sábado, 18 de maio de 2013


DONS DE SANTIFICAÇÃO



Dom da Fortaleza: imprime, em nossa alma, um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heroicos. Hoje, vemos uma multidão caindo em tentações; isso ocorre por estar faltando o dom da fortaleza em muita gente. Saber não cair na tentação já é um sinal da força desse dom.

Dom da Piedade: 
produz em nós uma afeição filial para com Deus, adorando-O com amor sobrenatural, santo ardor e uma terna afeição para com as pessoas e coisas divinas. Aprimora em nós a virtude da justiça sob todas as suas formas, da religião, da piedade e gratidão. Pela virtude da justiça, damos ao outro (a Deus ou ao próximo) aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade, damos ao outro tudo o que podemos dar, sem medidas. 

Dom do Conhecimento: 
A fim de resistir às sutis tentações e curar as consequências perniciosas para as quais elas podem nos conduzir, o Espírito Santo socorre as pessoas com o dom do conhecimento. É isto que as ajuda a estimar as coisas corretamente na essencial confiança no Criador. Graças a isto, São Tomas escreve: "Que o homem não estime as criaturas mais que elas merecem e não coloque nelas o propósito de sua vida, mas em Deus".

Dom do Conselho: 
faz-nos saber, pronta e seguramente, o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo. O dom do conselho nos orienta, instantaneamente, de forma perfeita. Por ele, o Espírito Santo nos fala ao coração e nos faz compreender o que devemos fazer.

Dom do Entendimento: 
dá-nos uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus.

Dom do Temor de Deus
aperfeiçoa a virtude da esperança. Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Ele. Destes, só o último é o Temor de Deus.

Dom da Sabedoria: Quando o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito

O QUE SIGNIFICA PENTECOSTES ?





É uma palavra originária do grego e significa "quinquagésimo", tendo em vista que marca o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo, narrada no livro dos Atos do Apóstolos (cf. At 2,1-13). Contudo, antes de ser uma festa cristã,Pentecostes era uma festa judaica.

Em sua origem, essa celebração tinha outros nomes (Festa das Semanas e da Colheita) e era, essencialmente, uma festa agrícola. Com o passar do tempo, essa comemoração perdeu a ligação com a vida dos agricultores (cf. Êxodo 23,14-17; 34,22), recebeu o nome grego de “Pentecostes” e tomou-se uma festa cívico-religiosa. 


No tempo de Jesus, celebrada 50 dias após a Páscoa, esta festividade também recordava o dia em que Deus entregou as tábuas da Lei a Moisés, no Monte Sinai. A narrativa encontrada, em Atos dos Apóstolos, coincide com a vinda do Espírito Santo na festa judaica de Pentecostes. 

NOSSA SENHORA DE PENTECOSTES

Ó Maria, Filha predileta do Pai, Mãe Santíssima do nosso Senhor Jesus Salvador, Esposa mística do Espírito Santo, Nossa Senhora de Pentecostes, nós nos consagramos ao vosso maternal amor e vos tomamos como modelo perfeito de louvor a Deus, de santidade, de espírito missionário e evangelizador. Vós que no dia de Pentecostes, junto com os apóstolos, ficastes repleta do inefável dom do Espírito Santo, ajudai-nos, na efusão do mesmo Espírito que recebemos no dia do Batismo, sermos constantemente fiéis ao Senhor. Amém.

V. Nossa Senhora de Pentecostes,
R. Rogai por nós que recorremos a Vós

UM NOVO PENTECOSTES

É preciso cantar o cântico novo
Um novo Pentecostes, existencial e espiritual, deve acontecer sempre, em todas as épocas e para todos os cristãos. A passagem de direito para a nova aliança dá-se no instante preciso do batismo, mas a passagem moral, psicológica – ou de fato – requer uma vida inteira. Pode-se viver objetiva e historicamente sob a graça, mas subjetivamente, com o coração, sob a lei.

Cristo nos libertou para que fôssemos livres: “ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gl 5,1). Viver na nova aliança é como nadar contra a correnteza; se parar de nadar, a pessoa é arrastada pelas águas. Continuamente, todos os dias, é preciso renovar a novidade

A novidade cristã é ofuscada quando se insiste unilateralmente nos deveres, nas virtudes, no que deve ser feito pelo homem, quando a graça é vista como um auxílio para o homem, a fim de suprir o que ele não pode fazer sozinho.
O centro de atenção desloca-se de Deus para o homem e da graça para a lei. Os homens podem dar leis, mas só Jesus Cristo pode, com Seu Espírito, nos dar a graça de vivê-las.

Em consequência do pecado, o ser humano não consegue ver a grandeza da nova aliança, pois está impedido por uma espécie de véu, que será removido somente quando nos convertermos ao Senhor (cf. II Cor 4,14ss).

É preciso despojar-se de tudo o que é velho e ultrapassado. É preciso cantar o cântico novo, mas esse cântico só pode ser cantado por homens novos, e homens novos necessitam de coração novo. Com o Pentecostes, tudo é novo: novo testamento, vinho novo, cântico novo, vaso novo e homem novo. Só quem tem coração novo é capaz de cantar o cântico novo.

Cristo nos deu um mandamento novo: amar-nos uns aos outros como Ele nos amou. É este amor que nos renova, fazendo-nos homens novos, herdeiros do testamento novo, cantores do cântico novo.

Um novo Pentecostes precisa ir além da experiência dos carismas. Por mais importantes que sejam, eles são apenas um sinal de algo muito mais profundo. Se o primeiro Pentecostes celebrava o dom da lei, o novo Pentecostes é o grande presente de Deus, que cria o coração novo e a nova aliança, e nos possibilita um jeito novo de amar e servir a Deus.

Além da profecia de Joel sobre os carismas, que é a certeza da realização do derramamento do espírito profético sobre todos os fiéis, também o novo Pentecostes é o cumprimento da profecia de Ezequiel e de Jeremias sobre o coração novo.

O Espírito Santo é muito mais do que a manifestação carismática. Antes, é um princípio de vida nova. Ele permite e realiza a renovação da Igreja, não só em seu aspecto exterior, mas, sobretudo, consiste na renovação do coração.

Para cada um de nós, a porta de entrada para este novo Pentecostes atuante na Igreja é uma renovação do batismo. O fogo do Espírito nos foi depositado nesse sacramento; devemos remover a camada de cinzas para que volte a arder e nos tornemos capazes de amar.
Padre Léo, scj

O QUE O ESPÍRITO DIZ Á IGREJA ?

Tempo em que o dom do discernimento se faz presente e urgente
"O Espírito de Deus pairava sobre as águas" (Gn 1,1-2), proclama o magnífico hino da criação do universo, no qual retorna, como alegre refrão, a afirmação de que tudo o que Deus criou é bom! É o mesmo Espírito de Deus que "falou pelos profetas" (Credo niceno-constantinopolitano), o Espírito cuja presença se reconhece agindo naquele que as gerações esperaram: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu. Enviou-me para levar a boa-nova aos pobres, para curar os de coração aflito, anunciar aos cativos a libertação, aos prisioneiros o alvará de soltura; para anunciar o ano do agrado do Senhor, o dia de nosso Deus fazer justiça, para consolar os que estão tristes, para levar aos entristecidos de Sião um adorno em vez de cinzas, perfume de festa em vez de luto, ação de graças em vez de espírito abatido" (Is 61,1-3). É o Espírito de Deus, capaz de fazer reviver as ossadas ressequidas da visão de Ezequiel! (cf. Ez 37,1-28). Na plenitude dos tempos, quando se realizam as profecias, a Sinagoga de Nazaré, para escândalo de tantos e alegria daqueles que não deixaram apagar-se a chama da esperança, testemunha a presença daquele que é o Ungido do Pai, sobre o qual repousa o Espírito Santo.

É o mesmo Jesus do batismo de João no Jordão, quando o Espírito apareceu sob forma de uma pomba. Ele, impulsionado pelo Espírito (cf. Lc 4,14), realiza a sua missão e, efetivamente, traz consigo o ano da graça da parte do Senhor. Sua presença restaura, liberta e salva, de modo que ninguém passa em vão ao seu lado. Ele chama discípulos que caminham à sua frente, exulta no Espírito Santo e se alegra: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado" (Lc 10, 21). Jesus anuncia que Deus é Pai, abre a arca eterna do tesouro da Santíssima Trindade e revela que a vida divina não é solidão, mas comunhão, partilha, família. No monte da transfiguração, os discípulos "entram na nuvem" da presença do Espírito! Ali escutam a voz do Pai que os convida a ouvir e receber o Filho amado (cf. Lc 9, 28-36). O "movimento" de amor existente da Santíssima Trindade é posto à disposição de todos os homens e mulheres de fé! Uma verdadeira voragem de vida sobrenatural, agora oferecida como dom!
Em Sua cruz redentora, Jesus Cristo "entrega" o Espírito (cf. Jo 19,30). Já ressuscitado, Ele tem pressa! Sopra sobre os discípulos reunidos para que recebam o Espírito Santo e se transformem em portadores da misericórdia e do perdão. Elevado aos céus na Ascensão, leva à plena realização Seu mistério pascal, infundindo, no Pentecostes da "inauguração da Igreja", as línguas de fogo do Espírito Santo prometido, penhor da realização de Suas palavras. Dali para frente, começa o tempo do Espírito, no qual nos encontramos, enquanto esperamos a vinda gloriosa de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo.

Este é o tempo em que o dom do discernimento se faz presente e urgente. Já as igrejas dos tempos apostólicos (cf. Ap 2-3) buscavam o que o Espírito lhes dizia, para serem fiéis ao Senhor. As respostas ao discernimento continuam atuais: retornar ao primeiro amor da conversão, adquirir novo vigor para a evangelização, tomar consciência dos males existentes nas próprias comunidades, não ter medo dos sofrimentos, conservar o que é bom a todo custo, vigilância para identificar os problemas existentes, superar a mediocridade. Ele está à porta e bate, entra na casa, partilha os dons, repreende, educa os que ama! Até hoje as mesmas recomendações entram pelas portas dos corações e das Igrejas, com frutos abundantes para o anúncio do Evangelho.

Com esta iluminação, podemos buscar o discernimento do que o Espírito grita à Igreja de nosso tempo! Nos discursos de despedida, reunido com os apóstolos no Cenáculo, vendo-os assustados com as revelações que recebiam, desejava que estes tivessem a paz, quando os alerta que no mundo teriam aflições: "Tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 17, 33). Como a vitória que vence o mundo é a nossa fé, vem o chamado a não pretender destruir pessoas ou lançar-lhes sentenças de condenação, mas ir-lhes ao encontro, identificando com o farol da fé as sementes do Verbo de Deus que estão plantadas pelo próprio Espírito Santo.

Mais! Seja vencido todo o derrotismo e a acomodação! O Evangelho é o que existe de melhor e mais atual para as pessoas de nosso tempo. Cristão acuado é cristão derrotado! Antes, com o testemunho pessoal e com a palavra, manifestar que o bem existe e é maior do que o mal.

Quando as pessoas encontrarem comunidades unidas, vivas e ardorosas, oração, testemunho da Palavra de Deus, templos de portas abertas, espírito missionário, serão tocadas pela ação do próprio Espírito Santo, que é a alma da Igreja. Elas virão em busca dos inúmeros poços, nos quais desejarão encontrar água viva (cf. Jo 4, 7-15). Ao encontrarem ministros da Igreja ungidos pelo Espírito, abrirão sua alma e acolherão o dom da graça! As palavras de sabedoria, então destiladas dos lábios das pessoas de Igreja, serão acolhidas de boa vontade! Onde o fogo da caridade manifestar a fé, os homens e mulheres de nosso tempo acorrerão pressurosos, pois também hoje o Senhor tem um povo escolhido e amado em cada lugar! (cf. At 18, 10).

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas!" (Ap 2,7.11.17.29; 3, 6.13.22).
Dom Alberto Taveira Corrêa

NÓS E NOSSA FAMÍLIA SOMOS CHAMADOS A GRAÇA DE DEUS


Nós e nossas famílias somos chamados para a graça de Deus. Ele prometeu derramar sobre nós suas bençãos. Você já pensou no plano maravilhoso que Deus tem para você e tua família? Temos a certeza de que pertencemos a Deus, mas temos medo de que nossa família esteja fora da graça, é para estes que o Senhor diz em Atos dos Apóstolos 16,31: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.

Veja, a salvação é pessoal, mas as bençãos são derramadas abundantemente sobre as famílias inteiras. É importante que os pais se apegem a esta promessa de fé e procurem em Deus as bençaos para tua casa. A nossa amizade com Deus vai refletir na vida dos nossos familiares. Portanto é preciso crer e buscar a comunhão com o Senhor.

No lugar da preocupação, é preciso agir sendo exemplo para os filhos, ensinar o caminho que leva a Deus. No lugar do medo é preciso assumir a responsabilidade de pais e falar aos filhos sobre o quão maravilhoso é viver em Cristo. 

Não a tempo melhor do que aqueles momentos que passamos juntos com a nossa família em oração e comunhão com Deus, não há nada melhor que abrir o coração para Deus e conversar com Ele em família, experimente, faça esta experiência de amor. Deixe que as bênçãos de Deus recaiam abundantemente sobre tua família.

Senhor dá-nos um coração generoso e 
inclinado a ajudar o nosso semelhante. 
Afasta de nós o egoísmo e faze-nos solidários. 
Amém!

Não deixe de ler o Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br
 Ele prometeu derramar sobre nós suas bençãos. Você já pensou no plano maravilhoso que Deus tem para você e tua família? Temos a certeza de que pertencemos a Deus, mas temos medo de que nossa família esteja fora da graça, é para estes que o Senhor diz em Atos dos Apóstolos 16,31: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.

Veja, a salvação é pessoal, mas as bençãos são derramadas abundantemente sobre as famílias inteiras. É importante que os pais se apegem a esta promessa de fé e procurem em Deus as benção para tua casa. A nossa amizade com Deus vai refletir na vida dos nossos familiares. Portanto é preciso crer e buscar a comunhão com o Senhor.

No lugar da preocupação, é preciso agir sendo exemplo para os filhos, ensinar o caminho que leva a Deus. No lugar do medo é preciso assumir a responsabilidade de pais e falar aos filhos sobre o quão maravilhoso é viver em Cristo.

Não a tempo melhor do que aqueles momentos que passamos juntos com a nossa família em oração e comunhão com Deus, não há nada melhor que abrir o coração para Deus e conversar com Ele em família, experimente, faça esta experiência de amor. Deixe que as bênçãos de Deus recaiam abundantemente sobre tua família.

Senhor dá-nos um coração generoso e
inclinado a ajudar o nosso semelhante.
Afasta de nós o egoísmo e faze-nos solidários.
Amém!
Padre Alberto Gambarini