quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


SÃO JOÃO BOSCO

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: "Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela".

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo. 

Dom Bosco difundiu amplamente os chamados "Oratórios". Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens a partir de então. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

OS OLHARES DE JESUS


Há olhares de indiferença que fazem o outro se sentir desprezado

Olhar a vida de diferentes pontos de vista é uma atitude sábia que floresce no tempo de nosso próprio amadurecimento. Ver a vida com novos olhos é descobrir o que estava à nossa frente e não conseguíamos enxergar. O tempo nos ensina a olhar com maturidade. Inútil será querer ver o fruto quando a semente ainda está nascendo. O tempo reconcilia nossos olhares com a vida e conosco mesmos. Muitas são as maneiras de olharmos a vida. Cada um olha a partir daquilo que a vida lhe ensina a olhar. Uns olham longe e acabam se perdendo na imensidão do que veem. Outros olham perto e não coseguem ir além do que estão vendo. Outros olham apenas para si mesmos e vivem fechados em um olhar individualista. Cada olhar é uma maneira única de nos encontrarmos com aquilo que vemos, e cada encontro precisa ter o olhar da sabedoria que ensina a ser mais humano. Múltiplos são os olhares e eles ganham as tonalidades que neles imprimimos. Há olhares de inveja que roubam a paz.

Há olhares de indiferença que fazem o outro sentir-se desprezado e humilhado. Há olhares de raiva que imprimem na alma as marcas da agressividade. Há olhares tristes que estão presentes em muitos e nos mostram o inverno rigoroso que fez morada em territórios misteriosos da alma. Mas também há os olhares que transmitem vida: o olhar da compaixão que acolhe; o olhar alegre, que nos faz sentir abraçados; o olhar da paz, que nos devolve o céu; de solidariedade, que nos une como irmãos e irmãs. Nosso olhar revela o que passa em nossa alma. Captar o que ele quer dizer pode ser tarefa difícil. É necessária a sensibilidade de quem, um dia, aprendeu a olhar como o Mestre da Vida. Muitos olharam e foram olhados por Jesus; dentre todos estes olhares temos a certeza somente de uma coisa: quem olhou ou foi olhado por Jesus nunca mais foi o mesmo. O olhar do Senhor tinha a sensibilidade de devolver ao ser humano o sentido de sua existência. O silêncio do olhar divino escrevia novas frases de uma vida que se encontrava sem sentido.

Jesus olhou para a samaritana e lhe entregou uma fonte de água viva. Nunca mais aquela mulher teve sede de vida. A fonte de um novo tempo irrigou os canteiros daquela alma cansada de buscar uma água que não saciava a sede de modo definitivo. As águas da saciaram aquela alma sedenta brotavam de uma fonte viva. O balde foi deixado de lado, pois a fonte de água agora jorrava dentro dela mesma.
A pecadora tinha, diante de si, olhares que a condenavam. Quem rotulam o próximo já foi, antes, rotulado pelos próprios pecados de quem olha. Jesus sabia que aqueles olhares estavam contaminados pelos próprios pecados de quem olhava os erros daquela mulher. O outro é um espelho que nos indica o que em nós precisa ser mudado. Quando não conseguimos retirar as ervas daninhas de nossa alma, vamos até os canteiros do outro e tentamos cuidar de terrenos que não nos pertencem. Jesus olhou para aqueles olhos que estavam prestes a matar aquela mulher e retirou o véu das próprias perfeições que eles carregavam em si mesmos. Olhares imperfeitos tem o brilho da perfeição.

Foi somente um olhar de amor que devolveu àquela mulher a chance de recomeçar a vida de modo diferente. O olhar da misericórdia encontrou-se com o olhar de imperfeições. A misericórdia semeou, naquela vida, as flores da primavera de novas alegrias e ela partiu para levar o perfume das flores que agora brotavam em sua alma.

Cada olhar de Jesus mostrava um novo caminho para quem d'Ele se aproximava. O olhar divino tocava a alma humana de cada pessoa e fazia de cada manhã a mais bela experiência do viver. Nunca um olhar foi tão surpreendente com o olhar de Cristo. Quem olha com amor devolve a luz que foi apagada pelas incompreensões de uma noite que está prestes a se despedir.

Uma nova vida começa a existir a partir do momento que mudamos o nosso modo de ver o mundo. Enquanto há muitos olhares que matam, Jesus olha com vida para os canteiros de nossas possibilidades. Enquanto houver um amanhecer, Deus estará olhando com a luz do seu amor sobre cada um de nós. Nos olhares de amor de Cristo descobriremos que os nossos olhares imperfeitos estão prestes a serem sementes de uma nova estação que se chama Amor.
A pecadora tinha, diante de si, olhares que a condenavam. Quem rotulam o próximo já foi, antes, rotulado pelos próprios pecados de quem olha. Jesus sabia que aqueles olhares estavam contaminados pelos próprios pecados de quem olhava os erros daquela mulher. O outro é um espelho que nos indica o que em nós precisa ser mudado. Quando não conseguimos retirar as ervas daninhas de nossa alma, vamos até os canteiros do outro e tentamos cuidar de terrenos que não nos pertencem. Jesus olhou para aqueles olhos que estavam prestes a matar aquela mulher e retirou o véu das próprias perfeições que eles carregavam em si mesmos. Olhares imperfeitos tem o brilho da perfeição.

Foi somente um olhar de amor que devolveu àquela mulher a chance de recomeçar a vida de modo diferente. O olhar da misericórdia encontrou-se com o olhar de imperfeições. A misericórdia semeou, naquela vida, as flores da primavera de novas alegrias e ela partiu para levar o perfume das flores que agora brotavam em sua alma.

Cada olhar de Jesus mostrava um novo caminho para quem d'Ele se aproximava. O olhar divino tocava a alma humana de cada pessoa e fazia de cada manhã a mais bela experiência do viver. Nunca um olhar foi tão surpreendente com o olhar de Cristo. Quem olha com amor devolve a luz que foi apagada pelas incompreensões de uma noite que está prestes a se despedir.

Uma nova vida começa a existir a partir do momento que mudamos o nosso modo de ver o mundo. Enquanto há muitos olhares que matam, Jesus olha com vida para os canteiros de nossas possibilidades. Enquanto houver um amanhecer, Deus estará olhando com a luz do seu amor sobre cada um de nós. Nos olhares de amor de Cristo descobriremos que os nossos olhares imperfeitos estão prestes a serem sementes de uma nova estação que se chama Amor.
A pecadora tinha, diante de si, olhares que a condenavam. Quem rotulam o próximo já foi, antes, rotulado pelos próprios pecados de quem olha. Jesus sabia que aqueles olhares estavam contaminados pelos próprios pecados de quem olhava os erros daquela mulher. O outro é um espelho que nos indica o que em nós precisa ser mudado. Quando não conseguimos retirar as ervas daninhas de nossa alma, vamos até os canteiros do outro e tentamos cuidar de terrenos que não nos pertencem. Jesus olhou para aqueles olhos que estavam prestes a matar aquela mulher e retirou o véu das próprias perfeições que eles carregavam em si mesmos. Olhares imperfeitos tem o brilho da perfeição. 

Foi somente um olhar de amor que devolveu àquela mulher a chance de recomeçar a vida de modo diferente. O olhar da misericórdia encontrou-se com o olhar de imperfeições. A misericórdia semeou, naquela vida, as flores da primavera de novas alegrias e ela partiu para levar o perfume das flores que agora brotavam em sua alma.

Cada olhar de Jesus mostrava um novo caminho para quem d'Ele se aproximava. O olhar divino tocava a alma humana de cada pessoa e fazia de cada manhã a mais bela experiência do viver. Nunca um olhar foi tão surpreendente com o olhar de Cristo. Quem olha com amor devolve a luz que foi apagada pelas incompreensões de uma noite que está prestes a se despedir.

Uma nova vida começa a existir a partir do momento que mudamos o nosso modo de ver o mundo. Enquanto há muitos olhares que matam, Jesus olha com vida para os canteiros de nossas possibilidades. Enquanto houver um amanhecer, Deus estará olhando com a luz do seu amor sobre cada um de nós. Nos olhares de amor de Cristo descobriremos que os nossos olhares imperfeitos estão prestes a serem sementes de uma nova estação que se chama Amor.
Padre Flávio Sobreiro
Cuidado para que seus pensamentos não se tornem pequenos diante das dificuldades da vida. Também não se deixe contaminar pelas pessoas negativas que somente veêm defeitos em tudo e todos. Você não é uma pessoa de segunda classe. Tenha em sua mente, coração e lábios a promessa de Romanos 8,35.37: " Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? Angústia?...em todas estas coisas somos mais que vencedores!" Pense com a mentalidade de vencedor em Cristo.

Senhor, quero acolher os muitos sinais de amor que colocastes em minha vida. Ajuda-me a não ser obstáculo para que os outros também possam Te acolher. Amém

Rezemos juntos o evangelho do dia www.encontrocomcristo.org.br
Cuidado para que seus pensamentos não se tornem pequenos diante das dificuldades da vida. Também não se deixe contaminar pelas pessoas negativas que somente veêm defeitos em tudo e todos. Você não é uma pessoa de segunda classe. Tenha em sua mente, coração e lábios a promessa de Romanos 8,35.37: " Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? Angústia?...em todas estas coisas somos mais que vencedores!" Pense com a mentalidade de vencedor em Cristo.

Senhor, quero acolher os muitos sinais de amor que colocastes em minha vida. Ajuda-me a não ser obstáculo para que os outros também possam Te acolher. Amém



OLHAR A SUA VOLTA

O problema é que eu estava tão concentrada na minha própria ideia

Na busca incessante por um sentido na vida, corremos, diariamente, o risco de sermos levados pela distração. O passado e o futuro nos arrastam para um lado e para outro, e pouco conseguimos aproveitar do agora. Mais do que nunca, é preciso lutar por viver dignamente o presente, ou seja, centrar nosso coração no Reino de Deus. "Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e tudo mais lhe será dado por acréscimo" (Mt 6,33). 

Acredito que este Reino não é nenhuma terra distante, que um dia esperamos alcançar, nem é a vida depois da morte ou um estado de vida ideal. Este Reino é, antes de tudo, uma presença ativa e constante do Espírito de Deus agindo em nosso íntimo e nos oferecendo em toda e qualquer situação a liberdade que tanto almejamos. O Reino do Senhor acontece aqui e agora, onde estou escrevendo; e aí, agora, onde você está lendo, porque em Cristo o Reino de Deus está ao alcance de todos nós.

Sendo assim, pode surgir a pergunta: "Como eu posso centrar, acima de tudo, meu coração no Reino de Deus se Ele está preocupado com tantas outras coisas neste mundo?" O Espírito Santo responde, revelando-nos que é necessária uma mudança de coração; uma mudança não de lugar, mas sempre de mentalidade, para vivermos esta feliz realidade. 
Certa vez, perdi muito tempo tentando encaixar a alça do meu vestido no espaço errado; depois de diversas tentativas, já havia machucado a mão e quase rasgado parte da roupa sem sucesso. Estava atrasada, irritada e sentia-me ridícula por não conseguir algo que parecia tão simples. Mas o pior foi constatar que eu estava tentando encaixar a alça no lugar completamente errado, enquanto, ao lado, havia o espaço certo que encaixava perfeitamente e sem esforço nenhum, pois havia sido feito para isso. 

O problema é que eu estava tão concentrada na minha própria ideia que não conseguia lançar um olhar e perceber o que estava ao meu redor, mesmo que fosse óbvio.

A conversão me parece um pouco isso. É olhar em volta e constatar que não somos sempre os donos da razão, que existem soluções além das que nós elegemos e que os nossos problemas, por maiores que pareçam, não estão fora do alcance de Deus. 

Quando paramos um pouco e damos atenção à voz de um amigo, por exemplo; quando lemos um livro, ouvimos uma música, fazemos um retiro, em fim, quando tiramos o problema do nosso foco e ousamos olhar em volta, vemos que, muitas vezes, nós é que estávamos tentamos encaixar “a alça do vestido” no lugar errado e, por apego à nossa ideia, não conseguíamos olhar com calma e perceber que existia outro espaço apropriado para isso. 

Quando temos coragem de olhar a vida por esse prisma, percebemos que, na maioria das vezes, preocupamo-nos excessivamente com coisas banais e por isso nos cansamos. Ou pior ainda, chegamos mesmo a nos machucar e aos que estão ao nosso lado, geralmente os que mais amamos, só porque estamos apegados por demais às nossas ideias. E a voz suave de Deus nos diz: “Dá uma olhada à Sua volta, centra Seu coração no meu Reino. Abra mão dos seus apegos e Eu lhe darei a liberdade e a paz que seu coração deseja.”

Que, hoje, seja um dia de olharmos à nossa volta e darmos passos firmes na direção que Deus nos inspira seguir sem medo.
Dijanira Silva

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ONDE ESTAVA DEUS ?


ondeestavadeus


Uma tragédia sempre nos desinstala e nos provoca diversas reações. Vamos de juízes a promotores, da compaixão à indignação. Realmente, o que muitos pensam, mas poucos verbalizam é: “Onde estava Deus”?
Neste fim de semana, o Brasil, senão o mundo, foi abalado pela tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Eu me pergunto: “Onde estava Deus? Por que o silêncio? Como Ele pôde tolerar tal destruição?” Só de pensar que foram as mesmas perguntas que o Papa Bento XVI fez, em 2006, quando visitou Auschwitz fico mais tranquilo e não me julgo ateu diante de perguntas que nos tiram o fôlego e nos lançam a dois sentimentos: indignação ou abertura ao mistério.
Nessa hora, escolho a abertura ao mistério de Deus, pois não podemos penetrar em Seus segredos, apenas tateamos os fragmentos de uma tentativa de compreensão. Nesta hora, prefiro escolher o lugar de Santa Maria, a qual, diante da tragédia, olhou com confiança para um Deus que tem o controle de todas as coisas, um olhar que se lança para uma eternidade feliz no Senhor.
Não quero assumir o juiz da situação e dizer: “O que eles faziam ali? Q que queriam? O que, o que?” Não! Não quero ser um dedo que aponta, mas um braço que acolhe e diz: “Há esperança mesmo que tudo seja ruína”. Prefiro o mistério a acusação, ou ser como alguém metido a 007, tentando achar algum culpado.
O Deus, no qual nós cremos, é o Senhor da razão que, certamente, não é uma matemática neutra do universo por teoremas do tipo A+B=AB. Ele é só amor, só o bem.
Não tenho dúvidas de que aquelas centenas de jovens tinham um desejo profundo de Deus, queriam ser felizes de verdade; neles, existiam sonhos e esperanças. A fumaça não sufocou o desejo por felicidade apenas, mas vidas que tinham tudo para dar certo.
Diante da pergunta inicial  – Onde estava Deus? -, fico com a resposta que também é uma pergunta: Onde eu estou nesse mundo? O que estou fazendo para que o maior número de jovens entenda que só Deus sacia o desejo pela felicidade?
Hoje, preciso fazer a diferença muito mais do que ontem. Onde o Senhor precisa estar é lá que ele conta comigo para estar. Preciso fazer a diferença!
Santa Maria, aos pés da cruz, não estava indignada com Deus por Ele ter permitido que o Filho ali morresse, mas o coração dela estava tomado pela certeza de que ali começava uma nova história de eternidade.
Que seja a Santa Mãe de Deus a consolar tantas famílias que, agora, choram. Que ela mesma possa nos fazer olhar para um Pai que só sabe amar.
Santa Maria rogai por nós!
Adriano Goncalves

JESUS OFERECE UM PRESENTE DIARIO

Jesus oferece um presente diário, sua infinita misericórdia para saciar a nossa sede. A água viva que nos transforma esta à disposição de todos, jorrando o amor que brota do Sagrado Coração de Jesus.
Quando nos abastecemos D’Ele e o fazemos Senhor de nossa vida, um grande peso é retirado de nossas costas, nos tornamos mais seguros e sábios, passamos a enxergar o mundo e as situações com outros olhos: os olhos de Cristo!
Veja, não são as coisas que nos cercam que mudam, não são os problemas que deixam de existir, mas sim nossa maneira de encararmos e resolvermos as situações do nosso cotidiano. E tudo isto porque bebemos da fonte certa, por que deixamos o Espírito Santo de Deus habitar em nós.
Quando tudo parece estar perdido e a solução aparece de forma inexplicável, é simplesmente por que crescemos na fé, por que entregamos nossa vida toda inteira ao Senhor. 
Evidentemente que devemos fazer a nossa parte, se precisamos de um emprego, vamos a busca, se precisamos de saúde, vamos ao médico, se estamos amargurados com alguém, vamos em busca da reconciliação. A grande diferença é que a nossa frente está Jesus, o que mais podemos querer? Lembre-se tudo tem seu propósito, mas a “chave” para abrir ou fechar a porta do nosso coração para que nele Jesus faça morada está em nossas mãos. Deixe que esta fonte de água viva transborde tua vida.


Meu bom Deus,
Queremos te ouvir e através de tuas santas palavras,
queremos ter sabedoria em nossos relacionamentos
e impregnar de paz todos os ambientes que frequentarmos.
Que tenhamos palavras sábias
capazes de evangelizar a todos.
Que sejamos portadores da tua paz e do teu amor.

Amém!

Padre Alberto Gambarini

CUIDADOS OS DE MÃE CURAM NOSSO CORAÇÃO


Todos nós temos a necessidade de sermos entendidos, acolhidos, respeitados, amados, cuidados, etc. Quando sentimos estas necessidades de forma mais intensa, a primeira pessoa que lembramos é da nossa mãe.
Mesmo quando não sabemos o que dizer, ela nos compreende e sabe antecipar-se nos cuidados, no amor e na atenção.
Nossa Senhora está sempre ao nosso dispor em todas as nossas necessidades e em todos os momentos para nos socorrer e cuidar de nós como ela cuidou de Jesus. Ninguém que a ela recorre fica decepcionado ou desamparado.
Refugiemo-nos debaixo da sua materna proteção, coloquemo-nos sob os seus cuidados e entreguemos as rédeas da nossa vida em suas mãos, para que ela passe à frente de tudo e abra para nós todas as vias.
Rezemos ao longo de todo este dia: “Mãe, cuida de mim, porque és minha mãe e eu sou sua filha.”
Luzia Santiago

ONDE ESTÁ A VONTADE DE DEUS ?

Tenha a coragem de ouvir a resposta

Muitas vezes, o que mais desejamos na vida é saber saber qual é a vontade de Deus a nosso respeito. Rezamos, ouvimos opiniões, lemos a Bíblia, mas parece que ainda falta alguma coisa para nos dar a certeza do que o Senhor quer para nós. Nestes dias tive um sonho que me ajudou neste sentido, por isso o partilho com você: Sonhei com um barco em alto-mar, nele estavam dois homens, um remando com grande dificuldade e o outro contemplando-o, serenamente, sentado ao seu lado. Era um cenário bonito, o mar azul, iluminado pelos primeiros raios de sol naquela manhã de primavera, inspirava serenidade e paz. Porém, fiquei incomodada ao ver que um homem fazia tanto esforço ao remar sozinho, e o outro continuava tão descansado ao seu lado. Foi quando Deus me fez compreender que o mesmo nos acontece às vezes. 

O mar é a liberdade que o Senhor nos concede por amor; o barco é a nossa vida; o homem tentando remar sozinho somos nós que queremos conduzir nossa história com as próprias mãos e outro homem sentado ao lado, a contemplar o esforço do companheiro, é o Senhor que permanece conosco, no entanto,respeita nossa liberdade e espera o momento em que Lhe pedimos ajuda para intervir. Ainda no sonho, em certo momento, aquele homem já cansado, entregava os remos ao companheiro e este, com muita destreza, conduzia a embarcação na rota certa, sem demora. Era como ouvir Deus falar: “Dijanira, é isso que você precisa fazer hoje: entregue o barco da sua vida em minhas mãos, pois Eu sei remar. Estou aqui ao seu lado pronto para ajudá-la. Se continuar insistindo em remar sozinha, vai se cansar e não chegará aonde deseja. Deixe que Eu conduza seu barco, deixe que Eu reme por você. Confie em mim!”

Compreendi que na busca de discernir a vontade Deus, Ele nos propõe docilidade, confiança e atitude. Pois não podemos dizer que temos fé se não confiamos, e confiar exige a atitude de deixar Deus “remar” por nós.

Talvez você me diga: "Já fui tão decepcionado (a). Como posso confiar de novo?" Isso é possível com a graça de Deus! As pessoas nos decepcionam, e é natural que seja assim. Ninguém é perfeito neste mundo e, um dia ou outro, mesmo quem amamos acaba agindo da maneira que não esperávamos, ou seja, nos decepciona. Mas é a atitude de confiar na graça divina, que pode agir por intermédio daquela pessoa, que nos impulsiona a continuar acreditando. E com Deus não é diferente, Ele é perfeito, mas, muitas vezes, esperamos d'Ele o que por amor a nós Ele não realiza e isso pode nos decepcionar. Neste caso, precisamos acreditar no amor do Senhor e recomeçar um relacionamento de confiança total n'Ele para chegarmos à meta, que é sempre a felicidade.

Certamente essa não é tarefa fácil, principalmente por vivermos em uma época como a nossa, na qual se fala tanto sobre segurança e se busca todos os meios para planejar um futuro seguro,  a proposta de confiar em Deus e deixar que Ele nos conduza parece contraditória. Porém, ouso testemunhar que minha vida é bem mais feliz desde que comecei a viver essa experiência. Claro que é um desafio diário, por vezes, também me sinto fraca na fé e impaciente, mas recomeço com a graça de Deus e tento dar um passo de cada vez no dia a dia e em cada situação.

Lembro-me de um período difícil, no qual eu queria que a minha vontade prevalecesse em um relacionamento, mas mesmo assim, rezava: “Senhor, que seja feita a Tua vontade”. E realmente Deus Pai fez a vontade d'Ele porque nada foi como eu desejava. Sofri com a decepção e a perda, mas nunca duvidei da intervenção divina. Hoje, quando me recordo do fato, tenho ainda mais certeza de que o Senhor agiu, e continuo pedindo com confiança: "Senhor, que em tudo seja feita a Tua vontade. Toma o remo e conduz o meu 'barco' no imenso mar do Teu amor. Tu sabes o que é melhor para mim".
Talvez, hoje, Deus esteja lhe pedindo a mesma atitude, se for o caso, não tenha medo de dar os passos. Acredito que o primeiro deles é fazer uma revisão de vida e ter a coragem de perguntar: "Isso que tanto busco, insisto e sonho é vontade de Deus ou é apenas a minha vontade?" Um dos sinais para discernir a resposta é perceber os frutos da espera. O que é de Deus traz paz e edifica, mesmo que passe pela cruz. Ao passo que o que é apego humano não produz bons frutos, torna a pessoa amarga, sem brilho, sem vida e sem alegria, além de ansiosa.

Madre Teresa de Calcutá, quando via alguém triste, logo pensava: “O que será que esta pessoa está negando a Deus?” Pois para ela a tristeza da alma estava muito ligada ao apego à vontade própria, uma vez que, se estivermos de acordo com Deus, já não haverá motivos para ficarmos contrariados, preocupados ou angustiados, e em tudo o que vier nos acontecer saberemos que existe a permissão divina, portanto, acolheremos com alegria, mesmo que seja difícil. 


As pessoas que nos conhecem e nos amam são grandes instrumentos do Senhor para nos ajudar a discernir onde está a vontade d'Ele. Experimente pedir a opinião de quem você confia e sabe que o ama e tenha a coragem de ouvir a resposta. Se for preciso entregar o "barco de sua vida" nas mãos do “Grande Navegador”, faça isso ainda hoje e se prepare para desbravar o alto-mar da vida nova que Deus tem para você.
Dijanira Silva

DEIXEMO-NOS RENOVAR PELA GRAÇA DE DEUS


É belo saber que o amor de Jesus se renova por cada um de nós a cada manhã que desperta. Um dia nunca é igual ao outro. Se contemplarmos, logo cedo, a natureza e olharmos para o céu, veremos que as cores que o coloriu ontem não são as mesmas que o colore hoje. Em Deus tudo se renova, porque Ele é a eterna novidade.
A rotina faz parte do nosso cotidiano, é importante para a organização da nossa vida, mas é necessário que ela seja conduzida pelo Espírito Santo em todos os momentos,  para que não a vivamos de maneira mecânica e percamos o sentido da vida.
Vivamos como homens e mulheres novos, porque “todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (II Coríntios 5,17).
Acolhamos, hoje, as novidades do Espírito na nossa vida.
Obrigada, Jesus, porque és a eterna novidade e, no Senhor, tudo se faz no novo.
Luzia Santiago

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

OS TESTEMUNHOS OS ARRASTAM


Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho. Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite. Pessoas que, muito além das palavras, mostrem com atitudes o amor ao próximo, que vivem incendiadas pelo fogo de amor vindo do Espírito Santo. O exemplo dessas pessoas é de singular importância, pois não poucos pautam suas vidas neste “outro Cristo”, que passa as mesmas angústias e aflições do Senhor, mas é notória a confiança depositada n’Ele para vencerem todo o obstáculo pela fé.
Desta maneira, urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos. Por isso é imprescindível para um crente a vida coerente com os valores evangélicos, capazes de transformar a maneira de viver num atrativo testemunho de fé em Jesus Cristo, em meio à atual sociedade, a qual, cada vez mais, apresenta uma cultura de contra valores baseada na decadência moral e ética.
Percebendo a grande necessidade da época por modelos de fé arraigados na crença em Cristo, São Paulo, numa convicção intrépida, põe a si mesmo como modelo a se imitar e diz aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo.”
Todavia, não há testemunho verdadeiro sem luta cotidiana pela santidade, e podemos afirmar que ela é o passaporte para o testemunho cristão. Almejar uma grande conquista sem desafios e dificuldades, sem perdas e sacrifícios, é margear um precipício de olhos vendados. Quem deseja o prêmio oferecido por Jesus -  a salvação -, deve saber a direção e por qual caminho seguir, sem o qual a frustração é certa.
“Urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos”
Santo Agostinho nos lembra algo relevante sobre o testemunho, “as palavras convencem, porém os testemunhos arrastam”. Seria maravilhoso ver jovens e adolescentes serem “arrastados”, evidentemente pelo testemunho de outros moços e moças, à vivência da Celebração Eucarística e dos demais sacramentos na convivência fraterna em comunidade. Percebemos, assim, que o exemplo de vida fala muito mais alto do que as palavras. No mundo contemporâneo, talvez, o testemunho de vida cristã seja a forma com maior eficácia na evangelização.
Sendo assim, com perspicácia rara de um pastor, o Papa Bento XVI alarga nossos horizontes acerca da força do testemunho cristão e nos assegura: “Como um pequeno fogo pode incendiar uma floresta, assim o testemunho fiel de alguns pode espalhar a força purificadora e transformadora do amor de Deus numa comunidade ou nação”. O vigário de Cristo não fala de uma grande chama, mas de ‘um pequeno fogo’ que, de maneira nenhuma, é diferente em relação ao testemunho dos cristãos, ou seja, não precisa mais que poucos anunciarem o Evangelho de Cristo com a própria vida para que se possa incendiar o mundo com a chama viva do amor de Deus.
Enquanto não entendermos que a lógica do mundo segue contrária à de Deus, desejaremos ver quantidade em vez de qualidade; portanto, entendamos: Deus anda por caminho diverso do homem, pois assim a Sagrada Escritura nos exorta: “Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio, porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (I Coríntios 3, 18-19). Deus faz proveito do que é fraco neste mundo para confundir os fortes. Desta maneira, quer o Senhor apenas um coração simples e disponível, sem muitas indagações, que Lhe dê livre acesso. Então, logo se iniciará uma obra admirável aos olhos dos homens e alcançará, sem maiores alardes, uma comunidade ou nação.


O PAI ESTÁ NOS AMANDO

10 passos para construir o Céu na Terra

Se tem uma coisa da qual estou convencido é do amor de Deus por cada um de nós. Os homens precisam entender a bondade do Senhor, porque nós mendigamos amor. Quando abrimos os olhos, pela manhã, estamos buscando esse sentimento.

O desígnio do homem é amar e ser amado e tudo o que buscamos tem este objetivo, e a fonte deste amor é o Bom Deus. Ele nos criou para nos amar.

Nenhuma pessoa humana vem à vida sem que Deus o tenha desejado, tenha-o amado. Quero que, neste dia, você tenha a certeza deste desejo do Pai para sua vida. Ele tem um desejo “devorador” por cada um de nós (Deuteronômio 4,24). O nosso nome está gravado nas mãos do Senhor. Se soubéssemos disso, não estaríamos nas mãos dos homens. Ele nos ama, porque é Pai.

Não fomos amados apenas no momento da nossa concepção, pois Deus continua nos amando, criando-nos a cada instante. A cada segundo Ele nos cria, pois se não nos criasse, neste instante, seríamos aniquilados, pois é Ele quem nos dá a vida e é Ele quem nos mantem nela.

Uma das grandes ciladas das famílias, no matrimônio, é quando os cônjuges buscam o amor de Deus em si mesmos. Quando fazem isso, o casal se escraviza, pois busca no outro o amor que só o Senhor pode lhes dar.

O amor de Deus precisa nos plenificar e isso acontece na vida de oração. 

Todos os homens são profundamente amados por Deus e precisam fazer a experiência desse amor. Os filhos podem se afastar do pai, roubá-lo, mas o pai continua amando-o. “De tal maneira Deus amou o mundo que nos deu o Seu Filho”, diz-nos as Escrituras.

Jesus estava convencido do amor do Pai por Ele, mas, um dia, Felipe olhou para Cristo e disse-Lhe: “Senhor, mostra nos o Pai. Isso me basta”. E Jesus lhe respondeu: “Felipe, há tempo tempo estou convosco e ainda não percebeste?”.

Às vezes, penso nas coisas que Jesus falava e imagino-O como aquele Filhinho que tem o Pai como um super-herói. Assim é Jesus, pois se sabia amado por Deus. Cristo confiava totalmente em Seu Pai, por isso, no momento da cruz, entrega, nas mãos d'Ele, Seu espírito.

“Se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7,11) Diante dessa Palavra, pais e mães se sentem provocados, porque querem dar o melhor para seus filhos. Eles vivem uma angústia diária para saber se os filhos estão bem.

Temos um Pai que é tão bom, ama-nos tanto que nos deu Seu Filho para que, por meio d'Ele possamos ser também Seus filhos. Quando Ele diz que podemos rezar “Pai Nosso”, eu me pergunto: “Quem sou eu para chamar o Senhor de Pai?”. Jesus nos deu o Seu Pai, e o Pai do Filho agora também é nosso Pai.

A bondade divina é tão singela que, muitas vezes, não a percebemos. Você já pensou que riqueza é a oração do Pai-Nosso? Jesus nos entrega o Seu Pai, mas não percebemos, e procuramos o amor no mundo.

Muitas vezes, o pecado faz parecer que não somos dignos do amor de Deus, mas isso é mentira de satanás, porque o Senhor nos criou com capacidade para amá-Lo e nos deu o Espírito Santo para nos ajudar. Temos a plenitude da vida, por isso, não sejamos mais mendigos de tantas coisas, não sejamos como o filho pródigo.

Deus ama você, Ele o abraça. Volte seu coração para Ele hoje, porque Ele se derrama de ternura por você e o espera em felicidade, em fidelidade, em coerência de vida e santidade.
André L. Botelho de Andrade 
Fundador da Comunidade Pantokrator



A CULTURA DE PENTECOSTES PRECISA SER INSTAURADA

O Papa Leão XIII consagrou o século 20 ao Espírito Santo, mas, infelizmente, nós, Igreja, não estávamos prontos. A partir de Pentecostes a Igreja expressa vitalidade divina, que se expressa com os dons dos carismas. Nós precisamos dessa vitalidade divina. É a realização da profecia de Ezequiel que vê primeiramente ossos ressequidos, mas o Senhor lhe diz que profira um oráculo sobre eles, faça entrar o sopro da vida e profetize ao espírito, e assim por diante (confira Ezequiel 37, 1-14). A Palavra diz que se levanta um grande exército desses ossos. Este é o desejo de Deus: transformar-nos em um grande exército. É isso que o Senhor quer e nós também precisamos querer. 

É tempo de levarmos a sério o novo Pentecostes, Deus é irrevogável nos dons d’Ele e este é o grande dom para a Igreja. Agora cabe a nós tomarmos posse dessa graça, é agora, é o tempo de Kairós que está sobre nós. 

Precisamos instaurar a cultura do Pentecostes, precisamos dessa aldeia global. Por intermédio desses dons de Deus a Igreja propaga o ministério salvífico do Senhor. A salvação vai se propagar até que Jesus volte pela segunda vez. O Espírito da Igreja forma missionários decididos e valentes como os grandes apóstolos Pedro e Paulo.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

DEIXE OS DESAPEGOS DE LADO


Nossa vida deve ser conduzida pela Palavra de Deus, pois só assim seremos felizes em nosso dia a dia.
O Evangelho de Mateus 19,21 diz: “Se queres ser perfeito, vai, vende seus bens e dê o dinheiro aos pobres e terais um tesouro no céu, depois vem e segue-me.” Jesus, disse isso a um jovem que queria segui-Lo, mas o Senhor quis colocá-lo à prova no olhar, porque Jesus queria entra no coração dele.
Jesus queria o desapego daquele jovem, por isso pediu que ele abrisse mão até de possuir-se a si mesmo, pois só é feliz quem consegue desapegar-se.
As nossas preocupações, as quais não são fáceis de serem evitadas, estão, por vezes, centradas em bens temporais, como este jovem rico.
Quem não tiver seu coração aberto para colher o convite de Cristo será eternamente frustrado, pois nossas tristezas vêm do nosso apego.
Não tenhamos, portanto, medo de perder as coisas ou as pessoas.
O Senhor nos chama: “Vem e segue-me!”
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


SÃO TOMÁS DE AQUINO

Neste dia lembramos uma das maiores figuras da teologia católica: Santo Tomás de Aquino. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, Tomás, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: "Quem é Deus?". 

A vida de santidade de Santo Tomás foi caracterizada pelo esforço em responder, inspiradamente para si, para os gentios e a todos sobre os Mistérios de Deus. Nasceu em 1225 numa nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação, porém, visando a honra e a riqueza do inteligente jovem, e não a Ordem Dominicana, que pobre e mendicante atraia o coração de Aquino. 

Diante da oposição familiar, principalmente da mãe condessa, Tomás chegou a viajar às escondidas para Roma com dezenove anos, para um mosteiro dominicano. No entanto, ao ser enviado a Paris, foi preso pelos irmãos servidores do Império. Levado ao lar paterno, ficou, ordenado pela mãe, um tempo detido. Tudo isto com a finalidade de fazê-lo desistir da vocação, mas nada adiantou. 

Livre e obediente à voz do Senhor, prosseguiu nos estudos sendo discípulo do mestre Alberto Magno. A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus. 

Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a Suma Teológica e a Suma contra os gentios. Chamado "Doutor Angélico", Tomás faleceu em 1274, deixando para a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico. 

Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!

NOVENA DAS ROSAS


Novena das Rosas;primeir rosa:o AMOR de Deus.
"SANTÍSSIMA TRINDADE, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO, eu Vos agradeço todos os favores, todos os dons, com que enriquecestes a alma de Vossa serva TERESA DO MENINO JESUS, durante os 24 anos em que viveu e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço, se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para a salvação de minha alma”. (dizer a graça que deseja .....)

Rezar 24 “Glória” (Glória ao PAI, ao FILHO e ao ESPÍRITO SANTO, como era no princípio agora e sempre. Amém)

E também a Jaculatória:
“Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!”
Rezar durante 9 (nove) dias seguidos.
Novena das Rosas:o AMOR de Deus.
"SANTÍSSIMA TRINDADE, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO, eu Vos agradeço todos os favores, todos os dons, com que enriquecestes a alma de Vossa serva TERESA DO MENINO JESUS, durante os 24 anos em que viveu e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço, se for conforme a Vossa Santíssima Vontade e para a salvação de minha alma”. (dizer a graça que deseja .....)

Rezar 24 “Glória” (Glória ao PAI, ao FILHO e ao ESPÍRITO SANTO, como era no princípio agora e sempre. Amém)

E também a Jaculatória:
“Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!”
Rezar durante 9 (nove) dias seguidos.

RECONSTRUA SUA FAMÍLIA EM DEUS

O homem que constrói sua casa sobre a areia está fadado a vê-la desmoronar com a chegada a ventania e da tempestade.

“Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína” (Mateus 7, 24-27).
Temos assistido ao triste espetáculo do desmoronamento das nossas casas. São lares confiados a nós por Deus, mas construídos sobre a areia. São famílias construídas na sabedoria do mundo.

Infelizmente, nossos lares deixaram de ser construídos na rocha: não são mais construídos em Deus.

Posso testemunhar a respeito da minha família: a vida dos meus pais foi, desde o começo, muito difícil. Enfrentaram grandes problemas, dificuldades e muita pobreza. Mamãe era filha do terceiro homem mais rico e elegante da cidade, cujo carro era o único da região. Ela o auxiliava nos negócios. Quando papai chegou, era pedreiro, de condição humilde, simples e, devido a isso também, os dois enfrentaram problemas para se casar.

Daí para frente, mamãe passou a viver como se fosse deserdada, pois tinha se casado, contra a vontade do meu avô, com um pedreiro educado de maneira diferente à dela, com modos e comportamentos desiguais. Acostumada com o melhor, minha mãe casou-se e foi morar na roça. Depois, mudaram-se para São Paulo e passaram a morar num porão! Imagine tudo o que aconteceu: decepção, pobreza, dureza do dia a dia.

Meu pai era um homem justo. Desde os sete anos, já trabalhava com seus irmãos no trabalho duro da mata. Carregava, naquelas carroças rústicas e perigosas, grandes toras de madeira. Eram – minha mãe e ele – visivelmente opostos, tendo, então, motivos suficientes para não se entenderem; havia o que se poderia chamar de "incompatibilidade de gênios", mas, graças a Deus, os dois sofreram muito um com o outro e um pelo outro. 

Minha mãe poderia largar tudo e voltar para casa do meu avô. Ela sempre cuidou dos negócios do pai; com certeza, meu avô precisaria dela novamente. Caso minha mãe voltasse, meu avô a receberia de braços abertos. Mas, graças a Deus, não desistiram. Lutaram , sofreram, rezaram, pediram, insistiram, teimaram... e construíram um lar.

Que família bonita eles formaram! Eu não tenho outra explicação: sou fruto da imolação de meus pais. Sou um fruto para testemunhar ao mundo que vale a pena perseverar, suportar, amar. O Senhor nos diz, em Sua Palavra, que para haver salvação e ressurreição é preciso haver sangue e muitas lágrimas. Sou fruto do amor sofrido de meu pai e de minha mãe. Tenho um irmão e quatro irmãs que também são frutos desse lar construído na dor. Tenho a certeza de que meus pais construíram a "arca" e nos deixaram a responsabilidade de continuar a construção.

Todos nós somos filhos de lares assim: de pai e de mãe que sofreram para construir. Quem constrói sabe que não existe construção fácil: é suado, dolorido, demorado, porém bem alicerçado.

O Senhor nos chama a deixar a mentalidade que o mundo e a televisão nos têm transmitido para sermos os reconstrutores desta arca de salvação, que é a família, em base sólidas. Não mais construídas na areia, no egoísmo, mas reconstruídas no amor, em Deus. Isso significa doação, entrega, dor...

Não existe ato de amor mais lindo do que gerar, mesmo quando isso nos faz sofrer! O amor é doloroso como o parto!

O Senhor nos convida para sermos os construtores da nossa casa. E Ele próprio nos mostra os meios: a Palavra de Deus, a oração, os mandamentos divinos, o sofrimento acolhido com amor. Uma casa construída sobre a rocha que é Deus.

Nossa geração aplaude os que vivem na infidelidade, no adultério e nos induz a fazer o mesmo. Nossas famílias são violentamente agredidas.

Deus quer salvar você e toda a sua família. Você é o "Noé" que Deus escolheu para reconstruir a "arca" que é a sua casa.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 27 de janeiro de 2013



"Com o coração alegre e cheio de temor
 Pois sei onde o Senhor me levará
 Onde estaria eu se não fosse o Seu amor,
 Senhor?
 Como seria feliz se não fizesse o que
 me manda o meu Senhor?
 Torna-me um consagrado por amor
 Ouvi a Tua voz por isso estou aqui
 Senti o Teu chamado então me decidi
 E me lanço, me entrego nos braços do Teu amor
 Pois nesse amor quero permanecer""Com o coração alegre e cheio de temor
Pois sei onde o Senhor me levará
Onde estaria eu se não fosse o Seu amor,
Senhor?
Como seria feliz se não fizesse o que
me manda o meu Senhor?
Torna-me um consagrado por amor
Ouvi a Tua voz por isso estou aqui
Senti o Teu chamado então me decidi
E me lanço, me entrego nos braços do Teu amor
Pois nesse amor quero permanecer"

TRANSFORMAÇÃO ? SÓ COM MISÉRICORDIA

Como a Igreja, nós também precisamos ser cheios de misericórdia: por isso, necessitamos da Eucaristia.
Queremos que todos deixem o pecado. Queremos que aqueles que participam da nossa comunidade, do grupo de oração, do grupo de pastoral, do grupo de casais, queremos que todos eles sejam santos. Não aceitamos que ninguém dê contratestemunho. Mas precisamos ser cheios de misericórdia, pois cada um de nós se encontra em processo de conversão; como sempre digo: “Desculpem-nos o transtorno. Estamos em construção!” 
É preciso confiar em Deus e acreditar no outro. Não podemos excluir ninguém. Deus mesmo respeita e acompanha o processo duro e demorado da conversão de cada um de nós. Para conseguir vencer os preconceitos e as barreiras que temos em relação aos demais, para ter um coração acolhedor, humilde, para ser mãe, a Igreja e todos nós necessitamos da Eucaristia. Ela foi instituída para ser elo entre nós, por isso, não podemos celebrá-la e alimentar mágoa no coração, porque a Ceia do Senhor é a Ceia do amor e da unidade. Como o próprio Jesus disse, é preciso que deixemos nossa oferta no altar e voltemos para nos reconciliar com nosso irmão. 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

CONSTRUTOR INCANSÁVEL

Construir é projetar realidades novas
Numa dimensão de fé, dizemos que Deus, o Criador do universo, continua construindo as realidades existentes de forma muito atuante e dinâmica. É um processo que acontece por meio da atuação de cada pessoa, a qual pode ser por um duplo caminho, seja aquele do bem ou o do mal. As marcas vão ficando na história da vida de cada comunidade.

A vida tem dimensão de caminhada, de esperança e de objetivos a serem atingidos. É fundamental a perseverança e a coragem em tudo que é realizado, um verdadeiro casamento com os objetivos do bem. Isto significa ser incansável, ter uma prática de vida que luta pelo melhor para todos, superando todo tipo de rotina e ritualismos vazios.

O que consegue dar verdadeira sustentação ao construtor do bem é a fidelidade à lei maior, que é o amor, fruto de uma vida de justiça e de coerência com o exercício da verdade. O mundo existe por causa da pessoa humana. Por isto deve ser trabalhado na dimensão da fraternidade, fazendo com que os ambientes sejam acolhedores.
Não podemos perder de vista que a vida acontece devido a desencontros, decepções, mas também de grandes esperanças. A conquista do bem comum passa por um itinerário de unidade na diversidade, porque cada pessoa é livre na execução de suas iniciativas. O importante é ter sinceridade e ser incansável.

Na cena das Bodas de Caná, na Galileia, numa festa de casamento, a água é transformada em vinho. Construir é projetar realidades novas, revitalizar as condições da existência e com um olhar focado na melhora de vida para todos. Não basta construir se isto não for feito para trazer condições de vida melhor e saudável.

O entusiasmo vem de encantamento, mas isto não pode ser fruto de atitudes imaturas e irresponsáveis. Amar o próximo implica trabalhar para que a vida seja preservada e vivida com plena dignidade. Até dizemos que a água deve estar sempre sendo transformada em vinho, passando de uma qualidade amena para outra de pleno vigor. 
Dom Paulo, arcebispo metropolitano de Uberaba (MG)