sábado, 24 de setembro de 2011

SENHOR CURA NOSSA CEGUEIRA ESPIRITUAL

A missionária inicia esse momento de reflexão e unção com a seguinte passagem bíblica: “Quando estavam saindo de Jericó acompanhava-os uma grande multidão. Nisso, dois cegos sentados à beira da estrada ouviram que Jesus estava passando. Gritaram: “Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!”. A multidão os repreendia para que se calassem. Mas eles gritavam ainda mais alto: “Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!” Jesus parou e os chamou, dizendo: “Que quereis que eu vos faça?” Eles disseram: “Senhor, que nossos olhos se abram!”. Jesus teve compaixão e tocou nos olhos deles. Imediatamente recuperaram a vista e passaram a segui-lo” (Mateus 20, 29-34).
Após a leitura, Salette inicia a oração: Senhor, tome toda a cegueira que trazemos e que nos impede de tomar a decisão certa. Quantas vezes temos que tomar uma decisão e por não enxergar a verdade dos fatos e das pessoas, por estarmos cegos espiritualmente, tomamos a decisão errada. Senhor, Filho de Davi, retire as escamas dos nossos olhos e tenha compaixão de nós. Senhor, liberte-nos da cegueira trazida pelo secularismo, pelo pecado, por leituras que muitas vezes contrariam Sua Palavra. Senhor, pedimos: toque-nos e que os nossos olhos se abram.
A missionária nos lembra que, às vezes, somos advertidos pelos nossos pais de que devemos abrir os olhos diante do namoro que temos, do nosso relacionamento, das coisas que temos feito e que ainda assim nossos olhos permanecem na cegueira. Por isso, ela nos aconselha a pedirmos ao Senhor, humildemente, perdão pelos nossos pecados e pelas escolhas erradas.
E encerra o programa nos incentivando a clamar a Jesus que cure de nossa cegueira para podermos vê-Lo e ver Sua vontade se realizando em nós. .
“Vem, Senhor Jesus, toque nossos olhos físicos e espirituais, pois precisamos do Senhor”, intercede a consagrada.

ENFOQUE DESFOCADO

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Tudo na vida deve ter limites que não podem ser ultrapassados
Na mente de muitas pessoas ainda existe aquela convicção de que remédio bom tem de ser amargo. Este, sim, teria efeito garantido. O mesmo se diga sobre o uso legítimo do prazer do corpo. Muitos acham que a busca do prazer físico tem embutido em si um ressaibo pecaminoso. Esta maneira de pensar cria muitos culpados imaginários. Leva àquela falsa ideia do “eu não presto”. 
Jesus, ao contrário, além de ter uma vida disciplinada, também aceitava participar de momentos de boas refeições e tomar bons vinhos. Isso não dava, no entanto, o direito aos Seus inimigos de acusá-Lo:
“O Filho do Homem é um comilão e beberrão, amigo dos pecadores” (Lc 7, 34). Trata-se dos prazeres legítimos que Deus colocou à nossa disposição. O mundo civil, nos dias atuais, está muito bem equipado com ofertas de prazer. Oferece abundância de comidas sofisticadas, até em linha popular; roupas de grande beleza; joias variadíssimas; remédios em abundância; drogas para esquecer as agruras da vida; festas para todos os gostos; exacerbação sexual. Parece que se está fixando o princípio de vida, comentado por São Paulo: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (I Cor 15, 32).
Mas não nos iludamos. Tudo na vida deve ter limites, que não podem ser ultrapassados: comida, festas, vida sexual, esportes. Estamos na civilização da abundância, na qual as pessoas buscam sempre mais prazer. Mas as coisas boas precisam estar acompanhadas de disciplina e até de sacrifício. Basta vermos o concurso que foi realizado de Miss Universo. Procurou-se a “mulher mais linda do mundo”. Mas que enorme sacrifício que tiveram de enfrentar: pouca comida, muito exercício, concentração de várias semanas, obediência – sem discussão - aos organizadores... Tudo por um título efêmero.
Podemos viver tranquilamente os prazeres legítimos da vida, sem traumas. Mas atenção! O salmista ensina: “Deus é o meu bem”  (Sl  16, 2).
 Dom Aloísio R. Oppermann scj – Arc. Uberaba

A OVELHA PRECISA CONTINUAMENTE DA DIREÇÃO DO PASTOR


Muitas vezes, pensamos que a sabedoria do Senhor é assim: Ele nos dá sabedoria, e ficamos sábios, sabemos tudo, já sabemos como nos conduzir. O que fazer, o que não fazer, que ordens dar, como educar os filhos, como trabalhar, como trabalhar na paróquia, como promover a Renovação Carismática [RCC], como fazer palestras. A pessoa pensa que agora sabe de tudo: “Eu recebi sabedoria...”, e fala até grosso, “porque agora eu tenho sabedoria”. E não é assim.
A sabedoria do Senhor é dada a quem é manso como as ovelhas. A ovelha precisa continuamente da direção do pastor: “Agora é para cá, agora é para lá, agora é mais para lá, e agora é para cá”. Se não for orientada, ela abaixa a cabeça e vai sempre em frente, na mesma direção. Se o pastor não estiver atento, ela pode até vir a cair no abismo.
É isso que o Senhor faz conosco constantemente: somos como ovelhas, tomamos uma direção, pensamos que é aquilo e vamos em frente, de cabeça baixa, olhando para o chão. O Senhor vai na frente, guiando a caravana. Quando necessário, Ele nos manda fazer uma conversão à direita e pegar outra estrada. É a direção d'Ele.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova