domingo, 3 de março de 2013



CIRCUNDE SEU PROBLEMA COM MISSAS

O sacrifício de Jesus não é uma repetição: é o mesmo sacrifício que se renova e se atualiza para nós em cada Santa Missa celebrada. Em cada Celebração Eucarística, mais uma vez, Cristo está derramando Seu Sangue por nós. Neste momento toda muralha cai por terra e o poder do inimigo é desfeito. As soluções chegam e a vitória de Deus se dá em qualquer situação.

Por isso, a minha palavra para os que me procuram é: volte-se para a Eucaristia. Participe da Santa Missa. Comungue diariamente. Adore ao Senhor no Santíssimo Sacramento. Isso não é tolice! Não é alienação! Não é perda de tempo! Muito pelo contrário: tenha consciência de que qualquer batalha será vencida pela Santa Missa e pela comunhão.

Circunde o seu problema com Missas! Mande celebrá-las com essa intenção. Comungue, porque com isso você estará sendo impregnado de Jesus vitorio

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O REINOS DOS CÉUS É DOS HUMILDES


 
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus" (Sl 48). Meus irmãos, esta é a primeira bem-aventurança. Os pobres de espírito são o oposto dos soberbos e arrogantes, porque são humildes e penetram na realidade do Reino de Deus. 

Nós percebemos, irmãos, o quanto precisamos de mudança, de transformação. O próprio João, que foi "o discípulo amado", tinha no coração uma "riqueza" de espírito, chegando a fazer um grupinho com os outros apóstolos, como se eles fossem "os queridinhos" de Jesus. Mas, ele foi mudando a ponto de se tornar o discípulo do amor: tornou-se amor nas suas palavras, nos seus gestos, naquilo que era e fazia. Se ele precisou de toda essa mudança, imagine como nós também necessitamos dela! Como o nosso coração precisa ser mudado e possuído pela primeira bem-aventurança!

Por isso, o Senhor tem tido paciência conosco, pois sabe que não mudamos de uma hora para outra. O bem está em nós, mas precisa ser lapidado, e isso vai tirar “pedaços”, vai doer. Para mudarmos, o Senhor permite que nos aconteçam situações de humilhação. No fundo, meus irmãos, precisamos do nosso próprio esforço e também que Cristo permita a nossa humilhação para que tenhamos um coração novo, humilde como o d’Ele.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

SE EXISTE O MAL, EXISTE DEUS ?

O mal não existiria se não existisse o bem
Os Salmos podiam afirmar que Javé “chovia” ou “trovejava”, que era Ele quem causava a guerra e mandava a peste. O Novo Testamento podia supor que determinada enfermidade era causada pelo demônio. Hoje, porém, isso não é mais possível. Mesmo que o quiséssemos, não poderíamos ignorar que a chuva e o trovão têm causas atmosféricas bem definidas; que a doença obedece a vírus, bactérias ou disfunções orgânicas; e que as guerras nascem do egoísmo humano. Ao falarmos de fenômenos acontecidos no mundo, impôs-se a evidência de que a “hipótese Deus” é supérflua como explicação. Mais ainda, é ilegítima e obstinar-se nela acaba, fatalmente, prejudicando a credibilidade da fé»

É com estas e outras considerações que Andrés Torres Queiruga procura explicar a ação de Deus no mundo em dois de seus livros: “Um Deus para hoje” e “Repensar o mal”. Dada a importância do assunto, permito-me aprofundá-lo em quatro artigos, deixando-me conduzir, nos três primeiros, pelo teólogo espanhol e, no último, por Bento XVI, que ratificará – ou retificará – o pensamento do padre Andrés.

Queiruga começa com um questionamento: «O problema mais sutil – e, por isso mesmo, a tarefa mais difícil – aparece pelas posições de meio-termo, em que ou se aceitam os princípios, mas não se tiram as consequências ou se admitem alguns elementos, mas se resiste a aceitar outros que, no entanto, são solidários. Assim, não se pensa mais que Deus “chova”, mas, em alguns lugares ou ocasiões, as pessoas fazem preces para pedir chuva; não se crê mais que Deus mande a guerra, mas celebram Missas por suas campanhas; reconhecem os gêneros literários na Bíblia, mas continuam tomando à letra o sacrifício de Isaac. A intenção pode ser boa, mas os danos acabam sendo muito graves».

A raiz do problema foi sintetizada no que se costuma denominar “O dilema de Epicuro”. Nele, o filósofo grego nega a existência de Deus a partir da presença do mal na história humana: «Ou Deus quer tirar o mal do mundo, mas não pode; ou pode, mas não quer; ou não pode nem quer; ou pode e quer. Se quer, mas não pode, é impotente; se pode, mas não quer, é mau; se não quer nem pode, é fraco e perverso; se pode e quer, então, por que não o elimina?». 

Queiruga comenta o dilema com estas palavras: «Em vista dos grandes males que afligem o mundo, um Deus que, podendo, não os elimina, acaba, por força, aparecendo como ser mesquinho e insensível, indiferente e até mesmo cruel. Por que, quem, se pudesse, não eliminaria – sem pergunta prévia de qualquer tipo – a fome, as pestes e os genocídios que assolam o mundo? 

Seremos nós melhores que Deus? Como disse Jürgen Moltmann, diante da recordação de Verdun, Stalingrado, Auschwitz ou Hiroxima, um Deus que permite tão escandalosos crimes, fazendo-se cúmplice dos homens, dificilmente se pode chamar Deus».

Para Santo Tomás de Aquino, porém, o que o argumento de Epicuro prova é a existência de Deus: «Se existe o mal, existe Deus. O mal não existiria se não existisse o bem, do qual é privação. E o bem não existiria se Deus não existisse». Outro teólogo para quem o sofrimento não impede a crença em Deus é o mártir evangélico Dietrich Bonhoeffer, morto num campo de concentração nazista em 1945. Para ele, a vida brota do amor – o qual, por se identificar com a busca do bem, exige uma constante conversão. Contudo, de acordo com o padre Andrés, tais conceitos precisam ser bem entendidos: «Bonhoeffer encontrou a melhor resposta para o nosso tempo: “Só o Deus sofredor pode salvar-nos”. Mas essa afirmação só é válida se se situa dentro do paradigma de um Deus não intervencionista e delicadamente respeitoso da autonomia do mundo. Enquanto se mantiver, de modo acrítico e talvez inconsciente, o velho pressuposto de uma onipotência abstrata e definitivamente arbitrária, no sentido de que Deus poderia, se quisesse, eliminar os males do mundo, converte-se a resposta em pura retórica, que, a longo prazo, mina pela raiz a possibilidade de crer. De nada serve a própria proclamação de que Deus sofre com nossos males, se, antes, pôde tê-los evitado, pois, nesse caso, chegariam tarde demais sua compaixão e sua dor. Pode até provocar o riso, como se diz do espanhol rico e piedoso que construiu um hospital para os pobres, depois de tê-los empobrecido!». 
Dom Redovino Rizzardo, cs

PODES CURAR-ME SENHOR

Hoje é o dia de você pedir ao Senhor por todas as suas doenças, pois Ele está no meio de nós para nos curar. Nós não temos como nos apreender no corpo glorioso de Jesus, porque ele não é visível aos nossos olhos. Mas, para que tivéssemos algo visível, o Senhor se fez corpo e sangue por meio da Eucaristia. A hóstia é um alimento comum e hoje não precisa ser mastigado, porém, naquele tempo, o pão não continha fermento e precisava sê-lo. Esse alimento é digerido e levado como um remédio pela corrente sanguínea, para todo o nosso corpo.
Peça ao Senhor que Ele venha, no momento da comunhão, curar o que está "seco" em você, assim como Ele curou aquele homem que estava com a mão seca. Onde está o seu problema? Na coluna, no baço, nos ouvidos, brônquios? Seja o que for, para Deus nada é impossível e com Jesus tudo pode ser mudado pela oração. É o seu coração, são as suas artérias que estão entupidas? O que é que está "seco" em você?
Diga agora ao Senhor: "Meu Deus, cura-me (diga onde você precisa ser curado)". Se você não puder comungar eucaristicamente, o faça espiritualmente, porque, seja qual for a parte do seu corpo que estiver doente, Ele vai curá-la.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova