quinta-feira, 5 de julho de 2012

ENTREGUE A DEUS AS SUAS AFLIÇÕES


A Palavra de hoje está em II Coríntios 4,8-10: "Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos em apuros, mas não desesperançados; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda a parte e sempre levamos em nosso corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo.”
A missionária fala que todos nós passamos por momentos difíceis, pelos quais parece que vamos ser destruídos e ficar sem chão. Mas ela fala que Deus está conosco e caminha ao nosso lado, n’Ele podemos confiar.
“Você, muitas vezes, sente-se aflito, não é verdade? Desemprego, dívidas, saúde, problemas com amigos e nos relacionamentos, mas o Senhor diz, por intermédio de São Paulo, que você não será vencido pela angústia. Reaja pela oração. É somente por meio dela que você vencerá. É a vitória que vem pelo poder de Deus.”
 A entregar ao Senhor todas as aflições que vêm para nos derrubar e nos colocar em apuros.
"Senhor, eu não quero perder a esperança, porque sei que está comigo. Eu creio, não estou sozinha nessa situação. 'Perseguidos, mas não desamparados'. Proclame: 'Eu sou amparado por Deus, é Ele quem caminha comigo. Nada poderá me derrubar, nada vai me aniquilar e destruir. Senhor, venha em meu auxílio, dê-me a graça de ter fé nesta Palavra e de crer que é possível ser forte na tribulação'."
A missionária nos ensina que nossa confiança tem de estar no Senhor, que criou o céu e a terra, e não nos homens. Devemos crer n’Aquele que abre os nossos caminhos, silenciando as tempestades e os ventos, que nos segura pelas mãos para que não afundemos nesse momento difícil.
"Reaja, eleve seus braços e ore. Diga ao Senhor: 'Eu creio, mas aumente a minha fé'." Eu creio na Sua Palavra que diz: "Derrubado, mas não aniquilado; perseguido, mas não desamparado.” É assim que deve estar a sua vida em Deus. Tome posse dessa Palavra, deixe que ela crie raízes em seu interior. Diga: "Deus é a minha vitória.”
Ave Maria, cheia de graça... Amém.
Salette Ferreira

DEUS EXISTE ?

Do nada, nada se cria

Se formos acordados no meio da noite pelo ruído de um abajur derrubado no andar de baixo, qual será o primeiro pensamento que nos virá à cabeça? "Há um ladrão na casa!", imaginaremos com um sobressalto. A seguir, enquanto prendemos a respiração e aguçamos os ouvidos para descobrir se os ruídos se repetem, a nossa mente buscará ansiosamente alguma outra explicação: Será que deixamos a janela aberta e o vento derrubou a lâmpada? Ou terá sido apenas o gato, nas suas andanças noturnas? Ou então uma das crianças que se levantou, no meio da noite, para buscar alguma coisa na cozinha?
Seja como for, por que sentimos essa necessidade de encontrar uma explicação para o abajur derrubado? Por que não nos limitamos a dizer: “Nada derrubou o abajur. Simplesmente aconteceu; isso é tudo”, nos viramos para o lado e voltamos a dormir? Ora, a razão pela qual buscamos, a todo o custo, uma explicação para o barulho é que somos pessoas inteligentes, temos uma cabeça que raciocina e sabemos muito bem que nada acontece sem uma causa. Isto é tão óbvio que não parece sequer valer a pena mencioná-lo. “O que quer que aconteça tem de ter sido causado por alguma outra coisa”; ou, para dizer o mesmo de uma maneira um pouco mais técnica, “todo o efeito tem de ter uma causa proporcionada”.
Ora, isto é tão evidente como o nariz no meio do nosso rosto. No entanto, existem pretensos filósofos que procuram negá-lo. “Não podemos afirmar que seja assim em todos os casos”, dizem, “porque não conhecemos todas as coisas. A nossa experiência nos diz que todo o efeito tem uma causa, mas isso não quer dizer nada, muito menos que essa regra não admita exceções. Pode ser que, em 999 trilhões, 999 bilhões, 999 milhões, 999 mil e 999 casos, tudo aquilo que acontece seja causado por alguma coisa que aconteceu antes; mas, da quadrilionésima vez, pode ser que algo aconteça sem ter sido causado por alguém ou por alguma coisa anterior. Simplesmente, não dispomos ainda de dados suficientes para comprová-lo.”
Parece ridículo, não é verdade? No entanto, o ateu, para poder defender a coerência da sua posição, tem de negar a evidência dos seus próprios sentidos; tem de negar o que se costuma chamar de "princípio da causalidade", isto é, que todo efeito tem uma causa. Tem de negá-lo, porque, nesse princípio, baseia-se um dos principais argumentos para provar a existência de Deus. Há diversas maneiras de formulá-lo, mas nos basta apenas uma, que desenvolveremos a seguir.
Do nada, nada se cria. Se não tivermos alguma coisa para começar, não chegaremos a produzir nada. Sem farinha, ovos e açúcar não há bolo. Sem bolota não há carvalho. Sem pais, não há filhos. Portanto, se não existisse um Ser Eterno (isto é, que nunca começou a existir, porque a existência pertence à Sua própria natureza) e Todo-Poderoso (isto é, capaz de produzir algo a partir do nada), simplesmente não existiria mundo algum, não existiriam árvores nem animais, nós não existiríamos.
Se não existisse esse Ser Eterno e Onipotente, quem teria feito com que todas as coisas existissem? O carvalho procede de uma bolota e esta procedeu de outro carvalho; mas quem fez a primeira semente ou o primeiro carvalho? A criança nasce de seus pais, que, por sua vez, nasceram dos pais deles; mas quem fez o primeiro homem e a primeira mulher? E se o evolucionista nos objetar que tudo começou com uma massa informe de átomos, poderemos perguntar-lhe por nossa vez: “Está bem; mas quem fez essa primeira massa informe de átomos?”. É necessário que tudo tenha começado a partir de Alguém que, desde toda a eternidade, tenha existido independentemente de qualquer outra coisa. E esse Alguém é precisamente Aquele a quem chamamos Deus.
Além de ser eterno e todo poderoso, Deus também é onisciente. Podemos sabê-lo por causa das inumeráveis provas de Sua inteligência, a qual observamos no mundo que nos cerca. Sempre que observamos alguma coisa planejada, temos a certeza de que houve alguém que a planejou; e planejamento sempre significa inteligência.
Quando Robinson Crusoé descobriu pegadas na areia da praia, compreendeu que não estava só na sua ilha. Da mesma forma, quando nós descobrimos que algo foi planejado, compreendemos que só pode haver um ser inteligente por trás disso. Se um amigo nos mostrasse a sua televisão nova em folha e, quando lhe perguntássemos onde a havia comprado, ele nos respondesse: “Não a comprei; apenas desci à garagem, peguei numa lata de lixo com restos de madeira e peças metálicas usadas, sacudi-a bem e, quando a virei, tudo aquilo, ao cair, tomou a forma de uma televisão”, ou pensaríamos que ele estava brincando conosco ou procuraríamos nos despedir dele rapidamente, antes que a sua loucura mansa se transformasse em loucura violenta. Sabemos muito bem que um aparelho tão complicado como uma televisão não “acontece” sem mais nem menos.
Da mesma forma, não é razoável supor que um mecanismo tão maravilhoso como o olho humano simplesmente “tenha acontecido” - o olho, esse arranjo delicado e intrincado de nervos e músculos, lente e retina, essa câmera fotográfica em miniatura, tão perfeita que a ciência moderna não consegue reproduzi-la. Também não faz sentido achar que a misteriosa interação entre a semente e o solo se limite a “acontecer” - que esse minúsculo grão pardo enterrado no chão passe a transformar os minerais do solo e o gás carbônico do ar em amido e proteínas que servem ao consumo humano. E o mesmo se dá com todos os outros milhões de milagres da criação, a não ser que pretendamos renunciar para sempre a todas as regras da evidência.
Leo J. Trese

A MAIOR NECESSIDADE DA NOSSA FAMÍLIA



“Vieram pessoas trazendo numa padiola um homem que estava paralisado; eles procuravam fazê-lo entrar e coloca-lo diante dele; e como, por causa da multidão, não viam por onde faze-lo entrar, subiram ao telhado e, através das telhas, fizeram-no descer com a sua padiola no meio da assistência, diante de Jesus. Vendo-lhes a fé, ele disse: ‘Teus pecados te são perdoados’” (Lc 5,18-19).

Aquele homem não tinha mais como ir sozinho, tal era a situação que ele havia chegado. Foram seus amigos que o colocaram na maca e o levaram para Jesus. Tiveram um grande trabalho porque não tinham como entrar. Mas finalmente conseguiram leva-lo à presença de Jesus.

É assim que precisamos fazer com os nossos. Não podemos parar de trabalhar enquanto não conseguirmos levá-los todos até Jesus. Ao ver aquele homem na padiola, Jesus percebeu que sua maior necessidade era o perdão dos seus pecados.

A maior necessidade dos nossos é essa também. Eles estão nesta situação porque foram para longe de Deus e acabaram no pecado, como aquele homem paralisado. O pecado vai entrevando a pessoa de tal maneira que se torna vão qualquer socorro humano. É preciso o socorro divino.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

DEUS É NOSSO REFUGIO NA PROVAÇÃO


A palavra que irá nos guiar nesta manhã está no evangelho de São João: “Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo”. (Jo 16, 32-33).
Deus não nos deixa enganados, no mundo teremos aflições, tribulações, mas é preciso ter coragem, pois Ele venceu o mundo. Enquanto caminharmos nesta terra, iremos caminhar com provações, isto é real, e Jesus deixa claro que para que permaneçamos fiéis, até o fim. A primeira coisa que precisamos entender é que não estamos sozinhos, Cristo passou pela solidão, dor, calvário, mas ficou firme, unido ao Senhor, Jesus tinha certeza que o Pai estava com Ele.
Diga: Deus está comigo! Em todos os momentos, nas aflições, sofrimentos, Ele não me deixa só.
Amados, Cristo nos ensinou que não estamos sozinhos, e esta certeza precisa fazer parte da nossa vida, pois se alimentarmos está esperança – o Pai está comigo, venceremos as aflições, e jamais iremos abandoná-lo os projetos de Deus para nossa vida. Na tribulação temos o Deus justo, soberano, poderoso, ao nosso lado, Ele mesmo nos restaura, alimenta, cuida de nós, e jamais nos abandona. Nunca estaremos sozinhos, Ele sempre estará conosco. 
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”. (Mt 28, 20) Esta é a certeza de nossa fé! Se olharmos para a vida de Jó, encontramos um grande exemplo daquele que foi provado ao extremo, foi levado ao auge do desespero, da dor, mas confiou em Deus inteiramente. 
Posso testemunhar que o meu relacionamento com Deus é feito na maioria das vezes pelo silêncio de Deus, mas isso não me faz desistir, pois tenho fé que o Senhor está comigo. Além das minhas sensibilidades, emoções, está a fé na presença, na companhia de Jesus em minha vida. Irmãos, não abandone a Deus na ausência dos sentimentos. 
Digo a você mãe que tem um filho nas drogas, ou em outro sofrimento, tenha fé, não desista, saiba que o Senhor tem visto cada uma de suas lágrimas, recorde-se de Santa Mônica, ela não desistiu do seu filho, e teve fé que o Senhor poderia mudar aquela situação de pecado no qual, Santo Agostinho estava inserido. 
Como vimos no livro Fortes na Tribulação, padre Fabrício nos ensina que a paz que o Senhor nos dar é silenciosa, e consequência da fé. Então não desista, assuma o seu sofrimento como caminho de santificação, nos não somos masoquistas, não gostamos de sofrer, mas precisamos ser fortes, para viver cada dor, na certeza que pela cruz, alcançaremos, no céu o alívio no Senhor. Cada vez será mais difícil ser cristão, podemos ver a crescente do materialismo, consumismo, relativismo, imoralidades, quer seja nas novelas, nas músicas, nos relacionamentos, na política, nas leis, enfim, o inimigo sabe que lhe falta pouco tempo. 
Então meu irmão enquanto cresce o afastamento de Deus, nós precisamos ficar firmes, como afirmou o beato João Paulo II este milênio é o tempo dos mártires. Você sabia que nunca houve tantos mártires na história da Igreja como agora? E o que dar força a estes homens, a não ser a certeza na presença de Deus. Não tenha medo, Ele nos sustentara te sustentar caso permaneça com o Senhor até o fim. A palavra de Deus nos fala que Ele nos dará a coroa, após vencermos São Paulo nos ensina que: "Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Tenho certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potências, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor". (Rm 8, 37-39) 
Irmãos não podemos fugir, esconder dos problemas, quem vive assim não consegue vencer as tribulações, encontramos um relato assim no livre de Gêneses: “Quando ouviram o ruído do Senhor Deus, que passeava pelo jardim à brisa da tarde, o homem e a mulher esconderam-se do Senhor Deus no meio das árvores do jardim”. (Gn 3,8)
Quem se esconde jamais consegue ver a luz, o esconderijo é o lugar do imaturo na fé, o Senhor queria ser amigo de Adão e Eva, mas eles preferiram se esconder do Senhor, e ficaram privados de ver a luz, a esperança. O esconderijo é sempre um risco, quem assim vive corre o risco de viver uma vida de depressão, vazia, sem sentido. 
Adão e Eva se esconderam, mas nossa missão tem que ser a outra, ou seja, buscar o refúgio no Senhor, principalmente nos momentos de escuridão, de prova. O refúgio é o lugar dos vencedores, dos fortes na tribulação. 
Vamos aprender com Jesus:
“Chegaram a uma propriedade chamada Getsêmani. Jesus disse aos discípulos: “Sentai-vos aqui, enquanto eu vou orar”. Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a sentir pavor e angústia. Jesus, então, lhes disse: “Sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui e vigiai”! Jesus foi um pouco mais adiante, caiu por terra e orava para que aquela hora, se fosse possível, passasse dele. Ele dizia: “Abbá! Pai! tudo é possível para ti. Afasta de mim este cálice! Mas seja feito não o que eu quero, porém o que tu queres”. Quando voltou, encontrou os discípulos dormindo. Então disse a Pedro: “Simão, estás dormindo? Não foste capaz de ficar vigiando uma só hora? Vigiai e orai, para não cairdes em tentação! O espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Jesus afastou-se outra vez e orou, repetindo as mesmas palavras. Voltou novamente e encontrou-os dormindo, pois seus olhos estavam pesados de sono. E eles não sabiam o que responder. Ao voltar pela terceira vez, ele lhes disse: “Ainda dormis e descansais? Basta! Chegou a hora! Vede, o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me entregar está chegando”. (Mc 14, 32-42) 
Jesus se escondeu? Não, Ele se refugiou no Senhor! É bonito perceber que nesta oração o Senhor cai por terra, e se prostra, buscando refúgio no Senhor, entregando tudo, sua confiança total no Pai, se colocando a inteira disposição para realizar não a sua vontade, mas a o Senhor. 
Então o que você escolhe: Esconderijo ou Refúgio? O esconderijo é o lugar daqueles que desistem dos fracos, já o refúgio é o local dos fortes, daqueles que sabem que sua segurança é o Senhor. São Máximo nos ensina que só configurando a vontade humana com a divina, e assim, oferecendo um sim a Deus, é que o homem será verdadeiramente livre. 
Meu irmão, somente no refúgio a Deus encontraremos nossa felicidade, pois há uma vontade de Deus para nós, e está precisa se torna cada vez mais a referência para nós, conforme afirma o papa Bento XVI, a terra se torna céu na medida que a vontade de Deus acontece. Ora, não nos resta outra coisa a não ser assumirmos que o Senhor está conosco, nosso lugar é o céu, e para isso, precisamos sem medo confiar que Ele está conosco, pois o Senhor é o nosso refúgio, e mesmo na dor, seremos fortalecidos. 
A vontade de Deus é capaz de realizar o céu aqui na terra. Se até agora você estava no esconderijo, saia, e entre no refúgio, pois com certeza você será forte na tribulação.
Coragem, Ele está conosco, até o fim! com Ele a tribulação
Padre Roger Luis