terça-feira, 23 de abril de 2013


SÃO JORGE, O SANTO GUERREIRO



São Jorge, santo católico comemorado no dia 23 de abril, é padroeiro de Portugal, Inglaterra e Catalunha. É padroeiro de todos os soldados, escudeiros e todos aqueles ligados às ordens militares.

São Jorge, do século V d.C., é um santo militar, porque era romano. Diante da perseguição do império romano Diocleciano aos cristãos, Jorge não suportou ver tantos martírios; e a população que estava sendo martirizada não negava Jesus Cristo.

O soldado Jorge, olhando para a questão do martírio e vendo-se diante da morte dos cristãos, decidiu ser cristão e aceitou a Jesus Cristo. São Jorge foi martirizado na Palestina, em 303, e decapitado. A partir da morte de São Jorge, muitos cristãos começaram a ser devotos dele.

Por que, no Brasil, São Jorge é associado a outras crenças?

Porque, como ele é um santo guerreiro, atribui-se a São Jorge a vitória na luta contra um dragão. Porém, é preciso ficar claro que o dragão simboliza as paixões muldanas e também o próprio satanás.

Qual a relação de São Jorge com o dragão?

Muitos diziam que São Jorge, por ser um guerreiro, iria vencer o mal e libertar as pessoas do demônio, ou seja, o do dragão. Essa luta do santo com o dragão simbolizava que Jorge podia ser invocado como intercessor para vencer o inimigo, aquele que ataca as nossas paixões, que quer nos levar à perdição.

No Novo Testamento, o Apocalipse ressalta que o dragão perseguiu a mulher [Nossa Senhora] e a Igreja; São Jorge veio combater esse dragão para proclamar o nome de Cristo.

O São Jorge que a Igreja Católica invoca e pede por sua interseção é aquele que foi martirizado pelo nome de Jesus Cristo.

Não há mal nenhum pedir a interseção de São Jorge, pois ele é santo católico, ele é mártir. Assim como ele deu seu sangue como os outros mártires da Igreja Católica, precisamos também pedir a sua interseção, mas, em primeiro lugar, temos de rezar.
Na vida as coisas às vezes andam devagar, mas é importante continuar acreditando e não parar no meio do caminho. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso. Todos nós somos capazes de realizar não pequenos, mas grandes progressos quando estamos alicerçados em Deus.

Se não lhe é possível fazer um coisa grandiosa hoje, faça ao menos algo pequeno. A nossa fé é fortalecida no meio da tempestade dos problemas de nossa vida. A fé é um dom gratuito de Deus, dado a toda e qualquer pessoa e a única condição é exercitá-la.

O que parecia fora de alcance nesta manhã, vai parecer um pouco mais próximo amanhã se você não se deixar vencer por tentação ou provação alguma e se confiar a tua cruz ao Senhor.

Em Mateus 10,38 lemos: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim”. A vida nem sempre é aquilo que gostaríamos que fosse, o correto, portanto, é tomar a nossa cruz, aceitar as dificuldades, confiando-a a Deus, conforme a recomendação biblica e jamais reclamar.

Veja, se você pára completamente é muito mais díficil começar tudo de novo, por isto continue caminhando, não desperdice a sua fé em coisas vãs, fique sempre ao lado do único que pode te ajudar a suportar o peso de tua cruz, Jesus!


Senhor,
dá-nos forças para a caminhada,
alivia a nossa carga, cura-nos e tem piedade de nós.
Envia nos o teu Santo Espírito, para que ele nos ilumine,
nos aqueça e nos fortifique.
Amém!

Padre Alberto Gambarini

O BOM HUMOR E A ALEGRIA CONTAGIAM

Vamos nos aproximar de pessoas felizes
Recentemente, estive no Nordeste do país para pregar em alguns encontros e acampamentos. Fiquei alguns dias nas capitais até partir para um encontro para comunidades. Conduziram-me, então, a um lugar chamado Brejo das Freiras, no sertão do Nordeste. Era sábado de manhã e o retiro da comunidade se iniciaria com a missa. Aos poucos, o povo foi chegando e enchendo aquele barracão armado com imensas lonas de cor preta que deveria acomodar toda aquela gente que chegava sem parar. Uns a pé, outros em ônibus fretados, em caravanas. Fiquei emocionado ao ver a disposição e alegria que eles traziam em suas canções, gestos e instrumentos de corda e percussão.

Logo que fiz a primeira animação e pregação do encontro, percebi a alegria que contagiava e aquecia a todos, pois debaixo daquele barracão eu suava mais que tampa de panela com água fervendo.  

Nas conversas dos intervalos, conheci algumas pessoas e suas comunidades. Uma delas possuía o carisma de evangelizar pelas estradinhas de chão quente que davam acesso ao litoral. Outra ia pelo sertão, por lugares secos e quentes, com a missão de evangelizar também. Muitas das comunidades fabricavam farinha e vendiam-na nas estradas e rodovias que davam acesso ao litoral para sobreviver.
Gente de Deus mesmo, um povo de fé, um oásis no deserto. Nada é obstáculo para quem tem o coração cheio de alegria!

Lembrei-me, então, de quando eu jogava futebol profissional em um time chamado São José, da cidade de São José dos Campos (SP). Um colega me convidava insistentemente para que eu fosse ao grupo de oração que ele frequentava. Sem ter mais desculpa para safar-me de tal convite, acabei aceitando.

Assim que entrei na igreja, vi uma pessoa ensinando as outras a cantar e executar as coreografias das músicas selecionadas para acompanhar as orações. Eu não sabia nada, nem cantar e muito menos fazer todos aqueles gestos sincronizados. Ao meu lado, estava um senhor de aproximadamente setenta anos. Ele fazia tudo com tanto entusiasmo e alegria que acabou por me seduzir.

Deus usou aquele homem para tocar meu coração; eu no auge da minha juventude não era feliz como aquele senhor de setenta anos. Experimentei, lá no Nordeste, o mesmo sentimento de anos atrás, no primeiro grupo de oração que entrei, depois de muitos anos sem ir a uma igreja.

São José dos Campos, uma grande cidade, e Brejo das Freiras, no sertão nordestino, ficaram igualadas no fim Deus e na alegria contagiante das pessoas que encontraram o grande tesouro: Jesus Cristo vivo e ressuscitado.

Em Brejo das Freiras aprendi três coisas importantes:

1ª – Devemos ser felizes independente da situação externa: Quantas pessoas dependem de outras para serem felizes, dependem do time que torcem, do saldo bancário, do holerite no fim do mês, do elogio do outro... Enfim, somos Bartimeu todas as vezes em que dependemos do externo ou das “esmolas” dos outros para sorrir e ser felizes, pois a verdadeira felicidade é a que vem de dentro para fora. Se dependemos do externo, viveremos muitos altos e baixos em nossas vidas.

2ª – A situação externa não pode impedir que encontremos Jesus: Conheço pessoas que não tiveram uma experiência com Jesus, pois vivem dizendo que estão ocupadas, estão trabalhando muito ou ainda dizem “agora que me casei...”, “agora que nasceu meu filho...” etc. O externo as impediu de ter uma experiência com Jesus, de dar um “salto” e ir até Ele.

Nesse caso, Bartimeu nos ensina como devemos agir. Ele que vivia em condições externas precárias, além de marginalizado, isolava-se e cobria-se com uma grossa capa.

Mas, ao ouvir os passos da multidão que acompanhava Jesus por aquelas ruas de Jericó, não teve dúvidas e começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”.

Renunciemos a toda situação que nos impede de fazer a experiência com Aquele que quer curar as nossas cegueiras e mudar a nossa história.

3ª – Aprendi também com a farinha: Que é fonte de sustento para muitas comunidades e serve para três coisas: 
- Engrossar o que está ralo (fino)
- Esfriar o que está quente
- Aumentar o que está pouco
Seja feliz com a sua farinha!

Segundo pesquisa divulgada pela Revista ISTOÉ de 17/12/2008*, a felicidade é contagiante e pode se espalhar pela rede de contatos de cada um. “A alegria se espalha como um efeito dominó”, explica o pesquisador James Fowler, da Universidade da Califórnia. Ainda de acordo com a pesquisa, a distância influencia diretamente essa conexão de bem-estar. A chance de felicidade cresce 42% se você mora até 800 metros de um amigo feliz. Ela cai para 22% se a pessoa que deflagra o processo estiver a mais de 2,2 quilômetros.

Conclusão: Vamos nos aproximar de pessoas felizes e bem resolvidas. Elas, certamente, encontraram o “Tesouro Maior” e trocaram tudo por Ele.
Astromar Miranda Braga

CURA DE JESUS


Todas as curas de Jesus demonstram como é grande a sua compaixão por aqueles que sofrem. Ele é sempre cheio de atenção e gentileza. Está pronto a curar os corações quebrantados. É refúgio dos fracos e indefesos. Consolador dos desesperados e o melhor amigo dos enfermos.

Tudo isso fica evidente na cura de um surdo-mudo. As pessoas levaram esta pessoa até Jesus e pediram pela sua cura. Aqui fica evidente que tinham fé no seu poder de curar as enfermidades. Você também tem esta confiança? Coloque-se no lugar do surdo-mudo e experimente a manifestação da bondade de Jesus.

A primeira vista o proceder de Jesus parece estranho. Lemos em Marcos 7,33: Jesus tomou-o à parte dentre o povo, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e tocou-lhe a língua com saliva.

Para as pessoas do tempo de Jesus a saliva de uma pessoa de Deus tinha o poder de cura. O surdo-mudo, ao sentir o toque de Jesus e a sua saliva, seguramente compreendeu que seria curado. E isso serviu para despertar a sua fé.

O efeito foi imediato, como lemos em Marcos 7,35-36: No mesmo instante os ouvidos se lhe abriram, a prisão da língua se lhe desfez e ele falava perfeitamente. Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam.

Neste momento você está sendo tocado pela presença de Jesus, não importa qual seja a sua enfermidade. Ele está tocando no seu espírito para despertar a sua fé, nas suas emoções para dar a paz tão desejada, no seu corpo para devolver a saúde. Ele faz isso por um único motivo: amor. Sim, Jesus ama você.

Leia também Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br
Todas as curas de Jesus demonstram como é grande a sua compaixão por aqueles que sofrem. Ele é sempre cheio de atenção e gentileza. Está pronto a curar os corações quebrantados. É refúgio dos fracos e indefesos. Consolador dos desesperados e o melhor amigo dos enfermos.

Tudo isso fica evidente na cura de um surdo-mudo. As pessoas levaram esta pessoa até Jesus e pediram pela sua cura. Aqui fica evidente que tinham fé no seu poder de curar as enfermidades. Você também tem esta confiança? Coloque-se no lugar do surdo-mudo e experimente a manifestação da bondade de Jesus.

A primeira vista o proceder de Jesus parece estranho. Lemos em Marcos 7,33: Jesus tomou-o à parte dentre o povo, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e tocou-lhe a língua com saliva.

Para as pessoas do tempo de Jesus a saliva de uma pessoa de Deus tinha o poder de cura. O surdo-mudo, ao sentir o toque de Jesus e a sua saliva, seguramente compreendeu que seria curado. E isso serviu para despertar a sua fé.

O efeito foi imediato, como lemos em Marcos 7,35-36: No mesmo instante os ouvidos se lhe abriram, a prisão da língua se lhe desfez e ele falava perfeitamente. Proibiu-lhes que o dissessem a alguém. Mas quanto mais lhes proibia, tanto mais o publicavam.

Neste momento você está sendo tocado pela presença de Jesus, não importa qual seja a sua enfermidade. Ele está tocando no seu espírito para despertar a sua fé, nas suas emoções para dar a paz tão desejada, no seu corpo para devolver a saúde. Ele faz isso por um único motivo: amor. Sim, Jesus ama você.
Padre Alberto Gambarini

A ORAÇÃO NA LINGUAGEM DOS ANJOS

Quando nossa visão se abre podemos entender que a confusão só acontece muitas vezes em nossa casa porque é provocada pelo inimigo de Deus. Ele usa o alcoólatra e o drogado, que acabam sendo armas nas mãos dele para destruir a família. E isso acontece com qualquer tipo de vício: jogo, adultério, fofocas. O maligno faz uso de nosso orgulho, de nossa irritação, nossas brigas, nosso desejo de proteção, nossa vaidade. E para quê? Para fazer-nos “inocentes úteis” e, por meio de nós, explodir nossa casa, nossos grupos, nossas comunidades.

A Palavra de Deus chama a oração em línguas também de “oração na linguagem dos anjos”. Assim, apesar de sermos humanos e pecadores, quando, pela graça do Espírito Santo, oramos e cantamos na linguagem deles, os anjos se associam a nós e oram, cantam, adoram e louvam conosco. Dessa maneira, nossa oração não é apenas somada ou multiplicada, mas potencializada por miríades de anjos. E eles, então, têm o ambiente propício para lutar a nosso favor.

Num grupo de oração, por exemplo, as pessoas chegam carregadas de problemas. Estão ansiosas, angustiadas, brigadas com outras, com inveja, o coração pesado, cheias de críticas, de vinganças, atingidas pelo orgulho, pela malícia. Mas, na hora em que oramos e cantamos na linguagem dos anjos, eles vêm para desbaratar o inimigo e libertá-nos. Nós não temos visão espiritual, nem sabemos com quem lutamos, mas esses seres celestes sabem e vencem nas situações concretas de nossa vida. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

APRENDER A OUVIR A DEUS

O importante é adquirir a prática de ouvir a Deus. Ouvir não com o ouvido, mas com o coração. Ouvir ao Senhor é colher no coração o que Ele inspira. A resposta do Altíssimo é semeada em nosso coração, no mais íntimo do nosso ser, no mais profundo de nós mesmos, lá onde Deus habita, lá onde Deus mora.

Se eu quiser saber as respostas do Senhor, deverei procurar lá dentro de mim mesmo. Tenho de aprender a entrar no meu interior, a buscá-las dentro de mim. Não fora, não no barulho, não na movimentação, nem na minha cabeça. Muitas vezes, queremos resolver todas as coisas com a cabeça, saber tudo com a cabeça. Precisamos ir, realmente buscar, entrar em nós mesmos, em oração!

Todos sabemos como é bom orar, principalmente em línguas, cantar em línguas, depois ficar naquele silêncio. O que experimentamos não é um silêncio vazio; pelo contrário, é um silêncio pleno, um silêncio gostoso, um silêncio pelo qual entramos dentro de nós mesmos. É como se nós fôssemos um escafandrista, descendo ao profundo de nós mesmos, entrando no lugar de nós onde Deus habita, onde Deus mora. É lá que o Senhor vai semear as respostas de tudo aquilo que perguntamos. Tudo é questão de aprender a ouvi-Lo. Ouvir não com os ouvidos, mas com a sabedoria que Ele nos infunde no recesso do coração que reza.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova