segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SAIA DA ESCURIDÃO

Tem confiança levanta-te, Ele te chama

O Evangelho (Mc 10, 46-52) relata-nos a passagem de Jesus pela cidade de Jericó e a cura do cego Bartimeu, que estava à beira do caminho, pedindo esmola. Pouco antes de sua Paixão, Jesus está a caminho para Jerusalém, acompanhado dos seus discípulos e grande multidão. Percebendo que Jesus passava, o cego começou a gritar:“Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim”. Muitos mandam que ele se cale, mas ele grita mais alto ainda, pedindo compaixão. Jesus se detém e diz: “Chamai-o”. Chamaram o cego, dizendo-lhe: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” Deixando seu manto, deu um pulo e foi até Jesus. Estabelece-se o diálogo decisivo. “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
Esse homem que vive na escuridão, mas sente ânsia de luz, de cura, compreendeu que aquela era a sua a sua oportunidade: Jesus estava muito perto da sua vida. Quantos dias não tinha esperado por esse momento! O mestre está agora ao alcance da sua voz! Por isso, se bem que o repreendiam para que se calasse, ele não lhes fez caso nenhum e cada vez gritava mais alto. Não podia perder aquela ocasião.
Que exemplo para a nossa vida! Cristo, que nunca deixa de estar ao alcance da nossa voz, da nossa oração, passa às vezes mais perto, para que nos atrevamos a chamá-Lo com força. Comenta Santo Agostinho: “Temo que Jesus passe e não volte”. Não podemos deixar que as graças passem como a água da chuva sobre a terra dura. Temos que gritar para Jesus muitas vezes: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!
Ao chamar por Ele, consolam-nos estas palavras de São Bernardo, que tornamos nossas: “O meu único mérito é a misericórdia do Senhor. Não serei pobre em mérito enquanto Ele não o for em misericórdia. E como a misericórdia do Senhor é abundante, abundantes são também os meus méritos”.
Com esses méritos, acudimos a Ele: Jesus, filho de Davi… Gritamos-lhe, afirma Santo Agostinho, com a oração e com as obras que devem acompanhá-la. As boas obras, especialmente a caridade, o trabalho bem feito, a limpeza da alma através da confissão contrita dos nossos pecados, dão o aval a esse clamor diante de Jesus que passa.
O cego, depois de vencer o obstáculo dos que estavam à sua volta, conseguiu o que tanto desejava.
Percebe-se aqui o valor da perseverança, da constância! O Senhor tinha-o ouvido já da primeira vez, mas quis que Bartimeu nos desse um exemplo de insistência na oração, de perseverança até chegar à presença do Senhor.
Vale a pena meditar na cena quando Jesus, parando, mandou chamar Bartimeu! E alguns dizem-lhe: “Tem confiança; levanta-te; Ele te chama”. É a vocação cristã! Mas, na vida de cada um de nós, não há apenas um chamamento de Deus. O Senhor procura-nos a todo o instante: levanta-te – diz-nos – e sai da tua preguiça, do teu comodismo, dos teus pequenos egoísmos, dos teus problemazinhos sem importância. Desapega-te da terra; estás aí rasteiro, achatado e informe. Ganha altura, peso, volume e visão sobrenatural.
O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Atirou a capa! Não te esqueças de que, para chegar até Cristo, é preciso o sacrifício. Jogar fora tudo o que estorva: manta, mochila, cantil. Tens de proceder da mesma maneira nesta luta pela glória de Deus, nesta luta de amor e paz, com que procuramos difundir o reinado de Cristo.
Neste processo é decisiva a fé em Jesus Cristo, o Filho de Davi. Comentando a cura de Bartimeu, diz São Josemaría Escrivá: “Agora é contigo que Cristo fala. Diz-te: que queres de Mim? Que eu veja, Senhor, que eu veja! E Jesus: Vai, a tua fé curou. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho. Segui-Lo pelo caminho! Tu tomaste conhecimento do que o Senhor te propunha e decidiste acompanha-Lo pelo caminho. Tu procuras seguir o seus passos, vestir-te com as vestes de Cristo, ser o próprio Cristo: portanto, a tua fé – fé nessa luz que o Senhor te vai dando – deverá ser operativa e sacrificada. Não te iludas, não penses em descobrir novas formas. É assim a fé que Ele nos pede: temos de andar ao Seu ritmo com obras cheias de generosidade, arrancando e abandonando tudo o que seja estorvo” (Amigos de Deus, 195 – 198).
Pois, para aproximar-se de Jesus é sempre necessário deixar algo, nem que seja somente o manto! Importante ainda que se queira ver novamente! Então, basta confiar e corresponder: segui-Lo pelo caminho!
Possamos repetir ao longo do dia: Senhor que eu veja o que queres de mim! Senhora, minha Mãe, que eu veja o que o teu Filho me pede agora, nestas circunstâncias, e que eu, generosamente, faça-Lhe a entrega do que for descoberto!
Nunca duvidemos da segurança que Cristo nos dá, com o seu olhar amabilíssimo pousado constantemente em nós!
Mons. José Maria Pereira


A EXISTÊNCIA DE DEUS

Das criaturas materiais até Deus

A inteligência humana pode conhecer a existência de Deus aproximando-se d’Ele por um caminho que tem como ponto de partida o mundo criado e que possui dois itinerários, as criaturas materiais e a pessoa humana. Embora este caminho tenha sido desenvolvido especialmente por autores cristãos, os itinerários que, partindo da natureza e das atividades do espírito humano levam até Deus, têm sido expostos e percorridos por muitos filósofos e pensadores de diversas épocas e culturas. 
As vias em direção à existência de Deus também se chamam “provas”, não no sentido que as ciências matemáticas e naturais dão a esse termo, mas como argumentos filosóficos convergentes e convincentes, que o indivíduo compreende com maior ou menor profundidade dependendo de sua formação específica (cf. Catecismo, 31). Que as provas da existência de Deus não podem ser entendidas no mesmo sentido das provas utilizadas pelas ciências experimentais se deduz com clareza do fato de que Deus não é objeto de nosso conhecimento empírico.
Cada via em direção à existência de Deus alcança somente um aspecto concreto ou dimensão da realidade absoluta de Deus, o do específico contexto filosófico no qual a via se desenvolve: “partindo do movimento e da evolução, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se a conhecer a Deus como origem e fim do universo” (Catecismo, 32). A riqueza e a imensidão de Deus são tais que nenhuma dessas vias, por si mesma, pode chegar a uma imagem completa e pessoal de Deus, mas apenas a alguma faceta dela: existência, inteligência, providência etc. 
Entre as chamadas vias cosmológicas, umas das mais conhecidas são as célebres “cinco vias” elaboradas por São Tomás de Aquino, que contêm em boa medida as reflexões de filósofos anteriores a ele; para sua compreensão, é necessário ter algumas noções de metafísica. As primeiras duas vias propõem a ideia de que as cadeias causais (passagem da potência ao ato, passagem da causa eficiente ao efeito) que observamos na natureza não podem retroceder ao infinito, mas devem apoiar-se em um primeiro motor e sobre uma primeira causa; a terceira via, partindo da observação da contingência e limitação dos entes naturais, deduz que sua causa deve ser um Ente incondicionado e necessário; a quarta, considerando os graus de perfeição participada que se encontram nas coisas, deduz a existência de uma fonte para todas estas perfeições; a quinta via, observando a ordem e o finalismo presentes no mundo, consequência da especificidade e estabilidade de suas leis, deduz a existência de uma inteligência ordenadora que seja também causa final de tudo.
Estes e outros itinerários análogos foram propostos por diversos autores com diversas linguagens e formas distintas, até os nossos dias. Portanto, mantêm sua atualidade, ainda que para compreendê-los seja necessário um conhecimento das coisas baseado no realismo (em contraposição a formas de pensamento ideológico), e que não reduzam o conhecimento da realidade somente ao plano empírico experimental (evitando o reducionismo ontológico), de modo que o pensamento humano possa, em suma, subir, dos efeitos visíveis às causas invisíveis (afirmação do pensamento metafísico). 
O conhecimento de Deus é também acessível ao sentido comum, isto é, ao pensamento filosófico espontâneo, comum a todo ser humano, como resultado da experiência existencial de cada um: a admiração ante a beleza e a ordem da natureza, a gratidão pelo dom gratuito da vida, o fundamento e a razão do bem e do amor. Este tipo de conhecimento também é importante para captar a que sujeito se referem as provas filosóficas da existência de Deus: São Tomás, por exemplo, termina suas cinco vias unindo-as com a afirmação: “e isto é o que todos chamam Deus”. 
O testemunho da Sagrada Escritura (cf. Sb 13, 1-9; Rm 1, 18-20; At 17, 22-27) e os ensinamentos do Magistério da Igreja confirmam que o intelecto humano pode chegar ao conhecimento da existência de Deus criador, partindo das criaturas (cf. Catecismo, 36-38). Ao mesmo tempo, quer seja a Escritura, quer seja o Magistério, advertem que o pecado e as más disposições morais podem tornar mais difícil este reconhecimento. 
Giuseppe Tanzella-Nitti

LIDAR COM O SOFRIMENTO




A vida é como uma rosa: bela e encantadora. No entanto, como toda rosa ela também tem seu espinho: o sofrimento. Muitas vezes, nós nos perguntamos: “Por que isso acontece comigo?”, “Por que eu tenho de sofrer?”, “Onde está Deus neste momento?”. É comum nos indignarmos com as dificuldades.
Entretanto, antes de tudo, precisamos avaliar se o que se passa em nossa vida é  uma circunstância crítica de fato. Quantas vezes criamos uma tempestade em um copo d’água por pouca coisa! Isso acontece quando nos falta calma para refletir com clareza.
“Permaneça firme na dor” e “aceite tudo o que lhe acontecer” (cf. Eclo 2,4). Independente do tamanho do seu problema, há pelo menos um modo de resolvê-lo: revista-se de esperança e lembre-se de que Deus é justo e está contigo.
As lágrimas só valem a pena quando são usadas para regar o nosso jardim, pois a tristeza ininterrupta nos leva para o mar da depressão.
“As lágrimas só valem a pena quando são usadas para regar o nosso jardim, pois a tristeza ininterrupta nos leva para o mar da depressão”
Determinadas situações acontecem, porque o Senhor quer nos mostrar algo. Como afirma Santo Tomás de Aquino, “todas as obras de Deus procedem de sua bondade para felicidade dos bem-aventurados”.
Nosso Pai age em nossa vida para nos ajudar a alcançar nosso amadurecimento e salvação. O emprego perdido, o término de um namoro, a ocasião não aproveitada. Todas essas ocorrências são boas oportunidades para refletirmos. Deus é justo e não nos abandona. “Sofre as demoras de Deus (…) a fim de que, no derradeiro momento, tua vida se enriqueça” (cf. Eclo 2,3).
Antoine de Saint-Exupèry, escritor do famoso livro “O pequeno príncipe”, é sábio em suas palavras: “A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita”. A superação é um dos maiores contentamentos que o homem pode ter. O sofrimento é inevitável, no entanto, o que importa é aceitar a realidade e encará-la corajosamente
“Põe tua confiança em Deus e Ele te salvará” (Eclo 2,6). Seja persistente e não se deixe resignar. “Orienta bem o teu caminho” (Eclo 2,6). Assim você será mais forte e preparará sua alma para futuras provações.

COMO VOCE TEM CONSTRUÍDO SEUS PLANOS ?


Repense o seu modo de ver a vida

Em nossa vida fazemos planos, estabelecemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em algum momento, concretizar-se ou não.
O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos, as situações pelas quais passamos.
Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora).
Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?
A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.
Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em fatos externos. 
Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?
Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.
Elaine Ribeiro

OLHOS DO AMOR !


Algumas causas são meio comuns de pessoas sairem da igreja , pararem de fazer a vontade de Deus.
1º Decepção
Muitas Pessoas se dedicam tanto na igreja , deixam suas famílias , seus afazeres para correr atrás de tantas coisas , fazer tantas coisas na igreja  , para seus líderes , pastores , e um cetro dia , essas pessoas traem sua confiança , e como resolver tal decepção , fugindo dela , saindo da igreja ?
A culpa não foi dessas pessoas , você não deve colocar seus deveres na igreja na mão de homens , confiar em homens , pois todos podem falhar , você deve colocar na mão de Deus , confiar e fazer a sua parte !
2º Fofoca
 É normal termos vínculos de amizade , falarmos com diversas pessoas dentro da igreja , e de fazermos muitos amigos.]
Mas todos ficam decepcionados quando falam mal , ou fofocam sobre nós !
Mas pense , se estão falando mal de por trás , é por  que você está na frente , se sentem inveja , apenas deixe Deus agir , pois ninguém toca no ungido de Deus !
3ºCegueira Espiritual
Damos muito valor a cargos , posições , se preocupamos muito com o dia do amanhã , e começamos a ficar cegos para as maravilhas de Deus , começamos a dar mais valor pra coisas materias , e não percebemos os livramentos e bençãos de Deus na nossa vida.
A partir do momento que você começa enxergar essas bençãos , você passa acreditar que o amanhã a Deus pertence , e que Ele quer o nosso melhor.
MOTIVOS PARA VOLTAR A IGREJA
1º Amor
Deus ama a nós , mesmo sendo cheio de falhas , devemos todos os dias agradece-lo pelo o Seu infinito amor por nós , não devemos ir a igreja pelas pessoas , ou pelo que elas acham , e sim , pelo amor de Deus por nós , Ele se importa e prenche o seu coração
2º Felicidade
A única forma de sermos realmente felizes é servir a Deus com nosso coração , e quando voltamos nosso coração para Deus Ele te olha e te chama de FILHO e espera ouvir tua voz , por maiores as dificuldades que passamos , quando estamos com o coração voltado para Deus , passamos felizes pois confiamos que somos mais que vencedores , e não se importe o que vão pensar de você ! Declare: EU QUERO É DEUS.

3º Salvação
Se queremos passar a eternidade felizes , queremos estar bem lá na frente , e ter a certeza , que coisas melhores ainda virão, e ter a salvação , o único caminho é Jesus , não é o seu irmão do lado , ou as pessoas que te desapontaram , ou as pessoas que falam mal de você , ou até mesmo os bens materias , e sim Jesus, o Único caminho , a verdade e a vida.
só com Ele o que parece impossível , é realizado e se torna possível.

Volte para Jesus , só Ele pode mudar sua história , e se você já anda com Ele , não te desanime , e não deixe o inimigo roubar sua fé , pois você é mais que vencedor , pois o Rei dos rei está ao seu lado , a seu favor. ! Pois Deus sonhava com você antes mesmos de você nascer , e com OLHOS DO AMOR ,  Ele te viu , e te chamou de Filho , e te deu vida , dia após dia ! Ele te ama da forma que você é, basta você olhar para Ele com amor , e fazer a vontade DEle.
Pois Deus é amor
Alysson Crisanto