terça-feira, 27 de agosto de 2013

QUANDO AMAMOS DAMOS O MELHOR

Hoje, a Igreja faz memória a uma grande santa. Ela é para nós um modelo de oração perseverante, de fé e confiança na bondade do Senhor: Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho.
Muitos dizem que ela rezou durante trinta anos pela conversão de seu filho, outros dizem que ela rezou quarenta, mas o certo é que ela “orou incessantemente sem jamais desanimar” e viu Agostinho transformado pela graça de Deus.
Realmente tudo pode ser mudado pela oração. Precisamos crer sempre nessa verdade. A oração põe tudo no lugar; é um grande presente que damos às pessoas quando oramos por elas.
Aprendamos com Santa Mônica a orar sempre, porque o amor nunca desiste.
Luzia Santiago

SANTA MÔNICA



A Liturgia de hoje apresenta Santa Mônica como exemplo de mãe que nunca perde a esperança de ter seu filho recuperado para Deus. Tenha essa mesma confiança, se seu filho precisa de conversão faça esta oração de Santa Mônica pedindo ajuda de Deus e confie no poder do alto!

Ó Santa Mônica, que pela oração e pelas lágrimas alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo, Santo Agostinho, olhai para o meu coração, amargurado pelo comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos dissabores causou ao meu coração e à toda a família. Que vossas orações se juntem com as minhas, para comover o bom Deus à fim de que ele faça meu filho entrar novamente ao bom caminho. Santa Mônica, fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna o meu filho pródigo. Dai-me esta alegria e serei muito agradecida (o). Santo Agostinho, rogai por nós. Santa Mônica, atendei-me. Amém.

SANTA MÔNICA

Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração.” Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever:“Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica, rogai por nós!

TENHO VIVIDO APARÊNCIAS?


Nós podemos ter nossos limites, nossas faltas, nossas falhas (ninguém é perfeito), mas devemos buscar a perfeição e não viver de aparências.
“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém não entrais” (Mt 23,13).
Jesus, doce, manso e humilde de coração, é firme quando precisa sê-lo. Sobretudo com a hipocrisia daqueles que exigem viver uma coisa, mas não a vivem; pior ainda, são duros e exigentes com outras pessoas, mas eles mesmos não colocam nada em prática daquilo que dizem. São demais exigentes com os outros, mas facilmente se esquecem dos seus próprios erros, das suas próprias falhas; facilmente enganam os outros, induzindo-os ao erro, mas não colocam em prática aquilo que se propõem a viver.
“Guias cegos”, nos diz Jesus. Não são capazes de esconder nem seus próprios interesses. Sim, porque eles, muitas vezes, aceitam que se faça o sacrifício no Templo pelo dinheiro, por aquilo que vão obter de lucros, mas não pelo dom da santificação, do altar ou do templo.
Essa hipocrisia é totalmente condenada pelo Senhor, por isso Jesus fala, com toda a veemência do Seu coração, condenando esse tipo de comportamento.
Deixa eu dizer a você: nós podemos ter nossos limites, nossas faltas, nossas falhas (ninguém é perfeito), mas devemos buscar a perfeição e não viver de aparências. Temos de corrigir, consertar nossos comportamentos ou qualquer coisa que fazemos, mas que não são dignas do Reino de Deus.
A Palavra do Senhor nos convida a sermos mais autênticos. A autenticidade começa quando conhecemos os nossos próprios limites, não quando disfarçamos ou fingimos não tê-los; a autenticidade acontece para valer quando colocamos Deus em primeiro lugar e nos esforçamos para viver Sua Palavra em nossa vida.
Padre Roger Araújo

MÊS VOCACIONAL

Deus quis precisar de nós
Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à reflexão sobre as vocações em geral. Neste mês, costuma-se celebrar as diferentes vocações por semana:

Primeiro domingo: vocação sacerdotal;

Segundo domingo: vocação familiar, dos pais;

Terceiro domingo: vocação à vida consagrada dos religiosos e das religiosas;

Quarto domingo: vocação do laicato na Igreja, ministérios leigos e catequistas.

Deus quis precisar de nós. Como em Jeremias 1,5 - “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes do teu nascimento, eu já te havia consagrado” -,Deus espera de nós uma resposta a Seu chamado. É esta a vocação de cada um. 
No mês dedicado por excelência à reflexão sobre o serviço na Igreja, tomamos consciência de que o Reino de Deus se faz pela providência infinita do Pai, mas também com a participação de cada um de nós.

Quando refletimos sobre a vocação, chegamos à conclusão de que o Senhor nos criou para um objetivo específico: todos nós somos chamados a participar, com nossos dons e talentos, na edificação do Reino.

O mais profundo e tocante em tudo isso é que, mesmo Deus não precisando de nossa ajuda, Ele quis precisar, quis contar conosco.


Se formos sensíveis em perceber esse desejo de Deus é impossível sermos indiferentes.

Viver a vocação é consagrar a nossa vida a um ideal. A nossa realização pessoal reside em entender qual é a nossa vocação e agir de acordo com os ditames de Deus que fala ao nosso coração.

Que Ele nos fortaleça para que tenhamos a disponibilidade e a coragem de dizer “sim” ao Seu projeto, mesmo diante de nossas limitações, das nossas dificuldades, do nosso comodismo, dos nossos medos.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

A VOCAÇÃO CRISTÃ, SOMOS CHAMADOS A SANTIDADE

Escute a Palavra e deixe que ela adentre em você. Hoje, nós festejamos nossa Santa Maria, a mãe de Jesus Cristo.

"Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo. Não vos contaminareis com esses animais que se arrastam sobre a terra, porque eu sou o Senhor que vos tirou da terra do Egito para ser o vosso Deus. Sereis santos porque eu sou santo" (Levítico 11,44-45).

É muito interessante quando paramos para fazer uma experiência da Palavra de Deus, pois não podemos deixar que o pecado nos desvie do objetivo de alcançarmos a santidade.

Diga a você mesmo: "Eu fui feito para a santidade".

São Pedro exige dos fiéis que todas as ações sejam de santidade: o olhar, o toque, o falar... E nós sabemos que não é bem isso que o mundo vem trilhando. Precisamos estar sempre de olhos fixos em Jesus.

Não existe “mais ou menos” santo, ou você é santo ou não o é. Uma vez que entendemos a vocação santa, independente do nosso estado de vida, a nossa vocação primária tem de ser a santidade.

A Palavra de Deus diz que precisamos colocar a santidade em prática. Decida-se a ser santo e siga a santidade.

Quantos vacilos damos pelo fato de os nossos desejos, no mundo em que vivemos, serem contra a maré. Nas faculdades não se fala mais em santidade, não se discute sobre isso. Nós não precisamos estar sempre com o terço na mão, pois temos de ser santos de calças jeans.

O Papa Francisco nos ensina a acolher o próximo, mas estamos numa realidade na qual as pessoas só sabem querer, e elas sempre querem mais e se apegam com as coisas do mundo.

Você quer ir para o céu?

Quando entendemos a santidade, nós a vivemos. Queremos ser cada vez melhor para Deus para melhor viver aquilo que a Palavra nos pede.

Quantas pessoas já deram a vida para serem santos! Mas eu lhe digo que, neste mundo, os jovens não querem mais viver a Palavra de Deus, pois acham que é muito careta viver a santidade.

Nós somos convidados à perfeição, por isso precisamos ser perfeitos. Nascemos perfeitos, mas o pecado original nos desviou do caminho de santidade.
As pessoas acham que para ser santo é preciso mudar o seu jeito, viver sempre na Igreja. Não é isso! Você precisa lutar, viver em comunhão, ser oração para dominar o mundo que está contaminado pelo mal.

Estamos vivendo o Ano da Fé, precisamos acreditar que as coisas podem ser mudadas pela oração. Lute pelo céu, acredite naquilo que você reza, pois para Deus tudo é possível.

O que você tem feito para que a santidade aconteça?

Volte aos trilhos da Palavra, seja perfeito! Não é uma suposição, mas uma ordem.

Busque a perfeição, busque a santidade, busque esse fogo, essa vida nova. Muitas coisas em nossa vida não acontecem, porque temos a capacidade de duvidar. É difícil, mas não impossível! Deixe que o seu coração vibre pelo desejo de santidade, mergulhe na Palavra de Deus, deixe-se lapidar todos os dias. Sinta que Jesus é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã.

É tempo de praticar a Palavra de Deus, é hora de sair de cima do muro. Pecado é pecado e precisamos nos libertar. É tempo de sairmos do comodismo, tempo de sermos santos. Viva os meios que Jesus tem para cada um de nós, pois a única coisa à qual devemos nos prender por inteiro é a santidade.

Se você quer viver a santidade, coloque a oração em sua vida. Lute pela santidade, faça a diferença!
Padre Bruno 
Missionário da Comunidade Canção Nova


O QUE HOJE PRECISAMOS MELHORAR EM NOSSA VIDA

Sempre temos o que melhorar e sempre podemos ser melhores.
Não façamos de conta que não enxergamos as atitudes a serem melhoradas. Quando fazemos algo que não nos edifica, dentro de nós acende uma luzinha e, logo, percebemos que, da nossa parte, precisamos ter a humildade para reconhecermos que erramos.
Com certeza, se nos acostumarmos a nos revermos, seremos mais felizes e livres, seremos pessoas descomplicadas e sinceras, com as quais qualquer pessoa terá vontade de conviver e estar junto.
Há pessoas que, quando escutamos o nome delas, temos vontade de tê-las sempre bem longe de nós, porque a presença dela transtorna o ambiente.
Peçamos, hoje, a Deus a graça de termos a coragem de mudar tudo o que precisa ser mudado em nossa vida.
“Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo” (Sl 105).
Obrigada, Senhor! Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

A INVEJA É UM MAL A SER COMBATIDO ?

A inveja causa tristeza em nós, gera dentro de nós sentimentos negativos. Começamos a querer o mal do outro, a falar mal dele. A inveja é um mal a ser combatido.
“Então o patrão disse: ’Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos” (Mt 20,15-16a).
Veja as parábolas que Jesus nos conta sobre os trabalhadores da vinha, na qual o proprietário mesmo paga para seus trabalhadores um salário igual, tanto para o que começou a trabalhar cedo quanto para aquele que veio no meio do dia e para aquele outro que veio no final da tarde. Olhando assim, o que chegou no final do dia foi mais favorecido do que aquele que começou a trabalhar cedo.
A pergunta é: O senhor da messe, proprietário ou administrador, foi injusto com alguém? Óbvio que não, pois ele pagou a cada um aquilo que havia combinado com eles. No entanto, se ele resolveu ser mais generoso, nós não podemos ter inveja da generosidade dele, mas nos conformarmos em receber aquilo que nos foi prometido, aquilo que foi combinado.
O senhor resolveu ser generoso e dar um carinho igual a todos. Nos critérios humanos, isso se chama injustiça, mas nos critérios de Deus se chama bondade e misericórdia.
Infelizmente, nós temos um coração movido pela inveja. Se nós não ficássemos sabendo que aquele homem ganhou o mesmo tanto, talvez nem nos importássemos com isso. Mas quando sabemos que alguém recebeu uma gratificação, um elogio, uma bênção ou uma graça, ao invés de nos alegrarmos com o bem do outro, nós nos entristecemos. Aí está o mal.
A inveja causa tristeza em nós, gera dentro de nós sentimentos negativos. Começamos a querer o mal do outro, a falar mal dele. A inveja é um mal a ser combatido.
Que a misericórdia de Deus possa chegar a todos os corações. E não importa o tamanho da generosidade, o que importa é que o Pai sabe o carinho, o amor, o afeto que cada um dos Seus filhos merecem. E se há pessoas que chegam no Reino dos Céus depois de nós, não há problema. O que nós não podemos é deixar que a inveja mate a graça de Deus que está em nós.
A inveja é maligna, destrói o Reino de Deus em nós. Que nós possamos combatê-la com toda a força do nosso coração.
Padre Roger araújo