terça-feira, 3 de setembro de 2013

SÃO GREGÓRIO MAGNO

Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública.
Gregório (cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.
São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do “Ora et Labora”.
Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o ‘ideal do pastor’:” O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus.”
Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para “sentar” na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval.
São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há o Canto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade.
São Gregório Magno, rogai por nós!

O LUGAR DE CADA UM

Do coração de quem tem fé brotará o cuidado e o serviço
Trago na memória e no coração os ensinamentos de meus pais em tempo de criança: "peça a bênção!"; "não avance na comida"; "agradeça o moço!"; "espere que lhe ofereçam as coisas!"; "fale mais baixo!". Sim, as normas mais simples de boa educação vêm do berço, vistas mais no exemplo do que ouvidas em discursos! São dignas de reconhecimento as famílias que ensinam os caminhos do bem, cuidam que seus filhos tenham civilidade no trato e edifiquem com seu comportamento o corpo social. Civilidade, bons modos e etiqueta ainda estão na moda!

A Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, é como um grande código de comportamento, no qual entram noções de saúde pessoal e pública, normas de respeito mútuo, leis sobre a organização das cidades ou outras agregações, respeito à terra e aos ritmos da natureza. Os povos da primitiva aliança tinham um só livro a que se referir, nele encontrando a vontade de Deus, na qual está incluído o bem estar das pessoas. Nele deviam encontrar o equilíbrio nas relações sociais e os limites no trato com os outros. E não era um povo tranquilo e parado! Era gente de temperamento forte, povo briguento ao enfrentar os que lhe eram ameaçadores. Deus teve paciência de pai e ternura de mãe para cuidar daquele povo de cabeça dura! Sua história é um processo de educação desenvolvido por Deus com infinita paciência.

A plenitude dos tempos acontece com a encarnação do Verbo de Deus. Tornou-se o Senhor igual a nós em tudo, menos no pecado. Assumiu tudo o que é nosso para nos resgatar. Ele chamou homens e mulheres, educou-os com delicadeza e firmeza. Os textos do Novo Testamento são a narrativa da magnífica aventura de amor, na qual se compromete a Trindade Santa e as pessoas destinadas a vida em comunhão com Deus e entre elas mesmas. Passam os séculos, a sociedade enfrenta por muitas mudanças, a Boa Notícia deve ser levada aos confins da terra, pelo anúncio e realização da salvação em Jesus Cristo, Filho de Deus. A quais povos há de chegar? Ninguém fica excluído! E a mesma estrada, conduzida pela pedagogia divina, há de ser continuamente atualizada. Estamos numa escola de formação, desafiados a experimentar, aqui na terra, o estilo de vida próprio do Céu. E não será menos humano viver do jeito de Deus, pois ninguém entende mais de humanidade do que quem a criou. 
Jesus empreende uma intensa jornada de formação com seus discípulos, sem desprezar qualquer oportunidade. Certa feita, a ânsia pelos primeiros lugares numa refeição festiva - falta de educação! - suscita o ensinamento do Senhor (Lc 14,1.7-14). Jesus é observado por todos. Olhares diferentes, alguns mais curiosos do que piedosos, outros com coração de crianças que querem aprender. A lição é mais do que uma norma de civilidade, mas parte dela. Discrição, prudência no relacionamento com os outros, delicadeza, sentar-se "no último lugar". O que vai além das normas de etiqueta é o coração daquele que se faz discípulo de Cristo. Sua meta é amar e servir, mais do que competir por posições no concerto da sociedade. Olha ao seu redor, reconhece o valor dos outros, toma a iniciativa do amor, sempre disposto a cumprimentar primeiro, vencer o fechamento, ouvir e servir. Não se trata de humilhação, mas de humildade, na qual se estabelece, no correr do tempo, uma sadia competição, na qual todos têm como objetivo comum o serviço mútuo. Todos serão importantes, porque ninguém quer ser maior do que outro, mas deseja ser "suporte" para que todos cresçam.

A quem considera superada ou irreal tal modo de agir, permito-me desafiar a fazer a experiência! Tenho a certeza de que vai mudar alguma coisa, e muito, quando se transformarem as relações entre as pessoas. Afinal de contas, não é difícil perceber que multiplicamos as indelicadezas e agressões em escala cada vez maior. Os conflitos existentes, inclusive os que depois chamamos de guerras, são escalas mais amplas do mesmo egoísmo do dia a dia. A sociedade sofre as consequências do que lhe pareceu condição de crescimento, a competição desenfreada, onde vale a destruição recíproca dos que entram no jogo. Somos como que crianças grandes que se esqueceram das lições de casa, com os riscos de destruir o grande brinquedo que a vida nos ofereceu.

As lições de Jesus, na aparentemente ingênua proposta de vida nova, pedem um jeito novo de fazer a festa da vida: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14).

Para praticá-las, não há outra estrada senão rever os objetivos com os quais nos colocamos diante das pessoas, valorizando-as mais do que os eventuais proveitos ou lucros que possam oferecer. Elas valem antes e mais do que mostra sua aparência externa. Do coração de quem tem fé brotarão os sentimentos e a prática da misericórdia e da atenção, o cuidado e o serviço. Ninguém se cansará de ser assim "bem educado".

Só com a graça de Deus poderemos alcançar tal mudança na sociedade. Por isso pedimos: "Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes".
Dom Alberto Taveira Corrêa

CLAMEMOS HOJE, O SANGUE DE JESUS

Iniciemos o nosso dia clamando o Sangue de Jesus sobre nós, sobre a nossa família, o nosso trabalho e tudo o que está ao nosso redor.
Quando uma pessoa está se afogando e alguém joga uma corda, ela se agarra com toda intensidade a este cabo e não o larga de forma alguma.
Não sei se você já contemplou cena assim, mas eu já. A oração deve ser para nós como essa corda, que nos livra dos perigos desta vida, a qual, muitas vezes, está revolto e quer nos tragar.
“Oremos sem cessar”(I Ts 5,17), ao longo de todo este dia, para que as adversidades da vida não nos surpreendam nem nos abatam.
Chagas abertas, coração ferido, o Sangue de Cristo está entre nós e o perigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

VAMOS HOJE VIVER NA VERDADE ?

A verdade contém em si a força de nos transformar e fazer de nós homens e mulheres novos e fortes. Quanto mais vivemos na verdade, tanto mais somos impelidos a superar os desafios propostos pela vida.
A verdade tem um nome: Jesus, e por Ele somos libertos, mesmo que, às vezes, doa.
Peçamos ao Senhor a graça de hoje colocarmos toda a nossa vida sob Sua luz, para que vejamos todas as coisas como, de fato, elas são.
Vamos hoje viver na verdade?
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

CUIDAI, CADA VEZ MAIS,DE ASSEGURAR A VOSSA VOCAÇÃO E ELEIÇÃO

Vivemos em um mundo que exige de nós uma resposta, mas nós precisamos dar mais do que isso, precisamos dar testemunho. Muitas vezes, como cristãos ainda damos contra-testemunhos de viver neste mundo com amor e paz.

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4,1).

Deus precisa ser o centro de nossas vidas, de tudo aquilo que vivemos e de nossas decisões para que possamos testemunhar concretamente.

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos. Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons. Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus” (2 Timoteo 3,1-4).

As pessoas estão vivendo o comodismo, mas nosso chamado não é para isso. somos chamados a viver o seguimento de Jesus Cristo.

O Papa emérito Bento XVI nos diz: “O seguimento de Cristo não significa imitar o homem Jesus”.

Existe em nós uma vontade infinita de viver, mas temos de ser cristãos de qualidade, buscando e seguindo Jesus Cristo, pois Ele é o único caminho de experiência de comunhão com Deus.

Se somos cristãos, precisamos viver honestamente e com dignidade, pois o agir segue o ser. Tudo precisa ser marcado por esse nosso ser cristão, por isso é necessário acreditarmos em nós e nas pessoas, mas para isso temos de seguir Jesus.

O tempo e a vida exigem de nós aquilo que somos. Temos de dar uma resposta à vida e ser bons cristãos
Vocação cristã é ir ao encontro do outro e amá-lo, em qualquer situação. Temos de ser sinal de amor para o mundo, pois Deus precisa de cada um de nós para cuidar do outro. Não estamos aqui, nesta terra, para discutir as coisas materiais, mas para dar testemunho de amor.

Cada um tem seu valor e somos felizes naquilo que podemos ofertar vivendo na santidade!

Recebemos de Deus uma capacidade para viver longe da corrupção, mas precisamos buscar o Senhor para não cairmos em tentação, mas vivermos sempre na santidade e felizes, pois o segredo da felicidade está em viver a coerência da nossa vocação para que não sejamos vazios.

Não pode haver frutos se não houver santidade. Temos de ser fiéis àquilo que Deus tem colocado na nossa vida. Tudo depende de nós, pois o Senhor já tem a graça disponível para cada um, para isso temos que nos unir a Ele. Temos que cuidar da nossa vocação!

Papa Francisco nos diz: “Para sermos testemunhas do Evangelho é necessário sermos autênticos e coerentes”. Temos de viver com alegria e seguir o caminho de Cristo.

O mundo precisa ler, na nossa vida, o Evangelho; não pelo que vestimos, mas sim pelo que vivemos.
Padre Roger Luís 
Padre da Comunidade Canção Nova

O ENCONTRO PESSOAL COM JESUS

Eu quero fazer a você um questionamento: "Por que você participa da Santa Missa?". Será que é por ser um preceito da Igreja, porque os pais obrigam ou simplesmente por ser uma tradição de família?

Infelizmente, muitos não têm a real consciência da graça que é participar do Banquete Eucarístico. Um solo infértil não dá frutos, um coração fechado e duro não gera conversão; por isso não permita que a indiferença tome conta da sua vida.

Se soubéssemos a importância que o sacramento do batismo tem em nossas vidas, nós viveríamos de forma diferente. Um cristão que acolheu o chamado de Cristo para sua vida precisa corresponder com fidelidade. 

Você, por acaso, já parou para refletir que, a cada Eucaristia recebida, é o próprio Cristo que permanece com você? Neste momento, você se torna sacrário vivo; por isso o local onde o próprio Cristo habita não pode ser tratado de qualquer forma.

Eu falo para você que é pai e mãe: não adianta querer obrigar seu filho a fazer catequese, ir à Santa Missa e receber o sacramento do crisma se você não é exemplo dentro do seu lar. 

Os filhos seguem o exemplo daqueles que são referência para eles. Por isso, você não pode cobrar aquilo que não lhes dá. 

Somente o encontro com Deus muda a trajetória da nossa vida. Se a sua vida continua sem sentido, é porque você ainda não colocou Deus nela. 

A partir dessa amizade com Deus, somos capazes de acordar querendo ser melhores do que fomos no dia anterior. 

O Senhor continua nos chamando, mas, talvez, as preocupações com as coisas desse mundo, o apego com os bens materiais nos impeçam de responder ao chamado. 
Vimos, na leitura de hoje, que os convidados são chamados, mas não dão a menor atenção, pois acreditavam que era apenas mais um casamento. 

Esse é justamente o risco que corremos, de tratar a Santa Missa apenas como mais uma, de olhar para a Eucaristia como apenas mais uma ou viver a experiência de encontro apenas como mais uma.

Precisamos desejar viver cada momento junto de Deus como se fosse o nosso último. Aqui começa uma preparação para o encontro definitivo com o Senhor e você não pode perder mais tempo.

Como está a nossa pregação e a nossa confiança na misericórdia do Senhor? Não existe pecado capaz de nos separar do amor de Deus, por isso queira ser d'Ele hoje.

Muitos são chamados por Deus, porém, poucos se deixam escolher por Ele. Coloque-se à disposição de Cristo, pronto para responder Seu chamado, porque aquele que tem um coração dócil ao Espírito Santo jamais ficará sem a Sua recompensa
Padre João Marcos 
Missionário da Comunidade Canção Nova