quarta-feira, 4 de julho de 2012

ORAÇÃO RECITADAS PELO PADRE PIO , POR OCASIÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Senhor Jesus Cristo, que por amor dos homens, habitais noite e dia no Sacramento, esperando, chamando, acolhendo todos aqueles que vos vêm visitar, eu creio que estais realmente presente nesse Tabernáculo; adoro-vos, abismado que estou no meu nada e agradeço-Vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de vos ter dado a mim, de me terdes dado por advogada Maria, a vossa Santa Mãe e de me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja.
Saúdo hoje o vosso adorável Coração e espero saudá-lo por um triplo fim; primeiro, em agradecimento por esse dom magnífico; segundo, em compensação de todas as injúrias que vos fazem os vossos inimigos, neste Sacramento; terceiro, quero por esta visita adorar-vos em todos os recantos da terra, onde a Vossa presença eucarística é menos venerada e mais abandonada.
Meu Jesus, amo-vos de todo o coração; lamento ter no passado ofendido tanta vez a vossa bondade infinita. Proponho com a vossa graça não vos tornar a ofender para o futuro e no presente, e apesar da minha miséria, consagro-me inteiramente a Vós; renuncio à minha vontade e dou-vo-la toda inteira bem como as minhas afeições, os meus desejos e tudo que me pertence.]
Fazei de mim, daqui para diante, bem como dos meus bens, tudo o que vos aprouver. Eu não peço nem desejo senão o vosso amor, a perseverança final e a perfeita submissão à vossa vontade.
Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente aquelas que mais devotas foram do Santíssimo Sacramento e da Santíssima Virgem. Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.
Uno, enfim, ó meu Salvador, todas as minhas afeições às do Vosso Adorável Coração e ofereço-as ao Pai Eterno, pedindo-lhe para as aceitar e acolher por vosso amor.
Assim seja.
(Indulgência de 5 anos quando recitada diante do Santíssimo Sacramento, indulgência plenária uma vez por mês, quando recitada pelas intenções do Papa, mediante confissão e comunhão).

O QUE É A DIVINA PROVIDENCIA

Em seu amor, o Senhor criou bem todas as coisas

Certamente, você já ouviu falar que Deus sustenta e conduz toda a criação, realizando Sua vontade por meio da Divina Providência; assim, para viver uma vida de santidade é necessário confiar inteiramente nela. Mas muitos ainda têm dúvidas sobre o que é e como viver dela.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) define a Divina Providência como as disposições pelas quais Deus conduz a Sua criação em ordem a essa perfeição: "Deus guarda e governa, pela Sua providência, tudo quanto criou, atingindo com força, de um extremo ao outro, e dispondo tudo suavemente" (Sb 8,1), porque "tudo está nu e patente a seus olhos" (Hb 4,13), mesmo aquilo que "depende da futura ação livre das criaturas" (CIC 302).

Desta maneira, o Senhor criou o homem para a santidade e, por isso, Ele jamais o abandona; por isso o conduz, a cada instante, para uma perfeição última ainda a atingir pelos caminhos que só Ele conhece.

Por outro lado, mesmo conduzindo tudo, Ele jamais retira a liberdade do homem, uma vez que este não é marionete. "Em Deus, vivemos, movemos e existimos" (At 17,28). Ele está presente em todas as situações, mesmo nas ocorrências dolorosas e nos acontecimentos aparentemente sem sentido. Ele também escreve direito pelas linhas tortas da nossa vida; o que nos tira e o que nos dá, tudo constitui ocasiões e sinais da Sua vontade, afirma o Youcat (49).
Reconhecer, confiar nesta dependência total do Senhor é fonte de sabedoria e de liberdade, de alegria e de confiança (Sb 11,24-26). O próprio Jesus recomendou o abandono total à providência celeste, sendo Ele o próprio a testemunhar, com Sua vida, que o Senhor cuida de todas as coisas: "Não vos inquieteis, dizendo: 'Que havemos de comer?' 'Que havemos de beber?' [...] Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será dado por acréscimo" (Mt 6,31-33).
Se Deus conduz todas as coisas, surge então o questionamento:Por que Ele não evita o mal?

Afirma o Catecismo da Igreja Católica que: "A esta questão, tão premente como inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela Encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão, negar-se, por um mistério terrível. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, resposta ao problema do mal" (CIC 309).

Santo Tomás de Aquino afirmava que: “Deus só permite o mal para fazer surgir dele algo melhor”. Ora, o mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso, por isso tão incompreensível; mas temos a certeza de que o Senhor é cem por cento bom, Ele nunca é o autor de algo mau. Ele criou o mundo bom, embora ainda não aperfeiçoado.
Olhando para a história, é possível descobrir que o Senhor, em sua providência, tirou um bem das consequências de um mal (mesmo moral) causado pelas criaturas: "Não, não fostes vós – diz José a seus irmãos – que me fizestes vir para aqui. Foi Deus. [...] Premeditastes contra mim o mal: o desígnio de Deus aproveitou-o para o bem [...] e um povo numeroso foi salvo" (Gn, 45,8; 50,20)

"Do maior mal moral jamais praticado, como foi o repúdio e a morte do Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens, Deus, pela superabundância da sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo e a nossa redenção. Mas nem por isso o mal se transforma em bem". (CIC 314)

O certo é que "Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8,28). O testemunho dos santos não cessa de confirmar esta verdade: Santa Catarina de Sena afirmou: "Tudo procede do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem e não com nenhum outro fim". São Tomás Morus, pouco antes do seu martírio, disse estas palavras: "Nada pode acontecer-me que Deus não queira. E tudo o que Ele quer, por muito mau que nos pareça, é, na verdade, muito bom" (CIC 315).

Portanto, o homem é chamado a confiar inteiramente na divina providência, pois esta é o meio pelo qual Ele conduz, com sabedoria e amor, todas as criaturas para o seu último fim, que é a santidade, mesmo sabendo que, muitas vezes, os caminhos da sua providência são desconhecidos. A resposta para aquele que deseja viver uma vida na vontade do Senhor é o abandono, pois esta é a ordem de Deus: "Lançai sobre o Senhor toda a vossa inquietação, porque Ele vela por vós" (1 Pe 5, 7)
Ricardo Gaiotti - Comunidade Canção Nova


EUCARISTIA FONTE DE MISERICÓRDIA



A Igreja precisa da Eucaristia, pois é santa e pecadora. Ela é pecadora porque fazemos parte dela. Somos o corpo de Cristo e, por causa da nossa pobreza, empobrecemos a Igreja. Por causa de nossos pecados, fazemos a Igreja pecadora.

A Igreja Católica é a imagem do amor do Pai, pois não expulsa ninguém que comete pecado. Ao contrário, ela recebe o filho pecador, o filho pródigo, de braços abertos.

A Igreja continua sendo mãe e continuamos sendo filhos, mesmo pecadores. Ela não põe ninguém para “fora de casa”, não faz nenhum julgamento nem condena ninguém como réu.

Como a Igreja, nós também precisamos ser cheios de misericórdia: por isso, necessitamos da Eucaristia.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

HOJE É TEMPO DE RECOMEÇAR

Somente a verdade nos conduz ao caminho certo e seguro. Por isso precisamos suplicar ao Senhor para que Ele nos mostre o caminho certo por onde devemos seguir, a fim de que nada nem ninguém nos desvie da estrada que conduz à felicidade.
“Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos e fazei-me conhecer a vossa estrada. Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação” (Sl 24).
Mesmo que tenhamos entrado por caminhos tortuosos que conduzem à infelicidade, tomemos, hoje, uma firme decisão de recomeçar, porque “o Senhor é piedade e retidão, reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres Ele ensina o Seu caminho” (Sl 24). Sempre é tempo de recomeçar, de fazer o bem, de abençoar e de ser verdadeiramente feliz com o Senhor.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago