segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ESCOLHIDOS COMO SEMENTES DE UMA NOVA GERAÇÃO



Se você soubesse que foi escolhido para uma seleção de futebol, de vôlei ou de basquete, com certeza não estranharia as exigências dos treinadores: a indicação de não beber, de não fumar, de ter uma alimentação adequada, noites de sono, e tantos exercícios físicos.

Deus nos escolheu como semente de uma nova geração, e por isso está se esmerando na preparação dessas sementes, para que nenhuma delas se perca. Quando semeamos sementes velhas, mal selecionadas, num canteiro bem preparado, podemos regar e tomar todos os cuidados, mas, infelizmente, a maior parte delas não nascerá. Deus Pai não quer que isso aconteça conosco.

Deus Pai quer produzir uma geração de homens e mulheres novos. Sabendo disso, o demônio quer exterminar a riqueza da humanidade: a nossa juventude. O maligno quer exterminá-la com o sexo desregrado, a bebida, as drogas e as consequências todas que vêm daí. Talvez você tenha entrado por esses caminhos errados. Volte! Faça uma boa confissão. Recomece tudo de novo. Você é capaz de permanecer na graça de Deus. É necessário ser coerente. O Todo-poderoso lhe dará forças para superar, mas é preciso força de vontade: decisão. E isso cabe a você.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O MUNDO VIVE COMO DEUS NÃO EXISTISSE

No entanto, ninguém é feliz se não viver as Leis Divinas
Nosso mundo moderno e autossuficiente, infelizmente, já não precisa mais de Deus; vive como se o Todo-poderoso não existisse, e agora sofre. O Papa Bento XVI disse que o homem moderno construiu um mundo que não tem mais lugar para o Senhor.
Os homens criaram milhares de leis e muitos códigos de Direito para serem felizes, mas, infelizmente, não querem obedecer a apenas Dez Mandamentos, dados a nós pelo Criador para nossa felicidade. Se seguíssemos voluntariamente esses Mandamentos Divinos, não seriam necessários tantos códigos de leis e tantos presídios. Mas ninguém pode seguir os Mandamentos de Deus se não amar a Deus.
Não há lei melhor do que a dada a nós por Deus. Ele nos criou por amor e para o amor, "para participar de sua vida bem-aventurada" (Catecismo da Igreja Católica §1), nos deu leis sábias e santas para chegarmos a essa felicidade. Ou será que alguém é melhor do que Deus e pode nos dar leis e preceitos melhores para vivermos? Não. Ninguém é melhor do que Deus Pai; ninguém é mais sábio, douto e santo do que Ele.
É a religião que dá base moral a todas as outras atividades. Como disse Dostoiwiski – em "Os Demônios" – "Se Deus não existe, então, eu sou deus". E faço o que eu quero, vivo segundo as "minhas" pobres leis. Esta é hoje a grande ameaça à humanidade: o homem ocupa o lugar de Deus. Como disse o saudoso Papa João Paulo II: no século XX os falsos profetas se fizeram ouvir.
"A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,12).
Por isso, ninguém é feliz se não viver as Leis Divinas, e a razão é simples: Ele é nosso Criador e nos conhece como ninguém. Santo Agostinho afirmou: "Quando Deus te fascinar, serás livre". O Senhor sabe tudo a nosso respeito; toma conta de tudo e nos ama. Por essa razão, nos deu leis e mandamentos sábios; seremos insensatos se não os seguirmos.
Felipe Aquino

SE O PECADO VEM PELA ESQUERDA , FUJA PELA DIREITA !

Os imprevistos sempre acontecem na nossa vida, não tem como controlar tudo. E, nesse período de Quaresma, nosso maior imprevisto é a tentação. A gente não a planeja, ela simplesmente aparece. Essa passagem de hoje é a receita que Jesus nos dá para saber lidar com as tentações do dia a dia.
E fique atento porque a tentação sempre aparece como algo prazeroso. No deserto, depois de 40 dias e 40 noites, o demônio oferece pão para o Senhor. Você acha que Ele não estava com fome? Estava! O “encardido”, como dizia o saudoso padre Léo, sabe muito bem nossos pontos fracos e age neles. Mas, Jesus superou as tentações, logo, nós também podemos com Ele!
A oração é a primeira arma contra a tentação, seguida do jejum. Na sexta-feira meditamos sobre o Jejum, até contei um testemunho muito lindo de um médico que jejuou 40 anos por uma outra pessoa. A terceira alternativa que o Senhor nos apresenta é a leitura da Palavra, acreditar em Deus.
Com certeza na sua vida, assim como na minha, há um propósito. Para alcançá-lo precisamos fazer memória desta passagem a fim de que superaremos as tentações. Diante da tentação, Deus permite que a gente tome a decisão. Para combatê-la, precisamos tomar atitudes drásticas. Nessa passagem, Jesus nos mostra que lidou com ela com firmeza.
Não podemos compactuar com o inimigo de Deus, não brinque com a tentação! Se o pecado vem pela esquerda, fuja pela direita! Se no seu namoro começou com uns amassos, porque continuar alimentar seus hormônios?
Nosso Deus é o Deus da vitória e quer nos dar a vitória também. Para alcançar isso, siga as dicas de Jesus. Eu não sei qual é a tentação que se apresenta na sua vida hoje. Mas, acredite, o Pai está com você e quer ajudá-la. Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

