nos, renovar o desodorante vencido, a roupa suja, etc.. Tudo é precário, nada é duradouro, tudo deve ser repetido. A própria manutenção da vida depende do bater interminável do coração e do respirar contínuo dos pulmões. Todo o organismo repete sem cessar suas operações para a vida se manter. Tudo é transitório; nada eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha, Todo dia que nasce logo se esvai... e assim tudo passa, tudo é transitório, Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro? Compra-se uma camisa nova, e logo já está surrada; compra-se um carro novo, e logo ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos...

Na verdade Deus dispôs tudo de modo que nada fosse sem fim aqui nesta vida. Por amor e bondade. Qual seria o desígnio de Deus nisso?

A razão profunda dessa realidade e que Deus nos quer dizer que esta vida é apenas uma “passagem”, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene, muito melhor, onde a felicidade não se acaba e não diminui. O Céu! O Pai quer dar ao filho o que tem de melhor.

Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: "Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, muito melhor, onde tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia. Não haverá mais choro e nem lágrimas".

E isto mostra-nos também que a vida está em nós, mas não é nossa. Quando vemos uma bela rosa murchar, é como se ela estivesse nos dizendo que a beleza está nela, mas não lhe pertence. Quando vemos uma bela mulher envelhecer, é como se dissesse, a beleza está em mim, mas não me pertence... Não adianta querermos construir o céu aqui nesta terra. A matéria não é Deus; ela foi criada; e tudo que foi criado um dia se acaba.

Ainda assim, mesmo com essa lição permanente que Deus nos dá, muitos de nós somos levados a viver como aquele homem rico da parábola narrada por Jesus, que abarrotou seus celeiros de víveres e disse à sua alma: "Descansa, come, bebe e regala-te" (Lc 12,19). Insensato!

A efemeridade das coisas nos ensina que aquilo que não passa, que não se esvai, que não morre, é aquilo de bom que fazemos para nós mesmos e, principalmente, para os outros. Os talentos multiplicados no dia-a-dia, a perfeição da alma buscada na longa caminhada de uma vida de meditação, de oração, de piedade, essas são as coisas que não passam, que o vento do tempo não leva e que, finalmente, nos abrirão as portas da vida eterna e definitiva, quando "Deus será tudo em todos" (cf. I Cor 15,28).

Aqueles que não creem na eternidade jamais se conformarão com a precariedade desta vida terrena, pois sempre sonharão com a construção do céu nesta terra. Isso é impossível. Só com os olhos no céu podemos viver bem na terra.
Felipe Aquino
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