domingo, 1 de setembro de 2013

MÊS DA BIBLIA



O QUE PODE ACONTECER QUANDO SE PERDE A FÉ?

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A fé precisa ser alimentada
Corremos o risco de passarmos uma vida inteira - 30, 40, 50, 80, 100 anos - estudando, trabalhando, comprando, investindo, construindo, mas não pararmos para refletir sobre o nosso crescimento espiritual, sobre a nossa essência perdida na correria do dia a dia.
Ficamos tristes ao perder a carteira com dinheiro, o talão de cheque, o cartão de crédito, a casa própria (tão difícil adquirir e, por falta de pagamento, foi a leilão), o roubo do carro que foi comprado com tanto esforço. Mas como ficamos diante do alerta que a Palavra de Deus nos dá a respeito de perder a fé?
Escutamos tanto sobre qualidade de vida, defesa do meio ambiente, melhores condições financeiras, mas não ouvimos falar sobre a defesa da fé. O que pode acontecer com o ser humano sem a fé? Sem ela, o homem caminha em direção à sua própria destruição. 
Famílias, sejam perseverantes na fé e não se agitem por nada, agarrem-se e ancorem-se na fé para não ficarem à deriva em meio às perdas. Mesmo que a sua casa esteja em meio ao caos, proclame a vitória diante do que humanamente é impossível.
Quando os acontecimentos estão escapando das nossas mãos e do nosso controle, é na fé que nos apoiamos. Ela é a bateria do ser humano, é uma palavra simples e pequenininha capaz de comandar a nossa vida.
Um carro sem bateria não funciona; o homem e mulher sem fé não conseguem dar passos perante os problemas da vida.
Só percebemos que a bateria está fraca quando acionamos a chave na ignição e o carro não funciona. Muitos de nós já vivenciaram isso! Quando acontece, chamamos alguém para nos ajudar a empurrar o carro e fazer pegar no tranco, mesmo sabendo que a melhor solução é colocar bateria nova!
Vivemos, muitas vezes, “aos trancos e barrancos”. Não esperemos a fé acabar para começar a “empurrar com a barriga”. Recarreguemos a nossa fé em Jesus, pois ela é alimentada na Bíblia, na Missa e na adoração, só assim continuaremos prontos para caminharmos em meio ao sufoco.
 Cleto Coelho


INSEGURANÇA EM DETERMINADOS MOMENTOS DA VIDA

Quantos de nós já experimentamos a terrível sensação de insegurança em determinados momentos da vida ... Quando nada mais parece sustentar nossa caminhada, nós percebemos que sem Deus não é possível ter segurança. Em Jeremias 17,7 lemos : “Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor”. 

Tropeçar na vida, cair, fazer a experiência de queda diante das dificuldades é algo que faz parte da nossa vida. Mas uma coisa diferencia o homem de fé daquele que não possui fé. A pessoa que possui uma fé verdadeira sabe que, mesmo caindo, pode e deve erguer-se, aprendendo com a queda uma lição de vida. 

Por mais difícil que seja o caminho que devemos percorrer é preciso ter na mente e no coração de que Deus é sempre a nossa segurança e salvação. Sem Ele nada somos, sem Ele seremos invadidos pelo fracasso, pelo desanimo, pela insegurança. 

Lembre-se sempre sozinho nada podemos, mas sustentados pela graça de Deus somos mais que vencedores. Tudo passa. Assim como as alegrias, também as dificuldades, por maiores que sejam. Nada é insuperável para quem sabe lutar e, sobretudo, para quem nunca se esquece da sua origem divina.

Bondoso Senhor, vem em nosso auxílio, aumenta a nossa fé, para que sejamos capazes de sentir cada vez mais sua presença. Amém!

Padre Alberto Gambarini

PADRE PIO E A CONFISSÃO

Um homem que foi expulso do confessionário por Padre Pio disse: “Que tipo de monge canalha é este? Não me deu tempo para dizer uma só palavra, e imediatamente me chamou de porco velho e me ordenou sair!”. Outra pessoa disse a este homem que Padre Pio provavelmente teve boas razões para chamar-lhe de porco velho e tratar-lhe desta maneira. “Não me ocorre por que”, disse o homem que havia sido expulso do confessionário; e então, depois de uma pausa, o homem disse: “talvez seja porque tenho uma relação íntima com uma mulher que não é minha esposa”.

Padre Pio também expulsava certos sacerdotes e bispos de seu confessionário. Certa vez Padre Pio disse a um sacerdote: “Se você soubesse que coisa tremenda é sentar-se no tribunal do confessionário! Estamos administrando o Sangue de Cristo. Devemos ter cuidado para não lançarmos este tesouro por todas as partes por sermos demasiados indulgentes ou negligentes”.

Outro homem foi confessar-se ao Padre Pio para lhe provar. Queria ver se Padre Pio podia dar-se conta de que estava mentindo. O homem disse ao frade que não estava ali para confessar os pecados, mas para pedir orações por um familiar. Isto não era verdade, e Padre Pio soube imediatamente. Padre Pio lhe golpeou no rosto e lhe mandou para fora do confessionário.

Uma mulher que chegava de uma longa viagem para ver Padre Pio lhe disse em confissão: “Padre Pio, faz quatro anos que perdi meu esposo, e não tenho ido à igreja desde então”. Padre Pio respondeu: “Porque perdeste teu esposo, também perdeste Deus? Fora! Fora!”, enquanto fechava rapidamente a janela do confessionário.

Pouco depois deste acontecimento, a mesma mulher recuperou sua fé, atribuindo isto à maneira em que Padre Pio lhe tratou – provavelmente reconhecendo como ela havia posto seu apego a seu esposo acima de Deus.

Andre Mandato falou sobre o momento em que foi se confessar ao Padre Pio: “Eu ia à igreja todos os domingos, porém não tinha nenhuma crença forte na confissão. Confessava-me pouquíssimas vezes, e nunca era totalmente sincero. Comecei a crer na confissão somente depois que fui a Padre Pio. A primeira vez que me confessei a ele, ouvi de sua boca os pecados que eu havia cometido”.


QUANDO A AMIZADE PASSA PELA PROVA DA PAIXÃO

Não tome decisões prematuras
Na amizade, encantamo-nos com algo que descobrimos no outro. Afinal, se estamos juntos, é porque temos afinidades e escolhemos ser amigos. Por isso, é natural que, por vezes, o companheirismo com o sexo oposto gere mais do que uma simples amizade. O(a) amigo(a) começa a aparecer com mais frequência em nossos pensamentos e o bom sentimento em relação a ele (a) toma tons de atração ou paixão. Mas temos de ficar atentos! Não é porque estamos buscando viver uma vida de santidade, com amizades sadias e santas para, consequentemente, chegar a um namoro santo e cristão, que estamos isentos de sentir carência, sensação de solidão e impulsos, desejos e fantasias. Isso é inerente ao ser humano, portanto, sinal de que o seu físico e o seu psicológico continuam funcionando muito bem, graças a Deus!

Não tome decisões prematuras. Namoricos em grupos de oração, em grupos de jovens e universitários, quando decididos às pressas, prejudicam até o andamento da comunidade em que estão. 
Tudo pode ser muito mais positivo quando cultivamos um pouco de paciência ao tratar esses sinais do coração. Antes de se declarar e talvez estragar o que vocês já têm, deixe a amizade passar pelo filtro, pela prova dos sentimentos. Afinal, que amor é esse? Amigos ou namorados?

Quando perceber que está paquerando seu(sua) amigo(a), vá com calma. Se o sentimento não for resultado de solidão e carência, ele continuará e, provavelmente, crescerá, dando-lhe certeza do que realmente está ocorrendo em seu interior. O amor falará por si e tirará sua dúvida.

No geral, os namoros mais felizes nascem a partir de uma amizade antes cultivada, mas se o sentimento for motivado puramente pela carência, sensação de solidão, impulsos primitivos e naturais do ser humano, logo diminuirá e acabará passando. Você terá, então, a alegria e a certeza de ter uma grande amizade, nada mais que isso.

Note também os sinais que a outra pessoa transmite e seja verdadeiro com você mesmo para não viver numa ilusão; finalmente, pergunte a Deus, pois Ele sabe o motivo real pelo qual essa pessoa entrou na sua vida. O Senhor revela Sua vontade por meio da Palavra e de sinais, autenticando o que as faculdades humanas do coração e da razão nos apontam. Ninguém está ao seu lado à toa, e em cada um de nós existe a beleza do propósito de elevar os outros ao céu.
 Sandro Ap. Arquejada

FELICIDADE PRÊMIO DE QUE, AMA ATÉ O FIM

Comer um alimento saboroso nos trás felicidade? Claro que trás. Escutar uma boa música, traz felicidade. Existe outras felicidades que são licita, e a outras felicidades que ofende o coração de Deus. 

Tem muita gente que é amigo da onça e que trás muitas frustrações. Duas virtudes são importantes reciprocidade e benevolência. Se você é amigo, precisa lutar pelo bem do outro. E quem encontrou um amigo encontrou um tesouro. Amar verdadeiramente nos leva a felicidade. 

É importante viver de pequenas e alegrias, mas é preciso viver a felicidade maior. 

Precisamos fazer as coisas para ganhar o reino do céu, mas por amor à Deus, é por amor, e não por causa da lei. Busquemos viver os mandamentos de Deus, por amor. 

“E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira. “Lucas 10:31-37 

Aquele homem caído a beira do caminho, é a decadência do homem, é representação de mim e de você. Passou por aquele homem um sacerdote e não curou, o levita que sabia a lei, e também ignorou, mas a lei não salva. Mas quem parou foi o bom samaritano. É o próprio de Deus que para e sara as minhas e as suas feridas. 
Nos coloquemos no lugar deste homem que caminha por meio de ladrões, quanto de nós estamos trazendo fardos, dores e traumas. Quem nos cura é Deus, Jesus, o bom samaritano nos toque e nos cure.

Quando vejo as passagens na Bíblia Jesus tocando os leprosos, o puro tocando o impuro, o puro purificando o impuro.

Não estou falando felicidade de um prato saboroso, que não é errado, mas são felicidade momentânea, estou falando da felicidade verdadeira. Felicidade de quem é capaz de amar, como tantos santos fizeram. 

Você está entendendo que o essa parábola do bom samaritano está nos dizendo, que só Jesus nos cura. O tempo não nos cura.

A cura permanente só se dará quando estivermos face a face com Deus. A memória afetiva da dor começa a provocar em nós ressentimento, raiva.

Olhando para São Paulo, Paulo foi curado de ser testemunha ocular da morte de São Estêvão, Paulo volta na história e diz de perseguidor passei a ser seguidor. Paulo não esqueceu a sua história, do que viveu. Deus não pede para esquecer o que você viveu, mas você não pode deixar que o passado dite suas atitudes de hoje.

Todos nós passamos por momentos ruins, mas não podemos ficar justificando. É fácil perdoar, difícil é perdoar a si mesmo.

É preciso ser benevolente, e só faz o bem quem é curado. E quem é curado, doa-se em amor.

Sentimentos e pensamentos são amorais, as vezes sentimos raivas, só não podemos transformar em atos.

Deus tem compaixão e se aproxima de nós. Deus cura seus filhos, Deus faz curativos. Vá na sua lembrança mais dolorosa, e entregue a Deus. Não mudamos, porque Deus não tem poder e curar? Na verdade não deixamos o bom samaritano se aproximar e nos curar, ficamos presos nas felicidades superficiais.

Padre Reginaldo Manzotti