domingo, 13 de maio de 2012

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

SER MÃE

Ser mãe...

Mais que dar à luz
é SER luz
na vida de alguém.

Luz que não se apaga, quando um dia
foge-nos a presença, causa dor
ser mãe é ser amor!

Ser para sempre dentro da gente
lembrança guardada com carinho
enciclopédia, ensina os caminhos
o amanhecer pintado numa tela...
com as melhores cores da aquarela
pedaço do coração, que ela nos deu
quando eu nasci, você nasceu...

Ser mãe é ser assim
ter tudo que se quer, para doar
doar os próprios sonhos e até mais
ser a gota do oceano do seu filho
tudo fazer, para que nunca o veja naufragar.

Guiar-lhe os passos
desde quando trôpegos
até quando cansados.
Abrir picadas na selva da vida
às vezes com o próprio corpo.

Ser mãe é bênção, dádiva, dom
feito de espinhos ou de pétalas
porque ser mãe é ser calor
no mais terrível rigor do inverno.

(Tere Penhabe)

SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO

Ser mãe é padecer no paraíso


Tantas vezes ouvi este ditado e, hoje, quero manifestar a minha interpretação sobre ele. Será que isso é ruim? A expressão padecer traz esta conotação negativa, pesada, mas, na verdade, não é bem assim…
As mães vivem um certo desconforto desde a gestação (enjoos, azia, inchaço). No parto com suas dores próprias, depois nos primeiros dias a adaptação e interpretação do choro do bebê, o sono, o cansaço. São situações reais que parecem eternas pela intensidade, mas, de repente, passam… E alguns meses depois, o padecimento é outro: voltar ao trabalho e deixar o filho, afinal ninguém vai saber cuidar do filho como a mãe. Doce ilusão!
Mais adiante, a entrada na escola. “Quem será o professor?”, “Será que vai acompanhar a aula?”, “O que vai comer no lanche?”, “Quem serão os colegas?” “E se alguém bater no meu filho?” Nós insistimos em viver a vida dos filhos e, com isso, “padecemos”, pois não temos o mesmo entendimento das crianças. E quando chega a adolescência? Nossa! Aí entra outra fase. Só mudam as preocupações, filho criado, trabalhoMas e aquilo que plantamos na educação deles? Não valeu a pena? As mães de hoje são, na sua maioria, frutos da geração de transição do feminismo e do sexo, drogas e rock'n roll. Achar o equilíbrio não é fácil. Anterior a nós houve a geração de pais que acreditavam que a liberdade era a melhor opção de educação para os filhos vivendo o “é proibido proibir”.
Hoje já percebemos que os limites são necessários na formação de qualquer ser humano. E por isso, às vezes, dar um “não” ao filho chega a ser um padecimento, pois sabemos que ele(a) queria muito tal coisa ou tal situação, mas percebemos que não é o melhor naquele momento, e isso gera um certo desconforto no relacionamento entre mãe e filho(a).
Aí mais do que padecer é compadecer, é sofrer, pois apesar de estarmos conscientes da decisão tomada não gostamos de ver nosso(a) filho(a) triste. E mais uma vez, apesar de toda intensidade, veremos que isso também vai passar!
Assim como nós que, hoje, neste papel de mãe, reconhecemos e aceitamos a postura que as nossas mães tiveram conosco. E pensamos: “Elas estavam certas…” Olhando tudo isso parece que o ditado está certo… ser mãe é padecer no paraíso. Agora é preciso dizer que tudo isso vale a pena!
Veja bem: vale a pena e não valeu ou está valendo… ser mãe vale por toda a vida? A presença, a realização, as conquistas, as alegrias e as tristezas de um(a) filho(a) não têm preço. Este é o nosso paraíso: a maternidade! As mães são capazes de abrir mão e renunciar a várias coisas na vida, somente não conseguem renunciar a maternidade. Esta é inegociável!
Parabéns a todas as mães, avós, tias, madrinhas, sogras… que, de uma forma ou outra, são mães em nossas vidas!
Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, nos ensine e conduza na vivência da maternidade segundo o coração de Deus! dobrado
Carla Astuti - Comunidade Canção Nova

ABRA-SE PARA GRANDE GRAÇA DO SENHOR



Na Última Ceia, Jesus não apenas tomou o pão e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” (Lc 22,19b), mas também: “Fazei isto em memória a mim” (Lc 22,19b). Jesus queria que aqueles apóstolos fizessem o que Ele fez. Portanto, já eram sacerdotes desde aquele momento. No dia da ressurreição, Cristo soprou sobre eles e, então, receberam o Espírito Santo. Imediatamente, Jesus disse: “A quem perdoardes os pecados, serão perdoados” (Jo 20,22). Eles receberam, como sacerdotes, também o poder de perdoar os pecados.
Depois da ascensão de Jesus Cristo, os apóstolos vão para o Cenáculo, como o Senhor lhes ordena. Passam algum tempo orando junto com Maria, a Mãe de Jesus. No dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado sobre eles e todos ficaram repletos dele (cf. At 2,1-4). Os mesmos apóstolos que na Última Ceia tinham recebido de Jesus a ordenação sacerdotal, foram os mesmos sobre os quais Cristo soprou depois da ressurreição, dizendo: “Então, soprou sobre eles e falou: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos” (Jo 20,22-23).
No dia de Pentecostes, receberam algo novo. Porém, “dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,5b).
Portanto, até mesmo um sacerdote que recebeu de Jesus o poder de celebrar a Eucaristia e de perdoar os pecados pode e precisa de outra graça: o batismo no Espírito Santo. Assim aconteceu também comigo. Depois do meu sacerdócio, que aconteceu no dia 2 de novembro de 1971, quando já estava trabalhando havia sete anos pelo Senhor, recebi a graça de ser batizado no Espírito Santo. Dou graças a Deus por isso.
Aqueles apóstolos – preparados por Jesus durante três anos e ordenados por Ele na Última Ceia – receberam no dia de Pentecostes a grande graça: o batismo no Espírito Santo. Isso nos vem dizer que todos nós precisamos do Espírito Santo. Temos de deixar as discussões e abrir-nos para a grande graça do Senhor, especialmente nestes tempos de grandes dificuldades que enfrentamos.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A NOSSA FORÇA ESTÁ EM NOSSA FÉ

100110_mensagem“E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé” (I Jo 4,4b).
A nossa força está em nossa fé em Jesus Cristo, que nos amou e se entregou por nós.
Um grande diferencial para este novo dia é iniciá-lo confiando todas as coisas aos cuidados do Senhor, por mais difíceis que estas sejam, e mais ainda: deixar que o poder da fé ative todo o nosso potencial de filhos de Deus e nos conduza ao verdadeiro caminho, decididamente, de modo que produzamos verdadeiros frutos de uma vida santa e feliz, porque este é o apelo que Cristo nos faz hoje: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15b).
Jesus, hoje, queremos caminhar guiados pela fé no Teu santo Nome.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago