sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O MINISTÉRIO DO SOFRIMENTO

“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que revela a grandeza do amor do Pai, manifesta também como o homem é precioso aos olhos de Deus e quão inestimável seja o valor de sua vida” (João Paulo II).
Paremos para refletir, neste dia, quantos não foram os momentos de dor em nossas vidas, nos quais pensamos: “Eu não vou suportar”, “Eu não mereço este sofrimento”, “Por que tenho de passar por isso?”, “O que fiz de errado?”, “Isso parece um castigo”…
Irmãos, que não sejamos “engolidos” pela atual mentalidade do mundo que se baseia no materialismo prático, na busca do prazer, do ter e no individualismo. As contradições, tribulações e constrangimentos pelos quais passamos em nossa vida são assumidos plenamente por Jesus:
“Sendo rico, fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer pela pobreza” (II Cor 8,9)
No sofrimento, Jesus realiza plenamente o sentido da nossa existência, porque ninguém como Ele assumiu para si todas as nossas dores, salvando-nos para a vida eterna.
Descobrir o mistério do sofrimento é nos abrirmos para um bem maior: o dom de irmos até o outro, de vencermos nossos preconceitos e de amarmos e valorizarmos a vida!
O sofrimento é uma escola de santidade; é experimentar a misericórdia de Deus, a dignidade e a força salvífica oriundas d’Ele.
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

CONQUISTE A LIBERDADE

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Ser aquilo que se é custa caro nos dias de hoje!

Ser aquilo que se é custa muito caro nos dias de hoje… O homem atual hoje vive sob uma contínua pressão: ele traz sobre si o peso de inúmeras cobranças. Frequentemente, ele acaba sendo condicionado – e até aprisionado – por ideias e valores preestabelecidos pela sociedade que o cerca, a qual lhe impõe constantemente muitas exigências a serem cumpridas.
Em muitas circunstâncias, o ser humano acaba “sufocado” pela perene cobrança dos que com ele convivem, sendo que – muitas vezes – ele só se percebe “aceito” e “amado” quando corresponde às cruéis expectativas dos seus companheiros do cotidiano.
Infelizmente, algumas pessoas só são capazes de expressar qualquer carinho ou afeto àqueles que correspondem em tudo ao seu estereótipo e ideal de vida, sendo que aqueles que fogem um pouquinho ao que elas pensam acabam sendo “elegantemente” descartados.
Mas que tragédia… que hipocrisia imaginar – ainda que inconscientemente – que as pessoas tenham de ser do jeito que achamos e que se elas não se encaixarem em nossos “padrões” não terão o direito de nos acompanhar na vida.
É triste, mas é verdade: quem não deseja viver uma hipocrisia em seus relacionamentos precisará pagar um grande preço, tendo que, muitas vezes, sofrer em virtude do fato de não querer representar para ser aceito.
Ser aquilo que se é nos dias de hoje custa caro…
Creio que é preciso iniciar uma concreta revolução na própria escala de valores e conceitos a ponto de conseguir aceitar e acolher aquilo (aquele (a)) que é diferente e que nem por isso deixa de ser bom.
Sejamos, sim, nós mesmos em tudo, contudo, permitamos também às demais pessoas a liberdade de acontecerem ao nosso lado sem precisarem representar. Aprendamos – com a arte presente na simplicidade – a acolher as pessoas em sua verdade e integralidade. Assim seremos mais livres e promoveremos profundas liberdades, tornando a vida menos pesada e o coração mais propenso a alçar voos mais altos…
Ser feliz não é tão difícil, basta apenas libertar-se da superficialidade e aprender a raciocinar.
Sem medo, desenvolvamos em nós essa bela capacidade de acolher os outros, começando primeiro em nosso coração (acolhendo em verdade aquilo que somos). Assim, sem dúvida alguma, conquistaremos “essa tal liberdade” diante da vida e de cada pessoa que conosco realiza a aventura de existir.
Adriano Zatoná

RESPONDA AO CONVITE DE JESUS EM CADA EUCARISTIA


Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia. Precisamos valorizar esse tesouro.
Os primeiros cristãos celebravam a Eucaristia até mesmo nos tempos difíceis de perseguição. Faziam isso de forma clandestina, às escondidas. Algumas vezes, a Eucaristia era levada também àqueles que não podiam estar na Celebração Eucarística, porque se encontravam longe e não tinham como chegar, ou estavam na prisão à espera do martírio.
Hoje temos muitos ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, que levam Jesus aos hospitais e asilos e vão ao encontro das pessoas que estão impossibilitadas de sair de casa: Ele quer chegar a todos sem exceção.
É preciso responder ao convite de Jesus em cada Eucaristia: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo”. É preciso reanimar o nosso zelo pela Eucaristia. Arrepender-se e voltar-se com ardor, com fé e com gratidão ao tesouro que nos foi dado. Participar da Santa Missa frequentemente ou pelo menos aos domingos, mas que essa participação seja viva e fervorosa, tendo consciência de que se comunga o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus.
Monsenhor Jonas Abib