quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ

“Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23).
Diante das situações que surgirem hoje no nosso caminho, tenhamos sempre uma atitude de fé. Com simplicidade e confiança na misericórdia de Deus, ao longo de todo este dia, façamos atos de fé, professando: Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumentai a minha fé; Jesus, eu confio em Vós!
Seguramente o Espírito Santo vai nos inspirar como rezar diante de cada situação. Pela fé em Jesus somos vitoriosos.
Quando vierem os pensamentos e os sentimentos negativos, renunciemos imediatamente em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e proclamemos: Eu creio no poder de Deus na minha vida, na minha família, no meu matrimônio, na vida dos meus filhos!
E renunciemos a todo e qualquer sentimento de pessimismo, de falta de perdão e compaixão pelo próximo.
Obrigada, Jesus, porque Tu és a nossa vitória.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

O QUE FAZER COM OPINIÕES A NOSSO RESPEITO


Por que nos incomodamos com os que nos detestam?
Todos nós gostaríamos de exclamar: "Não tenho inimigos!Dou-me muito bem com todos!". A realidade nos mostra que, via de regra, todos temos uma pedra no sapato. Há sempre alguém que nos espicaça e nos tira o bom humor. Na maior parte das vezes é por motivos fúteis.Alguém é frontalmente contra nós por causa do nosso jeito, porque a nossa fisionomia lembra a de um conhecido adversário, porque deixamos de atender um pedido que envolvia corrupção, porque não somos do partido tal...
Posso dizer, pessoalmente, que despertei vários inimigos irreconciliáveis por ter tomado posição em favor daquilo que é ensinamento de Cristo. Outras vezes, não foi possível atender uma solicitação, inteiramente de interesse pessoal, por contrariar o bem comum. Eu tenho muitíssimos amigos. Sinto uma onda de simpatia pela minha pessoa, mas não posso dizer que não tenho inimigos. Existem alguns poucos que me odeiam. Às vezes, nem eles sabem direito o porquê. Chego a gemer na dor: “Salva-me, Senhor, dos meus inimigos” (Sl 143,9).
Fico conjeturando: "Por que passamos por essa provação de encontrar alguém que nos detesta?”. O primeiro motivo pode ser nós mesmos, quando prejudicamos alguém irremediavelmente. Neste caso, estejamos abertos para um reatamento da amizade. Todos temos um dia em que cometemos algum erro. Entre os que tomam a iniciativa de nos odiar (sim, isso existe), quem são os nossos inimigos? Não são diretamente os ateus, os espíritas, os evangélicos; são aqueles que deveriam ter um vínculo conosco. “Os inimigos do homem são os da sua casa” (Mt 10,36).
A definição das nossas ideologias costuma ser outro fator de desunião. Os  amigos vão até ficar estupefatos com minha afirmação, mas um divisor de águas é uma velha ideologia do século XIX. Trata-se do socialismo. A partir dele o homem de Igreja é classificado de “avançado”, “libertador”, "retrógrado”, “tridentino”, “moderno”, “atualizado”, “amante dos ricos” ou “inteligente”.
O critério não é o Evangelho. Em muitos casos, somos obrigados a conviver com tais pessoas sem esperança de reconciliação e rezar por elas. Mas a pergunta, diante de muitos casos inexplicáveis, sempre permanece: "Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 22,7)

A IMPORTÂNCIA DOS SACRAMENTOS

O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os recebem


Muitos católicos possuem dúvidas de fé, mesmo entre os mais inseridos em diversas pastorais. Diante desta realidade o Papa Bento XVI tem se pronunciado constantemente sobre a importância do estudo do Catecismo da Igreja Católica (CIC) para o revigoramento dos conteúdos fundamentais da fé. Prova disso é a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio – PORTA FIDEI, na qual o Santo Padre proclamou que a partir de 11 de outubro a Igreja viverá o "Ano da Fé".
O Sumo Pontífice afirma, nesta carta, que no ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé e de formação dos cristãos neste tempo tão complexo. Certamente, o conhecimento da fé leva a uma vivência mais autêntica dos sacramentos e aproxima o homem dos mistérios de Cristo.
Mas o que são sacramentos? Quais são eles? Qual é a relação entre sacramento e fé? Por que eles são eficazes? O que é a graça sacramental? E outras perguntas deste gênero a respeito do sacramento são constantes na vida do cristão.
Fundamentado no Catecismo da Igreja Católica encontramos tais respostas que seguramente contribuem não apenas para o conhecimento intelectual, mas sobretudo para a intimidade com Cristo, razão única da vivência da fé. Os parágrafos 1113 a 1134 são dedicados ao Ministério Pascal nos Sacramentos da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que os  sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina. São sete os sacramentos: Batismo, Confirmação – Crisma, Eucaristia, Penitência – Confissão, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimônio.
Os sacramentos são necessários para a salvação, porque conferem as graças sacramentais como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja. O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os [sacramentos] recebem. Estes sinais Cristo confiou à sua Igreja, portanto, os sacramentos são da Igreja, sendo ação de Cristo, e a edificando. Eles são eficazes porque é Cristo que neles age e comunica a graça que significam, independentemente da santidade pessoal do ministro, ainda que os frutos dos sacramentos dependam também das disposições de quem os recebe. Existe uma relação íntima entre os sacramentos e a fé, estes não apenas supõem a fé como também, por meio das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrá-los, a Igreja confessa a fé apostólica, isto é, a Igreja crê no que reza.
Portanto, os sacramentos possuem um selo espiritual de proteção divina, configurando o cristão a Cristo, sendo, pois, consagrado ao culto divino e ao serviço da Igreja. Enfim, neles há uma graça do Espírito Santo, dada por Cristo e própria de cada sacramento. Essa graça ajuda o fiel no seu caminho de santidade, bem como no crescimento da caridade e do testemunho. Dessa forma, o mergulho profundo no mistério dos sacramentos, por intermédio do conhecimento da fé, conduz o cristão ao próprio Cristo

ABANDONE A VIDA PASSADA DE PECADO


Há algum tempo, conheci um rapaz que se encontrou com Deus por intermédio da Renovação Carismática Católica [RCC]. Ele era de uma família conhecida e rica; tinha entre 20 e 22 anos e sentiu o chamado para a vocação sacerdotal. Contudo, quando contou aos pais e irmãos que queria ir para o seminário e caminhar para o sacerdócio, a família foi totalmente contrária à sua decisão. Disseram que, se ele quisesse realmente ir para o seminário, teria de renunciar a toda sua herança.

Aquele milionário só pensava em dinheiro, por isso suspeitava que haviam induzido seu filho a ir para o seminário para ficarem com sua fortuna. Os pais e irmãos tinham certeza de que ele não teria coragem de renunciar à herança que lhe cabia como filho... mas se enganaram. Diante de toda pressão, ele foi ao cartório e assinou todos os papéis declarando que livremente renunciava à sua parte na herança.

É esse o verdadeiro sentido da palavra "renunciar": "Renunciai à vossa existência passada". É o que mostra a Palavra de Deus: "Renunciando à vossa existência passada, precisais despojar-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das concupiscências enganosas; precisais ser renovados pela transformação espiritual de vossa inteligência e revestir o homem novo criado segundo Deus na justiça e na santidade que vêm da verdade" (Ef 4,22-24).

Como fez aquele rapaz, renuncie; abandone a vida passada de pecado! Tire essa "roupa velha". Deus, pelo Seu Espírito, quer fazer em nós obra nova, deixar totalmente para trás nosso passado de erro. É preciso uma decisão nossa, não sejamos ingênuos de achar que é o suficiente. O Espírito Santo precisa agir nessa decisão.

“Precisais ser renovados pela transformação espiritual de vossa inteligência".

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova