sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SEJAMOS HOMENS E MULHERES DE MISÉRICORDIA

Muitas coisas, nesta vida, são importantes, mas o essencial é que “sejamos homens de misericórdia, porque nossos gestos de bondade não serão esquecidos” (Eclo 44,10).
É isso que conta diante de Deus. Façamos o bem não para mostrar às pessoas, mas para agradar a Deus, na certeza de que, um dia, O contemplaremos face a face.
Um homem e uma mulher de misericórdia, antes de fazer qualquer coisa, deve se perguntar: “Eu gostaria de ser tratado(a) desta forma? Este deve ser um critério para nós, porque ‘tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles’” (Mt 7,12).
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

ACOLHIMENTO UMA FORMA CONCRETA DE AMAR

Como Dom Bosco, precisamos ser sal e luz no mundo

O Sal é bom. Mas se este perde o sabor, com que se há de salgar? Não serve nem pra jogar na terra, nem para o esterco, mas só para ser jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Lc 14,34-35).

Somos criados por Deus para uma finalidade: sermos Seus filhos e adorá-Lo, por isso o nosso primeiro chamado é a santidade. (cf. Ef 1,4). Se nossa vida perde este sentido primário [a santidade], não serve para mais nada, pois fica sem sabor. Então, seremos apenas seres ambulantes num espaço chamado Terra.

Como consagrados pelo batismo
, escolhidos e separados por Deus e para Ele, recebemos do Senhor uma missão. Porém, cada pessoa chamada recebe dons diferentes para que a missão aconteça com a contribuição de cada um. No entanto, os dons recebidos de Deus precisam ser instrumentos eficazes para nossa vida e para a vida dos outros. O dom se torna "graça" quando colocado à disposição da vida daqueles que nos rodeiam.
Dom Bosco tinha virtudes espetaculares: a bondade e o acolhimento. A Família Salesiana tem um pouco dessa essência de Dom Bosco, mas para não perdê-la, precisamos renová-la a cada dia.

O acolhimento é, antes de tudo,
 ver no outro aquilo que ele é sem colocar-lhe máscaras. Na Canção Nova – um ramo da videira Salesiana –, experimentamos, por meio dos testemunhos dos peregrinos que nos visitam, a eficácia do acolhimento. As pessoas, ao se encontrarem com um membro da Canção Nova, não têm receio de abrir seu coração e partilhar de suas vidas, pois se sentem acolhidas como se fosse pelo próprio Cristo.

Esta é nossa missão: comunicar ao mundo a vida nova que Cristo nos trouxe. Precisamos ser “sal” e dar sabor, com nossa vida de consagrados, à vida dos nossos irmãos. Para que isto aconteça é necessário assumir nossa identidade de consagrados. 

Seja qual for o lugar - na escola, no trabalho, na paróquia, no ônibus, em todo tempo e lugar -, sejamos acolhedores. O mundo está carente de amor e nós podemos dar a ele o amor puro e gratuito que recebemos de Deus.

Que o Senhor nos dê esta graça!
Adailton Batista

ENTREGUE SUA VIDA A DEUS


Deixe-me dizer-lhes, sem falsa modéstia, que a Canção Nova é uma ótima escolha. Deus foi generoso conosco. Claro, é preciso ser chamado por Ele, ser vocacionado. Não é pela nossa vontade que isso acontece, nós temos de provar nossas vocações; é por isso que temos os encontros dos candidatos. 
O que Deus queria de nós ao suscitar em nosso interior o desejo pela vida comunitária? Ele queria atender a esta grande e urgente necessidade, dos tempos de hoje, que é a evangelização. A insistência do Santo Padre, o Papa Bento XVI, e de nossos bispos durante a “V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe” - realizada em 2007 no Santuário Nacional de Aparecida (SP) - foi justamente para que nós da América Latina evangelizássemos com novo ardor, com novos métodos, com tudo aquilo que Deus está suscitando para nós.
Esta é uma maneira nova, linda, de consagrar a própria vida a Deus. Minha vida mudou muito porque o Senhor me pôs na Comunidade Canção Nova. Sou grato a Ele e agradeço à imensa família Canção Nova, que faz com que essa vocação continue na Igreja e há mais de 30 anos. 
Só posso dizer: "Obrigado, Senhor, por tudo aquilo que fez, especialmente pelas pessoas que o Senhor mandou. O Senhor é quem dirige esta obra e ainda vai mandar muitas outras pessoas. Muitas pessoas vão ser tocadas para que assumam a própria vocação. Obrigado, porque a Canção Nova é verdadeiramente uma obra de Deus". 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova