quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

PODEMOS ENCONTRAR UM TESOURO NAS ESTRADAS DA VIDA

Ninguém passa por nós sem deixar algo de si
Nas estradas da vida, enctrar os tesouros...
"Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro".
Ao longo da vida, tive amigos que me defenderam na escola.
Tive também amigos que me fizeram persistir naquilo em que eu acreditava, e mesmo quando não tinha mais condições de acreditar em meus sonhos, eles me ajudaram a recomeçar e novamente a sonhar...
Tive amigos que, muitas vezes, acreditaram que eu poderia dar mais, que eu poderia ser mais, que eu poderia ser aquilo que Deus sonhou para mim.
Tive amigos especiais, os do céu e os da terra, que me ensinaram a amar. Amar com gestos concretos. Amar nos momentos ordinários da vida e nos momentos de grandes tribulações. Amar quando não se quer amar...
Tive amigos inesquecíveis que se alegraram comigo em minhas vitórias e no dia da minha angústia choraram comigo.
Tive amigos que disseram tudo, quando nem mesmo abriram a boca, mas sim pelo único fato de estarem presentes.
Tive amigos que passaram e outros que permaneceram, mas como já ensinava o pequeno príncipe: “Ninguém passa pela nossa vida e não deixa algo de si dentro de nós”, cada um desses amigos são, portanto, marcas do eterno dentro de mim, o passado e o presente sempre num único instante.
Continuo percorrendo as estradas da vida, ora avançando, ora recuando, mas sempre procurando novos tesouros... Quem sabe eu o encontre por aí.
Lúcio Domício
Comunidade Canção Nova

CASTIDADE NO MATRIMONIO

Opõe-se à castidade no matrimônio: O espaçamento do nascimento dos filhos por métodos contraceptivos artificiais, que tornam o ato sexual intencionalmente infecundo No matrimônio, "os dois se doam definitiva e totalmente um ao outro. Não são mais dois, mas formam doravante uma só carne. A aliança contraída livremente pelos esposos lhes impõe a obrigação de a manter una e indissolúvel." (Catecismo da Igreja Católica, 2364) O adultério designa a  "infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais um é casado, estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efêmera, cometem adultério." (Catecismo da Igreja Católica, 2380) Como no matrimônio há uma união indissolúvel, se o matrimônio é válido e uma das partes do casal contrai a chamada "segunda união", comete adultério. Se, por condições particulares, a convivência enquanto casal torna-se impossível, e havendo dúvidas sobre a validade do matrimônio supostamente contraído (existem diversas razões que podem haver comprometido sua validade), deve-se procurar os Tribunais Eclesiásticos para avaliar se o matrimônio realmente existiu ou não. Sobre isso, assim se expressou recentemente o Santo Padre Bento XVI: "Nos casos em que surjam legitimamente dúvidas sobre a validade do Matrimônio sacramental contraído, deve fazer-se tudo o que for necessário para verificar o fundamento das mesmas. Há que assegurar, pois, no pleno respeito do direito canônico, a presença no território dos tribunais eclesiásticos, o seu caráter pastoral, a sua atividade correta e pressurosa; é necessário haver, em cada diocese, um número suficiente de pessoas preparadas para o solícito funcionamento dos tribunais eclesiásticos. (...) Enfim, caso não seja reconhecida a nulidade do vínculo matrimonial e se verifiquem condições objetivas que tornam realmente irreversível a convivência, a Igreja encoraja estes fiéis a esforçarem-se por viver a sua relação segundo as exigências da lei de Deus, como amigos, como irmão e irmã; deste modo poderão novamente abeirar-se da mesa eucarística, com os cuidados previstos por uma comprovada prática eclesial." (Sacramentum Caritatis, 29) Deve-se observar que um matrimônio consumado jamais poderá ser anulado, mas sim, declarado que, por condições específica, sempre foi inválido. Diz o Catecismo: "A fecundidade é um dom, um fim do matrimônio, porque o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. (...) A Igreja, que está do lado da vida, ensinada que qualquer ato matrimonial deve estar aberto à transmissão da vida." (Catecismo da Igreja Católica, 2366) Porém, "por razões justas, os esposos podem querer espaçar o nascimento dos filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo, mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso, regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral. (...) A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e no recurso aos períodos infecundos estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas consequências turaiseproponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação." (Catecismo da Igreja Católica, 2368-2370).Como foi dito acima, as razões justas para espaçar o nascimento podem ser tanta físicas, como psicológicas, financeiras, e assim por diante (ver encíclica Humanae Vitae, n. 16), e isso é moralmente lícito se for feito através do métodos naturais. Existe um método de observação do corpo da mulher chamado método Billings, muito seguro se bem utilizado (segurança de 97%, segundo a Organização Mundial da Saúde). Uma rápida pesquisa na Internet mostrará muitas informações sobre ele, mas para aprender a utilizá-lo é importante procurar um instrutor experiente. Por outro lado, é  absolutamente imoral o uso de métodos contraceptivos que tornam o ato sexual infecundo (tais como: camisinha, pílula anticoncepcional, DIU, laqueadura e vasectomia), se utilizados com a intensão de fechar o ato sexual para a geração da vida. Nesses casos, e nos casos que mesmo por meios naturais o casal espaça o nascimento dos filhos sem razões justas para isso, a atitude se reveste de grande gravidade, pois o casal se fecha para a geração de vidas que se comprometeu à acolher quando assumiu o Matrimônio.

DEVEMOS DEPOSITAR A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS

A palavra de Deus que acaba de ser proclamada nesse domingo nos mostra a natureza de Deus e a sua providência.
Deus não é um ser isolado fechado sobre si mesmo.
Com essa afirmação “Deus é amor” São João nos remete a figura da trindade.
O profeta Isaías fala do amor de Deus para conosco e compara com o amor de mãe amor ligado ao ventre, amor ligado a vida.
O amor de mãe é sempre um amor limitado mais o amor de Deus é infinito.
Essas palavras do profeta Isaías nos dá a certeza da nossa salvação. Deus nos ama com amor de mãe.
O Evangelho se refere sobre a natureza de Deus, onde Deus é o fundamento; e não só o fundamento do universo mais do relacionamento humano.
Devemos depositar a nossa confiança não no dinheiro mais em Deus.
Não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Precisamos ter um relacionamento concreto com Deus.
Nada de preocupações exageradas, mais devemos confiar em Deus.
É difícil interpretar o evangelho e colocar em prática na nossa vida e os santos nos ensinam com as suas vidas como viver a pobreza evangélica. Temos por exemplo São Francisco de Assis, beata Madre Tereza de Calcutá e muitos outros que confiaram na providência Divina.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PECADO PERDOADO PECADO ESQUECIDO

Muitos pais amam profundamente os filhos, mas, mesmo entre estes, é raro encontrar algum que tenha dado a vida em amor ao filho. Jesus fez isso por você! Quando tomamos consciência disso, nos intimados e somos convocados a mudar de vida.
Quais são os tesouros que você carrega? Todos nós carregamos o sagrado, trazemos o céu dentro do nosso coração. Deus nos diviniza por meio de Jesus Cristo. Quem está no Senhor, o passado desaparece, não tem importância. O que aconteceu no seu passado já foi cortado.
Trazemos em nós a capacidade de reconciliação porque o Espírito Santo está em nós. E isso acontece no sacramento da confissão. A pessoa bem-sucedida está onde está porque fez escolhas certas, investiu, não é por sorte. O mesmo tem que acontecer conosco se quisermos chegar ao céu. Precisamos trabalhar para isso! Enquanto o erro nos faz fracassar nas coisas, o pecado nos faz fracassar no que a gente é.
Quando o ser humano se afasta do bem, ele fracassa. Deus não leva em conta os seus pecados por causa de Jesus que o amou. Quando você os confessa, o Senhor não lembra mais dos seus pecados passados.
Pecado perdoado é pecado esquecido. Se Deus não lembra, por que você precisa ficar lembrando? O Senhor não anota todos os nossos pecados em um caderno, para jogá-los na nossa cara quando morrermos. Quando o Pai nos vê, enxerga-nos lavados pelo Sangue de Cristo.
Liberte-se disso que faz mal a você! O pecado não nos deixa avançar. Você não conseguirá ser bem-sucedido como pessoa enquanto não permitir que o Senhor liberte seu coração de todo o pecado. Você até pode ser bem-sucedido no trabalho, materialmente, mas no coração não!
Jesus morre e dá a vida por você quando você diz: “Eu acredito, aceito o que o Senhor fez por mim e me arrependo de todos os pecados”. Quando isso acontece, tudo que era velho passa e nós somos renovados. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, deixe-se reconciliar com Deus. Não tenha medo de se desvencilhar do pecado porque o Pai está com você. Amém!

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

VOCE É CHAMDO A SER UM VALENTE QUERREIRO DO SENHOR



O Senhor diz claramente: nós que fomos alcançados pela graça do derramamento do Espírito Santo de Deus, que vem acontecendo na Igreja Católica desde 1967, somos também convocados para uma "guerra santa" e já fomos enviados para a frente de batalha: “Aproximem-se, subam, todos os homens de guerra!”

O Senhor nos dá um nome: "Somos homens de guerra". Em hebraico esse termo é "guibor". Somos guerreiros, somos da tropa de elite do Senhor, convocados e adestrados pelo Espírito Santo, que recebemos. Somos impulsionados para a frente de batalha como os “valentes guerreiros” do Senhor dos Exércitos.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O ESPÍRITO DE DEUS POUSA SOBRE NÓS

O Espírito de Deus, pousando sobre nós, transforma todas as coisas, formando o homem novo à imagem de Jesus Cristo. Essa é a nossa consagração! “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção [...]” (Is 61,1).

É necessário proclamar: “Eu sou um consagrado!”. Pensamos que consagrado é alguém que toma a iniciativa de se entregar ao Senhor. É o contrário: é o Senhor que nos consagra, é Ele quem nos escolhe e nos faz Seus eleitos, é Ele quem toma a iniciativa. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós e vos constituí para que vades e produzais fruto [...]” (Jo 15,16ss).

Somos consagrados ao Senhor. Somos os “levitas” de hoje, aqueles que o próprio Senhor consagrou e cuja missão é levar a “Arca da Aliança”, esta Arca da Aliança que somos nós! Dentro dela repousa o Espírito do Senhor, que está vivo, ativo, agindo com Seus

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O Espírito de Deus pousa sobre nós
O Espírito de Deus, pousando sobre nós, transforma todas as coisas, formando o homem novo à imagem de Jesus Cristo. Essa é a nossa consagração! “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção [...]” (Is 61,1).

É necessário proclamar: “Eu sou um consagrado!”. Pensamos que consagrado é alguém que toma a iniciativa de se entregar ao Senhor. É o contrário: é o Senhor que nos consagra, é Ele quem nos escolhe e nos faz Seus eleitos, é Ele quem toma a iniciativa. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós e vos constituí para que vades e produzais fruto [...]” (Jo 15,16ss).

Somos consagrados ao Senhor. Somos os “levitas” de hoje, aqueles que o próprio Senhor consagrou e cuja missão é levar a “Arca da Aliança”, esta Arca da Aliança que somos nós! Dentro dela repousa o Espírito do Senhor, que está vivo, ativo, agindo com Seus do dons.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

QUAL É O TEMPO QUE VOCE ESTÁ VIVENDO ?

090211Todos nós sabemos que: “Para tudo há momento, e tempo para cada coisa sob o céu: tempo de dar à luz e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir; tempo de chorar e tempo de sorrir; tempo de lamentar e tempo de dançar; tempo de atirar pedras e tempo de juntar pedras; tempo de abraçar e tempo de evitar o abraço; tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de falar e tempo de calar” (Ecle 3,1-7).
Qual é o tempo que você está vivendo hoje? Precisamos ter a sabedoria de identificar cada período da nossa vida, para podermos vivê-lo bem. Cada tempo traz para nós uma graça própria e um ensinamento de vida; isso leva-nos a um constante amadurecimento e a uma profunda intimidade com Deus, quando dispomos o nosso coração ao louvor e à ação de graças, principalmente nas ocasiões mais difíceis. Tudo é por um tempo determinado, porque tudo passa, só Deus é eterno.
Permaneçamos no Senhor em todos os tempos da nossa vida.
Jesus, eu confio em Vós

COMO OLHAMOS PARA NOSSO PASSADO ?

Nossa história, muitas vezes, comporta marcas e dores profundas
É interessante perceber como aquilo que vivemos em nossa história acaba exercendo uma forte influência sobre o que somos e sobre o que vamos nos tornando na vida.
Nosso passado não determina o nosso presente, e isso, principalmente, quando nos submetemos a Deus, contudo, ele é um elemento constitutivo do que somos e com ele precisaremos tecer um constante diálogo de "ressignificação".
Todos temos um passado e uma história, e é ótimo que seja assim. E essa história, muitas vezes, comporta marcas e dores profundas: perdas, humilhações, angústias e medos. Entretanto, alguém sem história – ou que dela se oculta – é alguém sem identidade e sem um solo concreto para pisar, pois, por mais dura que esta tenha sido, ela precisa ser acoplada conscientemente ao todo que nos compõe, em um esforço voluntário de "reler" os acontecimentos sob uma nova ótica: a ótica do amor e da revelação de Deus.
Os fatos que já aconteceram, aconteceram... Sabemos que eles não poderão mais ser mudados objetivamente – na realidade dos fatos –, todavia, cremos que estes podem ser transformados subjetivamente – dentro de nós – a partir da maneira como os contemplamos, e a partir do sentido (significado) que vamos propondo a eles durante nossa existência.
O passado passou, mas, de alguma forma, ele continua acontecendo dentro de nós. Por isso, precisaremos sempre "ressignificar" os acontecimentos, não os maquiando de maneira alienada, mas os submetendo ao olhar amoroso de Deus, que de tudo é capaz de extrair um bem e um sentido maior.
O problema não é olhar para trás, pois é até preciso fazê-lo em muitos momentos da vida, o problema é com que "olhar" contemplamos o passado. Quem olha para trás com mágoa/tristeza e pena de si, aprisiona os fatos de seu passado em uma lógica de derrota, não dando a Deus a oportunidade para extrair do mal um bem superior (cf. Rm 8,28) e para apresentá-los em uma nova lógica, de vitória e de vida.
Se olharmos a partir de Deus nossa história e passado, conseguiremos, aos poucos, inutilizar nossos fantasmas e acender novas luzes na compreensão do que somos.
Nosso passado – assim como toda a nossa história – é um lugar de Revelação para nós, não temamos enfrentá-lo, pois somente a partir de um maduro encontro com ele conseguiremos, de fato, compreender aquilo que somos, e poderemos dar as necessárias respostas que a vida nos exige.
Submetamos a Deus nossa história e emprestemos d'Ele o olhar para contemplá-la... Assim, de fato, seremos mais inteiros e mais experimentados para a vida enfrentar.
Adriano Zandoná

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ESCOLHIDOS COMO SEMENTES DE UMA NOVA GERAÇÃO



Se você soubesse que foi escolhido para uma seleção de futebol, de vôlei ou de basquete, com certeza não estranharia as exigências dos treinadores: a indicação de não beber, de não fumar, de ter uma alimentação adequada, noites de sono, e tantos exercícios físicos.

