sexta-feira, 8 de junho de 2012

NÃO ESPERE QUE OS OUTROS MUDEM .MUDE VOCE

Não deixe que a mágoa, a raiva, o ódio e o ressentimento cresçam e façam mal a você. É fundamental rezar intensamente por aqueles que nos agridem, pedindo a Deus que os abençoe. Devemos pedir a graça de olhá-los como Deus os vê. Dessa forma, o nosso coração será capaz de amar e expressar amor 



A DECISÃO DO PRÓXIMO PASSO

Como pensar e realizar o que é certo

Nas primeiras páginas do livro da criação (cf. Gn 1–4), o autor sagrado expôs, com perspicácia, a sabedoria como Deus criou o mundo e nele introduziu, ao final da luminosa descrição poética e profundamente religiosa, o homem e a mulher, feitos à Sua imagem e semelhança, com inteligência e liberdade. Deus, fonte de todo bem, viu que tudo era muito bom (cf. Gn 1,31). Começou a aventura da liberdade!
Muitas pessoas foram convocadas por Deus para participar da construção de uma história de salvação. Noé encontrou graça aos olhos do Senhor (cf. Gn 6,8) quando a Terra estava cheia de violência (cf. Gn 6,13). Abraão foi escolhido e chamado por Deus (cf. Gn 12), também Moisés (cf. Ex 3), Samuel (cf. I Sm 3), Isaías (cf. Is 6) e Jeremias (cf. Jr 1), ao lado de tantas outras pessoas que aprenderam, em meio a luzes e sombras, a discernir a voz do Senhor. E ainda foram muitas as histórias de infidelidades, pecados, traições, nas quais um povo de cabeça dura (cf. Ex 32,7-14; Atos 7, 51) voltou atrás, depois de se decidir pelo seguimento da Palavra do Senhor. E Deus, em Sua misericórdia, sempre estava aberto para o perdão.
Na plenitude dos tempos (cf. Gl 4,4), foi chamada uma jovem, quem sabe, apenas adolescente, a Virgem Maria, na qual o Céu encontrou a mais transparente de todas as respostas (cf. Lc 1–2). Nela a Palavra Eterna de Deus se fez Carne. Em nome da humanidade foi o “sim” que a Deus agradou, a contrapartida da humanidade para se realizar a salvação, mãe que fez a vontade de Deus (cf. Mc 3,34). E veio Jesus Cristo!
Depois dos anos vividos em Nazaré, Jesus vai ao Jordão, acolhe a voz do Pai e a manifestação do Espírito Santo e inicia a pregação do Reino. Jesus chamou os primeiros apóstolos, abriu o leque para convocar o que foram chamados de discípulos, envolveu famílias amigas, como vemos nas visitas a Marta Maria e Lázaro, teve colóquios de amizade e confidência com Pedro, Tiago e João, olhou com amor provocante e desafiador para muitas pessoas, suscitando nelas a decisão pelo Seu seguimento, dirigiu-se às multidões, consolou, curou e  perdoou! Ninguém passou em vão ao lado de Cristo!
No correr do caminho, conquistou discípulos e amigos, mas também granjeou reações ferrenhas de Seus opositores e esteve com grupos que Lhe prepararam verdadeiras armadilhas verbais (cf. Mc 11–12). Para estupor de todos os que n'Ele depositam a segurança de suas vidas, foi até considerado um homem possuído por Belzebu (cf. Mc 3,20-35). Sabemos que muitas ciladas foram preparadas para prendê-Lo, o que só aconteceu quando chegou a hora de passar deste mundo para o Pai (cf. Jo 13,1).

Nosso Senhor Jesus Cristo é Senhor da História, mas submeteu-se ao julgamento da própria história, deixando aberta a margem da maravilhosa e terrível realidade da liberdade humana, para que todos os seres humanos possam decidir-se diante d'Ele. Os que se decidem pelo Seu seguimento participarão de Suas alegrias e também de Suas provações ou privações. A eles caberá usar o precioso dom da liberdade, para tomar decisões acertadas, para se erguerem das próprias quedas e assumirem o norte de suas vidas, iluminados que foram pela bússola da fé.
São Paulo, um dos chamados na undécima hora (cf. Gl 1,11-24), fez a experiência da fé em Jesus Cristo (II Cor 4,13–5,1). Nele é possível encontrar alguns critérios para as decisões a serem tomadas, pois todos nós somos igualmente chamados ao seguimento de Cristo, aprendendo a pensar o que é certo e realizá-lo (Oração do dia do IX Domingo do Tempo Comum).
A luz da fé, suscitada pelo seguimento de Jesus, provocado pelo anúncio da salvação, é o horizonte para as decisões. O cristão não é indiferente diante dos cruzamentos das estradas de sua vida. Ele escolhe o que é conforme a Cristo e ao Evangelho d'Ele, sem medo de nadar contra a correnteza. Por causa de sua fé, fala e dá testemunho corajoso (cf. II Cor 4,13), superando a pusilanimidade que conduz à omissão vergonhosa. Para tanto, sua força está na oração, com a qual experimenta a presença certa daquele Senhor que escolheu para seguir (cf. I Ts 5,17; 2 Ts 1,11.3,1).
Diante das dificuldades, é sua tarefa vencer o desânimo (cf. II Cor 16-17) e erguer os que estão caídos. Cabe-lhe sempre tomar a iniciativa! Sabe que os sofrimentos, as dores e a própria morte não têm a última palavra, pelo que se renova dia a dia (cf. II Cor 4,16) e aposta sua vida no que é invisível e eterno (cf. II Cor 4,18).
Decisões guiadas pela fé, oração, iniciativa, coragem diante dos obstáculos, capacidade de olhar para o alto! Nada menos do que a proposta da Igreja para todos e não para um grupo de privilegiados. A decisão está nas mãos de nossa liberdade!
Dom Alberto Taveira Corrêa

QUANTO MAIS EU ORAR, MELHOR !



Vida no Espírito é vida de oração. É o que Nossa Senhora nos diz, insistindo em nossos ouvidos como mãe. Começou há muito tempo, em La Salete, em Lourdes, em Fátima, e agora em suas aparições em Medjugorje. É a mãe insistindo para que oremos. A situação do mundo e a da Igreja exige muita oração.
is orar melhor
O grande derramamento do Espírito Santo, esse grande sopro do Espírito Santo, na Igreja e no mundo, só pode germinar, florescer e frutificar se houver calor, isto é, o calor da oração. Diga a si mesmo:

Quanto mais eu orar, melhor: nunca será demais. Eu preciso fazer da minha vida uma prece. Eu preciso de momentos profundos de oração, para que toda a minha vida se torne oração. É a minha necessidade

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

COMO VIVER A CADA MOMENTO

Em nossa vida há grandes momentos de festa, de alegrias, de encontros, de visitas. É importante que aconteçam esses momentos para retemperar as nossas forças, razão pela qual devemos vivê-los intensamente, porque fazem parte da nossa caminhada terrena.
No entanto, não podemos perder de vista o nosso dia a dia simples, feito de pequenos gestos, de lutas, vitórias, sofrimentos, quedas e retomadas porque Deus nos dá uma graça própria para cada momento a fim de que vivamos santamente, como Ele nos ensina nas Sagradas Escritura: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pd 1,16). Todos os momentos da nossa história são importantes para o nosso crescimento e santificação, tanto os dolorosos como os felizes; não podemos deixar de lado nenhum deles.
Diante de muitas situações ao longo do dia nos perguntamos: “Como devo agir?” Há uma regra de ouro no Evangelho que pode conduzir toda a nossa trajetória: “Tudo o que quereis o que os homens vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt 7,12). Ao vivermos guiados por essa verdade nossa existência adquire um verdadeiro e edificante sentido e, dessa forma, vamos nos santificando pouco a pouco.
Senhor, ensina-nos a viver bem cada instante da nossa vida.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

VIDA NO ESPÍRITO É VIDA DE FÉ



Hoje o Senhor lhe diz: “Vida no Espírito é vida de fé”. É preciso confiar no Espírito Santo que está em você. Confiar na terra, no solo maravilhoso que é você. Solo de Deus. Confie neste solo e na semente que em você foi plantada por Jesus. E seja paciente.

Não seja injusto consigo mesmo e com o Espírito Santo. Quem gosta de injustiças é o diabo. Ele quer maltratar-lhe com a autocondenação. Você se atormenta, se condena achando que não é uma boa pessoa, que sua conversão não foi verdadeira, que suas raízes são péssimas, que continua sendo a mesma pessoa, que não tem jeito, não tem solução, que continua com seu mau gênio, suas manias, seus pecados de sempre.

Acredite sem ver. Quando se vê, não é mais fé.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova