quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


INDULGÊNCIAS O QUE SÃO E QUAIS SEUS EFEITOS


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"A absolvição sacramental livra a pessoa do inferno e a indulgência livra a pessoa do purgatório", explica o sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá, padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior.
Segundo ele, o perdão dos pecados não resolve o problema das doenças espirituais do homem, portanto, as indulgências são necessárias para que os efeitos do pecado, ainda no coração humano, sejam curados.
 - Como surgiram as indulgências na Igreja? No início do Cristianismo, quando as pessoas iam recorrer ao Sacramento da Reconciliação, a ordem das coisas era diferente como nos tempos de hoje. Atualmente, nós vamos ao padre, ele nos dá o perdão dos pecados e passa uma penitência para cumprirmos depois da confissão. No início da Igreja, era diferente: a pessoa confessava os seus pecados, o padre passava a penitência e, então, a pessoa ficava cumprindo aquela penitência durante vários meses e, às vezes, longos anos para que, finalmente, fosse perdoada. 

Acontece que nesta época, havia a perseguição da Igreja e também havia vários mártires. Então, os cristãos que estavam aprisionados e que iam morrer condenados à morte pelos perseguidores do Império Romano, muitas vezes, escreviam cartas aos bispos dizendo: "senhor bispo, eu vou morrer e a minha morte será uma penitência. Use esta minha penitência para remir as penas, para perdoar a penitência de outra pessoa". 
Eram mártires que se ofereciam para cumprir penitência no lugar daquelas pessoas. A origem da indulgência consiste nisso: sabermos que somos um só corpo. E sendo um só corpo enquanto Igreja, a penitência, o martírio de alguns, pode servir para compensar a penitência de outros. Na verdade, essa história de amor está na raiz do surgimento das indulgências. 
A questão das indulgências é uma prática antiga na Igreja e sofreu algumas incompreensões em certos momentos da história. A que se deve a visão negativa que muitos tiveram com relação às indulgências?
Deve-se principalmente à reação de Lutero àquilo que era a prática das indulgências na Alemanha, na época da reforma protestante. A Igreja acredita que essas penitências que o fiel faz, podem realmente remir a pena do purgatório. Seja do próprio fiel, sejam das almas que estão no purgatório.
 - Por que é necessário buscar as indulgências mesmo após ter recebido o Sacramento da Reconciliação?
 - Por que o perdão dos pecados não resolve o problema das nossas doenças espirituais, ou seja, uma vez que nós formos perdoados, nós precisamos ainda assim fazer práticas penitenciais. Por que é a penitência que irá, aos poucos, tornar o nosso coração um coração melhor. A indulgência é a Igreja que vem em socorro do fiel que faz penitência para, como mãe, aliviá-la. 
 Qual a diferença entre a indulgência plenária e a parcial?
Indulgência plenária, o próprio nome diz, ela redime totalmente a pena que a pessoa teria que cumprir no purgatório. Enquanto a parcial, redime só em partes. A plenária é totalmente eficaz e definitiva para as pessoas mortas. Por exemplo, se eu tenho um parente que faleceu e cumpro uma obra indulgenciada, essa pessoa então, estaria liberta de todo o tempo do seu purgatórioA Igreja ensina que para obter as indulgências o fiel precisa estar em estado de graça. O vem a ser este estado? É um estado de amizade com Deus em que a pessoa não só recebeu o perdão dos pecados, mas também está disposta a abandonar qualquer tipo de pecado, até mesmo o venialQuais as outras condições para se obter indulgências? Quem pode e quem não pode recebê-las?
As indulgências plenárias, geralmente, consistem em uma obra que é indulgenciada e mais outras três condições: confissão, comunhão e oração pelo Santo Padre, o Papa. Estas três condições básicas sempre acompanham as obras que são indulgências plenárias.

A pessoa, para receber a indulgência, precisa ter condição para cumprir as obras. Se uma pessoa está em estado de pecado, numa situação irregular e não pode se confessar, logo, é evidente que ela não pode receber indulgência.
 Quais as obras que, cumpridas, oferecem indulgência aos fiéisAs obras podem ser: uma visita a um cemitério, uma Igreja, a um santuário; fazer uma peregrinação, dentre outras práticas. Mas, neste Ano da Fé, o Santo Padre indulgenciou o fato de as pessoas estudarem o Catecismo da Igreja Católica ou os documentos do Concílio Vaticano II. 

Então, se as pessoas que, durante esse Ano da Fé, estudarem o Catecismo num certo tempo ou lerem piedosamente os documentos do Vaticano II, elas podem, fazendo aquelas três condições básicas de confissão, comunhão e oração pelo Papa, receber indulgências plenárias
Padre Ricardo

JESUS CRISTO NOSSO CONSELHEIRO ADMIRÁVEL


“Louvado sejas tu, meu Senhor, por quem perdoa pelo teu amor; por quem sofre provações e doenças, feliz quem as sustenta em paz, porque será por ti coroado!” (São Francisco de Assis).
O Senhor, durante este tempo novo em que estamos vivendo, convida-nos, a cada momento, para nos aproximarmos d’Ele, de forma a que não nos desviemos do verdadeiro caminho.
“Eu, o Senhor teu Deus, te ensinou coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas” (Isaías 48,17b).
É muito fácil nos confundirmos, errarmos o caminho e cairmos no buraco do pecado, dos erros e vícios. Somos como as ovelhas: possuímos pouca “visão” e não sabemos caminhar por conta própria. Sozinhos, sem alguém para nos orientar, corremos o risco de nos perder; principalmente quando agimos a partir de nossos sentimentos feridos.
Jesus Cristo é o ”Conselheiro Admirável”, e junto d’Ele precisamos permanecer, para que as coisas deste mundo não nos levem a perder de vista as coisas essenciais.
Renovemos, hoje, a nossa confiança no Senhor:
Jesus eu confio em vós
Luzia Santiago
Muitas vezes quando rezamos, somos tomados pelo sentimento da dúvida sobre a eficácia das nossas orações e questionamos, será que Deus escuta a minha prece?
Tal preocupação deveria nunca povoar os nossos pensamentos e coração, por que Deus mesmo nos diz em Mateus 21,22: “Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis”. A dúvida tira a certeza necessária para que a oração seja eficaz. É preciso clamar, acreditando que Deus já esta agindo em sua vida. 
Quando aprendemos a acreditar no poder da nossa oração, aprendemos a dar para Deus todo o nosso ser, todas as alegrias e tristezas, seguranças e inseguranças, e aí experimentaremos uma ajuda como nunca sonhamos ser possível.
Não basta, porém, que você abra seus lábios e articule as palavras, é indispensável a Fé Naquele a quem você se dirige. A Fé é o espírito que anima a oração. Deus se dá aos que se entregam e o buscam intensamente. Quem está com Deus se torna uma pessoa feliz, determinada e entusiasmada com tudo o que pode conquistar. Portanto, em cada instante da vida, em cada ato que você pratica, em cada pensamento, em cada gesto, em cada olhar, saiba que Deus o vê e o assiste.


Deus, enxuga as nossas lágrimas, 
afasta de nós os nossos problemas, 
dá-nos sabedoria para que possamos vencê-los, 
sê-nos favorável. 
Amém!
Muitas vezes quando rezamos, somos tomados pelo sentimento da dúvida sobre a eficácia das nossas orações e questionamos, será que Deus escuta a minha prece?
Tal preocupação deveria nunca povoar os nossos pensamentos e coração, por que Deus mesmo nos diz em Mateus 21,22: “Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis”. A dúvida tira a certeza necessária para que a oração seja eficaz. É preciso clamar, acreditando que Deus já esta agindo em sua vida. 
Quando aprendemos a acreditar no poder da nossa oração, aprendemos a dar para Deus todo o nosso ser, todas as alegrias e tristezas, seguranças e inseguranças, e aí experimentaremos uma ajuda como nunca sonhamos ser possível.
Não basta, porém, que você abra seus lábios e articule as palavras, é indispensável a Fé Naquele a quem você se dirige. A Fé é o espírito que anima a oração. Deus se dá aos que se entregam e o buscam intensamente. Quem está com Deus se torna uma pessoa feliz, determinada e entusiasmada com tudo o que pode conquistar. Portanto, em cada instante da vida, em cada ato que você pratica, em cada pensamento, em cada gesto, em cada olhar, saiba que Deus o vê e o assiste.

Deus, enxuga as nossas lágrimas,
afasta de nós os nossos problemas,
dá-nos sabedoria para que possamos vencê-los,
sê-nos favorável.
Amém
Padre Alberto Gambarini