quinta-feira, 16 de maio de 2013


É HORA DO ROSÁRIO


Nada é mais útil para o aperfeiçoamento da vida cristã
Desde os meus cinco anos de idade, no colo de minha mãe, aprendi a rezar o Terço e o Rosário (mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos) de Nossa Senhora. Todos os dias, às 18h, nossa família se reunia para a oração. Cada filho puxava um mistério. Graças a essa devoção a Maria, nunca presenciei, um dia sequer, de desespero, desânimo ou tragédia em nosso lar.
Aos 15 anos, saí de casa para continuar meus estudos, mas jamais consegui ficar sem rezar o Terço. Maria se faz presente nesta hora e ajoelha-se conosco para interceder a Deus por nós.

Hoje, mais do que nunca, reza-se o Terço, graças a Deus; e muitos são os que rezam o Rosário todos os dias. É a “corrente” com a qual Maria tem amarrado o seu inimigo, satanás. 
Desde as aparições, em Fátima (1917), ela tem falado: “Não há problema de ordem espiritual ou material, pessoal, familiar, nacional ou internacional que não possa ser solucionado com a oração do Terço”.
Ao beato Alan de la Roche, Nossa Senhora prometeu: todos que rezarem o Terço terão:

1º – Sua proteção especialíssima na vida; 
2º – Uma morte feliz;
3º – A salvação eterna da sua alma;
4º – A morte com a certeza dos sacramentos;
5º – A não flagelação pela miséria;
6º – A obtenção de tudo por meio do Rosário;
7º – A devoção do Rosário como sinal certo de salvação;
8º – O livramento do Purgatório no dia em que morrerem;
9º – Uma grande glória no Céu;
10º – Aos que propagarem a devoção do Rosário, promete socorrer em todas as suas necessidades.

São Domingos, por volta do ano mil, lutava sem sucesso contra os hereges do seu tempo: os cátaros, huguenotes e albigenses. Foi quando Nossa Senhora deu-lhe a “arma” do Rosário. Com ele, São Domingos conseguiu a conversão de mais de 100 mil hereges, conta a tradição.

Os Papas amaram o Rosário e tiveram grande devoção a ele. É a prova da sua importância. O beato João Paulo II disse: “O Terço é a minha oração predileta. A todos, exorto, cordialmente, que o rezem”.

Nesses tempos de violência e maldade, no qual o demônio, como nunca, investe contra a família e os filhos de Deus, é preciso refugiarmo-nos sob a proteção daquela que, desde os primórdios, recebeu de Deus o poder e a missão de esmagar-lhe a cabeça. O instrumento maior dessa devoção é o Rosário.

O grande valor do Rosário é o fato de ele ser “Cristocêntrico”, isto é, centrado em Cristo. Nos mistérios do Rosário, contemplamos, com devoção e afeto, a nossa redenção realizada por Jesus. Nada é mais útil para o aperfeiçoamento da vida cristã. Enquanto o rezamos, juntos com Maria, por Maria e em Maria, associamo-nos ao Mistério do amor de Jesus que se fez homem para nos salvar.

Aí está o seu profundo valor teológico. Muitos se enganam achando que o Rosário é apenas uma exaltação de Maria; não, é a exaltação de Jesus por Maria. Em cada Ave-Maria dizemos: “bendito é o FRUTO do vosso ventre”.

E esse fruto é Jesus.
Felipe Aquino

ORAÇÃO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


Oração Nossa Senhora das Graças 

Eu vos saúdo ó Maria, cheia de graça!
Das vossas mãos voltadas para o mundo
as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças,
vós sabeis quais as graças
que são mais necessárias para nós;
mas eu vos peço, de maneira especial,
que me concedais esta que vos peço
com todo o fervor da minha alma (pedir a graça).
Jesus é todo-poderoso e vós sois a Mãe dele;
por isto, Nossa Senhora das Graças,
confio e espero alcançar o que vos peço.
Amém.


Eu vos saúdo ó Maria, cheia de graça!
Das vossas mãos voltadas para o mundo
as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças,
vós sabeis quais as graças
que são mais necessárias para nós;
mas eu vos peço, de maneira especial,
que me concedais esta que vos peço
com todo o fervor da minha alma (pedir a graça).
Jesus é todo-poderoso e vós sois a Mãe dele;
por isto, Nossa Senhora das Graças,
confio e espero alcançar o que vos peço.
Amém.
"Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.

Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado" Papa Francisco.
Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante.
Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo conceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucificado" Papa Francisco.

O CAMINHO QUE VERDADEIRAMENTE RENOVA

A graça de Deus espera de nós uma livre resposta
Hoje, a Igreja, em sua Sagrada Liturgia, recorda o testemunho de dois apóstolos de Jesus Cristo: São Tiago e São Filipe - este último aparece, hoje, no Evangelho proclamado nas igrejas católicas do mundo inteiro em Jo 14,6-14.

Não podemos esquecer que este mês também é considerado - pela devoção do povo católico - como o mês de Maria. Por isso, torna-se oportuno apontarmos para o segredo da santidade da Virgem Santíssima, dos apóstolos e dos discípulos fiéis de Cristo de todos os tempos e lugares. 
Estamos num tempo, no qual, em nome da liberdade de expressão e reflexão, somos tentados a apresentar um Cristo totalmente desvinculado da interpretação e da Sagrada Tradição da Igreja, ou ainda, um Jesus sem apóstolos e sucessores, como se houvesse um filho de Maria sem uma Mãe fiel, que é modelo, imagem e espelho da Igreja.
Numa comunicação confusa, individualista e desagregadora, as novas seitas e ideologias encontram espaço para prosperar até dentro do Cristianismo, enquanto a necessária santificação da Igreja deixa de acontecer. Tão necessário quanto as mudanças na Igreja é o testemunho de conversão dos seus membros. Sobre este tópico, o Papa emérito recordou como importante também para o Ano da Fé: «A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou […] A Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação» (BENTO XVI, Carta Apost. Porta da Fé, nº 6).

Mas quem é o centro, autor e fundamento desta santificação em potência e ato? Quando Jesus responde a Tomé sobre quem Ele era, nos fornece uma atual resposta: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim» (Jo 14,6). Esta resposta, para além dos “achismos” e relativismos contemporâneos, está esclarecendo à sua Igreja, em processo de fundação naquele momento histórico, e a todos da nossa atualidade que Ele é o caminho verdadeiro que revela e concede a Vida plena e eterna pelo Espírito Santo.

Esta Boa Nova Ele comunicou aos homens e mulheres, como ouviu Marta por ocasião da morte do seu irmão Lázaro: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crê nisto?» (Jo 11, 25-26). A nossa resposta precisará sempre ter um cunho pessoal e jamais individualista e anti-eclesial!

Interessante que São Filipe não entendeu, de imediato, as palavras do Senhor e Mestre, também no Cenáculo e, como ele, nós também precisávamos da revelação do mistério pascal de Cristo (Paixão-Morte-Ressurreição-Ascensão), assim como do coroamento de Pentecostes, para que todos pudéssemos crer e compreender o alcance da Palavra de Deus por meio de Cristo. Inclusive aquela comunicação que, até hoje, nos convida a descobrir o seu real significado, além de sua tradução prática na vida e missão da Igreja no mundo: «Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, pois eu vou para o Pai» (Jo 14, 12).

O povo da nova e eterna Aliança, em Cristo e pela força do Espírito Santo, bem orientada pelos seus pastores e instruída pelo Magistério oficial da Igreja, torna-se, cada um a seu modo, portador da Palavra e da Luz do mundo para todos os povos, culturas, religiões, situações, dúvidas e diferenças. Na carta aos Hebreus, a Palavra de Deus revela que toda obra, no tempo - por maior que seja - poderá contar com aquele enorme Amor encarnado, vitorioso, imenso, eterno, exemplar e intercessor: «Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas que concernem a Deus, a fim de expiar os pecados do povo, pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação» (Hb 2, 17-18).

Desde os tempos em que o povo de Israel foi chamado por Deus ao caminho de libertação pelo deserto até o seguimento do autor e consumador da nova e eterna Aliança, o Deus-caminho, a Palavra de Deus tem convocado discípulos a um seguimento fiel, mesmo em meio às ignorâncias, a qual não poupou nem o zeloso Saulo que perseguiu a Igreja nascente: «…a fim de trazer presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse, adeptos do Caminho» (At 9,2). Por isso, tudo tem dependido de uma misteriosa relação da graça de Deus que se propõe e o ser humano a responder livremente como ato de fé, esperança e amor.

Os que respondem não pretendem ser seguidos nem fundar uma “religião” agradável aos moldes individualistas e liberais do hedonismo contemporâneo, mas numa atitude de amor corajoso e dialogal vão ao encontro daquele caminho que, ao máximo, se adaptou a nós - menos no pecado - e agora chama-nos, a cada dia, a nos adaptar à Sua Palavra. A renovação da Igreja e do mundo depende também disso.

Os corajosos e humildes se apresentem! Só com Jesus e em Igreja esta “obra maior” acontecerá no tempo e culminará na Eternidade!
Padre Fernando Santamaria 
Comunidade Canção Nova