sexta-feira, 25 de outubro de 2013


ANTONIO DE SANT´ANNA GALVÃO

Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822″.Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!

FÉ EM QUEM EU CREIO

Leremos a II Tm 1, 12, onde São Paulo relata a Timóteo as perseguições que sofrera pois estava preso. Estando num sistema de olhar para a sua vida e vendo o sofrimento que Timóteo estava sofrendo frente a Igreja, o exorta a sofre pelo evangelho: “Esta é a causa dos males que estou sofrendo. Todavia, não me envergonho, porque sei em quem depositei a minha fé, e estou certo de que ele tem poder para guardar o meu depósito até aquele Dia.” A partir dessa leitura, lhe questiono: em quem você tem colocado a sua confiança? Não é porque você está vivendo algum sofrimento que deve-se afastar-se em Deus. 

A nossa fé católica é firme e não pode ser uma fé que busque apenas milagres. Eu preciso questionar: você crê com a fé da Igreja ou você acredita em espíritos? A fé que não é católica corre atrás de milagres e não do Senhor. 

É fundamental saber em quem você tem acreditado e tem colocado a sua confiança. A grande tentação, segundo o Catecismos da Igreja Católica, somos tentados a cair no pecado da idolatria. Nós temos uma facilidade muito grande de nos corromper, de deixar a Deus e ir atrás das pessoas. Irmãos, quem te cura é Jesus Cristo! A tendência que temos na idolatria é impressionante, pois tiramos a nossas confiança de Deus. 

Jesus está sempre a nossa disposição, Ele está aqui de braços abertos para você! Crendo nisso você verá milagres acontecendo em sua vida. Se não sabemos onde colocamos a confiança, podemos perder a graça do milagre. 

Não podemos alimentar em nosso coração o desespero, mas sim a esperança! Deus é um Deus pleno, além de fazer os milagres, muda a nossa vida e converte os nossos corações. Sendo um deus simples, torna-se acessível a todos! 

A fé é o que faz o milagre acontecer. Reconheça o Deus de Israel como o Deus da sua vida, largue dos seus ídolos. Ele é poderoso e fiel! 

Coloque sua confiança em Deus e não nas pessoas e nem nas falsas doutrinas! Renuncie Satanás da sua vida. Muitas vezes, buscamos em meio ao nosso sofrimento, soluções fáceis em lugares que não pertencem a Deus, mas que seja quebrado pelo Sangue do Senhor toda e qualquer mancha de pecado em nós. Sabemos, pois que nossa confiança deve estar no Nome do Senhor que nos cura e nos liberta. Confiando no Senhor, nada podemos fazer.
A qualidade que Deus quer dar a nossa fé é de abandonar o materialismo e caminhar em direção ao espiritual. Existe uma hermenêutica moderna que diz que a interpretação que a Igreja Católica deu a questão do milagre é aceitar a sua condição. Amados, digo a você que não apenas isso, é muito mais pois o Senhor mesmo nos disse que: não desiste diante das más notícias, pois é isso que o inimigo quer de você, que desistamos que Deus tudo pode. 

Não desista de lutar: em meio a qualquer possibilidade, Deus tudo pode fazer, pois até mesmo a Lázaro, ele ressuscitou. Não desista de rezar! 
Padre Roger Luis

BUSCANDO O EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Talvez um dos maiores desafios do mundo moderno esteja em adquirirmos o equilíbrio das emoções. Absorvemos muitas informações, o tempo todo nos deparamos com desafios cada vez maiores e a exigência por resultados é sempre mais intensa.

Tudo isso exige do corpo e da mente respostas rápidas. Mas como fica o terreno das nossas emoções? Basta nos observarmos no trânsito, à espera do elevador – quando apertamos o botão de chamada várias vezes, como se isso fosse apressá-lo – ou em casa, quando temos algo mais sério a resolver, para avaliarmos como estamos nessa área da nossa vida.

Muitos não conseguem se controlar emocionalmente. Não nos bastará ser inteligentes, eficientes e práticos se não empregarmos bem todas essas qualidades. E todos esses dons passam pela prova dos sentimentos. Muitas vezes, a pessoa é ótima na área profissional, mas não consegue interagir com os (as) colegas de trabalho, com seu cônjuge, ou não sabe equilibrar seus gastos, tem alto grau de irritabilidade, pânico diante de situações simples ou sofre de euforia por uma perspectiva de algo bom. Faz de sua vida um horror, mesmo sendo competente profissionalmente.
Jesus detinha o domínio de Sua sensibilidade, pois, conviveu com o traidor d’Ele, dizia verdades aos fariseus, convivia com os pecadores e pessoas consideradas indignas pela sociedade, e até passou no meio de uma multidão que estava revoltada com Ele: “Levantaram-se e lançaram-no fora da cidade; e conduziram-no até o alto do monte sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali abaixo. Ele, porém, passou por entre eles e retirou-se” (Lc 4, 29-30).

Mas o Senhor também se preocupava em ensinar os Seus. Um dia, num barco em meio à tempestade, Jesus foi acordado por Seus apóstolos, com a seguinte frase: “Senhor, salva-nos, nós perecemos!”. E Jesus perguntou: “Por que este medo, gente de pouca fé?” (Lc 8, 25-26). Controlou o vento e a tempestade, e mostrou que a fé é mais importante.

Deus nos dá a graça, mas adquirir o equilíbrio das emoções é algo gradual, vai acontecendo na dinâmica do dia a dia, conforme isso nos vai sendo exigido nos eventos, e conta com a nossa decisão.

Antes de Jesus desempenhar Seu ministério público, houve situações em que nem Ele, nem o exemplo de Seus pais, demonstraram desacertos na sensibilidade. Quando menino “Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2, 52). Isso já aponta coerência, obediência e acerto no emocional e no todo de uma criança.

Também quando, aos doze anos, Ele se perdeu no Templo: as reações explicitadas no encontro denotam uma incrível lucidez da Sagrada Família, não exigindo resposta além do normal, nem pesadas consequências. José e Maria não entenderam o dizer de seu Filho, mas enxergaram que era algo maior do que poderiam adentrar. José nem se pronunciou, ainda que, como chefe da família, e pela tradição judaica, ele deveria intervir, ainda mais no Templo diante dos magistrados. Não o fez, pois sabia que Maria participava mais profundamente daquele mistério.

A resposta dada aos pais mostra um Jesus que não se apavorou nem o fez de propósito, pois, após a explicação d’Ele, o evangelista anota que: “lhes era submisso” (cf. Lc 2, 51). Então, como pode alguém que é obediente, sabendo que Seus pais partiriam, ter ficado em Jerusalém por algum capricho?

Da mesma forma, Sua Mãe, Maria, agia conforme a necessidade da situação ou era prontamente solícita, mostrando uma grande capacidade emocional: “foi às pressas” (cf. Lc 1, 39), ou contemplava o mistério, ainda que não o entendesse: “guardava todas estas coisas no seu coração” (cf. Lc 2, 19. 51).

Para agirmos como pede a Palavra de Deus nas situações frustrantes: “Mesmo em cólera, não pequeis. Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento” (cf. Ef 4, 26), nos é necessário esse equilíbrio interior, que começa na decisão de querer responder com coerência e, acima de tudo, com amor nas situações mais adversas.

É um processo, mas este se inicia quando encontramos dentro de nós não a força ainda, mas sim a vontade de buscar uma "zona de conforto", mesmo em meio ao caos.

Quantas vezes nos arrependemos de ter feito algo na hora da raiva e depois verificamos que a gravidade do fato nem era tão grandiosa. Como é fácil perder a visão total dos acontecimentos quando agimos pelo impulso e isolamos o fator razão na nossa tomada de decisão!

Pense nisso! Conte "até três", pare, olhe, esteja atento, e isso mesmo para algo bom. Em cada fato pode estar algo além do que nossa limitada imaginação esteja mostrando.
Sandro Ap. Arquejada

DERRAME SUA ALMA DIANTE DO SENHOR

Vigia esperando a aurora, qual noiva esperando o amor, é assim que o servo espera a vinda do seu Senhor". É assim que temos de ser. 

Toda mulher judia quer muito ser mãe e Ana era estéril. Ela clamou a Deus para que Ele lhe concedesse um filho (cf. 1Samuel 1,1-28). Hoje, de maneira especial, Deus quer falar a todas as mulheres, que estão como esta grande serva de Deus: aflitas. A toda mãe, a toda esposa. 

Reze comigo, como ela clamou a Deus: "Eu derramo minha alma diante do Senhor" (I Samuel 1-15b).

Minha irmã, não sei qual é o seu sofrimento; se é o casamento ou os filhos, não sei a razão de sua dor. Grandes e muitas são as causas, por isso faça como Ana: "Derrame sua alma diante do Senhor". O Senhor é incapaz de ver uma mãe de coração aflito e não ouvir sua oração. 

Fazemos tantas coisas, mas não derramamos nossa alma diante de Deus – digo isso também para você, homem. A vida nos ensina a fazer o contrário, nos ensina a "encher a cara" e a não "derramar a alma diante do Senhor". Saiba que o Sacramento do Matrimônio é uma consagração, assim como nós, sacerdotes, nos consagramos a Deus. "Tudo o que ligares na terra será ligado céu". Peça a Deus do jeito de Ana, que ficou o dia inteirinho clamando ao Senhor. Faça isso! 

Nós estamos perdemos nossas famílias porque não estamos derramando nossa alma diante do Senhor. Estamos perdendo nossos fiéis pelo mesmo motivo, porque nós, padres, não estamos derramando nossa alma diante de Deus. Não pare em sua aflição, mas se derrame na presença d'Ele!

O Senhor é incapaz de ouvir um homem, uma mulher de coração aflito e não ouvir sua oração.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A IGREJA É NOSSA MÃE E DEVEMOS HONRÁ-LA

O segundo mandamento é: "Não pronunciará o nome do Senhor em vão"

E por que não falar o nome do Senhor em vão? Porque o nome do Senhor é santo. Não devemos usar o nome d'Ele, a não ser para bendizê-Lo, adorá-Lo e glorificá-Lo. O nome de Deus diz o que Ele é. Quando nós professamos a nossa fé em Deus, estamos honrando o nome d'Ele. Você percebe que cada vez está mais difícil de fazer isso? Porque cada vez mais o mundo quer fazer o oposto do que Deus quer. Quando você professa a sua fé, você é chamado de "carola", "beato", "beata". Mas professe-a sempre e de qualquer forma, porque você é luz. Você precisa ser luz nas trevas, mesmo que o chamem de "carola", de "beato". Deixe que as pessoas comentem. Não faça sermão, pois a boca fala daquilo que o que o coração está cheio, como ensina a Palavra. Não se envergonhe do seu Deus, dos mandamentos do seu Deus, da sua Igreja, como você ama a sua mãe. A mãe é um bom exemplo, pois nos ama, mas tem defeitos. 

Você percebe, hoje, como se tem feito um ataque maciço contra a Igreja para difamá-la. E nós somos tão tolos, que qualquer matéria enganosa – sobre ela na TV –, já acreditamos no que afirmam. Assim como um corpo é feito de células, assim é a Igreja, em que suas células somos nós. Os defeitos da Igreja somos nós. Mas a Igreja é nossa mãe e devemos honrá-la. O nome de Deus é santo. É proibido rogar praga, blasfemar. Quando uma pessoa roga uma praga ou uma maldição, ela não está falando em nome de Deus, porque Ele é amor, mas ela está chamando o próprio demônio. Você, pai, mãe, têm poder sobre as suas palavras de autoridade. E ao ouvir suas pragas ou maldições, o demônio cumpre essas palavras. E quantas pragas nós rogamos contra a Igreja, autoridades, filhos, parentes e amigos... 

Perdoa-nos, Senhor, pelas nossas palavras. "Invoco a Deus por testemunha: juro por minha vida que foi para vos poupar que não voltei a Corinto". (2Cor 1-23) Fazer um juramento é uma coisa muito séria. É como São Paulo fez: "rogo a Deus como testemunha". E tantas autoridades têm feito juramentos com a mão na Bíblia e depois fazem totalmente o contrário. Nós que seguimos Jesus, precisamos seguir a verdade. O Catecismo da Igreja Católica fala da importância do nosso nome. Quando você é batizado em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, você é selado em Deus. Quando você comparecer diante do Senhor, Ele vai chamá-lo pelo nome. E necessário que honre o seu nome. Precisamos fazer as nossas coisas, começando o nosso dia em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não só quando você acorda, mas muitas vezes durante o dia, faça o sinal da cruz sobre todo o seu ser. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

CONSTRUIR A CASA SOBRE ROCHA

Essa é a hora de as pessoas irem para Deus, de se abrirem ao Espírito Santo, serem pessoas cheias do Espírito Santo, dos seus dons e viverem n'Ele. Essa é a hora! O mundo está de tal maneira convulsionado que, hoje, ou você é de Deus ou perece com este mundo que está desabando.

Se Deus tem derramado seu Espírito nesses tempos, é porque a humanidade está precisando: ou ela se abre ao derramamento do Espírito Santo e agüenta o redemoinho que o mundo está enfrentando ou então vai "ruir" como uma casa construída na areia.

Construir a casa na rocha, nos tempos de hoje, é deixar-se invadir por essa graça que o Senhor está dando: a graça de ser batizado no Espírito Santo. "Depois disto, derramarei o meu Espírito sobre toda carne. Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos anciãos terão sonhos, vossos jovens, visões" (Jl 3,1).

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova