quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

AMAR A IGREJA SIGNIFICA TER A CORAGEM DE FAZER OPÇÕES DIFÍCEIS DIZ BENTO XVI

Última Catequese de Bento XVI


Bento XVI enfatizou que amar a Igreja é também ter a coragem de fazer opções difíceis, visando sempre ao bem da Igreja, e não de si mesmo. Ele agradeceu aos fiéis pelo afeto de todos e, sobretudo, a Deus, que guia e faz crescer a Igreja.
“Obrigado de coração! Estou realmente tocado e vejo a Igreja viva. Penso que devemos agradecer também ao Criador, pelo clima belo que nos dá ainda no inverno. Como o apóstolo Paulo, no texto bíblico escutado, também eu sinto, no meu coração, o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a Sua Palavra e assim alimenta a fé no Seu povo. Neste momento, a minha alma se expande para abraçar toda a Igreja no mundo”.
Bento XVI também destacou que leva consigo todos em oração, um presente de Deus, confiando tudo e todos ao Senhor. Em especial, neste momento, ele disse que há em si uma grande confiança, porque ele sabe, e todos sabem, que a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida.
“O Evangelho purifica e renova, traz frutos, onde quer que a comunidade de crentes o escute, e acolha a graça de Deus na verdade e viva na caridade. Esta é a minha confiança, esta é a minha alegria”.
O Santo Padre recordou ainda o dia em que assumiu o pontificado, em 19 de abril de 2005. Ele disse que, nesses oito anos de pontificado, sempre sentiu que, na barca, está o Senhor. “Sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor”.
Ele reconheceu que um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade. “O Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a Sua luz para tomar a decisão mais justa; não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito”.
O Papa lembrou ainda o Ano da Fé, uma iniciativa que ele instituiu com o objetivo de reforçar a fé em Deus, tendo em vista um contexto que parece colocá-Lo sempre mais em segundo plano.”Gostaria de convidar todos a renovar a firme confiança no Senhor, a confiar-nos como crianças nos braços de Deus, certo de que estes braços nos sustentam sempre e são aquilo que nos permite caminhar cada dia, mesmo no cansaço”.
Bento XVI deixa o Ministério Petrino, nesta quinta-feira, 28, às 20h (horário de Roma, 16h em Brasília), e passará um período em Castel Gandolfo até a eleição do novo Pontífice.


"..Senhor, permita-me ser feliz, mesmo diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que renasci.
Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e viver com determinação, confiante na Sua misericórdia.
Consinta-me, enquanto ajudo meu próximo, tão sofredor quanto eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida.
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia.
Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação.
Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade.
Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape).
Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor... Amém!"  Deus Abençoe
.Senhor, permita-me ser feliz, mesmo diante de minha própria ignorância e superando as condições adversas em que renasci.
Deixa-me, enquanto busco sair de meus equívocos, sentir alegria e viver com determinação, confiante na Sua misericórdia.
Consinta-me, enquanto ajudo meu próximo, tão sofredor quanto eu, perceber a vitalidade nas coisas e a grandeza da Vida.
Encoraja-me para que, mesmo na dor ou no sofrimento, na luta diária pela minha subsistência, eu viva com coragem e consciência de minhas limitações, buscando superá-las com harmonia.
Deixa-me levar aos outros a felicidade de que sou portador e a certeza de que minha força vem de nossa íntima e perene ligação.
Conceda-me a ventura de, tanto quanto enxugar a lágrima, também entender o sentimento que a fez surgir, transformando-a no amor que traz a felicidade.
Incentiva-me a alcançar a felicidade possível, disseminando-a por onde passar, a serviço do Seu infinito amor (Ágape).
Permita-me continuar dono de meu destino, com a capacidade de administrar minha liberdade, a serviço da construção de um mundo melhor... Amém!" Deus Abençoe

COMO FUNCIONA O CONCLAVE ?



Entenda como funciona o Conclave que elege um novo Papa
Conclave é a reunião dos cardeais da Igreja Católica para eleger um novo Papa. A palavra “conclave”, do latim, quer dizer “com chave”, vem do fato de que, antigamente, quando os cardeais que iam eleger um novo Papa ficavam trancados com chave na Capela Sistina, ou outro local, até que um novo Pontífice fosse eleito. Ficavam totalmente sem comunicação com o povo.
Hoje, a eleição do Papa é realizada segundo a Constituição Apostólica UNIVERSI DOMINICI GREGIS (22/02/1996), do Papa Beato João Paulo II, que rege o funcionamento do Conclave e da eleição do novo Pontífice. É um longo documento com 92 parágrafos, o qual pode ser lido no site do Vaticano.
Vejamos os pontos mais importantes do Conclave:
O Conclave é um retiro sagrado, no qual os cardeais eleitores invocam o Espírito Santo para proceder à eleição do Romano Pontífice. O artigo 37 estabelece que o Conclave começará 15 dias depois de vacante a Sé Apostólica, embora o Colégio de Cardeais possa estabelecer outra data, a qual não pode se atrasar mais do que 20 dias da vacante.
Todos os cardeais eleitores ficam hospedados em uma acomodação, na chamada “Domus Sanctae Marthae”, construída na Cidade do Vaticano.
Como funciona o Conclave?
Na parte da manhã e na parte da tarde, são feitas as orações e a celebração das sagradas funções ou preces que se acham indicadas no mencionado “Ordo rituum Conclavis”. Em seguida, há os procedimentos para as eleições. Podem votar e ser votados todos os cardeais com menos de 80 anos de idade. Os cardeais eleitores são obrigados a participar do Conclave e são convocados pelo cardeal mais velho (Decano).
São feitas duas eleições por dia, uma de manhã e outra à tarde, e será eleito o cardeal que, numa dessas eleições, obtiver 2/3 dos votos, considerando presentes todos os cardeais. A eleição é secreta, cada cardeal coloca em uma cédula o nome em quem deseja votar. Três cardeais são escolhidos para fazer a contagem dos votos (os escrutinadores). Conferem, após cada eleição, se o número de cédulas é igual ao de cardeais presentes. Se algum deles for escolhido com 2/3 de votos, estará eleito; se aceitar o cargo, então, é queimada uma fumaça branca no incinerador da Capela Sistina. Se após a segunda eleição do dia não houver ainda um eleito, então, queima-se uma fumaça negra que sai na chaminé da Capela, na Praça de São Pedro. Após cada eleição as cédulas são todas queimadas pelos escrutinadores.
Cada cardeal, ao colocar sua cédula na urna, diz estas palavras em forma de juramento: “Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar, que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo deve ser eleito”.
Se houver algum cardeal doente que não possa sair de seu quarto, a urna é levada a ele, por três cardeais (os Infirmarii), para que possa votar.
Caso os cardeais não elejam o novo Papa durante três dias de votações, estas serão suspensas durante um dia para uma pausa de oração, de livre colóquio entre os votantes e de uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro dos cardeais da ordem dos cardeais diáconos. Há cardeais de três ordens: diáconos, presbíteros e bispos. Em seguida, recomeçam as votações. Se, após sete escrutínios, ainda não se verificar a eleição, faz-se outra pausa de oração, de colóquio e de exortação, feita pelo primeiro dos cardeais da ordem dos presbíteros. Procede-se, depois, a uma outra eventual série de sete escrutínios. Se ainda não se tiver obtido o resultado esperado, há uma nova pausa de oração, de colóquio e de exortação, feita pelo primeiro dos cardeais da Ordem dos Bispos. Em seguida, recomeçam as votações segundo a mesma forma, as quais, se não for conseguida a eleição, serão sete. (n.74)
Se ainda as votações não tiverem êxito, os cardeais eleitores serão convidados pelo Camerlengo a darem a sua opinião sobre o modo de proceder, e proceder-se-á segundo aquilo que a maioria absoluta deles tiver estabelecido. Todavia, não se poderá deixar de haver uma válida eleição, ou com a maioria absoluta dos sufrágios ou votando somente os dois nomes que, no escrutínio imediatamente anterior, obtiveram a maior parte dos votos, exigindo-se, também nesta segunda hipótese, somente a maioria absoluta.
Durante o Conclave, os cardeais ficam totalmente isolados do mundo, não podendo usar os meios de comunicação (jornal, rádio, televisão, celular, etc.), receber pessoas para visitas, etc. É terminantemente proibido aos cardeais, antes e durante o Conclave, fazer acordo entre si para a eleição de um deles, sob pena de excomunhão “latae sententiae”. O artigo 80, além disso, castiga com excomunhão os cardeais que aceitarem a proposta de uma autoridade civil de propor o veto contra algum cardeal, como acontecia até 1904.
Após a eleição de um dos cardeais, o cardeal Decano pergunta ao eleito: “Aceitas a tua eleição canônica para Sumo Pontífice?” E, uma vez recebido o consenso, pergunta-lhe: “Como queres ser chamado?”. Então, os cardeais eleitores aproximam-se para render homenagem e prestar obediência ao neoeleito Sumo Pontífice. Depois disso, o primeiro dos cardeais diáconos anuncia ao povo, que está à espera, a eleição consumada e o nome do novo Pontífice: “Nuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!” (“Anuncio-vos uma grande alegria: Temos um Papa”), o qual, a seguir, dá a bênção apostólica Urbi et Orbi do pórtico da Basílica do Vaticano.
No Conclave para escolha do sucessor de Bento XVI deverão estar presentes 117 cardeais. O cardeal Camerlengo, que desempenha um papel fundamental no período de vacância, é o cardeal Tarcisio Bertone, nomeado pelo Papa Bento XVI em 4 de abril de 2007. Os cardeais eleitores serão 61 europeus, 19 latino-americanos, 14 norte-americanos, 11 africanos, 11 asiáticos e 1 da Oceania. O país com o maior número de cardeais, 21, é a Itália. 67 eleitores foram criados por Bento XVI, e os restantes 50 por João Paulo II.

O LEGADO DE BENTO XVI

Dedicação à Igreja
O Papa Bento XVI deixa um legado extraordinário à Igreja e ao mundo; uma vida inteira dedicada a ela com todo ardor, humildade e zelo apostólico. Desde padre jovem, participou do Concílio Vaticano II (1963-1965) como assessor teológico de seu bispo. Depois, viveu intensamente sua vida na Alemanha como bispo e cardeal. Foi eleito como um dos únicos sacerdotes da Academia de Ciências do Vaticano.
Durante 25 anos, foi Prefeito da “Sagrada Congregação da Doutrina da Fé” do Vaticano, braço direito do Papa João Paulo II, seu grande amigo. Nessa função, teve de enfrentar as heresias modernas de uma teologia da libertação marxista, empolgada com uma falsa “igreja popular” que nasce do povo e não de Deus e de Seu Filho Jesus. Com firmeza, o então cardeal Ratzinger teve de enfrentar as injustas e maldosas críticas dos falsos profetas apoiados pela mídia secular. Foi obrigado a punir teólogos desviados da “sã doutrina” como Leonardo Boff e Jon Sobrino, estrelas da TL.
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Ele foi um profeta que sempre falou de Deus com a fidelidade e a coragem dos grandes personagens bíblicos. Não teve medo de enfrentar e continuar os erros da teologia da libertação marxista, pedindo aos bispos do Brasil, em 05/10/2010, que a eliminassem de suas dioceses tendo em vista o seu grande perigo para a Igreja e para a fé do povo. Disse: “As suas sequelas, mais ou menos visíveis, feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.”
Conclave que o elegeu Papa foi rapidíssimo; os cardeais eleitores entenderam com clareza que não havia outro gigante à altura de substituir João Paulo II no comando da Barca de Pedro.
Logo que assumiu o pontificado, iniciou sua luta contra o que chamou de “ditadura do relativismo”, a qual nega toda verdade e ensina que cada um faz a sua, algo que destrói a família e a sociedade. O Papa é o paladino e arauto da verdade que salva (cf. Catecismo §851). Ele mostrou que o relativismo “mortifica a razão, porque ensina que o ser humano não pode conhecer nada com certeza além do campo científico positivo”.
Bento XVI, de maneira afável, humilde e reservada, com palavras moderadas e profundas, fez um trabalho apostólico fundamental superando as declarações desviadas dos que “querem uma Igreja desestruturada e que pregam uma teologia libertária, bem longe da verdadeira libertação preconizada na Bíblia”, como disse o Cônego José Vidigal.
Aos bispos que ordenou, no último dia dos reis magos, ele deixou claro que a Igreja não vai mudar só para agradar. “A aprovação da sabedoria predominante não é o critério a que nos submetemos. Por isso, a coragem de contrariar a mentalidade prevalecente é particularmente urgente para um bispo. Ele deve ser corajoso.”
Bento XVI “é um dos maiores intelectuais do mundo contemporâneo e tornou-se um dos mais notáveis Pontífices da História da Igreja”, disse o Dr. Ives Gandra Martins.
O Papa deixa-nos três encíclicas fundamentais: Deus caritas estSpes salvi e Caritas in veritate, que precisam ser estudadas detalhadamente, porque apontam soluções claras para os problemas do mundo moderno. Elas nos mostram o perfeito conhecimento de todos os problemas da realidade mundial a partir do homem, procurando salvar os verdadeiros valores da humanidade.
Bento XVI abriu um diálogo profundo com os intelectuais, especialmente os ateus, com o Programa “Pátio dos Gentios”, levando o debate a eles nas maiores universidades do mundo, buscando quebrar a mentira de que entre a ciência e a fé haja uma dicotomia.
O Papa deixa-nos uma quantidade imensa de excelentes livros, especialmente a série “Jesus de Nazaré”, escrita durante o pontificado, mostrando a realidade histórica de Jesus e a coincidência do Cristo da fé com o da História. Dr. Ives Gandra disse que “talvez tenha sido, em 2 mil anos de história da Igreja, o pontífice mais culto e o que mais escreveu”.
Luana-PAPA
Bento XVI foi um Papa corajoso; não teve medo de enfrentar as acusações injustas que recebeu de ter sido omisso diante dos casos de pedofilia, e agiu com energia para corrigir o problema. Não se curvou diante de tantas blasfêmias contra ele, como a recente e deplorável peça de teatro na PUC de São Paulo (Decapitando o Papa). Por outro lado, não se curvou diante de um feminismo barulhento, também interno à Igreja, e de um modernismo vazio que quis lhe impor a quebra do celibato sacerdotal, a aceitação da ordenação de mulheres e outros erros.
Tal como um novo São Bento de Núrcia, Bento XVI deu início ao reerguimento do Ocidente. O primeiro enfrentou os bárbaros com seus monges cultos e santos espalhados em toda a Europa; o novo Bento enfrentou os “novos bárbaros” que não saqueiam casas e cidades, mas matam as almas e os valores e civilização cristã que tanta luta e sangue custaram dos filhos da Igreja.
Bento XVI soube interpretar e defender o Concílio Vaticano II dos ataques injustos que recebeu tanto dos ultraconservadores que quiseram ver nele as causas dos problemas da Igreja e do mundo, bem como dos avançadinhos ultramodernos que querem ver no Concílio um absurdo “rompimento da Igreja com seu passado”. O Papa soube dar continuidade à “Primavera da Igreja”, a qual o Concílio nos trouxe, como disse João Paulo II. E agora nos deixa o “Ano da Fé” e a proposta de uma nova evangelização.
Mesmo a renúncia de Bento XVI é um legado importante para a posteridade, porque é um gesto de profunda humildade e desapego, corajoso, coerente e fervoroso. Um ato de desprendimento das coisas terrenas, num tempo em que todos se apegam ao poder para se promover, para fazer valer a sua vontade etc. Penso que essa decisão histórica do Papa fará com que outros tenham a mesma coragem de repetir o seu gesto quando isso for necessário.
Professor Felipe Aquino 

CANONISTAS EXPLICAM QUE DOUTRINA AMPARA RENÚNCIA DE UM PAPA




Monsenhores Valdir Mamede e José Aparecido explicam renúncia do Papa
A renúncia do Papa Bento XVI pegou a todos de surpresa. Em primeiro momento, o susto tornou-se uma reação comum a todos. No entanto, a atitude do Papa, apesar de ser nova aos nossos olhos, nem é inédita, nem muito menos vai contra a legislação canônica.

Monsenhor Valdir Mamede, doutor em direito canônico pela Universidade Lateranense, de Roma, e o último bispo brasileiro nomeado por Bento XVI, cuja sagração episcopal está marcada para março, esclareceu algumas dúvidas a respeito das normas que amparam o Papa quando o mesmo assume livremente essa decisão


A doutrina ensina que renúncia é um ato unilateral, ou seja, alguém consciente de si que ocupa uma função depois de ponderado diante de Deus todo o tema, resolve apresentar renúncia, ou seja, deixar de exercer a função. […] A legislação diz que se o Papa considerar conveniente, pode renunciar", explicou.

Como se chamará o Papa Bento XVI a partir de 28 de fevereiro?


Bento XVI continua em pleno exercício de seu Pontificado até o dia 28 de fevereiro. Segundo o canonista, as decisões que o Papa tomar dentro dessa data, continuam sendo as decisões do Sucessor de Pedro. Mas, a dúvida que surge entre os fiéis é como passarão a tratá-lo depois do fim do pontificado. Dois canonistas explicam:

“O Santo Padre é bispo da diocese de Roma e Papa, portanto bispo emérito da cidade de Roma. Mesmo assim não existe uma clareza terminológica, pois a Santa Sé não se pronunciou […] Não é nada demais se dissermos Papa emérito, já que ele é bispo emérito de Roma”, disse.

“Provavelmente, o Santo Padre poderá ser chamado de sua Santidade, Papa Bento XVI, embora já não tenha as prerrogativas do ministério petrino, não gozará da infalibilidade pontifícia, não vai ter mais a função de governo da Igreja", disse Monsenhor José Aparecido Gonçalves de Almeida, o sub-secretário do Pontifício Conselho para os textos legislativos.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Terminou! Foi a última vez que nosso amado Papa nos presenteou com sua sabedoria na Audiência Geral. Obrigado, Deus, por esse Santo Padre, o maior teólogo da atualidade, um exemplo incrível de humildade, coragem, fidelidade e fé.

Terminou! Foi a última vez que nosso amado Papa nos presenteou com sua sabedoria na Audiência Geral. Obrigado, Deus, por esse Santo Padre, o maior teólogo da atualidade, um exemplo incrível de humildade, coragem, fidelidade e fé.
Terminou! Foi a última vez que nosso amado Papa nos presenteou com sua sabedoria na Audiência Geral. Obrigado, Deus, por esse Santo Padre, o maior teólogo da atualidade, um exemplo incrível de humildade, coragem, fidelidade e fé



Os serviços especializados de vigilância estão cada vez mais comuns. Hoje é possível ter vários tipos de alarmes, travas, escutas, câmeras de monitoramento, entre tantos outros.
As pessoas têm buscado cada vez mais este tipo de coisas, mas não estão sendo tão cuidadosas em vigiar as suas ações, seus pensamentos e sua maneira de viver.
Não é muito inteligente guardar tão bem o que é perecível e deixar de zelar pela vida e pela alma. É inteligente aquele que se mantém vigilante nas coisas espirituais se preparando para a segunda vinda de Jesus.
Todos nós nos interessamos em saber sobre esta vinda, como será, o que acontecerá, quando acontecerá, mas esquecemos da mensagem principal, que diz em 1 CO 16,13 “Vigiai! Sede firmes na fé! Sede fortes!”
Vigiar é mais que um desafio, é um grande privilegio para nós cristãos e deve ser feito com alegria. A nossa maior motivação para vigiar, está na importância do que se espera, é saber que a recompensa de quem espera vigilante é de estar cada dia mais perto do Senhor.
 Às vezes pensamos que tudo que temos é resultado das nossas próprias capacidades, e esquecemos de agradecer e praticar o bem comum. Infelizmente a tendência é buscar a independência e não a dependência de Deus, deixando de buscá-lo, de cumprir sua palavra e de louvá-lo por suas obras.
Deus não pede nada além do que ele merece, ou seja, a nossa eterna gratidão. Precisamos reconhecer que sem Ele não somos nada, e tudo o que temos vem Dele. Ele não espera que façamos coisas para ele, mas que entreguemos nossa vida, para que ele a use como quiser.


Meu Senhor! 
Queremos te agradecer pelas bem aventuranças. 
Infunde em nosso coração Teus ensinamentos, 
que saibamos vivê-los intensamente para vigiar 
e sermos firmes na fé.

Amém!

Leia o Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br
Os serviços especializados de vigilância estão cada vez mais comuns. Hoje é possível ter vários tipos de alarmes, travas, escutas, câmeras de monitoramento, entre tantos outros.
As pessoas têm buscado cada vez mais este tipo de coisas, mas não estão sendo tão cuidadosas em vigiar as suas ações, seus pensamentos e sua maneira de viver.
Não é muito inteligente guardar tão bem o que é perecível e deixar de zelar pela vida e pela alma. É inteligente aquele que se mantém vigilante nas coisas espirituais se preparando para a segunda vinda de Jesus.
Todos nós nos interessamos em saber sobre esta vinda, como será, o que acontecerá, quando acontecerá, mas esquecemos da mensagem principal, que diz em 1 CO 16,13 “Vigiai! Sede firmes na fé! Sede fortes!”
Vigiar é mais que um desafio, é um grande privilegio para nós cristãos e deve ser feito com alegria. A nossa maior motivação para vigiar, está na importância do que se espera, é saber que a recompensa de quem espera vigilante é de estar cada dia mais perto do Senhor.
Às vezes pensamos que tudo que temos é resultado das nossas próprias capacidades, e esquecemos de agradecer e praticar o bem comum. Infelizmente a tendência é buscar a independência e não a dependência de Deus, deixando de buscá-lo, de cumprir sua palavra e de louvá-lo por suas obras.
Deus não pede nada além do que ele merece, ou seja, a nossa eterna gratidão. Precisamos reconhecer que sem Ele não somos nada, e tudo o que temos vem Dele. Ele não espera que façamos coisas para ele, mas que entreguemos nossa vida, para que ele a use como quiser.


Meu Senhor!
Queremos te agradecer pelas bem aventuranças.
Infunde em nosso coração Teus ensinamentos,
que saibamos vivê-los intensamente para vigiar
e sermos firmes na fé.

Amém!
Padre Alberto Gambarini

ESPERAR EM DEUS

Pedi, procurai e batei, pois quem pede recebe, quem procura, acha e a quem bate, a porta será aberta.
Com estas palavras Jesus está nos dando a garantia de que os nossos pedidos têm valia diante de Deus. Portanto, “pedi, procurai, batei não é apenas uma sugestão de Jesus, mas, um imperativo! Pedir, procurar e bater é o mesmo que insistir e perseverar com fé.
A fé é quem nos move nesta ação de pedir, buscar e bater e de acordo com o grau da nossa fé nós temos esperança de que as coisas acontecerão no momento certo. Porém, muitas vezes nós não temos consciência do que pedimos, a quem buscamos e aonde batemos. Achamos que só o fato de pedirmos com fé fará com que nós já recebamos do Senhor tudo o que reivindicarmos.
Não paramos para refletir se, de fato, o que nós estamos pedindo, procurando e batendo com insistência poderá não ser benéfico para nós e por isso, não recebemos, não encontramos e não alcançamos.

Deus nunca nos dará nada que não seja bom para nós.

O SENTIDO CRISTÃO DO SEXO


O amor conjugal tem um sentido único
Antes de tudo, o casal cristão precisa conhecer bem o sentido do sexo no plano de Deus. Ele o quis. De todas as alternativas possíveis que o Senhor poderia ter empregado para gerar e manter a espécie humana, Ele escolheu a relação física e espiritual do amor conjugal. Deus quis que o casal humano fosse o arquétipo da humanidade e que sua geração fosse por meio da via sexual.

Além disso, por meio deste ato, Ele quis aprofundar o amor do casal. Então, a conclusão a que se chega é que Deus não só inventou o sexo, mas o dotou de profunda dignidade e sentido, por isso colocou normas para ser vivido de maneira correta, para que não causasse desajustamento e sofrimento. O Senhor quis que o ser humano fosse material e espiritual, algo como uma síntese bela do animal que apenas tem corpo com o anjo que apenas é espírito. E, dotando-o de corpo, quis que o homem fosse sexuado como os animais; porém, a sua vida sexual deveria ser guiada não pelo instinto, mas pela alma, e iluminada pela inteligência, embelezada pela liberdade, conduzida pela vontade e vivida no amor.

A vida sexual é algo muito sublime no plano de Deus; por isso jamais um casal deve pensar que o Senhor esteja longe no momento de sua união mais íntima; pois este ato é santo, santificador no casamento e querido por Ele. O amor conjugal tem um sentido único.
O amor entre dois seres do mesmo sexo, como pai e filho ou dois amigos não contém a complementação no plano físico. O uso do sexo, no seu devido lugar, ou seja, no casamento, bem entendido nos seus aspectos espirituais e psicológicos, é um dos atos mais nobres e significativos que o ser humano pode realizar; pois ele é a fonte da vida e da celebração do amor. A virtude da castidade, mais do que consistir na renúncia ao sexo, significa o seu uso adequado.

Diz o Dr. Alphone H. Clemens, Diretor do Centro de Aconselhamento da Universidade Católica da América, Washington, D.C., que o ato sexual “é um ato de grande beleza e profunda significação espiritual, pois o amor conjugal entre dois cristãos, em estado de graça, é uma fusão de dois corpos que são templos da Trindade, e uma fusão de duas almas. Por outro lado, usado com propriedade, torna-se fonte de união, harmonia, paz e justamento.

Intensifica o amor entre o esposo e a esposa, funciona como escudo contra a infidelidade e a incontinência. A personalidade humana integral, mesmo nos seus aspectos sobrenaturais, é enriquecida pelo sexo, uma vez que o ato do amor conjugal também é merecedor de graças.” (Clemens, 1969, p. 175)

Afirma Raoul de Gutchenere em “Judgment on Birth Control”: “Foi reconhecido, há já bastante tempo, que as relações sexuais produzem efeitos psicológicos profundos, especialmente sobre a mulher, uma vez que o esperma absorvido por seu corpo desempenha um papel dinamogênico, promovendo o equilíbrio. De modo geral, o ato de amor conjugal provoca o relaxamento, o vigor, a autoconfiança, a satisfação e a sensação geral de bem-estar, de segurança e uma disposição que conduz ao esquecimento de atritos e tensões de menor importância entre o casal.” (Apud Clemens, p. 177)

Não é à toa que São Paulo, há 2 mil anos, já recomendava aos cônjuges cristãos: “não vos recuseis um ao outro, a fim de que satanás não vos tente”. (1Cor 7,5)
Felipe Aquino

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013




Não sei qual é o milagre que você esta precisando, mas eu quero dizer para você que Deus está desejoso em te atender, em lhe dar aquilo que vai lhe trazer animo redobrado, alegria em todas as áreas de sua vida.
Você pode estar diante de uma situação em que acha ser impossível a reversão ou difícil de suportar, mas Deus lhe diz, em Marcos 9, 23b “Tudo é possível ao que crê”.
É preciso despertar para a palavra clara de Deus, para o que Ele nos diz com seu amor de Pai. Peça sabedoria para ser um homem e uma mulher simples de coração e sempre confiantes na oração. 
A palavra de Deus tem como propósito revelar para nós que um passo muito importante para alcançar milagres é a fé. A fé é crer no poder de Deus na realização de todas as suas promessas. 
Precisamos exercitar os nossos olhos para enxergar e crer que nos sucessos ou fracassos Deus age em nosso favor. Por isto, quem se achega a Deus e o busca constantemente convidando a entrar em sua vida recebe toda a graça e toda a força para não perder a esperança diante de nenhum problema.
Tenha sempre um coração cheio de fé e tenha certeza Deus está abençoando você!

Meu Deus, 
dai-nos alegria na esperança, 
paciência na tribulação e perseverança na oração. 
Vinde em nosso auxílio e sede-nos propício. 
Amém!

Veja também o Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br
Não sei qual é o milagre que você esta precisando, mas eu quero dizer para você que Deus está desejoso em te atender, em lhe dar aquilo que vai lhe trazer animo redobrado, alegria em todas as áreas de sua vida.
Você pode estar diante de uma situação em que acha ser impossível a reversão ou difícil de suportar, mas Deus lhe diz, em Marcos 9, 23b “Tudo é possível ao que crê”.
É preciso despertar para a palavra clara de Deus, para o que Ele nos diz com seu amor de Pai. Peça sabedoria para ser um homem e uma mulher simples de coração e sempre confiantes na oração. 
A palavra de Deus tem como propósito revelar para nós que um passo muito importante para alcançar milagres é a fé. A fé é crer no poder de Deus na realização de todas as suas promessas. 
Precisamos exercitar os nossos olhos para enxergar e crer que nos sucessos ou fracassos Deus age em nosso favor. Por isto, quem se achega a Deus e o busca constantemente convidando a entrar em sua vida recebe toda a graça e toda a força para não perder a esperança diante de nenhum problema.
Tenha sempre um coração cheio de fé e tenha certeza Deus está abençoando você!

Meu Deus,
dai-nos alegria na esperança,
paciência na tribulação e perseverança na oração.
Vinde em nosso auxílio e sede-nos propício.
Amém!
Padre Alberto Gambarini

O PECADO ESCRAVIZA

No livro de Daniel, está escrito que o rei Nabucodonosor mandou escolher três jovens judeus fortes, a fim de que construíssem a imagem dele feita de ouro, a qual todos eram obrigados a adorar. No entanto, aqueles três jovens judeus não aceitaram adorar a estátua do rei e responderam a ele: "Se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. Mas se ele não quiser nos libertar fica sabendo, ó rei, que não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer" (Dn 3,17-18).

Nabucodonosor ficou furioso com a firmeza daqueles jovens, por causa disso mandou acender a fornalha ardente e jogar os três dentro dela. Por três dias os guardas ficaram vendo que os jovens estavam ilesos e repararam também que havia um jovem a mais com eles. O rei, informado disso, foi às pressas para lá e viu que era verdade. Era um anjo do Senhor que foi enviado aos jovens
Essa história é como uma parábola, pois nos mostra que, a cada dia, estamos mais próximos da vinda do Senhor, mas também do anticristo, o qual vai procedê-lo, governar o mundo inteiro e querer que adoremos a sua estátua. Desde o livro de Daniel, Deus está nos preparando para que nenhum de nós caia na tentação. 

Precisamos aguentar firmes, pois Deus vai guardar os seus. Hoje é dia de colhermos d'Ele esta verdade, especialmente você que é jovem precisa adestrar-se e ser firme. Você, jovem, não foi feito para fazer todas as estripulias, mas para ser forte e firme como aqueles jovens do livro de Daniel. 

É um erro total quando os pais consentem com o comportamento errado dos seus filhos. Quantos jovens por recuperar, quantos estão por aí perdidos! O pecado é como uma picada de cobra que tem um veneno que leva à morte. 

Aquele que entra pelo caminho do pecado acaba tornando-se escravo dele. Quantos jovens dizem que são livres, mas, na verdade, estão se tornando escravos do pecado, do vício, do álcool, escravos da própria sexualidade. Quantas meninas existem por aí que não vivem sem fazer sexo! A coisa mais linda que Deus criou foi a sexualidade, um meio maravilhoso que foi dado por Ele para o casal se unir, mas o inimigo pegou a coisa mais linda que Deus nos deu e jogou na lama.

Você que é jovem, tem toda a oportunidade de livrar-se desse vício que o está estragando. É preciso ser franco, porque o próprio Jesus vai dizer: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"(Jo 8,31-32). 

A Canção Nova é um meio de evangelização, especialmente para os jovens, mas Deus foi estendendo isso aos adultos. Nós somos evangelizadores e vivemos para isso. Não podemos nos enganar com as falsas liberdades. Os pais precisam ter muito juízo e não facilitar as coisas para seus filhos. Quanto pai, quanta mãe permitindo que seus filhos durmam no quarto da namorada com toda liberdade! Perderam totalmente a noção de paternidade, de filiação e de sexo. É possível reverter essa situação, mas é preciso que muitos assumam a verdade da Palavra de Deus. 

"Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8,31-32). É isso o que Deus quer para você e para muita gente. Una-se a nós.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A BELEZA DO CRISTIANISMO


Ele não é apenas belo em si, também é produtor de beleza
O filósofo espanhol Julián Marías, ao comentar sobre as perseguições antigas e presentes ao Cristianismo, afirmou que não se compreende a hostilidade contra algo que é admirável. Assim, o ódio anticristão seria intrinsecamente irracional. Efetivamente, o que há de mais belo, neste mundo, do que o Cristianismo? Uma Virgem concebe e dá à luz um Menino. Este Menino é o próprio Deus feito homem, andando no mundo e vivendo a vida dos homens, com suas dores e alegrias; o Verbo Criador, sem nada perder de Sua divindade, assume a natureza humana de Sua criatura. «Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado, anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria» (Oração Eucarística n. 4).
Filho eterno de Deus Pai, consubstancial com o Pai e o Espírito Santo na mesma e única essência divina, doou-se totalmente para a salvação da humanidade e o reparo do pecado do homem. «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que crê n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). Este Deus feito homem deixou-se crucificar pelos homens e, ao terceiro dia, ressuscitou dos mortos, vencendo a morte e nos dando a vida. Após a Ressurreição, apareceu aos discípulos e subiu aos céus, «não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade» (prefácio da Ascensão). Pois, então, existe história mais bonita que esta?Uma história sublime e, ao mesmo tempo, tão simples, que não encontra emulação em página alguma da literatura humana. Podem convocar todos os críticos literários do mundo, nenhum deles, honestamente, poderá apontar narrativa mais bela que o Evangelho. Nada do que a criatividade humana soube escrever pode ousar comparar-se. Esta é uma das provas da autoria divina dos Evangelhos: aquilo não pode ser obra humana, pois nada do que o homem produziu se lhe compara. Só o mesmo Deus poderia compor história tão bela, capaz de comover os homens de todos os tempos e de todos os lugares. Ademais, as narrativas que o homem criou foram inventadas pela imaginação e produzidas com papel e tinta, enquanto Deus fala nos fatos: antes de ser escrita nos livros, a narrativa evangélica foi representada diante dos homens por personagens de carne e osso, mediante fatos reais.
Se o Evangelho, centro da Sagrada Escritura, resplandece por sua sublime beleza, nem por isso o restante da Sacra Página encontra-se privado de encanto e ornamento. Vejam só a história de Abraão e de Sara, de Isaac e de Rebeca, e de Jacó que «sete anos de pastor serviu Labão, pai de Raquel, serrana bela» (Camões). A história de José, vendido por seus irmãos e, depois, salvando os mesmos irmãos que o tinham entregue, numa figura do Messias que viria. A singela história de fé de Tobias e a luta heroica dos macabeus. E, no Novo Testamento, a conversão de São Paulo no caminho de Damasco: o perseguidor que se torna o apóstolo dos gentios, pregando o Verbo entre os surdos e os descrentes. Entre tantos outros episódios que poderiam ser citados.
Porém, de fato, o que pode haver de mais belo do que Deus assumindo a nossa própria natureza? «O Verbo se fez carne e habitou entre nós» (Jo 1,14). Este é o mistério da Encarnação do Verbo Divino; é, em certo sentido, a diferença específica do Cristianismo. Em nenhuma outra religião o Deus único e Criador de todas as coisas assumiu a natureza humana, tornando-se «em tudo à nossa semelhança, exceto no pecado» (cf. Hb 4,15), tomando para si um corpo e uma alma de homem. Ainda não contente, quis esse Deus ser mesmo nosso alimento na Eucaristia, em que Ele está substancialmente presente em Sua divindade e humanidade.
O Cristianismo não é apenas belo em si, como também é produtor de beleza. Por séculos, a verdade cristã inspirou os maiores artistas e promoveu a produção de inúmeras obras artísticas que enriqueceram a civilização não apenas nas letras, como em cada uma das belas artes.Diante dos magníficos tesouros artísticos produzidos e inspirados pelo Cristianismo, o que uma doutrina como o ateísmo teria a oferecer de semelhante? Será que a negação de Deus pode ser suficiente para inspirar um artista a produzir coisas belas?
Rodrigo R. Pedroso

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


"O Senhor me chama a "subir o monte", a dedicar-me ainda mais à oração e à meditação. Mas isso não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isto é precisamente para que eu possa continuar servindo-a com a mesma dedicação e o mesmo amor com que procurei fazê-lo até agora, porém de um modo mais adaptado à minha idade e às minhas forças" (Do último Angelus de Bento XVI, 24/02/2013)
O Senhor me chama a "subir o monte", a dedicar-me ainda mais à oração e à meditação. Mas isso não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isto é precisamente para que eu possa continuar servindo-a com a mesma dedicação e o mesmo amor com que procurei fazê-lo até agora, porém de um modo mais adaptado à minha idade e às minhas forças" (Do último Angelus de Bento XVI, 24/02/2013)
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BENTO XVI ENVIA MENSAGEM PARA CAMPANHA DA FRATERNIDADE

O Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos brasileiros por ocasião do ínicio da Campanha da Fraternidade nesta quarta-feira de Cinzas, 13. O Papa destacou que a Campanha é um estímulo em preparação à Páscoa e que de bom grado se une a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil.


Ao falar sobre o tema da Campanha “Fraternidade e Juventude”, o Papa recordou o pedido que fez aos jovens brasileiros quando esteve em São Paulo em 2007, para serem protagonistas de uma sociedade mais justa e fraterna inspirada no Evangelho, e explicou que na sociedade e na Igreja os “sinais dos tempos” surgem também através dos jovens e menospreza-los seria perder ocasiões de renovação.

Por fim, Bento XVI deixou um convite a juventude e fez votos que a quaresma seja frutuosa na vida dos brasileiros. "Convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime."
Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).
De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.
Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).
Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecia, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica.
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013
[Benedictus PP. XVI]





Há preciosidade maior do que saber que o próprio Deus se preocupa em nos dar coragem e destemor para enfrentar todos os obstáculos que a vida apresenta? Eu te digo que não.
Não há preço que pague o sentimento de amparo e de confiança que toma conta do nosso coração quando tomamos consciência de que somos capacitados por Deus. É o lemos em Filipenses 4, 13: “Tudo posso naquele que me conforta”.
É necessário colocar no coração a convicção profunda de que Deus sempre nos guia, Ele está junto de nós e nos defende. É Deus que nos dá a força e o consolo necessário para enfrentar todos os problemas, o importante é não ceder, não recuar, não se entregar.
Quando experimentamos Deus em nossa vida através da oração sincera, e deixamos que Ele fale ao nosso coração, conseguimos sentir a presença consoladora do seu Santo Espírito, que nos acalenta, nos dá sabedoria, discernimento e forças para fazer as escolhas certas.
Aprenda a apreciar tudo de bom que nosso Deus te proporciona a cada dia e peça ao consolador Espírito Santo que ilumine a sua mente para que você seja mais positivo e corajoso para encarar a vida. 
Precisamos perseguir sem medo tudo aquilo que Deus quer para nós, confiantes de que o Seu consolo e fortaleza nos ajudará a conquistar Aquilo que Ele sonhou para cada um de nós.

Meu bom Senhor, 
sabemos que só Tu és o nosso consolo e fortaleza. 
Que saibamos entender as vossas manifestações e 
dai-nos um coração benevolente e um semblante alegre. 
Amém!

Leia o Evangelho deste domingo em: www.encontrocomcristo.org.br
Há preciosidade maior do que saber que o próprio Deus se preocupa em nos dar coragem e destemor para enfrentar todos os obstáculos que a vida apresenta? Eu te digo que não.
Não há preço que pague o sentimento de amparo e de confiança que toma conta do nosso coração quando tomamos consciência de que somos capacitados por Deus. É o lemos em Filipenses 4, 13: “Tudo posso naquele que me conforta”.
É necessário colocar no coração a convicção profunda de que Deus sempre nos guia, Ele está junto de nós e nos defende. É Deus que nos dá a força e o consolo necessário para enfrentar todos os problemas, o importante é não ceder, não recuar, não se entregar.
Quando experimentamos Deus em nossa vida através da oração sincera, e deixamos que Ele fale ao nosso coração, conseguimos sentir a presença consoladora do seu Santo Espírito, que nos acalenta, nos dá sabedoria, discernimento e forças para fazer as escolhas certas.
Aprenda a apreciar tudo de bom que nosso Deus te proporciona a cada dia e peça ao consolador Espírito Santo que ilumine a sua mente para que você seja mais positivo e corajoso para encarar a vida.
Precisamos perseguir sem medo tudo aquilo que Deus quer para nós, confiantes de que o Seu consolo e fortaleza nos ajudará a conquistar Aquilo que Ele sonhou para cada um de nós.

Meu bom Senhor,
sabemos que só Tu és o nosso consolo e fortaleza.
Que saibamos entender as vossas manifestações e
dai-nos um coração benevolente e um semblante alegre.
Amém!

JESUS CRISTO, DEUS E HOMEM VERDADEIRO

Ele assumiu a natureza humana sem deixar de ser Deus
“Ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Deus seu Filho, nascido de uma mulher” (cf. Gal 4,4). Assim se cumpre a promessa de um Salvador, que Deus fez a Adão e Eva ao serem expulsos do Paraíso: “Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a dela; ela te pisará a cabeça e tu armarás traições ao seu calcanhar” (Gn 3,15). Este versículo do Gênesis é conhecido por "Proto-Evangelho", pois constitui o primeiro anúncio da Boa Nova da salvação. Tradicionalmente, tem-se interpretado que a mulher a que se refere é tanto Eva, em sentido imediato, como Maria em sentido pleno; e que a descendência da mulher refere-se tanto à humanidade como a Cristo. 

Desde então, até o momento em que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), Deus foi preparando a humanidade para que pudesse acolher, frutuosamente, a seu Filho Unigênito. Deus escolheu para si o povo israelita, estabeleceu com ele uma aliança e o formou progressivamente, intervindo em sua história, manifestando-lhe Seus desígnios por meio dos patriarcas e dos profetas, santificando-o para si. Tudo isso, como preparação e figura daquela nova e perfeita aliança que havia de concluir-se em Cristo e daquela plena e definitiva revelação que devia ser efetuada pelo próprio Verbo encarnado.
Ainda que Deus tenha preparado a vinda do Salvador, principalmente mediante a eleição do povo de Israel, isto não significa que abandonasse os demais povos, os “gentios”, pois nunca deixou de dar testemunho de si mesmo (cfr. Atos 14,16-17). A Providência divina fez com que os gentios tivessem uma consciência mais ou menos explícita, da necessidade da salvação, e até nos últimos rincões da Terra se conservava o desejo de serem redimidos.A Encarnação tem sua origem no amor de Deus pelos homens: "Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco, em que Deus enviou ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por meio dEle” (1Jo 4,9). A Encarnação é a demonstração por excelência do amor do Pai para com os homens, já que nela é o próprio Senhor que se entrega aos homens, fazendo-se participante da natureza humana na unidade da pessoa.Após a queda de Adão e Eva no Paraíso, a Encarnação tem uma finalidade salvadora e redentora, como professamos no Credo: “por nós homens e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem”. Cristo afirmou de Si mesmo que o Filho do homem veio para buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 19; cf. Mt 18,11) e que “Deus não enviou seu Filho para condenar o mundo, mas que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3,17).A Encarnação não só manifesta o infinito amor de Deus aos homens, Sua infinita misericórdia, Sua justiça, Seu poder, mas também a coerência do plano divino da salvação. A profunda sabedoria divina consiste na forma segundo o qual Deus decidiu salvar o homem, isto é, do modo como convém à natureza, que é precisamente mediante a Encarnação do Verbo.Jesus Cristo, o Verbo encarnado, “não é um mito nem uma ideia abstrata qualquer. É um Homem que viveu em um contexto concreto e que morreu depois de ter levado Sua própria existência dentro da evolução da história. A investigação histórica sobre Ele é, pois, uma exigência da fé cristã” .A existência de Jesus é um fato provado pela ciência histórica, sobretudo mediante a análise do Novo Testamento, cujo valor histórico está fora de dúvida. Há outros testemunhos antigos não cristãos, pagãos e judeus sobre a existência de Jesus. Precisamente por isto, não são aceitáveis as posições de quem contrapõe um Jesus histórico ao Jesus da fé e defendem a hipótese de que quase tudo o que o Novo Testamento diz acerca de Cristo seria uma interpretação de fé que fizeram os Seus discípulos, mas não Sua autêntica figura histórica, que ainda permaneceria oculta para nós.

Essas posturas, as quais encerram um forte preconceito contra o sobrenatural, não levam em conta que a investigação histórica contemporânea concorda em afirmar que a apresentação feita pelo Cristianismo primitivo de Jesus baseia-se em fatos autênticos sucedidos realmente. 
José Antonio Riestra