COMO SURGIU O ROSÁRIO ?


O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, é muito antigo. No cristianismo, isto se verificava entre os monges nos séculos IV e V (anos 300 e 400).

Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vezes o Pai Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos cristãos que faziam os votos de vida religiosa não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos. Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.

Até o século VII (depois do ano 600), a frase do anúncio do anjo a Maria era a antífona do ofertório do quarto domingo de Advento. É antiga também a recitação da parte da “Ave Maria” que recordava a mensagem do anjo e as palavras de Isabel a Nossa Senhora quando esta a visitou. O nome Jesus no final da primeira parte e a segunda parte foram introduzidos em torno do ano 1480.

Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão de fatos – mistérios – da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, mas cada uma era seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, pelas passagens evangélicas.

A iniciativa do monge teve plena aceitação e popularização. Os ditos saltérios marianos se multiplicaram. Chegou-se a ter em torno de 300 referências ao Evangelho. O dominicano Alano de la Roche (1428-1475) empenhou-se muito na promoção do saltério mariano, que começou a se chamar “Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria”. Outro dominicano, Alberto de Castello, em 1521, simplificou o Rosário, escolhendo 15 passagens evangélicas para meditação a cada dez Ave-Marias. São Pio V, Papa de 1566 a 1572, época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II, estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou o povo cristão da Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Esta designação de “rosário” pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram isto a Maria, a rainha do céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas – Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o terço. Cada dez Ave-Marias, um fato da vida de Jesus e de Maria: cinco fatos da infância: mistérios da alegria (gozosos); cinco fatos da dor, da paixão e morte (dolorosos); cinco da vitória de Cristo e da participação de Maria nela (gloriosos). Como ficava fora a pregação de Jesus, João Paulo II, em 16 de outubro de 2002, acrescentou cinco mistérios da luz (luminosos). Assim, o rosário passa a ter 200 Ave-Marias (duzentas rosas) e cada série de cinco mistérios passa a ser um quarto. Mas, pela tradição, continuar-se-á a falar em rezar um terço ou um rosário.

Fonte: Presbiteros





HOJE FIQUEMOS ATENTOS ÁS NOVIDADES

luzia_090309Todos nós sabemos que o amor a Deus se exprime no amor ao próximo, e graças a Deus que não nos falta em nenhum momento da vida um próximo para manifestarmos amor. Com certeza hoje, de maneira especial, alguém surgirá no nosso caminho para nós amarmos concretamente. Fiquemos atentos, porque nestas visitas inesperadas, quem vem é o próprio Jesus, disfarçado nos irmãos.
“Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeste”! (Mt 25, 37.40)
Façamos então o exercício de acolher a cada pessoa como ao próprio Jesus, independente de quem seja. Ao olharmos para alguém, digamos para nós mesmos: Jesus está escondido nesta pessoa. Vai ser um exercício de amor e de fé maravilhoso.
Hoje será um dia de lindas experiências, se abrirmos o nosso coração para vivermos a novidade própria deste dia que o céu reservou para cada um de nós.
Supliquemos ao Senhor a graça de fazermos hoje o bem incondicionalmente.

ESTAMOS NUM TEMPO DE FALSOS PROFETAS


Estamos num tempo de falsos profetas. Tempo de “apostasia”. Apostasia é como a Aids: a pessoa nem imagina que se contagiou; só depois percebe que já está sem defesa orgânica. É doloroso constatar, mas a verdade é esta: o povo de Deus, “a esposa”, está sem defesa. Os falsos profetas investem com fúria contra a Igreja de Deus e têm conseguido resultados. Acontece hoje o que Jesus mesmo experimentou:
“Vendo as multidões, tomou-se de compaixão por elas, porque estavam exaustas e prostradas como ovelhas sem pastor” (Mt 9,36).
João, o amigo do Esposo, que preparou a Sua primeira vinda, aponta a solução para os tempos de hoje: a penitência e a conversão.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova