terça-feira, 14 de maio de 2013



HISTÓRIA NOSSA SENHORA PERPÉTUO SOCORRO



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nasceu de um ícone (pintura de Nossa Senhora) milagroso, que foi roubado de uma Igreja na ilha de Creta, Grécia, no século XV. Trata-se de uma pintura sobre a madeira, em estilo bizantino.

Na pintura, Maria é representada segurando o menino Jesus em seu colo. O menino Jesus observa dois anjos que lhe mostram os elementos de sua paixão; Os anjos seguram uma cruz, uma lança e uma vara com uma esponja. O menino se assusta, abraça a Mãe e uma sandália lhe cai dos pés. Arcanjo Gabriel e arcanjo Miguel flutuam acima dos ombros de Maria. O ícone seria uma “cópia do quadro de Maria Pintado por São Lucas”.


História de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título que os cristãos deram a Maria em homenagem e agradecimento à sua atenção constante e perpétua para com a humanidade. Perpétuo socorro quer dizer socorro eterno, socorro sempre. Sempre que precisar. Socorro de Mãe. A mãe nunca esquece o filho, nunca abandona os filhos. Assim é o Perpétuo Socorro de Maria.
Um homem que ganhava a vida como comerciante roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma violenta tempestade quase fez o navio naufragar. Após chegar em Roma, ele adoeceu. Arrependido, contou a um amigo sua história e pediu para que ele devolvesse o ícone a uma Igreja para ser venerado pelos fiéis.
A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja, ou na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior. No dia 27 de março de 1499 o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.


Esquecimento e reencontro

Quando Roma foi invadida pelos os franceses, no século XVIII, aconteceu algo muito triste: a Igreja de São Mateus foi destruída. Com isso, os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto. Ali ela permaneceu esquecida, por 30 anos. Mas um monge agostiniano que tinha muita devoção a Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, antes de morrer, contou a história da imagem e da devoção a um coroinha, que tempos depois se tornou padre Redentorista. Passado um tempo os Redentoristas compraram uma área para fazer a sua Casa Mãe da congregação e o jovem padre ajudou a reencontrar o ícone.


Redescoberta do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

No começo de 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas. Na ocasião, o papa fez a eles esta recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção.” Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.
Devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Depois desta missão recebida do papa, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro passou a ser oficialmente a Padroeira dos Redentoristas. Sua festa é comemora da em 27 de junho. Após a restauração da imagem, ela foi devolvida à Igreja de Santo Afonso. Lá passou a ser venerada pelo povo. O quadro, atualmente, em se tratando de ícone bizantino, é o mais venerado em todo o mundo.


Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Ó mãe do Perpétuo Socorro, nós vos suplicamos, com toda a força de nosso coração, amparar a cada um de nós em vosso colo materno, nos momentos de insegurança e sofrimento. Que o vosso olhar esteja sempre atento para não nos deixar cair em tentação. Que em vosso silêncio aprendamos a aquietar nosso coração e fazer a vontade do Pai. Intercedei junto ao Pai pela paz no mundo e em nossas famílias. Abençoai todos os vossos filhos e filhas enfermos. Iluminai nossos governantes e representantes, para que sejam sempre servidores do povo de Deus.
Concedei-nos ainda muitas e santas vocações religiosas, sacerdotais e missionárias, para a maior difusão do reino de filho Jesus Cristo. Enfim derramai nos corações de vossos filhos e filhas a Vossa Benção de amor e misericórdia.
Sede sempre o nosso Perpétuo Socorro na vida e principalmente na hora da nossa morte. Amém.

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - ROGAI POR NÓS !!!

SÍNDROME DA DISPERSÃO


Faça poucas coisas, mas as faça bem
Encontro muitas pessoas que me perguntam: “E aí, padre, correndo muito?”. No começo, eu sentia a obrigação de fazer um relatório completo das mil e uma atividades que me roubavam preciosas horas de sono e ocupavam minha escrivaninha com montes e montes de pastas a considerar e agendas que eu deveria cumprir. Aos poucos, fui percebendo que a sociedade moderna está doente da síndrome da dispersão. Sim, já virou doença. O estresse e a depressão são apenas sintomas dessa causa mais profunda.
Até o que seria um momento de lazer torna-se estressante naquele trânsito parado na descida ou na subida da serra, na padaria que não dá conta dos clientes de fim de semana ou na corrida por aquele pequeno lugar da disputada praia. Estamos doentes. As igrejas multiplicam pastorais e movimentos, nos quais, necessariamente, os cristãos devem estar engajados. Tudo bem. Mas acontece que muitos pertencem a duas, três e até quatro pastorais e simplesmente vivem a semana toda na igreja, muito mais do que com suas próprias famílias.
Padres resolvem ser políticos e médicos pretendem ser gurus; psicólogos querem ser sacerdotes e políticos imaginam ser “deuses”. Todos sentem a obrigação de saber quase nada sobre quase tudo. A superficialidade é filha primogênita da dispersão. Fazemos um amontoado de coisas sem qualidade. Somos obrigados a atingir metas de qualidade total... ou seria de quantidade total?! Nesse caminho, a modernidade enlouquecerá.

Vamos acelerando o carro e, quando percebemos, já passamos, e muito, da velocidade máxima permitida. Reduzir para os 100 quilômetros por hora chega a ser frustrante para aquele que está contaminado pela “síndrome da dispersão”. Parar, então, é simplesmente uma tortura. A ausência da adrenalina pode provocar até doenças físicas. Pasme: estamos viciados em trabalho, perigo e violência. O refrão dessa tragédia é sempre o mesmo: não tenho tempo, não tenho tempo, não tenho tempo! Esta é a cantilena que escutam filhos carentes, namoradas com saudades, esposas e maridos, aquela vovó que espera ansiosa a visita de seus filhos e netos.
Sei que estou sendo radical, mas também sei que apenas uma surra da vida costuma tornar possível a cura da síndrome da dispersão. Existem os que ficam realmente doentes e procuram um médico. O problema é que muitos profissionais da saúde têm a mesma doença e resolvem seu próprio problema receitando, irresponsavelmente, uma quantidade enorme de medicamentos que irão tapar o sol com a peneira. É o milagre instantâneo provocado por medicações recentes. Mas sabemos que administrar essa medicação exige criar condições para que o paciente mude suas condições de vida. O terapeuta também deverá ser “paciente”.
Refleti muito sobre a raiz mais profunda dessa síndrome e percebi que é aquele mesmo desejo humano relatado já nas primeiras páginas da Bíblia e que originou os outros pecados: “Vós sereis deuses”.
Deixe Deus ser Deus. Somos apenas humanos, feitos de terra e um sopro; somos frágeis. Os sábios não sabem tudo nem fazem tudo, mas saboreiam aquilo que fazem.Sabedoria é saber com sabor. Faça poucas coisas, mas as faça bem.

Teresinha do Menino Jesus, santa das pequenas coisas, rogai por nós! 
Padre Joãozinho, SCJ

UM TEMPO DE INTENSO COMBATE ESPIRITUAL

Tal combate solicita homens e mulheres de fibra
Vivemos tempos de grande agitação espiritual. Dias decisivos em que os exércitos de Deus e das trevas se mobilizam para a ofensiva definitiva, a qual culminará na volta de Jesus Cristo. Os sinais dos tempos evidenciam a rápida conversão para este imperscrutável momento em que soará a última trombeta, o “toque de reunir” dos guerreiros da luz, convocando o “Sião de Deus” para o início do confronto final.

Uma grandiosa batalha entre a luz e as trevas está sendo travada e pende sobre nós um juízo temível. Se optarmos pela batalha da fé, seremos capazes de resistir aos ataques de satanás e aos poderes da morte, já que, na luta, somente obteremos uma fé genuína e, consequentemente, os milagres.

E não podemos jamais esmorecer, o que exige de nós muita determinação para enfrentar a batalha, que envolve homens na terra, anjos no céu e demônios no inferno. Se sentirmos que falta vida espiritual, devemos retomar com fé e coragem a vida de oração e invocar o Espírito Santo, dizendo: “Espírito Santo, vivifica-me!”
Por se tratar de uma luta sangrenta entre o bem e o mal, pela conquista da fidelidade e servidão de homens e mulheres em todo o mundo, não é possível ficar indiferente e examinar o fato com ingenuidade. Porém, certamente, encontraremos cristãos letárgicos e alienados, despreocupados com esta realidade que os cerca e “pessoas da Igreja” despreparadas para enfrentar a mais intensa e violenta crítica a ela.

Desse modo, é preciso reconhecer, prontamente, os reais inimigos, ouvir o chamado e deixar-se curar pelo Senhor para não se tornar vítima do maligno. Em Efésios 6, isso fica evidente: preparados ou não, estamos em guerra de vida ou morte contra seres espirituais.

Tal combate solicita homens e mulheres espirituais, de fibra. Não se pode confiar em pessoas insípidas, impotentes e que vivem na “inadimplência devocional”, pois elas não resistem aos “dias escaldantes e as noites gélidas” dos campos de guerra. Tempos assim destinam-se a combatentes santos.

Os grandes mestres da espiritualidade – carmelitana, beneditina, inaciana – nos orientam a discernir a ação dos diversos espíritos, que agitam os homens e as comunidades interessados na vida espiritual cristã. Para os inacianos, por exemplo, a luta é inerente à vida espiritual, pois não há vida sem luta.

Em contrapartida, um mundo conformado com a ação do inimigo, que age mentirosa e sorrateiramente, é incapaz de sentir a ação do mau espírito e, por vezes, inábil em reconhecer e agradecer a ação do bom espírito, a qual estimula e orienta todo e qualquer progresso no bem e na vida espiritual, prestando, assim, uma grande ajuda a satanás. Por conseguinte, somente a ação do Espírito Santo, gratificante e consolador, que “geme” em nossos corações, não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças (cf. 1Cor 10,13).

Portanto, somos alertados, pois não afrontamos o homem e sim as autoridades, os poderes, os dominadores deste mundo de trevas, os espíritos do mal (cf. Ef 6,12). A Escritura é clara ao dizer que sendo satanás e seus demônios expulsos do céu, o combate passou a ser travado na terra; foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, aquele a quem chamam diabo e satanás, o sedutor do mundo inteiro (cf. Ap 12,9).

Irmã Maria Eunice – Comunidade Canção Nova
 

EUCARISTIA, NOSSO REMÉDIO DIÁRIO

Vivi uma experiência inesquecível há algum tempo. Num encontro onde estive pregando, durante a missa, enquanto distribuía a comunhão, percebi uma alergia muito intensa na mão de uma pessoa que ia receber a Eucaristia. No momento em que coloquei a Hóstia em sua mão, a alergia desapareceu.

Durante todo o restante do Rito da Comunhão fiquei me perguntando: "Senhor, o que vi foi mesmo real ou foi impressão minha? O Senhor curou?"

Após a comunhão, durante uma oração de cura, comecei a orar pelo povo e tive a coragem de anunciar aquela cura. Falei em voz alta: "Onde você estiver, se manifeste e mostre para as pessoas a sua mão". A resposta foi imediata: com lágrimas nos olhos, a pessoa mostrou a todos sua mão curada!

A Eucaristia é como um remédio que temos de tomar constantemente até ficarmos curados.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova