sábado, 26 de janeiro de 2013

O CONSOLO

Consolo é o alívio de algum tipo de sofrimento. Mas, onde é que nós encontramos consolo? Sabemos a resposta quanto lemos: 2 Co 1,3 “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação”. 
Provavelmente todos nós já passamos por alguma situação desesperadora, ou quem sabe você está passando neste exato momento.
Veja, como é bom nestas horas saber que temos um fiel consolador. E não existe, situação pela qual possamos estar passando em que ele não seja capaz de nos consolar, de nos ajudar, de nos dar o seu amor, pois Ele é o Deus de toda consolação.
Confiar nossa vida nas mãos de Deus nos dá a certeza de que não estamos sozinhos para enfrentar todos os desafios que nos são apresentados durante nossa caminhada. 
Podem ser problemas financeiros, doença grave, desemprego, angustia, aflições de todas as ordens, Deus tem o poder de nos restaurar e afastar de nós qualquer sofrimento.
E você sabe porque ele faz isto? Primeiro porque ele nos ama, segundo para que possamos consolar outros que estejam passando por tribulações e ainda para nos ensinar que Nele encontramos refúgio e fortaleza.
Todos que confiam sua vida ao Pai do céu traduzem em seu semblante a paz, a alegria e o amor que é próprio de quem não duvida do amor de Deus.
Portanto, não se desespere, entregue sua vida e seus problemas ao nosso Consolador e deixe ele arrancar da sua vida todas as aflições.

Senhor de bondade,
obrigado pelas bençãos recebidas,
dá-nos o desejo ardente de meditar as tuas palavras
e coloca-las em prática.
Dá-nos ânimo e não nos permita o mal.

Amém

Padre Aberto Gambarini

BUSQUEMOS SER FELIZES TODOS OS DIAS


No meu livro “Comece bem o seu dia”, faço algumas reflexões do meu diário espiritual. Recomendo este livro a você, pois ele faz um bem a mim mesma.
Queridos, o Espírito Santo fala em mim por meio da leitura deste livro e, a partir desta leitura, vou para as minhas atividades diárias cheia de entusiasmo, pois a Palavra de Deus é eficaz. Por isso quero recomendá-lo, quero que o leiam em todos os momentos e situações.
 O Senhor quer curar a sua alma e tocar em seu coração, assim como Maria que experimentou a graça e o cuidado de Deus.
Maria disse ao anjo “Eis aqui a serva do Senhor”. Ela soube escutar Deus. Convido você a rezar comigo:
 “Ó doce Jesus, pelas mãos de Maria eu Vos dou este meu dia”. Refugiemo-nos debaixo da proteção da Virgem Maria em todas as situações em que neste dia viveremos.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

FRACASSO SIM! FRACASSADOS NÃO!


Em nosso dia a dia, somos marcados por perdas e ganhos, quedas e reinícios. Vivemos assim, cercados dessas realidades, mas, no fundo, nunca queremos fracassar. Pensar nas derrotas já nos causa arrepios, além de, muitas vezes, trazer lágrimas, sentimento de culpa, vontade de sumir.
Reduzir a felicidade somente aos “triunfos” da vida é um erro grave, pois fechamos o nosso olhar para nós mesmos, agimos como se fôssemos os autores de tudo e, indiretamente, tiramos Deus da “jogada”.
Saber o nosso lugar, o quem somos diante das derrotas, faz toda a diferença! Ter a consciência de que a nossa felicidade não é pautada apenas pelo sucesso, que não somos o centro do mundo, que o fracasso pode ser o lugar privilegiado para o encontro com alguém maior do que nós e a queda pode ser o início de um novo tempo, muda o rumo da nossa vida.
Quando Jesus foi crucificado, muitos dos que estavam ali, no Calvário, tinham-nO como derrotado, no entanto, na cruz, estava – ao mesmo tempo – nossa derrota e a vitória de Cristo sobre a morte.
Para o cristão, a cruz (sofrimento) não é um fracasso, mas a certeza da vitória de um Deus que, unindo-se aos nossos fracassos, deu-nos a vida por amor. Isso faz e é toda a diferença! Compreender isso é o segredo para entender a nós mesmos e alcançar a felicidade, como afirmou o Beato João Paulo II, em sua Encíclica Redemptor hominis:
“O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente — não apenas segundo imediatos, parciais, não raro superficiais e até mesmo só aparentes critérios e medidas do próprio ser — deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza e pecaminosidade, com a sua vida e com a sua morte, aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar n’Ele com tudo o que é em si mesmo, deve apropriar-se e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção para se encontrar a si mesmo”. (RH 10)
Portanto, quando compreendemos que o sentido do nosso dia a dia não é um balanço entre as perdas e ganhos, quedas e reinícios, abrimos toda a nossa vida para o encontro verdadeiro com Jesus, nosso Redentor. Aprendemos que o Senhor, no mistério de Sua Paixão, Morte e Ressurreição, assumiu para Si todas as nossas vitórias e fracassos, dando-nos em Sua vida um sentido pleno para nossas escolhas.
O fracassado é, portanto, aquele que não assumiu Jesus como o centro de sua história!
Nós cristãos, portanto, não somos inumes aos fracassos do dia a dia, mas sim chamados para ir além das quedas, reconhecendo em Jesus Cristo uma via de recomeço, cientes de que Ele assumiu para Si todo o nosso fracasso.
Coragem! Não fique parado fazendo os cálculos do fracasso, chorando as lágrimas da derrota, recomece dirigindo-se a Ele, pois quando temos a certeza de que somos homens sujeitos a fracassos – mas não fracassados -, alcançamos a graça da felicidade.
Redirecione a sua vida em busca do imperecível, do troféu daqueles que, apesar de fracassarem em alguns momentos do dia, jamais se tornam fracassados.
Ricardo Gaiotti

A ANSIEDADE

A ansiedade é um dos problemas mais comuns de todas as pessoas. Ficamos ansiosos pelo nosso trabalho, aparência, impressão que causamos nos outros, saúde, dinheiro... Jesus nos ensina a ter sempre presente que a ansiedade nunca resolve os problemas, ao contrário, impede que se realizem ações efetivas. Ele nos ensina a confiar em Deus, e realizar tudo o que for necessário hoje. O amanhã esta nas mãos de Deus. Devemos viver o presente com plenitude e trabalhar para alcançar o nosso objetivo. "Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber; e não andeis com vãs preocupações...O Pai sabe que precisais de tudo isso."(Lc 12,29-30)

Vinde, Santo Espírito! Vinde, em nome de Jesus! Lavai-me no Sangue precioso de Jesus, purificai todo o meu ser, tirai toda dureza do meu coração, destruí todas as barreiras de ressentimento, mágoa, rancor, egoísmo, maldade, orgulho, soberba, intolerância, preconceitos e incredulidade. Fazei-me ressuscitar agora para uma vida nova, plena do Vosso amor, alegria, paz e plenitude. Amém
Padre Alberto Gambarini

TERAPIA DO ABRAÇO



Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.

Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.

Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.

No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.

Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.

São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.

A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.

Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso.

São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.

Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.