Deus nos escolheu como semente de uma nova geração, e por isso está se esmerando na preparação dessas sementes, para que nenhuma delas se perca. Quando semeamos sementes velhas, mal selecionadas, num canteiro bem preparado, podemos regar e tomar todos os cuidados, mas, infelizmente, a maior parte delas não nascerá. Deus Pai não quer que isso aconteça conosco.

Deus Pai quer produzir uma geração de homens e mulheres novos. Sabendo disso, o demônio quer exterminar a riqueza da humanidade: a nossa juventude. O maligno quer exterminá-la com o sexo desregrado, a bebida, as drogas e as consequências todas que vêm daí. Talvez você tenha entrado por esses caminhos errados. Volte! Faça uma boa confissão. Recomece tudo de novo. Você é capaz de permanecer na graça de Deus. É necessário ser coerente. O Todo-poderoso lhe dará forças para superar, mas é preciso força de vontade: decisão. E isso cabe a você.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O MUNDO VIVE COMO DEUS NÃO EXISTISSE

No entanto, ninguém é feliz se não viver as Leis Divinas
Nosso mundo moderno e autossuficiente, infelizmente, já não precisa mais de Deus; vive como se o Todo-poderoso não existisse, e agora sofre. O Papa Bento XVI disse que o homem moderno construiu um mundo que não tem mais lugar para o Senhor.
Os homens criaram milhares de leis e muitos códigos de Direito para serem felizes, mas, infelizmente, não querem obedecer a apenas Dez Mandamentos, dados a nós pelo Criador para nossa felicidade. Se seguíssemos voluntariamente esses Mandamentos Divinos, não seriam necessários tantos códigos de leis e tantos presídios. Mas ninguém pode seguir os Mandamentos de Deus se não amar a Deus.
Não há lei melhor do que a dada a nós por Deus. Ele nos criou por amor e para o amor, "para participar de sua vida bem-aventurada" (Catecismo da Igreja Católica §1), nos deu leis sábias e santas para chegarmos a essa felicidade. Ou será que alguém é melhor do que Deus e pode nos dar leis e preceitos melhores para vivermos? Não. Ninguém é melhor do que Deus Pai; ninguém é mais sábio, douto e santo do que Ele.
É a religião que dá base moral a todas as outras atividades. Como disse Dostoiwiski – em "Os Demônios" – "Se Deus não existe, então, eu sou deus". E faço o que eu quero, vivo segundo as "minhas" pobres leis. Esta é hoje a grande ameaça à humanidade: o homem ocupa o lugar de Deus. Como disse o saudoso Papa João Paulo II: no século XX os falsos profetas se fizeram ouvir.
"A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes, e atinge até à divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4,12).
Por isso, ninguém é feliz se não viver as Leis Divinas, e a razão é simples: Ele é nosso Criador e nos conhece como ninguém. Santo Agostinho afirmou: "Quando Deus te fascinar, serás livre". O Senhor sabe tudo a nosso respeito; toma conta de tudo e nos ama. Por essa razão, nos deu leis e mandamentos sábios; seremos insensatos se não os seguirmos.
Felipe Aquino

SE O PECADO VEM PELA ESQUERDA , FUJA PELA DIREITA !

Os imprevistos sempre acontecem na nossa vida, não tem como controlar tudo. E, nesse período de Quaresma, nosso maior imprevisto é a tentação. A gente não a planeja, ela simplesmente aparece. Essa passagem de hoje é a receita que Jesus nos dá para saber lidar com as tentações do dia a dia.
E fique atento porque a tentação sempre aparece como algo prazeroso. No deserto, depois de 40 dias e 40 noites, o demônio oferece pão para o Senhor. Você acha que Ele não estava com fome? Estava! O “encardido”, como dizia o saudoso padre Léo, sabe muito bem nossos pontos fracos e age neles. Mas, Jesus superou as tentações, logo, nós também podemos com Ele!
A oração é a primeira arma contra a tentação, seguida do jejum. Na sexta-feira meditamos sobre o Jejum, até contei um testemunho muito lindo de um médico que jejuou 40 anos por uma outra pessoa. A terceira alternativa que o Senhor nos apresenta é a leitura da Palavra, acreditar em Deus.
Com certeza na sua vida, assim como na minha, há um propósito. Para alcançá-lo precisamos fazer memória desta passagem a fim de que superaremos as tentações. Diante da tentação, Deus permite que a gente tome a decisão. Para combatê-la, precisamos tomar atitudes drásticas. Nessa passagem, Jesus nos mostra que lidou com ela com firmeza.
Não podemos compactuar com o inimigo de Deus, não brinque com a tentação! Se o pecado vem pela esquerda, fuja pela direita! Se no seu namoro começou com uns amassos, porque continuar alimentar seus hormônios?
Nosso Deus é o Deus da vitória e quer nos dar a vitória também. Para alcançar isso, siga as dicas de Jesus. Eu não sei qual é a tentação que se apresenta na sua vida hoje. Mas, acredite, o Pai está com você e quer ajudá-la. Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

COMO SURGIU O ROSÁRIO ?


O costume de contar pequenas orações de repetição nos dedos da mão, por meio de pedrinhas, grãos ou ossinhos, soltos ou unidos por um barbante, é muito antigo. No cristianismo, isto se verificava entre os monges nos séculos IV e V (anos 300 e 400).

Primeiramente, foi introduzido o costume de rezar determinado número de vezes o Pai Nosso. Isto se dava de modo especial nos mosteiros, sobretudo a partir do século X (depois do ano 900) onde muitos cristãos que faziam os votos de vida religiosa não tinham condições de participar das orações dos salmos (do saltério), com leituras e cânticos. Seus superiores estabeleciam para eles a recitação do Pai-Nosso determinado número de vezes.

Até o século VII (depois do ano 600), a frase do anúncio do anjo a Maria era a antífona do ofertório do quarto domingo de Advento. É antiga também a recitação da parte da “Ave Maria” que recordava a mensagem do anjo e as palavras de Isabel a Nossa Senhora quando esta a visitou. O nome Jesus no final da primeira parte e a segunda parte foram introduzidos em torno do ano 1480.

Inicialmente, a recitação da Ave Maria era feita sem a inclusão de fatos – mistérios – da vida de Cristo. Entre 1410 e 1439, o monge cartuxo Domingo de Prusia, de Colônia, Alemanha, introduziu uma espécie de saltério mariano, com 50 Ave-Marias, mas cada uma era seguida de uma referência a uma passagem do Evangelho, como uma jaculatória. Assim, os salmos eram substituídos pelas Ave-Marias e as antífonas, pelas passagens evangélicas.

A iniciativa do monge teve plena aceitação e popularização. Os ditos saltérios marianos se multiplicaram. Chegou-se a ter em torno de 300 referências ao Evangelho. O dominicano Alano de la Roche (1428-1475) empenhou-se muito na promoção do saltério mariano, que começou a se chamar “Rosário da Bem-Aventurada Virgem Maria”. Outro dominicano, Alberto de Castello, em 1521, simplificou o Rosário, escolhendo 15 passagens evangélicas para meditação a cada dez Ave-Marias. São Pio V, Papa de 1566 a 1572, época final e de implementação do Concílio de Trento, em que foram organizados os livros litúrgicos utilizados até o Concílio Vaticano II, estabeleceu a atual configuração do Rosário. Ele atribuiu à oração do Rosário a vitória naval de Lepanto, em 07 de outubro de 1571, que salvou o povo cristão da Europa de um grande perigo. Por causa disto, introduziu a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Esta designação de “rosário” pode ter origem no costume de, em alguns lugares, o povo oferecer coroas (guirlandas) de rosas à sua rainha. Os cristãos transferiram isto a Maria, a rainha do céu e da terra: oferecer-lhe uma coroa de 150 rosas – Ave-Marias. Daí o rosário, mas dividido em três partes, resultando o terço. Cada dez Ave-Marias, um fato da vida de Jesus e de Maria: cinco fatos da infância: mistérios da alegria (gozosos); cinco fatos da dor, da paixão e morte (dolorosos); cinco da vitória de Cristo e da participação de Maria nela (gloriosos). Como ficava fora a pregação de Jesus, João Paulo II, em 16 de outubro de 2002, acrescentou cinco mistérios da luz (luminosos). Assim, o rosário passa a ter 200 Ave-Marias (duzentas rosas) e cada série de cinco mistérios passa a ser um quarto. Mas, pela tradição, continuar-se-á a falar em rezar um terço ou um rosário.

Fonte: Presbiteros





HOJE FIQUEMOS ATENTOS ÁS NOVIDADES

luzia_090309Todos nós sabemos que o amor a Deus se exprime no amor ao próximo, e graças a Deus que não nos falta em nenhum momento da vida um próximo para manifestarmos amor. Com certeza hoje, de maneira especial, alguém surgirá no nosso caminho para nós amarmos concretamente. Fiquemos atentos, porque nestas visitas inesperadas, quem vem é o próprio Jesus, disfarçado nos irmãos.
“Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeste”! (Mt 25, 37.40)
Façamos então o exercício de acolher a cada pessoa como ao próprio Jesus, independente de quem seja. Ao olharmos para alguém, digamos para nós mesmos: Jesus está escondido nesta pessoa. Vai ser um exercício de amor e de fé maravilhoso.
Hoje será um dia de lindas experiências, se abrirmos o nosso coração para vivermos a novidade própria deste dia que o céu reservou para cada um de nós.
Supliquemos ao Senhor a graça de fazermos hoje o bem incondicionalmente.

ESTAMOS NUM TEMPO DE FALSOS PROFETAS


Estamos num tempo de falsos profetas. Tempo de “apostasia”. Apostasia é como a Aids: a pessoa nem imagina que se contagiou; só depois percebe que já está sem defesa orgânica. É doloroso constatar, mas a verdade é esta: o povo de Deus, “a esposa”, está sem defesa. Os falsos profetas investem com fúria contra a Igreja de Deus e têm conseguido resultados. Acontece hoje o que Jesus mesmo experimentou:
“Vendo as multidões, tomou-se de compaixão por elas, porque estavam exaustas e prostradas como ovelhas sem pastor” (Mt 9,36).
João, o amigo do Esposo, que preparou a Sua primeira vinda, aponta a solução para os tempos de hoje: a penitência e a conversão.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 26 de fevereiro de 2012

JESUS SE DÁ POR INTEIRO NA EUCARISTA



Para um corpo ressuscitado não há barreiras nem empecilhos. O Corpo de Jesus é assim, o de Maria também, e o nosso ainda o será.

Cristo apareceu diversas vezes aos apóstolos [após a Morte]. De maneira repentina, se fazia visível e, logo depois, se tornava invisível, para mostrar que já estava ali com eles. Não conseguiam vê-Lo, pois os nossos sentidos não têm a capacidade de captar um corpo ressuscitado.

Não se tratava de um espírito – era o Corpo d'Ele. Tanto assim que tinha os sinais das chagas. Jesus lhes mostrava as mãos e os pés com Suas chagas, para que não tivessem dúvida, e até comeu entre eles para que percebessem que era Ele mesmo e não “um espírito”, como fez questão de explicar: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho” (Lc 24,39).

É com esse Corpo que Jesus Cristo está na Eucaristia. É Jesus por inteiro: um Corpo que tem carne, sangue e ossos; mais ainda: um Corpo humano de alguém que sente, ama e perdoa.

Jesus quis concretizar a Sua presença entre nós na hóstia, sob a forma de pão e vinho, assim compreenderíamos que, quando recebemos a Eucaristia, estamos recebendo o Seu Corpo, que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

PIOR MORTE É ESPIRITUAL

A Palavra do Evangelho  está em Mateus 8, 14-17:
14. Jesus entrou na casa de Pedro e viu a sogra de Pedro deitada, com febre.
15. Então Jesus tocou-lhe na mão e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou a servi-los.
16. À tarde, levaram a Jesus muitas pessoas que estavam possuídas pelo demônio. Jesus, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os doentes,
17. para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: «Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças».
Essa Palavra nos fala de uma cura que não acontece de acordo com os critérios da sabedoria humana, de forma natural, mas sim de acordo com a luz da fé. Quando Jesus entra numa família e age, Ele a transforma! Essa Palavra fala de cura interior, cura de nossas doenças psíquicas.
Nesta passagem bíblica, São Mateus diz que Jesus tocou essa mulher com a mão e a febre a deixou. Assim que o milagre aconteceu, ela passou a segui-Lo. Precisamos também ser assim, reconhecer o milagre e seguir o Senhor! Qual é o sinal de Deus na nossa vida? A Palavra, meus irmãos! É imprescindível ter uma Bíblia em casa.
Todas as vezes em que clamamos a Deus e pedimos Seu Espírito Santo Ele O envia a nós, nos fortalece e cura o nosso corpo e o nosso coração. Quando uma pessoa é curada, quer dizer que ela foi tocada pelo mesmo Espírito que tirou Jesus dos mortos.
Pensamos muito na morte física, mas existe uma morte muito pior: a espiritual. Isso acontece com a pessoa que não ama, que não perdoa, que não sabe ver a grandeza de Deus. Não deixe a sua alma morrer! Quando você ouvir que, num momento de oração, alguém foi curado, não estranhe. Estranho seria se Jesus não nos curasse.
As curas servem para nos lembrar de que toda a dor e toda a morte vão acabar. Deus está presente e a ressurreição está a nosso alcance. Se esse corpo que nós temos não fosse ressuscitar, Jesus não o curaria, só curaria as doenças da alma. Ele nos ressuscitará de uma forma diferente!
Como é que Jesus nos cura? Carregando nossas enfermidades em Suas chagas. Como pode uma pessoa ferida encontrar cura nas feridas do Pai? Isso é mágico, é lindo. Jesus é um mar de amor e misericórdia.
Comece esta semana forte no Senhor, não desanime, peça a força do Espírito Santo. Se Jesus pode curar uma pessoa mortalmente ferida, imagine o que pode fazer por você? Amém!

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

PORQUE VIEMOS AO MUNDO ?

Amar é nossa missão primeira aqui na terra
Tudo começou assim: recebi um e-mail de uma jovem pedindo-me ajuda, pois precisava falar a um grupo a respeito da missão que assumimos neste mundo, e não sabia por onde começar. Foi interesante, porque era justamente sobre isso que eu havia refletido durante o “estudo da Palavra” naquela manhã. A partir do Evangelho de João 7, respondi-lhe, com base em minha reflexão, mais ou menos o que partilho aqui.
Podemos partir do princípio de que somos filhos amados de Deus, criados por Ele, com amor e para amar. Digo inclusive para você que tem uma história difícil e sabe por exemplo que não foi esperado por seus pais; também nesse caso, a afirmativa não muda: Deus o quis! Por isso foi além da razão e dos planos humanos e o criou por amor. Consideremos ainda que, ao nos criar, o Senhor imprimiu em nosso ser o desejo de amar e ser amados, porque Deus é amor e nos fez à Sua imagem e semelhança. Fazer essa decoberta fundamenta a nossa fé e dá mais sentido à nossa existência.
Jesus Cristo, o Homem mais famoso da história, impressionava multidões com Seus discursos e Suas obras, porque Ele sabia que era amado pelo Pai. Sabia de onde veio, qual Sua missão neste mundo e para onde iria.
Portanto, creio que, como cristãos, uma de nossas prioridades, antes de pensar em realizar uma determinada missão, é descobrir quem somos diante de Deus, de onde viemos e para onde vamos. Com essa experiência, certamente vamos perceber também que amar é nossa missão primeira aqui na terra. Missão que pode ser expressa de várias maneiras, seja nos papéis que assumimos, seja nos relacionamentos que temos e em tudo mais que a Divina Providência nos permitir viver. No entanto, a essência do chamdo não muda: Deus nos criou para amar.
Por isso vai aqui uma dica: se hoje você percebe a necessidade de assumir uma missão, seja ela qual for, procure antes refletir sobre quem é você. Volte às suas origens, acolha sua história, por mais difícil que esta seja e reconcilie-se com ela. Sua história é seu alicerce. Lembre-se de que, na raíz da sua criação, está a iniciativa amorosa de Deus. Procure também rever sua vida hoje; analise suas atitudes, seus relacionamentos e suas escolhas, sempre considerando que Deus o criou para o amor. Reflita ainda a respeito das suas metas para o futuro, seus sonhos e ideais, lembrando que, neste mundo, tudo é passageiro e o que conta no final é o que somos e não o que fizemos.
Aliás, corremos o sério risco de passar a vida fazendo coisas e nos esquecendo de sermos pessoas; e o que nos leva, muitas vezes, a isso é justamente o acúmulo de atividades que assumimos, algumas até desnecessárias. Assim, naturalmente, lidamos com a pressa e a falta de tempo para quase tudo, inclusive para nos relacionarmos com nós mesmos, o que é fundamental para uma vida sadia.
Por incrível que pareça, em nossos dias, ter uma agenda preenchida virou "status". É como se isso fosse garantia de utilidade no planeta. Mas Deus nos desafia a irmos além. O cristão precisa ter consciência de que não vale pelo que faz, mas sim pelo que é. Se para expressar o amor de Deus às criaturas, ele realiza obras neste mundo, ótimo. Conhecemos inúmeros testemunhos de pessoas que se tornaram imortais por seus benefícios expressos em obras. Mas pode observar que as obras consideradas imortais geralmente têm como base o amor.
Recordo-me, por exemplo, de Santa Teresa de Lisieux, ela não realizou grandes feitos aos olhos humanos, nem edificou monumentos, tampouco tinha a agenda “lotada”. Viveu na clausura do Carmelo e morreu com apenas 24 anos. No entanto, foi eleita a Padroeira das Missões, doutora da Igreja e influencia até hoje a vida de inúmeras pessoas. Sabe por quê? Porque ela, desde cedo, fez a experiência do amor de Deus e assim descobriu sua missão. Sabia de onde veio, porque estava aqui na terra, e para onde iria. Ela mesma conta-nos, em em sua autobiografia, que desejava fazer muitas coisas por amor a Jesus, neste mundo, mas teve a graça de descobrir o essencial. "Percebi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo, abraça a todos os tempos e lugares, numa palavra, o amor é eterno. Então, delirante de alegria, exclamei: Ò Jesus, meu amor, encontrei afinal minha vocação... No coração da Igreja minha mãe, eu serei o amor e desse modo serei tudo".
Quem dera cada um de nós também possa fazer essa experiência e, assim, encontrar o rumo certo para nossa missão como peregrinos aqui na terra. Já que fomos criados por amor e para amar, procuremos amar concretamente hoje. Como? Deus mesmo nos mostrará.
Dijanira Silva

JESUS . O REI DOS REIS


O próprio Jesus, diante de Pilatos, proclamou ser Rei. E testemunhou que o Reino d'Ele não era deste mundo, como Pilatos pensava:

Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o Rei dos Judeus? Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. (Jo 18,33.36).

Jesus se declara Rei, mas afirma que o Reino d'Ele é totalmente diferente. Ele realmente é Rei dos reis, e Senhor dos senhores, e não pode deixar de sê-lo. Essa é a essência de Cristo, porque o Pai O constituiu Rei e Senhor.

É importante para nós que Jesus seja nosso Rei. A maior alegria de Jesus, Rei, é que permaneçamos firmes na Igreja que Ele nos deu!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 25 de fevereiro de 2012

REDESCOBRIR A ORAÇÃO

Exercício para alcançar a qualidade de vida

A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. É um exercício que tem força incomparável em relação às diversas abordagens de autoajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.

A crise existencial contemporânea, em particular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de qualidade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo fundamental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.

É muito oportuno incluir entre as diversificadas opiniões, junto aos variados assuntos discutidos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao analisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua experiência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé.
A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal,familiar, social e comunitária. Muitos podemdesconhecer, mas ela [oração] pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificuldades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a prece faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.

A oração, como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa por uma crise por razões socioculturais. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O secularismo e a mentalidade racionalista se confrontam com aspectos importantes da vida oracional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: paga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão transcendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.
É longo o caminho para acertar a compreensão e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Trata-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais fraternidade e experiências de solidariedade.

A lógica dominante da sociedade contemporânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a autossuficiência humana provocam mortes. Sozinho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e inúmeras contradições. Orar desperta uma consciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indicações para o cultivo da oração, que remetem à origem do Cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cultural sustentador da vida em sociedade.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo

A NOSSA LUTA É CONTRA AS CILADAS DO DEMÔNIO

“Armai-vos de força no Senhor, da sua força onipotente. Revesti-vos da armadura de Deus para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo das trevas, os espíritos do mal que estão nos céus” (Ef 6,10-12).

Não é contra homens de carne e sangue que lutamos. Não é contra o seu filho, contra o seu marido ou sua mulher. Você está lutando contra forças espirituais do mal. “Revesti-vos da armadura de Deus para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo.” Porque é o diabo que luta contra a sua família, ele quer arrasar com ela e levar todos a um verdadeiro caos nesta vida e depois à condenação eterna.

A nossa luta é contra as ciladas do demônio. “Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo de trevas”. Quando se fala de Autoridades, Poderes, Dominadores, são anjos decaídos, demônios que têm autoridade, que têm poder, que são constituídos príncipes no mundo das trevas onde atuam.

Não é apenas contra a infidelidade de um marido que você está lutando, nem apenas contra a neurose de sua mulher, contra o alcoolismo de uma pessoa da sua família ou contra a revolta do seu filho. À frente de tudo isso estão os inimigos de Deus e nossos inimigos. É por isso que precisamos entrar nessa batalha espiritual com as armas certas.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

COMO DEMONSTRAR AMOR ?

luzia_090309 Cada um tem uma maneira de amar e demonstrar esse sentimento; por isso precisamos ficar atentos aos gestos do outro e acolhê-los, pois alguns expressam carinho escrevendo um bilhetinho, outros dando uma flor, muitos o manifestam por meio de um sorriso, de uma palavra amiga, dando um presente, demonstrando atenção ou até mesmo fazendo o exercício de escutar o irmão. E de tantas formas nós podemos demonstrar amor e fazer felizes as pessoas com as quais convivemos ou que passarão momentaneamente pela nossa vida.
O Evangelho narra-nos hoje que: “Maria, a irmã de Lázaro, derramou quase meio litro de perfume de nardo puro, e muito caro, e ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos” (Jo 12,3). Foi um gesto carinhoso que ela teve para com Jesus, atitude aprovada pelo Senhor. Judas, um dos apóstolos, a criticou, mas ela o fez porque amava profundamente o Senhor.
Cada um é único na sua maneira de amar e agir, não nos cabe criticar os outros porque não se encaixam dentro dos nossos padrões.
Senhor, ensina-nos a acolher todos os nossos irmãos sem preconceito, mesmo que não compreendamos os gestos deles, como o Senhor compreendeu o gesto de Maria.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
Jesus, eu confio em Vós

DEUS ESTÁ CHAMANDO VOCE A SER PROFETA

O Livro de Gênesis, no capítulo 1, nos diz que, no princípio, Deus criou o céu e a terra. No versículo 26, o Senhor diz: "Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os animais que se movem pelo chão”.

Você já viu Deus face a face? Contemple a fisionomia do Senhor na pessoa que está ao seu lado, porque Ele nos criou à Sua imagem e semelhança. No entanto, o homem caiu na fraqueza do pecado e saiu do paraíso.

Adão e Eva, então, tiveram dois filhos: Caim e Abel. Caim matou Abel. Depois, Adão teve outro filho: Set. E a humanidade começou a crescer, a multiplicar-se. Ela cresceu de tal forma que, no capítulo 6 do Gênesis, vemos: “Quando o ser humano começou a procriar-se sobre o solo da terra e gerou filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos humanos eram bonitas e escolheram as que lhes agradassem como mulheres para si” (Gn 6,1).

O Senhor viu, naquele momento, o quanto havia crescido a maldade das pessoas na terra e como todos os projetos  delas tendiam unicamente para o mal.

"Noé, porém, encontrou graça aos olhos do Senhor. Esta é a história de Noé: Noé era homem justo e íntegro entre os contemporâneos e sempre andava com Deus” (Gn 6,8-9). Deus lança a Noé o desafio de construir a arca. Este executou tudo conforme o Senhor havia lhe ordenado.

Amados, Deus destruiu a humanidade, porque ela se perverteu; mas, no meio dela, havia Noé, que era justo e temia ao Senhor. Aconteceu o dilúvio, Noé desceu da arca e a humanidade começou a multiplicar-se de novo. Deus quer eleger um povo de predileção, querido a Seus olhos; e começa com um homem: Abraão. O Senhor diz a Abrão: “Sai de tua terra, do meio de teus parentes, da casa de teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. 2.Farei de ti uma grande nação e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção” (Gn 12,1). Abrão partiu como o Senhor havia lhe ordenado. Deus chama o homem para perto de Si e dá a ele a graça de realizar propósitos em Seu nome.

Depois de Abraão, há José. No Egito ele se destaca, ganha os favores do faraó e Deus se utiliza de um mal – pois  ele [José] havia sido vendido por seus irmãos – para fazer um grande bem. O Senhor o elege para os egípcios e também os pais e irmãos dele. Assim termina o livro do Gênesis.

Deus vai suscitando homens e os coloca à frente do povo para conduzi-lo a tomar posse da terra prometida. Eles ingressam na terra. Chega um dado momento, o povo pede para si juízes. Entre eles Deus escolhe uma juíza: Débora. Suscitada pelo Senhor, ela poupa o povo de uma possível batalha. Assim, os livros bíblicos continuam.

Tempo depois, o Senhor inspirou um garoto chamado Samuel. Este escuta a voz de Deus e começa um novo propósito. E os livros continuam a passar suas páginas e Deus Pai continua a suscitar homens e mulheres que querem dar uma resposta diferente em seu tempo.

Deus hoje está chamado você mulher a ser uma profetisa como Débora. Está chamando você homem a ser um profeta como Moisés. Deus Pai continua elegendo uma geração de profetas e profetisas que, em Seu nome, quer alcançar os corações e chamar um povo para fazer a diferença. Mas Ele exige de nós uma resposta.

Não se coloque à parte, porque você também tem uma vocação. Pergunte a Deus qual é a sua vocação. Precisamos provocá-Lo: “Senhor, o que queres que eu faça?”. Ele vai colocar você no lugar que precisa estar para que lá você faça a diferença. Saia do comum dos homens para dar uma resposta a Deus com urgência. Ele quer vocacioná-lo para que você faça a diferença na sua casa, no seu trabalho, na sua escola.

Levante-se como Noé! Você está comprometido com Deus, pois você foi batizado e recebeu, naquele momento, a vocação de ser santo. Não abra mão disso; faça a diferença. Quando você ouvir ecoar a voz de Deus, peça que Ele abra seus ouvidos.
Padre Edimilson Lopes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

QUARESMA: TEMPO DE VENCER O COMBATE

Este caminho nos levará à santidade


Quero começar o falar sobre o significado e como viver a Quaresma com um trecho do sermão de São Leão Magno, Papa: “Meus caros irmãos, entramos na Quaresma, isto é, em uma fidelidade maior ao serviço do Senhor. É como se entrássemos em um combate de santidade. Então preparemos nossas almas para o combate das tentações e saibamos que quanto mais zelosos formos por nossa salvação, mais violentamente seremos atacados por nossos adversários. Mas Aquele que habita em nós é mais forte do que aquele que está contra nós” (Sermão sobre a Quaresma).
Quaresma, além de ser marcada por essa trajetória de caminhada durante quarenta dias, ela representa o período de 40 anos no qual o povo de Deus caminhou no deserto rumo à terra prometida, ou seja, à vida nova. Para o cristão, a Páscoa – Ressurreição do Senhor – é a vida nova prometida.
Quaresma, portanto, é tempo de três realidades: jejum, oração e esmola. Algumas ações concretas devem permear nossa vida durante este período. A vida do cristão deve ser marcada pela volta ao Senhor, isto é, deixar a vida velha de pecado e injustiça e regressar para a salvação, para Deus
Deve ser marcada pela prática-ação concreta de busca pela justiça e penitência. Sem buscar recompensa material, mas santidade e intimidade com Deus. A reconciliação com Deus e o próximo deve mover os corações. A confissão sacramental precisa ser buscada mediante o desejo de conversão e arrependimento dos pecados.
As mortificações neste tempo devem acontecer com sobriedade e firmeza, por isso, devemos buscar em Deus qual a melhor penitência ou mortificação a fazer para rezar mais e melhor. Como sugestão para a caminhada nesse tempo quaresmal, tempo de oração e busca de intimidade com Deus, indico um itinerário para você rezar melhor e compreender sua caminhada espiritual
Pe. Reinaldo Cazumbá

É FELIZ QUEM EM DEUS SE CONFIA


“Isto diz o Senhor: “Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; como os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar-se na secura do ermo, em região salobra e desabitada.” (Jeremias 17,5-6) Se nossa confiança não estiver no Senhor, seremos um árvore que irá murchar, que irá desistir.
Hoje cantamos no salmo "É feliz quem a Deus se confia!" (Sl 1). Eu não sei qual é a luta que você tem travado, a realidade de decepção, de solidão ou até mesmo se você se sente abandonado por Deus, mas tenha certeza de uma coisa: Deus cuida de você!
Madre Teresa de Calcutá, nas cartas que enviava para seu diretor espiritual, testemunhou que viveu 50 anos sem sentir o consolo de Deus, mas quem olhava para ela via o consolo de Deus. Ela diz que teve alguns momentos de luz e que os aproveitava ao máximo, mas na maior parte do tempo ela não sentia o consolo do Senhor, contudo tinha no coração a certeza de que Deus Pai estava com ela, de que Ele não a havia abandonado. E hoje ela se tornou um grande exemplo para todos nós, sua imagem ainda ecoa, e a única coisa que fazia com que ela mantivesse essa certeza [de que Deus estava com ela] era a decisão que ela havia tomado de confiar no Senhor.
Se tivermos essa decisão, venha o que vier, permaneceremos firmes! "Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar. Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar" (Sl 1).Confie em Deus, pois essa é a melhor opção que você faz em sua vida! Diante desse Evangelho, percebemos que não foi a pobreza que conduziu Lázaro ao céu, mas a humildade. E que não foi a riqueza que impediu o rico de entrar no céu, mas o seu egoísmo e sua infidelidade. Ele não conseguia enxergar o outro, seus bens se tornaram um mal, pois se nossos bens materiais não servem para gerar o bem, eles nos afastam de Deus. O que o separou de Deus Pai não foi a riqueza, mas o seu egoísmo.
Um exemplo de confiança é Jó, que perdeu tudo e permaneceu confiante no Senhor, mesmo depois de ter perdido bens, família, ele continuou sendo fiel a Deus.
Sua confiança não pode estar nas coisas desta terra, na carne, mas sim no Senhor! O Senhor quer nos libertar do medo e da escravidão que o mundo quer nos impor. A confiança em Deus nos faz felizes, mesmo nas tribulações, pois Ele nos dá a garantia: "Que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá revelar-se em nós" (Rm 8,18).
Não podemos ter o olhar em nossos problemas; precisamos ter os olhos voltados para as promessas do Senhor. Eu não quero amortecer o seu sofrimento, eu estou dizendo isso porque esta é a nossa esperança. Jesus foi preparar um lugar para mim e para você e todo o sofrimento que vivemos vai passar.
Confie no Senhor, pois esta confiança vai impedi-lo de abandoná-Lo. Existe uma promessa que vai se cumprir em sua vida, abandone-se em seu Senhor. Não deixe que seus bens sejam um mal para você, mas que sejam um instrumento de Deus na vida das pessoas, como canal da providência. Nós podemos partilhar o que temos e ser presença de Deus na vida das pessoas.
Madre Teresa poderia ter não ajudado os pobres, pois ela vivia na escuridão, mas ela quis ser luz. Seja luz para os outros você também! Seja reflexo d'Aquele que é a Luz.
Que Deus cuide de você e de cada detalhe da sua vida. O Senhor não quer perder nenhum daqueles que o Pai confiou a Ele, Jesus não quer perder você, nem sua família e aqueles a quem você ama.
Padre Roger


VIVER O HOJE CURA-NOS INTENSAMENTE

Viver o dia de hoje faz-nos bem em todos os aspectos: espiritual, psicológico, afetivo, social…
O Senhor, na Sua infinita sabedoria e bondade, nos ensinou que: “A cada dia basta o seu cuidado” (Mt 6, 34c), e que “não devemos nos preocupar com o dia de amanhã” (Mt 6, 34a).
Não fiquemos presos às coisas passadas, nem pensando no que ainda virá. Vivamos intensamente o presente: amando, perdoando, ajudando as pessoas, contribuindo com o bem comum e à inteira disposição da vontade de Deus a nosso respeito.
Quando ficamos atrelados ao passado, a ponto de adoecermos, a vida passa e não nos apercebemos nem nos apropriamos das graças próprias deste dia. Vamos hoje ficar bem atentos a cada pessoa que passar pela nossa vida; olhemos para o céu várias vezes; contemplemos a beleza da natureza e os detalhes da vida com os quais hoje a Divina Providência nos presenteará: o sorriso de uma criança, e nascer e o pôr do sol e tantas cenas lindas que alegrarão o nosso coração.
Vivamos o dia que se chama “hoje” em plenitude, sem desperdiçar nenhum momento.
Jesus, eu confio em Vós!!
Luzia Santiago

EDUCAÇÃO SEXUAL

A sexualidade orientada para o amor
"A sexualidade é um componente fundamental da personalidade, um modo de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, expressar e de viver o amor humano" (Orientações educativas sobre o amor humano - Linhas gerais para uma educação sexual, nº 4).
Faça-se a distinção entre sexualidade e genitalidade. Aquela caracteriza o homem e a mulher não somente no plano físico, mas também no psicológico e no espiritual; os dois sexos, diferentes como são, foram concebidos pelo Criador para se completar mutuamente (cf. nº 5).
Quanto à genitalidade, ela se prende à procriação; é a expressão máxima, no plano físico, da comunhão de amor existente entre dois cônjuges. Desvinculada do contexto de dom recíproco, perde seu significado; revela egoísmo e vem a ser desordem moral ( cf. nº 5).
A sexualidade deve ser orientada para o amor, que a torna autenticamente humana; ela só se realiza em plenitude onde há maturidade afetiva e dom total de si mesmo (cf. nº 6).
Em nossos tempos a insegurança no tocante à sexualidade e à divergência de orientações correntes exige a prática da educação sexual (cf. n. 7-8).
Esta encontra dificuldades tanto por parte de pais e educadores, que não se julgam preparados para isso, como por parte das escolas, que não raro se limitam à informação cientifica, sem ministrar a formação integral. Na verdade, trata-se de tarefa complexa, que envolve elementos fisiológicos, psicológicos, pedagógicos, socioculturais (...) (cf. n. 9-11).
O magistério da Igreja tem-se pronunciado gradativamente sobre o assunto; o Concílio do Vaticano II, na sua Declaração Gravissimum Educationis, nº 7, formulava votos para que os educandos "se beneficiem de uma educação sexual positiva e prudente à medida que vão crescendo" (idem, nº 14).
A família é, sem dúvida, o ambiente privilegiado para a realização de tal tarefa, pois nela se cultivam de modo especial o respeito e a benevolência à pessoa humana (cf. nº 15s).
À escola, neste particular, toca o papel de continuação da obras dos pais (cf. nº 17).
A sexualidade, para ser plena e devidamente vivida, requer outrossim o cultivo da castidade, que implica domínio de si, capacidade de orientar o instinto sexual para o serviço do amor e de integrá-lo no desenvolvimento da personalidade (cf. nº 18).
Responsabilidade na prática da educação sexual
Como dito, é à família que, antes do mais, toca a função de ministrar educação sexual aos filhos. Os pais procurarão colaborar com os educadores, de modo a acompanhar os filhos num diálogo adaptado à idade e ao desenvolvimento de cada um (cf. 48-51). Esta tarefa só poderá ser executada com êxito se os mais velhos souberem cultivar os valores morais e transmiti-los aos jovens; "os valores morais vividos pela família são mais facilmente transmitidos aos filhos" (cf. nº 52).
À escola cabe função particular na educação sexual. Devendo continuar a missão da família, ela apresentará às crianças e aos jovens a sexualidade "como valor e tarefa a cumprir" (cf. nº 69). A educação sexual oferecida pela escola "não pode ser reduzida a mera matéria de ensino ou a conhecimentos teóricos; ela não consiste num programa a ser transmitido progressivamente", mas visa a suscitar "a maturidade afetiva dos alunos, o autodomínio e o comportamento equilibrado nas relações sociais" (cf. nº 70).
A educação sexual há de ser, via-de-regra, individual, entregue aos cuidados de pessoa que "tenha maturidade afetiva, senso de pudor e sensibilidade apurada para iniciar a criança e o adolescente nos problemas do amor da vida sem perturbar o seu desenvolvimento psicológico" (cf. nº 71).
Felipe Aquino



 

LIGAÇÃO DO CÉU COM A TERRA

O oxigênio funciona em cima e embaixo da água, mas, se você não liga, ele não funciona. Mais uma vez: mesmo que, no barco, o cilindro esteja cheio de oxigênio, se o mergulhador no fundo do mar não o abrir... Na sua casa, na sua família, nas mil situações do seu dia-a-dia, quem liga a Terra ao Céu, pela oração, é você. Se você reza, a ligação se faz e o oxigênio flui. Se não reza...
O que falta? Falta ligar embaixo, ou seja, aqui na Terra. Se já choramos muito neste vale de lágrimas e fomos ao fundo do poço, é porque não oramos como era preciso; não rezamos com a fé necessária. Capriche na oração! Treine cada vez mais! Ore sem cessar! Se desligou o oxigênio, ligue outra vez. Volte a rezar!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DEUS NOS QUER VIVOS


O desafio de não se deixar tornar apenas mais uma peça
A depressão é o mal do século, como muitos dizem. Ela tem várias causas, mas a principal delas pode ser a rapidez e transitoriedade das relações humanas a que estamos sujeitos desde o surgimento de tantos mecanismos que pretendem fazer as coisas por nós. O robô, o carro, a máquina. O objetivo é deixar o ser humano em segundo plano, talvez em terceiro. Com tudo isso, estamos cada vez mais concentrados na tecnologia, no computador, no relacionamento virtual,e nos esquecemos de abrir nosso coração diante de um amigo verdadeiro, uma pessoa confiável, quando temos um problema. E, principalmente, nos esquecemos de nos abrir diante de Deus. Deus não é virtual. Ele nos espera todos os dias na Santa Missa, no Santíssimo Sacramento. Nos espera em tantos grupos de oração a que temos fácil acesso. Então, por que não o procuramos no lugar certo? Estamos acostumados a tentar encontrar respostas no lugar errado. Estamos acostumados a não conseguir esperar cinco minutos quando nosso computador trava, porque temos processadores cada vez mais rápidos. O mundo nos criou impaciência, e essa impaciência foi transferida para nosso relacionamento com Deus. Jesus quer nos pedir para termos calma. Quer que vivamos devagar, saboreando as coisas verdadeiras que eles tem para nos dar: uma boa conversa, uma boa amizade, um simples contemplar da natureza, que passa desapercebida durante a correria do nosso dia a dia. É preciso parar, sair um pouco da loucura do mundo contemporâneo para que possamos observar os detalhes de Deus em nossa vida. Se não o fizermos, corremos o risco de nos tornarmos apenas mais uma peça na engrenagem, um robô, um pensamento condicionado e previsível. Jesus não quer isso; Ele quer que você seja uma pessoa, viva, e que viva com qualidade e felicidade, buscando a Ele sempre.

Fernando Bianchi

O DESAFIO DE RECOMEÇAR A CADA DIA

Toda dificuldade é uma oportunidade para amadurecermos


Ao longo de nossos convívios, vamos percebendo que, infelizmente, não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos. E assim como o futuro não poupa ninguém com suas lições, ele também não deixará de nos ensinar.
Para superar cada momento que surgirá à nossa frente, precisaremos ter a coragem de aceitar e viver a proposta de dar um passo adiante, no sentido de romper com nossos limites. De fato, num primeiro instante, podemos ter a impressão de que o nosso problema é o maior de todos e que é a pior coisa que poderia ter nos acontecido. Seria interessante se, como num passe de mágica, fosse possível, para nós, sairmos do problema como alguém que tivesse despertado de um grande pesadelo. Se isso fosse possível, quem de nós não gostaria de ter tais poderes?
Diante dos eventos inesperados que surgem em nossas relações, vamos aprendendo, a partir deles, a encontrar soluções, a crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos. É bom saber que crise alguma dura para sempre, nem é inédita. E para o nosso conforto emocional, de alguma forma, sempre haverá, perto de nós, alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, tendo enfrentado situações semelhantes apesar de toda a dificuldade do momento, conseguiu encontrar soluções alternativas e fazer dessa experiência uma lição de vida.
Isso não significa que os procedimentos tomados por alguém, para resolver um impasse, sejam exatamente os mesmos que precisaremos tomar. As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios. Assim, aqueles procedimentos que foram assumidos por outras pessoas em suas dificuldades poderão nos servir, muitas vezes, apenas como pistas para uma das alternativas que podemos assumir diante do nosso problema particular.
Alguns países se tornaram fortes financeiramente após uma retomada diante da recessão econômica que os assolava… O mesmo acontece em nossas vidas. Quando nos dispomos a solucionar um impasse dentro de nossos relacionamentos também saímos mais experientes, especialmente quando nos propomos a evitar aquelas atitudes que foram causadoras dos atritos.
Conseguimos superar as crises de maneira mais fácil quando o outro nos ajuda. O bom entrosamento em nossosrelacionamentos cresce à medida que as pessoas se dispõem a nutri-los com respostas de outros pequenos gestos de reciprocidade, como voltar a impressionar, a tornar real as promessas, a manifestar mudanças, a recobrar as lembranças de outros tempos em que o casal sempre se antecipava no zelo para com o outro.

No entanto, quem insiste em se fechar no seu egoísmo, nos seus modos e em suas verdades, certamente, já deve ter percebido a superficialidade e a frieza do tratamento recebido. Infelizmente, o fim dessa história nunca será feliz. O sentimento que nos faz nos comprometer com o outro a cada dia tem de estar arraigado no amor. E este somente morrerá se não for alimentado pelo casal.
Dado Moura