sábado, 26 de outubro de 2013

ORAÇÃO DA NOITE

Meu Senhor sei que estas próximo a mim, eu que muitas vezes me esqueço e até me afasto de ti. Mas não deixo de reconhecer os detalhes de AMOR que tens na minha vida! Pelas dificuldades que tenho, agradeço, e peço muita sabedoria para poder passar por elas. Nas cruzes, peço força para carregar. Pelos meus pecados, peço perdão. Ajudai-me a reparar e a continuar caminhando ao teu lado. Também agradeço pelas alegrias, Senhor, e peço que cada dia eu possa viver, segundo a Tua vontade.
Nesta noite, coloco em tuas mãos todos os jovens que estão saindo para festas, baladas etc. Que tenham a proteção do seu anjo da guarda e que se convertam para uma vida voltada para DEUS.
Manda o teu conforto aos hospitais para pessoas que mais precisarem.
Ajudai as famílias e casais que se encontram com mais dificuldade.
Coloco tudo em tuas mãos, Senhor e peço que essa minha oração suba até DEUS como incenso até Vós

Padre Fábio de Melo


FECUNDIDADE


Fecunda há de ser a vida humana nesta terra
Deus disse: 'Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os animais que se movem pelo chão'. Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher ele os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: 'Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem pelo chão'. Deus disse: 'Eis que vos dou, sobre toda a terra, todas as plantas que dão semente e todas as árvores que produzem seu fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu e a todos os animais que se movem pelo chão, eu lhes dou todos os vegetais para alimento'... E Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom" (Gn 1, 26-30).
Fecunda há de ser a vida humana nesta terra, fecunda, esperamos, seja a própria terra, portadora de vida e de alegria. Grávidas de realização e felicidade sejam todas as nossas atitudes e nossos gestos.

E por que muitas vezes nossos atos carecem da desejada fecundidade, com a qual esperávamos frutos e consequências para o nosso bem e o bem dos outros? A esterilidade de palavras e ações nos assusta e, ao mesmo tempo, nos provoca. Parece que não aprendemos com a própria terra, cujo húmus é matéria orgânica depositada no solo, resultante de decomposição de animais e plantas com a consequente liberação de nutrientes. Só pelo caminho da humildade se desencadeia o processo para a multiplicação de frutos na vida humana, tanto que a corrida desleal entre as pessoas ou grupos, quando se atropelam mutuamente, suscita a terrível sensação de tristeza e falta de sentido, infelizmente comum entre nós.

Quando nos deparamos com a Sagrada Escritura, não é difícil perceber que ela pretende nos persuadir do bem da humildade e nos afastar do mal do orgulho. Jesus pronunciou estas palavras: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11,25). Ele próprio não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. Humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz! Por isso, Deus O exaltou acima de tudo e Lhe deu o Nome, que está acima de todo nome, para que, ao Nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor (Cf. Fl 2, 6-11). E São Paulo introduz este belíssimo hino com palavras fortes: "Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus" (Fl 2,5).
Na Parábola do Fariseu e do Publicano, o Senhor nos abre a compreensão dos frutos da humildade e da simplicidade de vida, expressos nada menos do que na vida e na oração de um pecador público, traidor de seus irmãos. No entanto, justamente pelo caminho do reconhecimento da própria fraqueza é que nasce a experiência da felicidade experimentada (Cf. Lc 18, 9-14). A virtude da humildade se expressa na verdade do confronto entre o ser humano, com suas fragilidades e limites, colocado diante do próprio Deus, que não o esmaga nem o destrói, mas o eleva. A iniciativa do amor vem de Deus, que dá o primeiro passo, ao criar-nos e enviar Seu Filho para nossa salvação. Deus não exige primeiro, mas se entrega e assim provoca a resposta.

Diante de Deus, a sinceridade da oração suscitará, em primeiro lugar, a gratidão e o reconhecimento pelas Suas obras. Olhar ao nosso redor para perceber que recebemos muito mais do que merecemos ou pedimos. Depois, ao confrontar-se com Deus, cada pessoa descobrirá a distância entre o que recebeu e o que efetivamente correspondeu! O publicano da parábola evangélica"ficou à distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!" (Lc 18, 13).
Mas a humildade não para no reconhecimento das limitações. Quem se reconhece pequeno diante de Deus dá logo o salto para a gratidão! "A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz" (Lc 1,47-48). O humilde é agradecido, livre, não cultiva traumas ou complexos, mas se eleva pela capacidade de louvar e agradecer!

Diante do próximo, a humildade é capaz de admirar, sem ciúme ou inveja, o bem que existe no outro. Antes, é capaz de superar a percepção de seus erros e limites, aprende a defender e ajudar as pessoas a crescerem. Vale a recomendação da Carta aos Hebreus: "Estejamos atentos uns aos outros, para nos incentivar ao amor fraterno e às boas obras. Não abandonemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Antes, procuremos animar-nos mutuamente – tanto mais que vedes o dia aproximar-se" (Hb 10, 24-25). Chega-se inclusive a gestos verdadeiramente fecundos: "Nada façais por ambição ou vanglória, mas, com humildade, cada um considere os outros como superiores a si e não cuide somente do que é seu, mas também do que é dos outros" (Fl 2, 3-14).

A prática da humildade pede que não sejamos maiores nem menores do que somos, mas do tamanho que somos! Vale a recomendação da Escritura: "Na medida em que fores grande, humilha-te em tudo e assim encontrarás graça diante de Deus. Muitos são altaneiros e ilustres, mas é aos humildes que ele revela seus mistérios. Pois grande é o poder só de Deus, e pelos humildes ele é honrado. Não procures o que é mais alto do que tu nem investigues o que é mais forte; pensa sempre no que Deus te ordenou e não sejas curioso acerca de suas muitas obras" (Eclo 3, 20-22). Só a prática cotidiana da escuta de Deus e o discernimento de sua vontade nos conduzirá a tal equilíbrio! Para tanto, há que suplicar: "Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis".
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Quando colocamos Deus em primeiro lugar, acima de tudo, quando não o eclipsamos e o deixamos ser Deus e Senhor da nossa vida, conseguimos caminhar para a frente, mesmo em meio às lutas e desafios. Que hoje mais do que nunca, eu é vc permitamos que Ele caminhe conosco e conduza a nossa vida! Dessa maneira, teremos a certeza que a nossa única parada será o céu, pois é o itinerário que vamos seguindo e buscando.

A MENTIRA NÃO PODE GERMINAR NO NOSSO CORAÇÃO

A mentira é persistente. Voltaire, filósofo que fez um grande mal à sociedade e aos cristãos, dizia: "Mentir, mentir, que alguma coisa há de ficar". Quantas mentiras há contra o Evangelho! Apesar de as mulheres terem ido até o sepulcro e ter dado a notícia de que o Senhor havia sumido, os sacerdotes e sumos sacerdotes não foram ver a sepultura aberta, nem reconheceram a Ressurreição de Jesus. Aquele era o momento de caírem de joelhos e perceberem que haviam errado e matado o Senhor da vida. Era a chance de reconhecerem a volta de Jesus, mas preferiram a mentira à verdade. 

Os sumos sacerdotes deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: "Dizei que os discípulos dele foram, durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis" (Mt 28,13). Santo Agostinho faz uma gozação com relação a esse fato: "Se vocês estavam dormindo, como viram que os discípulos vieram e roubaram o corpo? Se vocês viram, é porque estavam acordados e se estavam acordados e viram, porque não impediram que eles roubassem o corpo de Jesus?" Infelizmente, essa mentira proliferou e se espalhou entre os judeus até os dias de hoje.
Da mesma forma, nos tempos atuais, vemos mentira sobre mentira para arrasar a Igreja. Eles fazem de propósito essa multiplicação da mentira, para colocar nas pessoas uma maior interrogação. Com o desconhecimento, as pessoas acabam também desacreditando da Igreja. Aqueles que têm, na nação brasileira, a oportunidade de ter um diploma e exercer uma profissão, em vez de saírem crentes das universidades, saem espalhando mentiras. Muitos advogados fazem um mal tremendo ao dizer para os casais que o negócio é se divorciar. Quantos juízes fazem isso! Não só a mentira, mas também os mentirosos estão, mais do que nunca, agindo com grande arte. Muita coisa está estraçalhando a nossa sociedade e a nossa família. 

Você não pode ser um desses que escutou uma mentira e deixou que essa semente caísse no seu coração. Se você é uma pessoa afetada pela bactéria da mentira, volte para a Verdade, que é Jesus Cristo e peça o Espírito Santo. É com Ele que você entenderá a Palavra de Deus. 

Nesse Evangelho, nós também temos a verdade: Jesus havia ressuscitado. Deus ressuscitou, libertando-se da angústia da morte; ela não O dominou, Ele continua ressuscitado e presente no meio de nós. Os discípulos tinham essa certeza: "Ele está no meio de nós". Essa é a grande verdade. Não é apenas um espírito, é Jesus todo: Corpo, Sangue, Alma e Divindade. 

Nós não temos sentidos para vê-Lo e escutá-Lo, mas seremos transformados quando Ele vier com a Sua glória, quando tivermos um corpo glorioso como o d'Ele. Os que mentiram também verão Jesus, mas com grande medo e pavor. As trevas se sentem condenadas pela luz e a vinda de Jesus será para eles condenação. Você precisa espalhar a verdade. Se você tiver questionamentos, vá atrás da doutrina; o Evangelho está sendo espalhado. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ESTEJAMOS ATENTOS

Rezemos hoje, de todo o nosso coração, suplicando ao Senhor que nos conceda a graça de fazermos sempre o bem ao nosso próximo, independentemente de quem seja. Fiquemos atentos a fim de não nos determos nos defeitos das pessoas, e isso nos impedir de praticarmos a caridade. A Palavra do Senhor hoje nos exorta a não julgarmos:
Ó homem, qualquer que sejas, tu que julgas, não tens desculpa; pois, julgando os outros, te condenas a ti mesmo, já que fazes as mesmas coisas, tu que julgas” (Rm 2,1).
Ó Deus, sempre me preceda e me acompanhe a vossa graça, para que eu esteja sempre atenta ao bem que devo fazer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Luzia Santiago