quinta-feira, 6 de junho de 2013


PRECISAMOS ENXERGAREMOS ALÉM QUE VEMOS

Muitas vezes, queremos e pedimos a Jesus que realize milagres na nossa vida, mas o maior milagre que o Senhor quer realizar em nós, hoje, é o da nossa fé.
Quando cremos, nenhum sinal é necessário, mas, quando não acreditamos, nenhum sinal é suficiente para nos convencer, porque nos faltam os olhos da fé para ver o Senhor, melhor dizendo, para enxergá-Lo.
O maior milagre fora de nós não será nunca suficiente se não formos curados da nossa falta de fé. Então, peçamos a Jesus que nos cure desse mal, porque somente o dom de Deus nos faz enxergar interior e exteriormente.
“Então Jesus disse: ‘Mulher, grande é a tua fé’ (Mc 7,29a). Senhor, queremos ser homens e mulheres de visão, capazes de enxergar além das aparências”.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

UM BEBÊ NO ESGOTO


Cresce, a cada dia, a preocupação com a natureza e o meio ambiente, o que é bom e necessário; mas, infelizmente, o mesmo não acontece com a dignidade humana. Assistimos, hoje, a verdadeiros atentados à vida humana. Como disse João Paulo II, na sua famosa Carta às Famílias, de 1994, a vida está jurada de morte, há uma conspiração contra ela. Uma terrível e destruidora “cultura da morte”, tão denunciada pelos últimos Papas, tem mostrado o perigo do aborto, da eutanásia, da contracepção, da microabortiva pílula do dia seguinte, da destruição de embriões humanos, da falsificação da família etc.

E essa cultura da morte tem sido empregada, insistentemente, para “resolver” os problemas da vida, como se isso fosse lícito e possível. As “soluções fáceis para problemas difíceis” aumentam a cada dia, aumentando os problemas em vez de resolvê-los.

Além disso, outros desrespeitos inimagináveis acontecem ainda. Veja o caso do comércio da prostituição e o tráfico de mulheres com esta finalidade, as guerras genocidas, o trabalho escravo, os sequestros, os estupros etc.

Da China, chega a nós uma notícia que chocou o mundo: um bebê recém-nascido foi resgatado em uma tubulação de esgoto, em um prédio em Jinhua, depois de cair ou ser jogado no vaso sanitário. Ele passou de duas a três horas preso no cano. A mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito. Ela deu à luz de maneira inesperada, quando foi ao banheiro no sábado e a criança caiu no vaso sanitário. Foi resgatada e levada para um hospital. É um menino de 2,3 quilos, que sofreu alguns cortes no corpo, e agora está bem.

É por essa, e por outras, que a Igreja insiste que toda criança deve nascer em um lar, com um pai e uma mãe que o acolha, com um berço que o acalente. Fora disso, a criança pode tornar-se carente, abandonada, ameaçada e triste.

As fontes de notícia revelam que bebês chineses, nascidos fora do casamento, muitas vezes são abandonados em consequência das pressões sociais e financeiras. A política do filho único do país representa multas pesadas para os casais que têm mais de um bebê.

Não se sabe ainda ao certo se a mãe jogou a criança no vaso sanitário ou não conseguiu impedir que ela caísse ali. Qualquer que seja o caso, é lamentável e deixa muito a pensar. Certamente, esta mãe estava aflita com sua gravidez, o que acaba sendo a causa primária do ocorrido. Como pode uma criança vir ao mundo desse jeito e ir parar no esgoto? Que berço é este? Não é isso um sinal de como está a vida humana, hoje, sendo tratada em muitos lugares? Esta é a dignidade de um filho de Deus?
sso mostra o grave desrespeito que existe contra a vida humana, especialmente contra o feto, o mais indefeso de todos. Como ela não reage, como ainda não grita, como ainda não mostrou o seu rosto, então, para muitos fica fácil e cômodo descartá-la como se fosse um copo de plástico usado e atirado no lixo. Urge que se levantem vozes em defesa desses inocentes sem vozes.

Devemos chamar a isso de civilização ou de barbárie? A civilização se caracteriza, em primeiro lugar, por defender, acima de tudo, os não nascidos, os fracos, os doentes, os excepcionais, os deficientes, os velhos… O sinal de sua fraqueza deve ser motivo para aumentar ainda mais o cuidado e o amor a eles. No entanto, em nossa atual civilização, passou a ser lícito e fácil descartá-los quando já não são produtivos.

De todos os direitos humanos, o primeiro e fundamental é o direito de nascer com dignidade; sem isso, não há verdadeira civilização, pois não se respeita a pessoa humana. Disse o Concilio Vaticano II que “o homem é o único ser que Deus quis por si mesmo” (GS, 26).
Por Professor Felipe Aquino

PAPA FALA DOS CRISTÃOS SÃO PORTA VOZES DO VERDADEIRO EVANGELHO

Santo Padre falou da linguagem utilizada pelos cristãos, que é a da verdade do amor, como filhos de Deus
Os cristãos não usam uma linguagem “socialmente educada”, tendente à hipocrisia, mas são porta-vozes da verdade do Evangelho com a mesma transparência das crianças. Este foi o ensinamento proposto pelo Papa Francisco na homilia desta terça-feira, 4, na Capela da Casa Santa Marta.
A homilia foi perpassada pela cena evangélica do tributo a César e do questionamento de fariseus a Cristo sobre a legitimidade daquele tributo. “Quando perguntam, com palavras macias, açucaradas, se é lícito ou não pagar impostos a César, eles tentam demonstrar-se amigos, mas é tudo falso!”, disse.
 Francisco destaca que cristãos são porta-vozes da verdade do Evangelho
Papa Francisco durante homilia na manhã desta terça-feira, 4, na Capela da Casa Santa Marta. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano
Francisco prosseguiu explicando que “eles não amam a verdade, mas somente a si mesmos e assim, tentam enganar, envolver os outros na mentira. Têm o coração mentiroso, não podem dizer a verdade”.
Esta linguagem, segundo enfatizou o Santo Padre, é a linguagem da corrupção, da hipocrisia, e parecendo ser persuasiva, leva ao erro e à mentira. “Quando Jesus diz a seus discípulos, diz que seu modo de falar deve ser ‘sim, sim’ ou ‘não, não’, porque a hipocrisia não fala a verdade, porque a verdade não está nunca sozinha: está sempre com o amor. Não há verdade sem amor”.
O Pontífice lembrou que a docilidade que Jesus quer do ser humano não está relacionada a uma adulação, a um modo “açucarado” de ir adiante, mas sim uma docilidade simples, como uma criança, sem hipocrisia.
“Que o nosso falar seja evangélico, irmãos! Os hipócritas que começam com a adulação acabam procurando falsas testemunhas para acusar quem haviam adulado. Hoje, peçamos ao Senhor que o nosso modo de falar seja simples, como o de filhos de Deus, que falam com a verdade do amor”.

COMO TRABALHAR MEU SENTIMENTO DE CULPA?

Deus perdoa o meu pecado
Aqui, não quero falar sobre a culpa, mas do sentimento de culpa. Se tiver pecado, tenho que dizer: “Eu pequei, sou um pecador”. As culpas são realidades que não devem nos desencorajar, mas nos jogar ainda mais nas mãos de Deus; realidade que deve nos fazer encontrar o Cristo Salvador!

O problema maior, nos dias de hoje, é sustentar que não precisamos de um Cristo Salvador, porque podemos nos salvar sozinhos. Esta é toda a teoria,  toda a filosofia - podem chamá-la como quiserem - da Nova Era, pois dizem não precisar mais do Salvador: “O Salvador sou eu, o Cristo está em mim!”. Não se referem, naturalmente, ao Cristo que mora em mim, o Cristo pessoal, mas àquela força, àquela energia que está em mim; eu a descubro em mim mais ela sai de mim. Portanto, eu me transformo no Deus de mim mesmo, eu me transformo no Cristo.
Como podemos ver, aqui temos alguma coisa que, verdadeiramente, está distorcisa, destruindo toda a nossa vida espiritual. Para eles, a vida espiritual consiste nas experiências feitas por eles mesmos. Ficando uma hora na frente de uma árvore, por exemplo, recebem a energia da árvore. Isto para eles é a experiência espiritual. Estamos sobre trilhos totalmente diferentes, portanto, podemos falar que a espiritualidade da Nova Era é, provavelmente, o inimigo mais sutil e mais sério da espiritualidade cristã do nosso dia.
Dessa forma, não me refiro às culpas, mas aos sentimentos de culpa. A realidade dela é aquilo que faz São Paulo falar: “Em mim existe uma lei que não me deixa fazer o bem que eu quero, mas me leva a fazer o mal”. Essa é a culpa!

Os sentimentos de culpa, ao invés, consistem em fazer com que eu me senta culpado, quando, na realidade, não sou; porém, eu digo para mim mesmo: “Deus perdoa o meu pecado, mas eu ainda o vivo!”. Aqui, temos uma grande ferida psicológica. Encontramos muitos fiéis com estes sentimentos de culpa que podem transformar-se em escrúpulos ou talvez em depressão, em obsessão. Muitas vezes, fixamo-nos em uma ideia. Fixamos a nossa atenção sobre um ponto que é praticamente irreal, porque, se Deus me perdoa, eu já não sou culpado. O diabo fica festejando quando acha uma fraqueza deste tipo no homem. Ele tenta e consegue, com certa facilidade, nos convencer de que Deus já não nos ama.

“Deus me ama!” Tudo começa daqui, a caminhada para a cura começa aqui. Ela não começa ao falar: “Eu sou um pecador!”, mas ao dizer: “Deus me ama, Ele perdoa o meu pecado”.

Uma vez que o Senhor me ama, tento não pecar mais, porque o amor deve ser respondido com amor. Portanto, o início da caminhada está aqui: “Deus me ama!” Deus não é amor? Assim o define São João! Quando existe o senso de culpa é muito fácil que o inimigo entre de forma muito sutil para me atrapalhar e fazer com que eu pare de continuar na minha caminhada.
Frei Elias Vella, OFM

MUITAS PESSOAS CONFUNDEM JUSTIÇA COM VINGANÇA


Muitas pessoas confundem justiça com vingança e entre elas existe muita diferença. A justiça se refere a um modo ético de viver, ao respeito pelo próximo e à proteção da vida, da propriedade e da ordem. A vingança nada mais é que uma forma de retaliação.

Perceba que alguém que busca a vingança é motivada por uma raiva que se baseia em questões dolorosas não resolvidas. A pessoa acaba se concentrando tanto em revidar a dor sofrida, que se esquece que esta maltratando a si mesmo.

Para a pessoa que busca a vingança, ela parece justa e correta, entretanto vingança nada tem a ver com justiça. Em Levítico 19,18 lemos: “Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”.

A vingança não fará nenhum individuo melhor, é difícil mas é necessário agir como o Senhor nos pede, quando você sentir vontade de se vingar, lembre-se de que Deus habita em todas as pessoas.

Ora, isso quer dizer que você, diante de qualquer semelhante, tem que proceder como se estivesse perto de Deus. Se você estiver tomado pela raiva, ele ve seu pensamento e orações ao Senhor, pedindo que te cure e tire de você qualquer sentimento negativo contra seu semelhante. Seguir o que o Senhor nos pede é sempre sábio e salutar.

Deus tira de nós qualquer sentimento vingativo,
Ensina-os a amar o nosso próximo, cada dia mais,
Dá-nos um coração bondoso e compassivo, amém!
Padre Alberto Gambarini