sexta-feira, 30 de novembro de 2012


SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos. 

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!" 

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro. 

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!" 

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

DEUS É FIEL


Deus é sempre fiel conosco, mesmo quando somos infiéis. O convite do Senhor, hoje, é para fazermos esta experiência: “Provai e vede como o  Senhor é bom!” (Sl 33,9).
Eu não sei o que você está vivendo hoje, mas, independente do que seja, queira provar a bondade de Deus nesta situação.
Eu o convido a viver comigo esta mensagem no dia de hoje: “Glorificar comigo o Senhor, juntos exaltemos o Seu Nome” (Sl 33,4).
Obrigada, Senhor, porque jamais ficam decepcionados os que provam a Sua bondade.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

IDE AO ENCONTRO DO OUTRO

É preciso romper as barreiras

Pais e filhos, irmãos, amigos e colegas de trabalho ou companheiro de missão podem conviver décadas a fio, podem ter uma relação intensa, podem se divertir ou sofrer juntos… mas persistem o lado avesso, por trás das máscaras, que nunca se expõem e nem se dissipam.

Amor e amizade transitam entre esses dois "eu" que se relacionam em harmonia e conflito: afeto, generosidade, atenção, cuidados, desejo de partilha, vontade de fazer e de ser um bem, de obter do outro o que para gente é um bem, o complicado respeito ao espaço do outro, formam um campo de batalha e uma ponte.

No relacionamento afetivo
, familiar ou amizade, acredito que partilhar a vida com alguém é enriquecê-la; permanecer numa relação desgastada é suicídio emocional, é desperdício de vida.

Cabe a cada um de nós decidirmos, isso, exige auto-exame, avaliação. Vale a pena apostar quando ainda existe afeto e interesse, quando o outro continua sendo desafio em lugar de um tédio, e quando, entre pais e filhos, irmãos e outros, continuam a disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro, o que deseja, de que precisa, o que pede e o que lhe é possível fazer.
O outro é desconhecido para nós. As pessoas podem conviver uma vida inteira e mesmo assim, não se conhecerem totalmente. Muitas vezes o máximo que conhecemos daqueles que estão próximos a nós é somente o olhar, seu jeito de ser e suas misérias. Este é o limite em que chegamos. Mas o seu interior é um mundo desconhecido, seus pensamentos, seus sentimentos… O máximo que conhecemos de algumas pessoas é somente seu exterior. Mas o verdadeiro ser é mais do que aparência, o verdadeiro ser está no interior.

É preciso romper barreiras, devemos ir ao encontro do outro e buscar conhecer verdadeiramente o seu interior. Não podemos viver indiferentes uns para com os outros. Pois somos imagem e semelhança de Deus.

Não é fácil ir ao encontro do outro, pois em nosso interior vive um leão que precisa ser domado a cada dia. Um leão que muitas vezes mata o outro, não com as mãos, mas com a indiferença e ingratidão. É preciso romper barreiras e ir além dos nossos limites, para conhecer e se dar a conhecer.

Quando não busco conhecer o outro ou não me dou a conhecer, vivo apenas na superficialidade. Enquanto você viver haverá partes deste ‘território’ para conhecer. Tantas coisas nos foram entregues, mas se elas não vêm à tona, e nem as investigamos, tudo o que temos dentro de nós fica sem uso. Quanta coisa preciosa temos dentro de nós e por egoísmo não deixamos o outro conhecer, ficamos só na superficialidade do conhecimento de si.
Leandro Couto - Com. Canção Nova