sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O PERIGO DAS NOVELAS


Um amigo já falecido, psicólogo, disse-me certa vez que “as novelas fazem uma pregação sistemática de anti-valores”, uma anti-evangelização. Quase sempre exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados “pecados capitais”, e fazem delas objeto dos seus enredos, estimulando o pecado de maneira requintada. 

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; desvirtuando o seu sentido e o seu uso, em horário que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e a Lei de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma “requintada técnica” de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção do telespectador e os transformam em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, etc., mas de maneira homeopática; aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo, aprova-se a prática homossexual, condenado pelo Catecismo da Igreja (n.2357). O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consume por causa da “maldade” do cônjuge traído.

Os comportamentos que antes eram considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. A consequência disso é a imoralidade crescente na sociedade; a família é destruída; filhos abandonados pelos pais carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até coisas piores. Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é substituir as novelas por outras atividades atraentes.

Felipe Aquino

PRECISAMOS SABER SORRIR PARA VIDA


 O cristão tem que estar atento a um gesto fundamental: saber sorrir para a vida. Às vezes, corremos o risco de passar a impressão que o cristianismo é algo triste e aborrecido. 
É necessário testemunhar para o mundo a alegria de possuir Deus... como luz dos nossos passos. Para isso é necessário estar de bem consigo mesmo, deixando o sorriso de Deus ser mais forte do que os problemas da vida. 

alegria é fruto do Espírito Santo derramado em nosso coração pelo amor de Deus. Um cristão triste, também entristece o mundo. você já sorriu hoje para você mesmo? Como esta o seu rosto agora? Alegre ou fechado?

Sorria para Deus, deixe este sorriso inundar seu coração, e também fluir para todas as pessoas que você encontrar. A alegria é sinal da nossa confiança em Deus. Em 1 Ts 5,16 lemos: "Vivei sempre contentes."

Meu bom Deus,
muito obrigado pelos bens que nos destes.
Perdoa-nos por não enxergarmos as Suas maravilhas,
abrandai o nosso coração e
fazei-nos enxergar as suas bênçãos sempre abundantes.
Amém!

Padre Alberto Gambarini

A LIBERDADE DE FILHOS DE DEUS

Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei escravizar por nada. Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos, e Deus destruirá estes e aquele. Mas o corpo não é para a devassidão, ele é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também pelo seu poder. Não sabeis porventura que os vossos corpos são membros de Cristo?" (I Cor 6,12-15a).

Temos a liberdade de filhos de Deus, mas nem tudo nos convém. Pelo contrário, a dignidade de filhos do Senhor nos cria obrigações. E como tal, somos livres, mas nem tudo nos convêm. Por sermos filhos d'Ele, não podemos nos deixar escravizar por nada nem por ninguém. 

Se você ainda está preso ao vício do cigarro, da bebida, das drogas, Deus tem um plano de transformação para a sua vida. Nossos momentos com o Senhor não devem acontecer somente quando há tristeza, angústia ou dor; precisamos estar com Ele em todos os instantes da nossa vida, mas isso só acontecerá a partir da leitura da Palavra. A nossa grande transformação está na Palavra de Deus, na Eucaristia e no terço diário. 

Deus transformará nosso coração pelo poder do Espírito Santo. Então, deixe que Ele faça parte da sua vida, do seu coração, do seu dia a dia. Você foi comprado por um alto preço: o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Monsenhor Jonas Abib

QUE DEUS CURE A NOSSA INCREDULIDADE

Que Deus cure a nossa incredulidade, que Ele cure tudo aquilo que está manco e paralisado em nós por causa da nossa falta de fé.
“Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João” (Lc 1,13).
Estamos contemplando a ação de Deus na história dos homens, na história da nossa salvação. O anjo mesmo que aparece a Maria é o mesmo que aparece a Zacarias, anunciando que sua esposa, Isabel, estéril, também ficará grávida e conceberá e dará a luz aquele que será o precursor do Messias, Jesus, Nosso Salvador. 
Hoje, quero chamar a sua atenção para a pessoa de Zacarias, aquele que é o pai de João Batista. Zacarias era um homem de fé, era um sacerdote, servia no Templo do Senhor, mas, mesmo um homem de fé pode cair na incredulidade, na dúvida. Então a sua fé se torna estéril. Foi o que aconteceu com Zacarias, porque é o anjo do Senhor que está diante dele dizendo aquilo que Deus vai realizar na vida dele. Aquilo que Isabel suplicou por tantos anos, e que ele suplicou por tantos anos, na hora em que Deus concede a eles, Zacarias tem dúvida e faz seus questionamentos: “– Mas como eu vou ter certeza disto? Sou velho, minha mulher é de idade avançada!” 
Daí surgem os “porquês”, os questionamentos, os empecilhos humanos para que a obra de Deus se realize. A dúvida, a incerteza e a incredulidade nos lançam na mudez espiritual, e é o que acontece com Zacarias. Ele vai ficar mudo até que João Batista possa nascer, porque, uma vez mudo, ele não vai mais poder duvidar daquilo que Deus é capaz de fazer. 
Meus irmãos, quando contemplo hoje Zacarias mudo, contemplo, vejo e relembro todos nós, muitas vezes,  deficientes em tantas áreas da nossa vida: surdos, mudos, cegos, debilitados porque não acreditamos na ação de Deus no meio de nós. E mais do que não acreditar, colocamos dificuldades e empecilhos para que a obra de Deus aconteça. 
A esterilidade de Isabel, como a de tantas mulheres que têm dificuldades para gerar filhos, não é a maior das esterilidades. A maior delas é ser estéril na fé, é ter uma fé que não gera frutos, é ter uma fé que não tem obras concretas, é ter uma fé que apenas crê que Deus existe; mas não conhece o poder da mão d’Ele agindo em nosso meio. 
Que Deus cure a nossa incredulidade, que Ele cure tudo aquilo quem está manco e paralisado em nós por causa da nossa falta de fé. Senhor, como nós precisamos ter uma fé firme, uma fé convicta, mesmo diante dos abalos, das dificuldades, de tudo que possa acontecer em nossa vida! Que não desanimemos jamais! Que possamos dizer: Eu sei em quem depositei a minha fé, eu sei em quem depositei a minha confiança! 
Padre Roger Araújo

A SUPERAÇÃO DO SENTIMENTO DE INFERIORIDADE


Com alguma certeza, podemos afirmar que todo ser humano já experienciou algum sentimento de inferioridade, seja em sua infância ou na fase adulta. Esses sentimentos, geralmente, são oriundos de frustrações, incompreensões, rejeições, traumas, dificuldades de relacionamento; enfim, de origens vastas e complexas, presentes nos enredos de nossa história.

As primeiras pesquisas que, de fato, desenvolveram uma expressão mais científica acerca do que seja o sentimento (e o complexo) de inferioridade foram realizadas pelo psicólogo austríaco Alfred Adler. Em sua concepção, existem duas espécies de sentimentos de inferioridade: os primários e os secundários. 

O sentimento de inferioridade primário é aquele que está enraizado em uma experiência de fraqueza, desamparo ou dependência vivenciada por uma criança, intensificada por comparações com outros irmãos, amigos, vizinhos, adultos etc. Trata-se do sentimento de inferioridade iniciado por feridas e experiências provenientes da infância, sendo que este é um estágio de profunda sensibilidade afetiva e emocional
Já o sentimento de inferioridade secundário relaciona-se com as experiências vividas na fase adulta. Um adulto que, por exemplo, não conseguiu atingir objetivos estabelecidos em sua vida, ainda que fossem inconscientes, que não foi escolhido em uma promoção profissional ou não conseguiu um bom desempenho diante dos demais ou, ainda, que foi “trocado” por outra pessoa em um relacionamento, é o concreto estereótipo desse tipo de sentimento.

Sentir-se inferior e desajustado em algumas ocasiões é natural. Contudo, essa situação se torna um problema quando as feridas de inferioridade começam a interferir diretamente na vida e nas escolhas da pessoa em questão, gerando sistemas de compensação e algumas (inconscientes) neuroses.
Uma pessoa refém do complexo de inferioridade terá dificuldade na vivência de seus relacionamentos, não conseguindo, muitas vezes, neles se aprofundar em virtude de sentir-se incapaz e sem atrativos. Tal pessoa acabará se tornando o exemplo típico daqueles que desistem por medo de tentar, pois se verá incapaz de arriscar e vencer suas fraquezas, não encontrando, assim, forças para bem viver suas interações.

O pior é que muitas dessas pessoas são seres humanos fantásticos e repletos de dons, os quais, por sua vez, acabam perenemente soterrados debaixo do sentimento de inferioridade. Uma pessoa que se sente inferior terá a tendência de sempre procurar defeitos nos outros, já que isso se manifestará como um psicológico mecanismo encontrado por seu coração para justificar sua inferioridade, assim se sentindo melhor (“menos inferior”) diante dos demais.

Tal coração encontrará dificuldade de se sentir amado, pois, constantemente, se perceberá como indigno do amor de qualquer pessoa, além de acreditar que todos ao seu redor o estão desaprovando em tudo por causa de suas fraquezas e limites.
Padre Adriano Zandoná

ESPERAR EM DEUS


Você se sempre fraco e desanimado com as sombras e escuridão da vida? Não seja vítima desse sentimento, quando estiver assim, olhe para a Cruz de Jesus. Ele sofreu o peso da cruz para purificar toda a humanidade. Ele nos convida a tomar sua própria cruz e segui-Lo.

O caminho para o calvário de Cristo não foi fácil, também Ele não nos promete que nossa vida será. Ele promete que, se você preserverar fazendo o bem, colherá os frutos da salvação, isto é será tirado do fundo do poço. No Sl 39,5 esta escrito: “Feliz o homem que pôs sua esperança no Senhor”.

No caminho para o Calvário, Jesus contou com a ajuda de Simão Cirineu para carregar a cruz. Se confiamos o nosso caminho a Deus, também surgirão Cirineus em nossa vida. Por exemplo, neste momento, através destas minhas palavras, Deus quer levantar a sua fé.

Não permita aos seus pensamentos, pessoas ou circunstâncias tirem esta oportunidade de fazer a experiência da presença de Deus trazendo coragem, cura e libertação. Ao invés de olhar para as dificuldades, olhe para o alto, olhe para o infinito amor de Deus por você. Reaja dizendo: “Não estou sozinho, Deus esta comigo. Ele me ama.”

Meu Senhor,
aumentai a nossa fé e o nosso amor por ti
e pelo nosso próximo.
Que saibamos buscar a Tua justiça,
disseminando a paz e o amor entre nossos irmãos.
Amém!
Padre Alberto Gamabrini

CONHECER A DEUS É A MAIOR DE TODAS AS GRAÇAS

Como Deus é bom! A nossa percepção a respeito de Jesus não pode se basear naquilo que ouvimos falar, mas sim na nossa experiência pessoal com Ele, como nos ensina o salmista: “Provai e vede como o Senhor é bom” (Sl 33,9a).
No dia a dia, quando alguém nos fala de outra pessoa, formamos uma imagem a respeito dela, boa ou ruim, mas não baseada na nossa própria experiência. Eu não sei qual é a imagem que você tem formada a respeito de Jesus, mas eu lhe digo, de antemão, que é preciso conhecê-Lo verdadeiramente.
“O Senhor é indulgente, favorável, paciente, bondoso e compassivo.” Ele não nos decepciona jamais, “porque Ele é bom para com todos”.
Abramos o nosso coração para Jesus e o deixemos entrar. Rezemos ao longo de todo este dia: Como Deus é bom!
Luzia Santiago

A DOR PODE NOS DEIXAR MAIS FORTES

Assim como a palavra nos atesta que Deus faz chover sobre os bons e os maus, da mesma maneira o sofrimento bate na porta dos justos e dos injustos. Dos injustos como oportunidade de conversão, dos justos como oportunidade de purificação. O que temos feito com o sofrimento? Deixemos que a dor inevitável que muitas vezes sentimos, nos faça melhores, mas maduros, mais humanos, mais de Deus. O nosso Deus é o único capaz de transformar o mal num grande bem. Dia abençoado a todos!
Padre Roger Araújo

APRENDER



Quando eu precisei aprender a andar, mamãe me pegava no colo, depois me segurava pelas mãos. Eu ia engatilhando, dando os primeiros passos e depois caindo e levantando eu aprendi a andar. Eu ando hoje com minhas próprias pernas para todo lado. Mas, no caminho da vida eu estou aprendendo a andar todos os dias. As vezes por orgulho de não saber pedi ajuda eu caio e me machuco. Muitas vezes, também não sei a quem pedi ajuda, porque as pessoas andam muito ocupadas com sua própria vida.

Mas, uma convicção eu tenho, o ser humano sempre vai precisar um do outro. Então, eu quero ser uma mão estendida para ajudar,aliviar, confortar , consolar, direcionar e apontar a direção. Eu não queria que minhas mãos fossem usadas para bater, ferir, machucar, acusar, apontar o dedo, ou ainda fechada e indiferente para o dor e sofrimento de ninguém. Eu quero também estender minhas para pedi ajuda, consolo, direção, paciência e presença fraterna e amiga para que eu possa continuar a caminhar pelas estradas da vida. 
Padre Roger Araújo