quarta-feira, 6 de novembro de 2013


LONGE DE MIM, O PECADO E A TRISTEZA !


Deixe Deus surpreendê-lo neste dia! Esteja atento aos detalhes, aos gestos de amor, à Providência Divina que tudo rege em nossa vida, pois o Senhor deseja se revelar a você através de tudo isso. Num alegre "bom dia", num aperto de mão, num sorriso, numa atitude gentil, numa palavra educada, enfim, através dessas coisas tão simples da vida, Jesus quer nos ensinar uma importante lição: NÓS SOMOS HUMANOS! Temos, graças a Deus, a capacidade de escolha. Podemos, hoje, fazer nossas escolhas pelo Bem, por aquilo que é nobre, justo e virtuoso. Às vezes, parece que nos esquecemos de que somos PESSOAS capazes de tomar nossas decisões por aquilo que nos ensina o Santo Evangelho. Não, meus irmãos... Não será esse sistema cruel, pagão e egoísta que ditará como devemos agir! Quando o mundo gritar a você: "Vingue-se!", tome a firme decisão pelo perdão. Quando lhe disserem: "Você em primeiro lugar!", redobre suas forças em servir ao próximo. Quando você escutar: "Goza dos prazeres da vida e deixa ela te levar...", diga à sua alma: "Vigia!". E, por fim, quando tudo ao seu redor conspirar para fazê-lo alguém triste e infeliz, lembre-se que A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA
Alexandre Oliveira

O SENTIDO DA VIDA

Por que estamos aqui?
O sentido da vida sempre preocupou a humanidade. Por que vivo? Qual a razão da vida? Qual o objetivo de viver? O grande filósofo grego Aristóteles já perguntava: “Por que estamos aqui?”.

Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: “Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor e tudo acabou”. Edmund Cooke afirmou: “Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida”. William Colton: “A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte”. Douglas R. Campbell: “Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados”. Antoine de Rivarol: “Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro”. Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, dance, ria e viva intensamente cada minuto de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. O célebre William Shakespeare: “Viver é uma sombra ambulante”. 

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Nosso Senhor Jesus Cristo tocou no âmago da questão ao afirmar: “Eu sou a Vida” (Jo 14,6). Por isso, o apóstolo São Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: “Portanto, para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21). Por essa razão tamém, o apóstolo São João começou sua primeira epístola com as palavras: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)” (1 Jo 1,1-2). 

Na tormenta da vida muita gente se questiona: “Qual o significado da vida quando ela se torna amarga e cruel?”. Sem Jesus Cristo a vida é efêmera, superficial, marginal, virtual e infernal. A vida sem a fé e a graça de Cristo é toda tomada pelas trevas. O mundo engana a vida com falsos prazeres e o resultado é o máximo do “sucesso vazio” e do “esquecimento”. Tudo se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz do Senhor Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17,3).

O vice-diretor do L’osservatore Romano, Carlo Di Circo, escreve: “O Papa Francisco nos exorta a aprender a discernir os acontecimentos da vida e as respostas mais apropriadas para curar. O Papa Francisco impele a Igreja a respirar o Evangelho, afirmando no serviço pastoral o primado da misericórdia”.

Ensina o Papa Francisco: “Uma bela homilia, uma verdadeira homilia, deve começar com o primeiro anúncio da salvação. Depois, deve fazer-se uma catequese, mas o anúncio do amor salvífico de Deus precede a obrigação moral e religiosa”. “Os ministros da Igreja devem ser misericordiosos. O povo de Deus quer pastores e não funcionários ou clérigos de Estado”. “Temos necessidades de reconciliação e de comunhão; e a Igreja é uma casa de comunhão” (L’osservatore Romano, 29/09/2013, pp.18,19 e 24).

Realmente, precisamos de sacerdotes que façam o povo encontrar o real e o sagrado sentido da vida no teor de homilias tomadas de paixão, bondade e salvação das almas! O verdadeiro sentido da vida está na misericórdia do Bom Pastor!
Com certeza, o nosso povo quer sacerdotes educados, amorosos, prestativos, mansos, humildes, samaritanos, santos e etnólogos.
Padre Inácio José do Vale

A GRATUIDADE É A MARCA DO CORAÇÃO QUE SERVE A DEUS

A gratuidade é a marca do coração daqueles que servem a Deus com pureza de coração. É fazer uma coisa sem esperar que, com isso, possa ter algo em troca.
“Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir” (Lc 14,13-14a).
A Palavra de Deus ao nosso coração é para refletirmos o sentido da gratuidade na vida de um cristão, na vida de um homem, de uma mulher que buscam viver a vontade do Senhor. A gratuidade é viver e fazer as coisas sem esperar nada em troca: recompensa, elogio, reconhecimento, valorização. 
Meus irmãos, as relações que estabelecemos uns com os outros são marcadas por essa mentalidade mercantilista, capitalista, do “é dando que se recebe”, “eu faço isso para receber aquilo”. E a pergunta que alguém sempre lhe faz é: “O que eu ganho com isso? O que eu levo em troca?”.
Essa mentalidade nós levamos para nossa relação com Deus: “Eu faço isso para Deus me dar aquilo”, “Eu vou fazer desta forma para receber o dobro do Senhor”. Às vezes, as pessoas querem fazer um negócio com Deus, querem ser reconhecidas, recompensadas pelas orações que fazem, pelos sacrifícios que fazem, pelos esforços. “Deus tem que me recompensar! Ele tem que me dar o dobro!”.
Não, meus irmãos! A gratuidade é a marca do coração daqueles que servem o Senhor com pureza de coração. E na nossa relação uns com os outros precisamos aprender a fazer assim também! Não faça as coisas, não faça “banquetes” – no bom sentido da palavra! – para ser chamado e reconhecido pelos outros.
Busque fazer a sua caridade, busque viver com intensidade o seu gesto de amor para com o outro sem esperar nenhuma retribuição, sem aquele coração que, de repente, diz assim: “Eu só dei! E o que foi que recebi?”. Se você dá algo a alguém, se você quer fazer algo em favor de alguém, que nunca seja esperando algo em troca, porque senão você já perdeu todo o sentido da caridade, foi um comércio aquilo que você fez, um negócio.
Negócios são assim: você faz para receber. Amor não! Amor ao próximo, amor caridade, amor evangélico nós fazemos sem esperar nada em troca.
Padre Roger Araújo

ORAR SEM JAMAIS DESANIMAR

A oração é a única arma que, de fato, funciona e põe todas as coisas no lugar. O remédio para tudo é a oração, por isso a Palavra do Senhor nos dá esta recomendação: “Orai sem cessar” (I Ts 5,17).
Em vez de nos lamuriarmos diante das situações ou de contarmos para todo o mundo o que está acontecendo conosco, entremos no em nosso quarto, dobremos o joelho diante da presença do Senhor e oremos.
Depositemos nas mãos de Deus a nossa causa, porque o que não está ao nosso alcance, está ao alcance d’Ele.
Aprendamos a orar em todos os momentos e circunstâncias. Se não temos este hábito, tentemos cultivar esse costume pouco a pouco, e veremos que a nossa vida nunca mais será a mesma.
Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine a ser pessoas orantes.
Luzia Santiago