sexta-feira, 22 de junho de 2012

O AMOR DÁ SENTIDOS A TODAS AS COISAS

Há alguém, na sua vida, com quem você não tem contato há muito tempo ou, até mesmo, aconteceu algum desencontro e você ficou indiferente a essa pessoa? Eu lhe dou um conselho: faça uma carta de amor para essa pessoa, dizendo que você a ama e quer perdoá-la ou pedir-lhe perdão; que quer retomar a amizade.
“Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos nos amar uns aos outros” (IJo 4,11). Saiba que as pendências interiores que carregamos e os medos nos fazem viver pela metade. Deus nos criou para viver plenamente e nos fez verdadeiramente livres, portanto, tudo o que nos prende e nos impede de usufruir dessa vida abundante, precisa ser retirado da nossa vida com coragem.
Vamos fazer o exercício de expressar o nosso amor, concretamente, ao longo de todo este dia. O que dá sentido a todas as coisas é o amor.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso, fazei-nos viver o amor e a reconciliação.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

CONDIÇÃO HUMANA

Ela está ligada à liberdade e à capacidade de escolha

A pessoa humana, experimentando seus próprios limites, ora faz opção pelo bem, ora pelo mal. Mas sempre lutando por sobreviver, tendo como pano de fundo a confirmação de sua existência, estabilidade e realização final. O importante é não ser enganado pelo mal que a cerca e se tornar uma pessoa infeliz.
Na descrição bíblica do paraíso, havia ali a árvore do bem e do mal. Diante dela, o homem e a mulher deveriam fazer sua opção e escolha de vida. Era um ato de obediência ou não, uma escolha que teria grandes consequências. Aí estava em jogo o destino de toda a humanidade e, também, até a perda do paraíso.
Nesse cenário bíblico encontramos inspirações profundas para nossas realizações de hoje. Às vezes descartamos a esperança diante de opções que matam a vida. Podemos até perder o sentido do novo paraíso, a vida em Deus. Isto acontece quando desconhecemos o sentido do sagrado e da dignidade da pessoa humana.
A força do mal leva consigo falsas promessas. É como o poder dominador, que faz parceria com quem age da mesma forma e não dá valor às iniciativas dos outros. Cai por terra a prática da fraternidade e a convivência entre os irmãos. As consequências de tudo isso é o endeusamento do individualismo, fato tão proclamado pela nova cultura.
A condição humana está ligada à liberdade e à capacidade de escolha. Tem como segurança a esperança, que deve sempre ser alimentada e concretizada em Jesus Cristo. Supõe firme convicção de fé na ressurreição e na vida eterna. A morada terrestre, que será destruída, transformar-se-á em uma morada eterna em Deus.
A vida é sempre marcada por um paraíso perdido, passageiro, e pelo mal que nos leva a perdê-lo. Isto é fruto da tendência que todos temos para o mal, para atos de injustiça e por atitudes muitas vezes desumanas. Assim ficamos perdidos na busca do bem e de uma condição humana que nos torna realizados. A dignidade é fonte de humanização e divinização.
Dom Paulo Mendes Peixoto

É NECESSÁRIO ENTENDER O VALOR DA SANTA MISSA



Na Santa Missa, Jesus vem e nos fecunda com a Sua redenção. As pessoas que apresentamos a Ele, os problemas e as situações que vivemos, tudo isso é assumido por Cristo no Seu sacrifício redentor. Para isso é preciso que nós católicos entendamos o valor da Celebração Eucarística.

O inimigo de Deus tem consciência da importância da Santa Missa, por isso, faz questão de obscurecer o nosso entendimento. Ele trabalha a nossa mente para não darmos a devida importância a ela. Distrai-nos com tudo o que está acontecendo à nossa volta no momento da Celebração Eucarística, como as músicas, os instrumentos e as palmas. Passamos a ficar preocupados com a procissão de entrada e do ofertório, com os que vão fazer as leituras e a coleta. E assim, ocupados e distraídos com tantas coisas, ficamos alheios ao sacrifício da Cruz, a grande realidade invisível naquele momento.

Não podemos nos deixar enganar! Precisamos ter uma liturgia bem preparada, com procissões, leituras, músicas, mas tudo deve estar centrado na renovação do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sacrifício do calvário. Quando descobrirmos o valor da intercessão de Jesus na Santa Missa, encontraremos um grande tesouro.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova