domingo, 2 de setembro de 2012

JESUS MUDA MEU CORAÇÃO

Ó meu Deus, Trindade que eu adoro, pacificai a minha alma; fazei dela o vosso céu, vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Que eu não vos deixe nunca só, mas que esteja lá, com todo o meu ser, toda vigilante na minha fé, toda em adoração, toda oferecida à vossa ação criadora" (Beata Isabel da Trindade). 
Senhor, perdão por todos os meus pecados e pelos de toda a humanidade. Dá-nos a graça da conversão e mudança de vida. Dá-me o Seu Santo Espírito para que a minha vida seja transformada. Coloca em mim o arrependimento dos meus pecados. Dá-me a contrição perfeita.
Sou pecador, mas digo, como os três Pastorzinhos de Fátima: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para todos os que não crêem, não adoram, não esperam e não vos amam”.
Dá-me, Jesus, uma busca sincera de conversão. Quero mudar de vida. Preciso vencer o mal com o bem, vencendo a doença do pecado que está em mim. Lava-me de todo pecado pela força da Sua presença na Eucaristia, pela força do Seu sangue derramado pelos meus pecados.
Senhor, assumo para mim a vida em santidade e o horror a todo pecado. Dá-me a graça da cura desta doença, que é o pecado em minha vida. Extermina toda lepra que atinge a minha alma. Assumo a santidade que o Senhor tem para mim e digo “não” a todo pecado.
Jesus, muda o meu coração. Eu quero a vida eterna. Senhor, sei que hoje o mais importante é a minha conversão. Converte o meu coração. Esta é a minha maior necessidade. Estou aqui para adorá-Lo, Senhor. É uma imensa graça, para mim, poder expressar com todo o meu ser o quanto te amo. Amém.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

SEJA DIFERENTE.SEJA LIVRE !

No livro de I João 5,19 está escrito: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo jaz sob o maligno". Nós também jazíamos sob o domínio do inimigo. A Palavra de Deus tem uma lógica admirável, pois quem jaz está no cemitério, porque o príncipe deste mundo é um príncipe de morte. O que você quer: morte ou vida, tristeza ou felicidade? É claro que você quer alegria. 
Então diga comigo: “Não vou mais atrapalhar o Espírito Santo, vou deixá-Lo formar em mim a criatura nova. Eu me liberto, hoje, de toda mentira que o inimigo me disse. O Espírito Santo está fazendo uma criatura nova em mim. Não sei quantos anos ainda me restam, nem dias, nem horas, por isso preciso aproveitar todas as horas, dias, meses e anos para que a criatura nova se forme em mim. Já perdi muito tempo, agora basta! Dou agora o primeiro passo para uma vida nova, para o meu destino divino, e a criação toda aguarda a manifestação da criatura nova que há em mim. Eu serei a nova criatura”.
Muitas das pessoas que rodeiam você estão de olhos fechados, pois estão ainda sob o domínio do maligno, é por isso que – nós que fomos arrancados de tudo isso – somos diferentes de todos, pois o nosso jeito não é o jeito deles. Precisamos arrancá-los dessa forma de viver também. Mas nós, infelizmente, não temos tido a coragem de remar contra a correnteza. Mas para mudar esta situação, precisamos pedir ao Espírito Santo que nos dê essa coragem para arrancarmos outros dessa correnteza, que está levando todo o mundo para baixo. E eles não percebem, estão sendo enganados. Precisamos remar contra a correnteza!
É proibido ser diferente? É preciso ser diferente! Diga comigo: “Vou ser diferente, vou ser livre!” Nós pensamos que ser livre é fazer o que todo o mundo faz, mas isso é ser trouxa e não livre.
Ser diferente é duro. Ser diferente do seu pai e da sua mãe, que não pensam como você, não é fácil, mas é preciso ser diferente e fazê-los diferentes, para fazer a diferença, – pois quando fazemos a diferença – os fazemos diferentes, e assim podemos ser iguais a eles
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

É PRECISO PERDER O MEDO DE ERRAR

O humilde não tem medo de errar

Quem se reconhece e se aceita, quem é humilde, não tem medo de errar. Por quê? Porque se, depois de ponderar, prudentemente, a sua decisão, ainda cometer um erro, isso não o surpreenderá, pois sabe que é próprio da sua condição limitada. São Francisco de Sales dizia de uma forma muito expressiva: “Por que se surpreender que a miséria seja miserável?”.Lembro-me ainda daquele dia em que subia a encosta da Perdizes, lá em São Paulo, para dar a minha primeira aula na Faculdade Paulista de Direito, da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ia virando e revirando as matérias, repetindo conceitos e ideias. Estava nervoso; não sabia que impressão causariam as minhas palavras naqueles alunos de rosto desconhecido. E se me fizessem alguma pergunta a qual eu não saberia responder? E se, no meio da exposição, eu esquecesse a sequência de ideias?
Entrei na sala de aula tenso, com um sorriso artificial. Comecei a falar. Estava excessivamente pendente do que dizia, nem olhava para a cara dos alunos. Falei quarenta e cinco minutos seguidos sem interrupção, sem consultar uma nota sequer.
Percebi, porém, um certo distanciamento da “turma”, um certo respeito. Um rapaz, muito comunicativo e inteligente, talvez para superar a distância criada entre o grupo e o professor, aproximou-se e me cumprimentou: “Parabéns, professor. Que memória! Não consultou, em nenhum momento, os seus apontamentos. Foi muito interessante!
Respirei, mas, desconfiado, quis saber: "Você entendeu o que eu disse?" Admirou-se com a minha pergunta; não a esperava. Sorrindo, encabulado, confessou-me: "Entendi muito pouco, e, pelo que pude observar, a 'turma' entendeu menos ainda".
A lição estava clara: "Dei a aula para mim e não para eles. Dei a aula para demonstrar que estava capacitado, mas não para ensinar”. Faltara descontração, didática, empatia; não fizera nenhuma pausa, nenhuma pergunta. Fora tudo academicamente perfeito, como um belo cadáver. Fora um fracasso.
Lembro-me também que, quando descia aquela encosta, fiz o propósito de tentar ser mais humilde, de preparar um esquema mais simples, de perder o medo de errar, esse medo que me deixara tão tenso e tão cansado; de pensar mais nos meus alunos e menos na imagem que eles pudessem fazer de mim. E se me fizessem uma pergunta a qual não soubesse responder, o que diria? Pois bem, diria a verdade, que precisava estudar a questão com mais calma e, na próxima aula, lhes responderia. Tão simples assim.Que tranquilidade a minha ao subir a encosta no dia seguinte! E que agradecimento dos alunos ao verem a minha atitude mais solta, mais desinibida, mais simpática! Uma lição que tive de reaprender muitas vezes ao longo da minha vida de professor e de sacerdote: a simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco.
Não olhemos as pupilas alheias como se fossem um espelho, no qual se reflete a nossa própria imagem; não estejamos pendentes da resposta que esse espelho possa dar às perguntas que a nossa vaidade formula continuamente: "O que é que você pensa de mim? Gostou da colocação que fiz?" Tudo isso é raquítico, decadente, cheira ao mofo do próprio "eu", imobiliza e retrai, inibe e tranca a espontaneidade. Percamos o medo de errar e erraremos menos.

Dom Rafael Llano Cifuentes