quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SANTA FAUSTINA KOWALSKA

Santa Maria Faustina Kowals
Santa Maria Faustina Kowalska A misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.
Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"
Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.
Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.
Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.
Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.
Santa Faustina, rogai por nós!

SAIBAMOS COMBATER UM BOM COMBATE

Uma das maiores artimanhas do maligno é fazer boa parte do mundo acreditar que ele, de fato, não existe. E esse é um desafio que a Igreja Católica enfrenta, alertar os fiéis sobre esse engano e fazer com que estejam atentos e vigilantes quanto à ação do mal em suas vidas.
A Igreja procura amparar seu povo por meio do seu Catecismo que nos ensina sobre o demônio:

§414- Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

§391 – Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora que se opõe a Deus (Gen 3,1-5) e que, por inveja, os faz cair na morte (Sab 2,24). A Escritura e a Tradição da Igreja vêem neste ser um anjo destronado, chamado Satanás ou Diabo (Jo 8,44; Ap 12,9). A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um anjo bom, criado por Deus. – “Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.” (IV Conc. Latrão, 1215).

§392 – A Escritura fala de um pecado desses anjos (2Pe 2,4). Esta “queda” consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: “E vós sereis como deuses” (Gn 3,5). O Diabo é pecador “desde o princípio” (1Jo 3,8), “pai da mentira” (Jo 8,44).

§393 – É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. “Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte.” (S. João Damasceno; De fide orthodoxa. 2,4).

§394 – A Escritura atesta a influência nefasta daquele que Jesus chama de “o homicida desde o princípio” (Jo 8,44) e que até chegou a tentar desviar Jesus da missão recebida do Pai (Mt 4,1-11). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3,9). A mais grave dessas obras, devido às suas consequências, foi a sedução mentirosa que introduziu o homem a desobedecer a Deus.

É preciso sabedoria e discernimento para que não só estejamos aptos a combater o demônio, mas também para interceder e auxiliar pelo bem dos nossos irmãos.

A missão do diabo é nos cegar para as ações de Deus em nossas vidas e nos acorrentar ao pecado, para que assim não sejamos dignos de entrar no Reino de Deus. Por isso, é preciso que sejamos vigilantes em todos os momentos, para que, amparados por Cristo, saibamos combater o bom combate e alcançar a vida eterna.

QUAL O MELHOR REMÉDIO PARA CURAR AS DORES ?

0510111Não sei se, quando criança, sua mãe lhe deu algum remédio daqueles que “é bom para tudo”, porque ela ouviu uma bonita propaganda e quis fazer a experiência em você. Muitas pessoas até hoje, quando prestam atenção nessas publicidades, até querem ou fazem a experiência crendo que é verdade.
Eu conheço um santo remédio, que é bom para todas as situações sejam elas alegres, tristes ou aconteçam nos encontros e desencontros, na saúde e na doença, na felicidade ou nos momentos de fracasso, na dúvida, na dificuldade, nos conflitos, nas situações impossíveis e em tantas outras circunstâncias da vida a qual estamos expostos: a oração. Como nos disse São João Maria Vianey, “o homem que reza tem poder sobre o coração de Deus, pode fazê-Lo mudar seus planos!”
Vamos hoje fazer a experiência de rezar em todos os momentos conforme o desejo do coração de Jesus a nosso respeito?
“Alguém entre vós está triste? Reza. Está alegre? Cante. Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabeleçará” (Tg 5,13-15).
Jesus, ensina-nos a rezar!
Luzia Santigo

REAJA E CONFIE NO PODER DE DEUS


O Senhor está fazendo uma promessa. É a certeza d'Ele em nossos corações: “Teus mortos, porém, reviverão! Seus cadáveres vão se levantar!” (Is 26,19a).
Por isso nos dá uma ordem: “Acordai para cantar, vós que dormis debaixo da terra! Pois teu orvalho é orvalho de luz e a terra restituirá à luz seus mortos” (Is 26,19b).
Mesmo que as coisas estejam ruins em nossas vidas, em nossa família, na comunidade ou até mesmo se já sofremos muito, com diversas decepções, sem esperança. Deus quer plantar em nosso coração a semente da ressurreição. Podemos reagir e confiar no poder do Senhor. Ore com fé:
Obrigado, Senhor, pela certeza que inspiras em meu coração. Por mim, estaria desanimado e sem esperança. Mas o Senhor inspira agora essa certeza em meu coração. Eu a acolho e quero que ela seja semente dentro de mim. Não quero mais me deixar guiar pelos meus sentimentos, mas sim, pela certeza da ressurreição que o Senhor põe em mim.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

PRECISAMOS APRENDER A CONVIVER

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Os princípios morais são aprendidos na familia
O comportamento humano é bastante imprevisível. Ora se conduz pela razão, ora pelos sentimentos, ou até pelas paixões e maus instintos. Com tal variedade de reações, apresenta-se como ser equilibrado num tempo, mas logo depois pode entrar em cena como um ser profundamente desequilibrado e dominado por paixões. E o que é pior: pode ser levado para a maldade e para atos absolutamente indignos de um filho de Deus.
Lembremos apenas alguns exemplos: Assustar um tranquilo motorista com um buzinaço; dar carne misturada com vidro a um cachorro; gritar assustadoramente com uma criança porque quebrou um brinquedo; torturar física ou psicologicamente um semelhante; abandonar um faminto à sua sorte; dar orientações falsas para um perdido na estrada. Isso é ser mau. É deliciar-se com o malfeito. É rir da desgraça dos outros. Mostra que a pessoa não sabe que temos um Pai, que ama a todos os Seus filhos e filhas. Esqueceu um princípio primordial de Jesus: “Não faça aos outros o que não quer que lhe façam”.
A convivência humana precisa ser aprendida, antes de tudo, na família. É lá que, desde criança, a raça humana deve aprender a conviver. Certos princípios morais, caso não sejam aprendidos no lar, jamais serão aprendidos no decorrer da vida. É por isso que dizemos de pessoa honesta e bem formada: “ela tem berço”. É muito bom ter pais que ensinam: Não faça os outros sofrer; não deve roubar nada do que pertence aos outros; não engane o semelhante; seja sempre uma pessoa asseada; pague as suas dívidas; procure colaborar com as pessoas boas...
Nos dias atuais, mesmo em meio a dificuldades conhecidas, a escola deve ajudar nesta formação humana. Mas não podemos deixar de seguir o Mestre por excelência. “Ele passou pela vida fazendo o bem”. A motivação religiosa costuma ser uma das inspirações mais fortes que podem existir. Basta olhar para Ele, ver Seu exemplo de não prejudicar ninguém, sobretudo, Seus gestos positivos em favor de todos, para nos convencermos de que este é o caminho da felicidade.
Dom Aloísio R Oppermann scj - Arcebispo de Uberaba